Prevenção,
antecipação de riscos, diagnóstico precoce e cuidado de uma equipe
multidisciplinar altamente especializada contribui para antecipar e reduzir os
riscos
Para alertar e conscientizar sobre a importância de
diagnosticar precocemente os riscos que podem levar à morte materna, em 28 de maio
foi instituído o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna.
De acordo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a morte materna pode ocorrer
durante a gestação ou até 42 dias após o término da gravidez devido a qualquer
causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a
ela. Entre as principais causas estão pré-eclâmpsia, hemorragia e sepse. E,
recentemente, a lista cresceu com a entrada do cuidado com a saúde mental das
mulheres no puerpério.
Segundo a OMS, nos países em desenvolvimento, uma
em cada cinco mulheres terá um problema de saúde mental durante a gravidez e/ou
no primeiro ano após o parto. A saúde mental materna comprometida pode aumentar
o risco de complicações obstétricas como, por exemplo, pré-eclâmpsia,
hemorragia, parto prematuro, natimorto, além de suicídio. Ainda segundo
pesquisas internacionais recentes, 18% das mulheres apresentam sintomas de
ansiedade no primeiro trimestre da gestação, passando para 19% no segundo
trimestre e chegando a 24% no terceiro trimestre.
“Nos Estados Unidos, por exemplo, o número de
mortes por saúde mental subiu significativamente e já ultrapassa as outras
causas. Isso mostra a importância de termos protocolos e equipe
multidisciplinar altamente especializada e atenta para identificar, acolher e
tratar qualquer sinal que indique a necessidade de suporte. Ainda temos
inúmeros desafios nessa área, mas estamos caminhando para trazer melhorias
constantes no cuidado e apoio às mulheres durante esse período”, salienta Dra.
Mônica Maria Siaulys, diretora Médica do Grupo Santa Joana.
Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de mortalidade materna no Brasil
retornou aos patamares pré-pandemia: após atingir a taxa de 117 mortes por 100
mil nascidos vivos em 2021, voltou a 57 —índice similar ao ano de 2019.
Entretanto, ainda está longe da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS). A
média mundial é de 223 mortes para cada 100 mil partos e a taxa de morte
materna da Europa Ocidental é de 8 para cada 100 mil partos. No Grupo Santa
Joana, composto pelos hospitais e maternidades Santa Joana, Pro Matre Paulista
e Santa Maria, esse número é ainda mais baixo, sendo de 5 a cada 100 mil de
causas gerais e, há anos, zero morte materna por hemorragia, que ainda é uma
das principais causas de morte materna evitável no Brasil.
Para manter as baixas taxas nos hospitais e
maternidades da Instituição, foi implantado há oito anos o Programa de Redução
de Mortalidade Materna realizado no seu Centro de Simulação Realística. Ao
longo dos anos, o Grupo Santa Joana construiu protocolos baseados nas melhores
evidências que otimizam o atendimento das pacientes, organizando o cuidado
multidisciplinar. Dessa maneira, as equipes trabalham em sintonia, de maneira
coordenada e seguindo a mesma conduta por meio de uma linguagem única. Nos
casos de hemorragia, por exemplo, como o fluxo de sangue que passa pelo útero é
bastante elevado, a agilidade no atendimento é crucial.
Alinhados com a missão de promover a saúde e o
bem-estar da mulher e do neonato, por meio da prestação de serviços da saúde
humanizados, com ética, qualidade, segurança e sustentabilidade, o Grupo Santa
Joana, recentemente, desenvolveu uma ferramenta de Big Data e Inteligência
Artificial, especialmente no que se refere ao apoio à decisão e ao manejo de
casos graves de pré-eclâmpsia, que contribuiu para a reduzir os casos de
reinternação de pacientes acometidas pela doença.
“Buscamos de maneira contínua aperfeiçoar e trazer o que existe de melhor para nossos pacientes, aprimorando nossos protocolos clínicos de atendimento. Isso demonstra nossa preocupação em não somente reduzir a mortalidade materna, mas também reduzir a morbidade materna, ao conseguirmos alcançar desfechos clínicos cada vez melhores”, destaca a médica.
Grupo Santa Joana
www.santajoana.com.br
www.promatre.com.br
www.maternidadesantamaria.com.br
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