Especialista
destaca a importância do planejamento reprodutivo em meio à crescente tendência
de gravidez tardia
Trinta e cinco anos. Este é o marco inicial para
uma gestação ser classificada como tardia. Apesar de parecer cedo,
especialmente considerando as diversas mudanças que a mulher tem passado ao
longo dos anos, este é um conceito que permanece inalterado. O médico convidado
pela Organon, João Sabino Cunha Filho, professor titular da faculdade de
medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, reforça essa perspectiva.
“A saúde das gestantes de hoje aos 35 anos é muito
melhor do que a das gestantes de três décadas atrás. Mas, a partir desta idade,
consideramos a gravidez como tardia devido ao aumento do risco de uma série de
condições, como doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes durante a
gestação”, explica.
Outro fator que impacta as mulheres quando o
assunto é gravidez tardia é o relógio biológico. A partir dos 35 anos, a
fertilidade feminina começa a entrar em declínio, já que as mulheres não
produzem novos óvulos após o nascimento. Com a reserva ovariana diminuindo ao
longo dos anos, a concepção natural torna-se mais difícil.
Nesse contexto, muitas mulheres se veem diante de
um dilema. À medida que os avanços médicos ampliam a expectativa de vida e as
mulheres buscam realizar diversos objetivos pessoais e profissionais, a
gravidez muitas vezes não está no centro de sua atenção. É aí que o
congelamento de óvulos surge como uma alternativa.
De acordo com o Dr. João Sabino, este procedimento
oferece às mulheres a liberdade de decidir o momento mais adequado para iniciar
uma família. O especialista também afirma que se ele pudesse dar um conselho
para as mulheres, seria: “façam um planejamento reprodutivo”.
“Assim como fazemos planejamento financeiro, para
viagem, para comprar carro... Também é essencial pensar no futuro reprodutivo.
Os óvulos podem ser congelados indefinidamente, sem prazo de validade. Se uma
mulher optar por esse procedimento aos 32 anos, por exemplo, e decidir
engravidar aos 40, é como se ela ainda tivesse 32 anos biológicos ao tentar
engravidar”, destaca.
Com acompanhamento médico adequado, hábitos saudáveis e o apoio de técnicas como o congelamento de óvulos, a gravidez tardia pode ser uma experiência segura. A decisão de ter filhos após os 35 anos deve ser tomada de forma consciente, considerando os riscos e benefícios envolvidos, sempre com o apoio de um profissional de saúde qualificado.
Organon
www.organon.com/brazil
Nenhum comentário:
Postar um comentário