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terça-feira, 31 de março de 2020

Isolamento social forçado pode causar sérios problemas psicológicos



Se afastar das atividades sociais não está sendo fácil para ninguém, principalmente não ter contato físico com familiares e amigos. Nas últimas semanas, as pessoas foram tomadas pela tristeza, medo e solidão.

A Psicóloga Célia Siqueira, que passou a realizar suas sessões de terapia via internet, percebeu que a maioria das pessoas que entram em contato nos últimos 10 dias estão apavoradas, impacientes e angustiadas.

“A população foi tomada pelo medo, as pessoas estão cada vez mais desesperadas, estressadas e ansiosas. Infelizmente essas questões podem desencadear doenças como TSPT, depressão, síndrome do pânico e pode chegar até o suicídio”, diz Célia.

Segundo a psicóloga, para evitar a tristeza profunda nesse período, o ideal é criar uma rotina diária, conversar com os amigos e familiares através das redes sociais, ler livros, se alimentar bem, praticar exercícios, colocar a casa em ordem, jogar fora o que está quebrado, separar para doar o que não serve mais e se precisar, procurar um profissional para terapia online.





É possível pedir pensão no término de um namoro?


Conheça o "pacto de convivência", que fica cada vez mais comum entre casais
 
Hoje em dia, além de contratos de casamento, está se tornando cada vez mais comum casais fazerem também um pacto de namoro ou convivência. As relações modernas estão mudando, e práticas que antes eram normais apenas entre noivos, se tornam corriqueiras, impactando em como o Estado as vê.

“Coisas como deixar pertences na casa do namorado ou passar algumas noites lá são vistas pelo governo de maneira diferente, e podem configurar relações mais sérias do que apenas um namoro”, conta Dra. Sabrina Rui, advogada em direito tributário e imobiliário.

Quando existe uma regularidade, por exemplo, o casal ficar junto em casa todos os fins de semana, configura-se que estão morando juntos durante estes dias, e essa relação entraria como união estável.

“Mesmo que não haja casamento, o contrato é uma maneira de assegurar a separação de bens. Há casos onde o casal adota um animal de estimação em conjunto, por exemplo. Esse documento decidiria com quem o animal ficará caso se separem”, relata a advogada.

Desde algo banal, como objetos que ficam na casa do companheiro, até herança ou pensão, podem ser vinculados ao contrato, para especificar a vontade do casal.
“Existem testemunhas para esse contrato, como o porteiro que sempre vê o companheiro entrando, o padeiro que oferece o café da manhã nos fins de semana, etc., então é melhor que aconteça para dar segurança ao casal, em vez de, numa das piores hipóteses, um tente alegar que deve receber metade dos bens de seu parceiro ao se separarem”, aconselha a Dra.

O contrato é um instrumento para evitar dores de cabeças caso aconteça uma separação, por mais que possa parecer desconfortável assiná-lo durante um relacionamento. É aconselhável buscar um advogado especializado para ter a melhor orientação.




Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário
SR Advogados Associados
@sradvogadosassociados
@sradvassociados
(41) 3077-6474
Rua Riachuelo, nº 102 - 20º andar - sala 202, centro – Curitiba.


NIELSEN: APÓS FORTE ALTA, VENDAS NO VAREJO DE AUTOSSERVIÇO CAEM 3% NA SEGUNDA SEMANA DE MARÇO

 

                        Desempenho negativo foi impulsionado por produtos de  Commodities, Higiene & Beleza e Limpeza

                                Maior queda ocorreu na cesta de Commodities, com retração de 16,9% 


                        Destaque para as vendas de Bebidas, com alta de quase 10% 


As vendas nos maiores varejistas de Autosserviços do país, entre os dias 9 e 15 de março, registraram queda de 3% na comparação com a primeira semana do mês por conta do desempenho da cesta de produtos de Commodities, Higiene & Beleza e Limpeza.
Na primeira semana deste mês, antes do avanço da COVID-19 pelo país, o volume de compras de Autosserviço teve alta de 11,5%, em relação à última semana do mês de fevereiro. Esse desempenho, segundo a gerente de atendimento ao Varejo da Nielsen Brasil, Fernanda Vilhena, foi impulsionado, sobretudo, por suprimentos de abastecimento de emergência e de saúde. No entanto, ela avalia que, à exceção dos itens relacionados à proteção da saúde e higiene (álcool gel e itens de limpeza), a compra de insumos básicos de alimentação costuma ser alta nos primeiros dias.
"Os primeiros dias de cada mês tradicionalmente refletem a maior alta de consumo pelas famílias brasileiras, seguidos por uma desaceleração natural nas semanas seguintes. Porém, vale ressaltar que em março  algumas pessoas fizeram compras maiores, o que pode ser um reflexo do cenário do novo Coronavírus. A partir dos dados do começo da segunda quinzena, teremos um retrato mais claro em relação ao consumo dos lares já sob os tempos de distanciamento social", explicou a gerente de Atendimento ao Varejo da Nielsen Brasil, Fernanda Vilhena.
De acordo com o levantamento, que compila o faturamento de cerca 150 cadeias de Autosserviço do país, a venda de produtos de Commodities na segunda semana de março caiu 16,9% na comparação com a semana anterior. Os maiores recuos foram registrados nas vendas de leite (-28,4%), açúcar (-15,8%), arroz (-13,4%) e café em pó (-10,8%)
A cesta de Higiene & Beleza teve baixa de 6%, por conta do desempenho negativo nas vendas de fraldas descartáveis (-13,3%) e produtos para tratamento de cabelo (-13,2%).
As vendas de suprimentos alimentícios tiveram desempenho negativo de 3,9%, com destaque para leite condensado (-20,4%), caldos (-17,7%) e tempero industrializado (-15,8%). 
Por outro lado, as vendas de produtos industrializados ficaram estagnadas nesse período. As três maiores quedas foram em margarinas (18,8%), petit suisse (-8%), batatas congeladas (-6,4%). Já as três maiores altas neste segmento foram açaí (28,4%), soverte (+19%) e vegetais congelados (+15,6%).

DESEMPENHO POSITIVO
Apesar de um declínio no faturamento em geral no Autosserviço, alguns produtos seguem com a performance em alta. A venda de álcool em gel avançou 214%, álcool de limpeza +101% e respiratórios +54%. Outro destaque é para os produtos para máquinas de lavar louça, alta de 30,3%; e para os chamados facilitadores para passar roupas, expansão de 15,3% no período. 
As únicas cestas, segundo a Nielsen, que registraram desempenho positivo no período foram a de Bebidas (9,4%) e Eletrônicos & Portáteis (+1,8%). A primeira foi alavancada por maiores vendas de champagne (32,4%), vinho (26,2%), água mineral (23,5%), isotônicos (22,3%), entre outros. O faturamento de cerveja cresceu 6,9%. 
Na segunda cesta, os brasileiros procuraram por monitor (+30,9%), freezer (+28,0%) e exaustor de ar (+14,5%). Para mais informações sobre análises globais da Nielsen em relação à COVID-19, acesse este site


 
Fonte: dados Nielsen Total Store Read - Autosserviço


Nielsen


Setor de serviços busca saídas para sobreviver à crise


FecomercioSP orienta que empresários renegociem o possível e acionem pacotes emergenciais trabalhalistas e de crédito oferecidos pelo governo

                                                                                                                        
Desde o início da quarentena, decretada pelo Governo do Estado de São Paulo, existe a avaliação de que os segmentos do setor de serviços seriam uns dos mais impactados. De acordo com a FecomercioSP, os serviços não essenciais prestados às famílias movimentam cerca de R$ 150 milhões por dia no Estado, número que engloba hotéis, educação, academias, restaurantes, teatros, casas noturnas, entre outras atividades, com base na Pesquisa Anual de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor de serviços é muito abrangente e formado por segmentos com características bem distintas, o que dificulta mensurar as consequências. Contudo, segundo a análise da Federação, considera-se como impactos de curto e médio prazos os gastos com educação, por exemplo, que devem ser mantidos nos próximos meses, enquanto que as academias serão mais abaladas em razão da busca por cancelamento dos planos.

Com grande participação no grupo analisado, os restaurantes foram extremamente afetados, em especial os que não tinham estrutura para entrega domiciliar. Contudo, existe o potencial de amenizar as perdas por meio da entrega delivery ou aplicativos de entrega.


Orientações 
 
A Instituição recomenda que empresários busquem por renegociações. Reduzir os custos fixos, como aluguel e funcionários, pode ser a saída para conseguir alívio de caixa. É o período de ganha-ganha, ou seja, reduzir o aluguel é bom para o inquilino e para o proprietário, uma vez que a saída do estabelecimento não haverá possibilidade de recolocação.

Em situações especiais, nas quais as partes não podem cumprir o que foi acordado, a legislação prevê alternativas para renegociação de contratos. São os casos da força maior e da teoria da imprevisão – lembrando que a solução jurídica ideal pode variar caso a caso, dependendo da natureza do contrato e do que foi acordado.

Cabe ressaltar que, em função do excesso de processos à espera de julgamento, somente é recomendado recorrer ao Poder Judiciário para readaptação de contratos firmados entre particulares em último caso. Uma alternativa interessante é contar com os serviços das câmaras de arbitragem e mediação, se houver previsão contratual. De todo modo, a melhor solução é negociar.

Em relação aos compromissos trabalhista, considerando a saúde financeira da empresa, a prioridade deve ser manter o quadro de funcionários. Por isso, para tentar minimizar os prejuízos de operação e faturamento, foi editada pelo governo federal a Medida Provisória (MP) n.º 927/2020, ainda em discussão, que traz mudanças nas regras trabalhistas para a concessão de férias individuais e coletivas durante esse período de crise.

A MP prevê, caso necessário, possibilidade de o empresário comunicar, em apenas 48 horas, férias individuais do funcionário que está em casa impossibilitado de trabalhar, mesmo que não tenha o tempo necessário de casa. Também é possível antecipar férias futuras e dar férias coletivas sem a necessidade de comunicar ao Ministério da Economia. Outro ponto importante a se pensar é o ajuste do banco de horas até 18 meses.
 

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