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sexta-feira, 26 de abril de 2019

MITOS E VERDADES SOBRE A AUDIÇÃO



A deficiência auditiva pode ser causada por diversos fatores, como o envelhecimento, por exemplo, que é um dos principais motivos para esse tipo de problema. Segundo dados do Hear-it, site referência na questão, a capacidade de ouvir piora a partir dos 40 anos de idade e mais da metade das pessoas, ao atingir os 80, sofre significantemente da deficiência, chamada de Presbiacusia quando relacionada à idade. Outro motivo comum que pode levar a perda auditiva é exposição a ruídos.

Pensando nisso, a Telex Soluções Auditivas e a fonoaudióloga Viviane Chein prepararam um material com os principais mitos e verdades sobre o tema. Veja:

1 – ESCUTAR MÚSICA ALTA EM FONES DE OUVIDO PODE CAUSAR SURDEZ?

Verdade! Segundo a fonouaudióloga Viviane Chein a perda de audição ocorre porque o som muito alto causa danos nas células sensoriais auditivas e essas não se regeneram. “O limite de exposição a sons recomendado é de 85 decibéis e o tempo de exposição não pode ultrapassar 8 horas”, alerta. Foi o caso do cantor britânico Brian Johnson, líder do AC/DC, que desde 2016 menciona o problema em entrevistas e palestras.

2 – PERDA AUDITIVA NÃO TEM SOLUÇÃO?

Mito! Em grande parte dos casos, a perda pode ser tratada com o uso de aparelhos específicos. Viviane conta que os dispositivos estão cada vez mais modernos e confortáveis. “Eles são capazes de amplificar os sons, ajudando as pessoas no processo de reabilitaç]ao  auditiva de maneira bastante eficaz”, conta.

3 – ZUMBIDO E SENSAÇÃO DE TONTURA PODEM SER SINTOMAS DE PERDA AUDITIVA?

Verdade. Para a fonoaudióloga, tanto o zumbido quanto a sensação de tontura, podem ser indícios de problemas auditivos. “O ideal é procurar um profissional habilitado, que seja capaz de fazer o diagnóstico e indicar o melhor tipo de tratamento”, pontua.


4 – INFECÇÃO DE OUVIDO PODE CAUSAR PERDA DE AUDIÇÃO?

Verdade! As infecções de ouvido – otites –, podem trazer transtornos caso ocorram de forma repetitiva. “É necessário ficar atento, em especial no caso de crianças, que são mais sucetíveis a inflamações”, ressalta Viviane. Para evitá-las, o ideal é manter os ouvidos secos e tratar de maneira adequada gripes e dificuldades respiratórias, pois essas podem estar ligadas diretamente a audição. Não podemos deixar de ressaltar que a qualquer sinal de dificuldades é importante procurar seu médico otorrinolaringologista para avaliação detalhada.


5 - CERA DE OUVIDO EM EXCESSO PODE DEIXAR SURDO?

Mito. O acúmulo de cera pode impedir o som de chegar ao tímpano. Entretanto, não é um problema que possa causar sudez. “Esse tipo de caso pode ser resolvido com a remoção do excesso de cerume e, posteriormente, a pessoa conseguirá ouvir de forma adequada”, finaliza a fonoaudióloga.

Câncer: dieta baseada nas cores dos alimentos ajuda a prevenir e combater a doença


Pantone dos alimentos mostra que as propriedades de legumes, verduras e frutas contribuem para o combate de tumores e para a saúde em geral


Hipócrates, filósofo grego e conhecido como "pai da medicina", já afirmou: "Que seu remédio seja seu alimento e que seu alimento seja seu remédio". Atualmente, as pesquisas já demonstram que os alimentos naturais (não processados) têm propriedades preventivas e curativas. Ou seja, alguns deles, se ingeridos na quantidade e maneira corretas, são verdadeiros aliados para a saúde.

Coloridos, saborosos e bonitos, verduras, legumes e frutas são capazes de nutrir e melhorar as funções do corpo, fortalecer o organismo e ainda proteger contra diversas doenças. Uma das recomendações de médicos e nutricionistas é montar um prato colorido e diversificado, isso porque a variedade de nutrientes contribui para evitar a deficiência de vitaminas e minerais.

"As cores dos alimentos representam os benefícios que eles trazem ao nosso organismo. As antocianinas, carotenoides dentre outros são compostos antioxidantes, que fazem bem a saúde e são responsáveis por fornecer cor, aroma e sabor aos alimentos", explica a nutricionista Priscila Po Cheung, do Centro Paulista de Oncologia (CPO) - Grupo Oncoclínicas.

Os compostos citados pela nutricionista fazem parte de uma categoria de nutrientes, conhecidos como fitoquímicos. Encontrados em alimentos de origem vegetal, eles não se enquadram como vitaminas e nem minerais. São compostos presentes nas plantas que as ajudam a ter suas distintas cores e características.

"A clorofila e o betacaroteno são os fitoquímicos mais conhecidos. O primeiro está presente nos alimentos verdes, como espinafre, couve e abacate, e é conhecido por fortalecer os mecanismos de defesa Já o segundo se encontra nos alimentos amarelos ou laranjas, como no caso da cenoura, ele ganhou fama por ajudar a manter o bronzeado da pele", destaca.

O grupo dos alimentos verdes contém micronutrientes como o fósforo, que auxilia no crescimento dos dentes e dos ossos e deve fazer parte do hábito alimentar cotidiano de toda a família, já que contribuí em especial para todo o processo de crescimento na infância e adolescência, trazendo benefícios que se estendem ao longo de toda a vida.

Ainda segundo a nutricionista, para os idosos alimentos vermelhos, brancos e amarelos não devem ser esquecidos "Esse grupo de alimentos vermelhos possui antioxidantes e os brancos e amarelos contém nutrientes como o cálcio, essencial para manutenção da saúde dos ossos, o que, além de essencial para a terceira idade, é da mesma forma valioso para crianças", diz Priscila.


REFORÇO NO COMBATE AO CÂNCER

Para Daniel Gimenes, oncologista do CPO, os elementos que compõem essa cartela de cores dos alimentos são capazes de atuar em diversas fases do corpo celular, beneficiando tanto quem quer prevenir doenças, quanto quem está em tratamento de diferentes tipos de condições, entre elas o câncer.

"Os pacientes oncológicos, com ou sem uso de quimioterápicos, se beneficiam do consumo de todo esse arco-íris de cores presentes nos alimentos naturais, pois o tratamento e a própria doença podem levar a um maior estresse oxidativo, processo este que está inclusive relacionado ao surgimento de outras doenças crônicas, como Parkinson ou Alzheimer", diz.

Segundo ele, de forma geral, apesar dos mais variados tons que devem fazer parte da rotina de ingestão alimentar, há alguns grupos em especial que devem ter sua ingestão reforçada. "Os alimentos verdes, roxos e vermelhos são os mais recomendados, devido a sua propriedade antioxidante".

Essa percepção é reforçada pela nutricionista. "Esses três tipos de grupos de cores ajudam a neutralizar o organismo que está muito sobrecarregado com o processo da doença, melhoraram a imunidade e promovem melhores respostas do organismo à medicação", explica Priscila. A especialista ainda propõe inserir o gengibre na dieta para auxiliar no controle de náuseas.


PANTONE DOS ALIMENTOS


Brancos e amarelos

Esses alimentos são ricos em cálcio, potássio, vitamina C e outras substâncias. Nesta categoria entram Leite, Cogumelo, Queijo, Arroz, Batata, Banana, Couve-flor e Maracujá.

"O cálcio e o potássio contribuem para a formação e manutenção dos ossos, para a regulação dos batimentos cardíacos e para o funcionamento do sistema nervoso e dos músculos. Possuem efeito anti-inflamatório e antialérgico, propriedades antibióticas e ainda ajudam a prevenir doenças cardiovasculares e a reduzir o LDL colesterol", comenta Priscila.

A especialista ressalta que as frutas mais ácidas e cítricas são fontes importantes de vitamina C, responsável por diversos benefícios, entre eles o aumento da imunidade a doenças. "Os alimentos amarelos também possuem ácido málico e bromelina, que melhoram a digestão e combatem a prisão de ventre", diz.


Laranja

Neste grupo entram os alimentos que possuem carotenoides, substâncias que incluem betacaroteno, responsável pela fabricação de vitamina A no nosso corpo. Abóbora, Pêssego, Cenoura, Damasco, Laranja, Manga, Mamão e Batata-doce compõem esta categoria.

"Eles são antioxidantes e favorecem o metabolismo das gorduras, ajudam no funcionamento dos glóbulos brancos, fundamentais para um sistema imunológico saudável, promovem o crescimento ósseo e colaboram na regulação do crescimento, na divisão celular e no funcionamento do sistema nervoso", ressalta Priscila. A especialista ainda acrescenta que a curcumina, princípio ativo do açafrão, tem sido extensivamente investigada no tratamento de uma grande variedade de cânceres. São eles: gastrointestinais, Geniturinários, mama, pulmão e neurológicos.

A vitamina A e dois outros tipos de carotenoides – a luteína e a zeaxantina – também são importantes para o bom funcionamento da visão, para o viço e o bronzeamento da pele, e para a força dos cabelos e das unhas.


Vermelhos

O time vermelho conta com alimentos que possuem vitaminas A, C e as do complexo B, além de sais minerais, como ácido fólico, potássio e cálcio. Aqui entram Tomate, Caqui, Melancia, Goiaba, Cereja, Pimentão, Morango e Framboesa.

"Os alimentos pertencentes a esse grupo são também chamadas de alimentos quimioprotetores, pois tem a capacidade de prevenir, retardar ou até reverter processos iniciais de formação do câncer, atuando como fatores de proteção do corpo. Além disso, contribuem na eliminação do estresse oxidativo. Seu consumo diário reduz os riscos de desenvolver doenças como câncer de próstata e de pulmão, além de atuar na prevenção de diabetes, Alzheimer e Parkinson", afirma o oncologista Daniel Gimenes.


Roxos

Fontes de vitamina B1, nutriente importante para o metabolismo da glucose, os alimentos roxos também contêm os famosos flavonoides. Uva, Berinjela, Amora, Ameixa, Figo, Beterraba, Jabuticaba e até um bom Vinho fazem parte dessa categoria.

Essas delícias são ricas em ácido elágico e quercetina, que diminuem os riscos de ataques cardíacos, retardam o envelhecimento e neutralizam as substâncias cancerígenas antes mesmo de elas atingirem os nossos códigos genéticos. "Os flavonoides contribuem para a manutenção da função cerebral adequada, melhoram o fluxo sanguíneo, retardam o envelhecimento das células e ainda possuem propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, anticancerígenas, anti-hepatotóxica e atividades antimicrobiana e antiviral", frisa Priscila.


Verdes

Espinafre, Alface, Agrião, Abacate, Couve, Abobrinha, Manjericão e Pimentão. Esses e muitos outros alimentos verdes contêm micronutrientes valiosos para a saúde, como ferro, fósforo, clorofila, vitamina A e outras.

"O ferro é essencial para a boa estruturação sanguínea. Ele fortalece o sangue e combate a anemia e a desnutrição, eliminando o cansaço. O fósforo, por sua vez, ajuda no fortalecimento dos ossos e dos dentes", explica a Daniel.

"A vitamina A e a clorofila têm ação antibacteriana e cicatrizante, desintoxicam as células, combatem o crescimento de tumores e ajudam a proteger o coração, o cabelo e a pele", completa o médico.
Esses vegetais também possuem luteína e zeaxantina, dois antioxidantes poderosos que ajudam a retardar o processo de envelhecimento, combatendo os radicais livres, e a reduzir o risco de degeneração macular, doença responsável por causar cegueira.


Marrons

Esses alimentos maravilhosos também são ricos em selênio, que melhora a disposição mental, e ainda contêm, vitamina E e vitaminas do complexo B – nutrientes vitais para a nossa saúde. Entre os componentes dessa turma estão Aveia, Cevada, Nozes, Centeio, Castanhas, Cereais, Linhaça e Grãos.
"São excelentes fontes de carboidrato complexo, substâncias que levam mais tempo para serem transformadas em açúcar pelo nosso organismo, promovendo maior saciedade. Eles também melhoram o funcionamento do intestino, combatem a depressão e a ansiedade e previnem doenças crônicas, como Alzheimer, doenças cardiovasculares e diversos tipos de câncer", conta Priscila.

A nutricionista explica ainda que não podemos deixar de lado certos tipos de gorduras insaturadas presentes nestes alimentos, como os ácidos graxos – o ômega 3 e o ômega 6. "Eles são essenciais na regulação do colesterol, para manter uma pele saudável, para o crescimento das crianças e para o transporte e a absorção das vitaminas lipossolúveis A, D, E e K e dos carotenoides", finaliza.

NA PRÁTICA

Um prato ideal deve conter no mínimo três cores diferentes para fornecer todos os nutrientes necessários. Priorizar alimentos crus e recém-preparados também é fundamental para evitar que eles percam suas propriedades. "Ao consumir um suco feito três horas antes, ele já perdeu 80% dos nutrientes. Com a correria do dia a dia, uma boa opção é realizar o congelamento instantâneo, que conserva 99% das vitaminas", diz a nutricionista Priscila Po Cheung.

Para aqueles que têm dificuldades em conseguir manter uma refeição diversificada, a dica é começar aos poucos, adicionando uma cor de cada vez, como uma salada crua ou um vegetal cozido, ou ainda misturar o alimento em outras preparações, como um suflê de legumes, por exemplo. "O paladar é adaptável e, aos poucos, criando hábito, o consumo começa a ser ampliado. Outra sugestão é não se deixar limitar e experimentar novos sabores", frisa.

Como contribuição na missão de criar um cardápio para o dia a dia, o corpo clínico e equipe de nutrição do Grupo Oncoclínicas elaboraram um guia completo voltado ao público em geral que contribuí para uma alimentação saudável e traz também dicas práticas para pacientes em tratamento do câncer. Essas informações estão disponíveis no www.movimentopelavida.com.br, onde também está disponível para download o ebook contendo 30 sugestões de receitas.





Grupo Oncoclínicas

ESTUDO REVELA QUE 55% DOS ALÉRGICOS SENTEM SUA PRODUTIVIDADE AFETADA NO PERÍODO DE CRISE


Pesquisa, encomendada por REACTINE®, aponta maior incidência de alergias respiratórias entre jovens e adultos e levanta os principais impactos emocionais de quem sofre dessa condição


REACTINE®, novo anti-histamínico isento de prescrição da Johnson & Johnson, encomendou duas pesquisas com pessoas alérgicas, incluindo uma fase presencial, executada pela Perception, e fase online, executada via Google Survey, para entender mais a fundo o consumidor brasileiro que apresenta essa condição. Mais da metade dos participantes relataram apresentar alergia respiratória mais de uma vez por mês, sendo que 81% das pessoas tem crises com duração de até uma semana. E a maior incidência está entre jovens adultos de 25 a 34 anos: 36% relatam pelo menos uma crise ao mês.

Na fase online, 2.078 homens e mulheres responderam ao questionário, com idade entre 18 até 54 anos, em duas amostras – contemplando exclusivamente pessoas que possuem histórico alérgico e consomem medicamentos com frequencia dessa categoria. O estudo levantou ainda alguns insights comportamentais interessantes: 55% dos respondentes relataram ter sua produtividade afetada no periodo de crise. Cansaço, mencionado como uma emoção frequente durante esse período por 75% dos participantes, está diretamente relacionado aos processos alérgicos, podendo ser o principal causador da baixa produtividade citada anteriormente.

“Os dados mostraram o impacto emocional e as frustrações que as alergias respiratórias podem causar nos períodos de crises, apresentando-se como um grande incômodo para as pessoas, além de atrapalhar a rotina e a qualidade de vida de quem apresenta essa condição” afirma Leila Carvalho, diretora de Assuntos Médicos da Johnson & Johnson Consumo do Brasil. “Como companhia que tem como missão desenvolver soluções de cuidado diário e atender às reais necessidades dos consumidores, essas informações servem como um alerta sobre a importância de educar a população em relação ao tema” complementa Leila.

Confira outras conclusões levantadas pela pesquisa:

Frequência

Mais da metade dos alérgicos possuem ao menos uma crise por mês. Respondentes relataram crises de alergias respiratórias:

·        54% Uma ou mais vezes por mês;

·        22% Duas a três vezes por ano;

·        16% A cada dois ou três meses;

·        8% A cada quatro ou cinco meses.


Diagnóstico

Os consumidores buscam comprovações de seus sintomas. Participantes da pesquisa relataram que as alergias respiratórias foram:

·        64% identificada/diagnosticada por um médico;

·        18% identificada/diagnosticada pelo próprio individuo;

·        11% identificada/diagnosticada por familiares e amigos;

·        7% identificada/diagnoticada por um farmacêutico.


Gênero

Mulheres tem uma tendência menor de se autodiagnosticarem em relação aos homens.

·        66% das mulheres identificaram/diagnosticaram alergia respiratória com um médico;

·        34% dos homens identificaram/diagnosticaram alergia respiratória com um médico.


Sintomas

Irritação ou coceira no nariz e espirros são os sintomas mais frequentes entre os respondentes.

·        71% irritação ou coceira no nariz;

·        65% espirros frequentes;

·        60% congestão nasal;

·        51% dificuldade para respirar;

·        50% irritação e coceira na garganta;

·        47% coriza.


Gatilhos

Os principais gatilhos das alergias respiratórias para os entrevistados são:

·        74% pó/ácaros;

·        66% mofo;

·        65% mudança de tempo/clima;

·        56% mexer em armários/móveis;

·        44% cortinas, carpetes, tapetes e cobertores.


Sentimentos

Os respondentes sentem sua produtividade prejudicada (55%) e tomam anti-histamínicos de forma preventiva quando sabem que vão a lugares que podem causar alergia (36%). Ainda relataram:

·        36% são conhecidos pelas frequentes crises alérgicas;

·        36% sentem medo ou aflição de ficar sem ar;

·        32% deixam de ir a lugares que gostariam de ir, como casa de amigos e familiares.


Emoções durante a crise

Alergia e cansaço estão diretamente relacionados, podendo ser o principal causador da baixa produtividade citada anteriormente. Os participantes relataram se sentir, durante as crises:

·        75% cansados;

·        40% frustrados;

·        26% tristes e com vergonha;

·        22% medo.

Meningite atinge principalmente crianças de até 4 anos de idade


A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos; vacinação está disponível na rede pública e deve ser realizada já na primeira infância


O Dia Mundial de Combate à Meningite, lembrado na última quarta-feira 24 de abril, serve de alerta para os riscos, sintomas e formas de contágio. A doença é uma inflamação das meninges, revestimento do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e, se não tratada adequadamente, pode levar a morte. De acordo com Boletim Epidemiológico emitido pelo Ministério da Saúde, a prevalência de Meningites é maior em crianças de até quatro anos de idade, seguido de idosos.

A doença pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como vírus, bactérias ou até mesmo fungos. Os casos mais graves geralmente são de bactérias, meningococo e pneumococo, especificamente, em que há alta taxa de mortalidade.

A tríade básica de sintomas mais marcantes é ter febre, dor de cabeça e vômito. “O principal sinal que permite ao médico detectar a doença ao realizar o exame físico é a rigidez de nuca, pois a infecção causa a impossibilidade do paciente encostar o queixo no peito”, explica a Infectologista Mariana Quiroga, do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), unidade gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar por meio de um contrato de gestão com a Secretaria de Saúde Pública do Pará. A confirmação do diagnóstico é realizada por exames laboratoriais, como a coleta de líquido cefalorraquidiano, também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, e de sangue.

A boa notícia é que há vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo elas a  Meningocócica C, Pneumococica 10 valente conjugada  e Haemophilus influenzae B. Com a imunização, a prevenção ocorre de forma altamente efetiva, evitando que ocorra a doença e as graves sequelas. A vacinação no Brasil é recomendada na primeira infância. “Os pais precisam se conscientizar sobre a importância de manter a vacinação das crianças em dia, a meningite é uma doença grave, mas que pode ser evitada”, ressalta Mariana.  

A vacina Meningocócica C protege contra a Meningite causada pela bactéria meningococo, o tipo mais agressivo e frequente na população brasileira. A primeira dose é dada aos 3 meses de idade, depois aos cinco meses, aos 12 meses de idade ocorre o primeiro reforço e o segundo vem entre os 11 a 14 anos.

Já a Pneumococica 10 valente conjugada, imuniza contra 10 sorotipos da bactéria pneumococo, responsável pela meningite, pneumonia e otite aguda. A primeira dose é feita aos 2 meses de idade e a segunda dose aos 4 meses de idade. O reforço é feito aos 12 meses de idade.

E a Haemophilus influenzae B protege contra a bactéria influenza do tipo B. A primeira dose é feita aos 2 meses de idade, a segunda dose aos 4 meses e a terceira aos 6 meses. Na rede privada, há ainda a disponibilidade de outras duas vacinas, a Meningo B e a Meningo ACWY.  

A doença é transmitida de pessoa a pessoa de diversas formas. “Pode ocorrer a transmissão por meio de gotículas de saliva ou secreção expelidas por pessoas infectadas ao falar, tossir, espirrar ou beijar”, conta Patrícia Bianchini, pediatra do Hospital São Luiz, em Cáceres (MT), também gerenciado pela Pró-Saúde.

O diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são fundamentais para controlar a evolução da doença e varia de acordo com o agente causador. Para a Meningite viral, caso menos grave, o tratamento é sintomático e geralmente consiste em repouso, hidratação e medicamentos para alivio da dor, ou até mesmo antiviral. Já para a Meningite bacteriana, o tratamento deve ser realizado imediatamente, com o uso de antibióticos, que varia de acordo com a bactéria causadora da doença. Quando a Meningite é fúngica (causada por fungos), o tratamento é feito por fungicidas, porém, este tipo de medicamento pode apresentar efeitos colaterais, por isso, são receitados apenas após a comprovação de que se trata deste tipo da doença.

“É uma doença grave que pode levar a sequelas neurológicas irreversíveis quando não adequadamente tratada, desde alteração auditiva, paralisia cerebral, crises convulsivas e até mesmo óbito”, alerta Patrícia. “Diante de qualquer suspeita, os pais devem levar a criança ao pediatra para consulta. Quanto antes identificada e tratada, menores os riscos para o paciente”, completa.
 

Oscilações de pressão arterial e seus efeitos ao coração


Especialista explica tudo que você precisa saber sobre pressão alta e baixa e como elas podem afetar a saúde cardíaca

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se que 30% dos brasileiros acima de 40 anos de idade tenham hipertensão arterial. A grande problemática é que poucos desses controlam os sinais da doença adequadamente. De acordo com o cirurgião cardiovascular, Dr. Marcelo Sobral, a hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e nefrológicas e merece total atenção. 
“A hipertensão é uma grande vilã não apenas para o coração, já que pode causar infarto e insuficiência cardíaca, mas também para outras partes do corpo como cérebro e rins, podendo levar à um AVC, bem como a aneurismas, insuficiência renal crônica e lesões nos vasos sanguíneos”, afirma o cirurgião.
Outro perigo está relacionado às oscilações de pressão arterial, que podem ter como fator desencadeador mudanças bruscas no clima. O especialista explica que quando há aumento de temperatura as artérias tendem a dilatar, resultando na diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, na queda de pressão. Em contra partida, no frio, os vasos se contraem mais para manter o máximo possível o corpo aquecido, aumentando a resistência periférica e a pressão arterial.
“Tanto a pressão alta quanto a baixa, que não é caracterizada como uma doença, devem receber o mesmo nível de preocupação, uma vez que pode ter conseqüências sérias, que vão desde palpitações e desmaios a verdadeiros choques, além de acidente vascular cerebral e até uma parada cardiorrespiratória”, explica Sobral.
O especialista aponta que uma pessoa é considerada hipertensa quando tem a medições constantes da pressão arterial acima de 140/90 mmHg. Já no caso da pressão baixa, não existe um valor específico pré-definido, no entanto, uma medição é considerada normal na faixa de 120/80 mmHg.
“Por isso, é importante ficar atento aos sinais que caracterizam tanto a pressão alta, quanto a baixa, e buscar acompanhamento médico em ambos os casos. Quem sofre com a queda de pressão arterial costuma apresentar sonolência, indisposição, moleza no corpo, tontura, suor frio e desmaios, enquanto os hipertensos podem ter enjoo, dor de cabeça ou na nuca, sonolência, visão turva, dificuldade para respirar e palpitações cardíacas”, finaliza o especialista. 

Dermatologista esclarece quais são os tipos de reposição de colágeno existentes no mercado


Dra. Daniela Pimentel desvenda os mitos e verdades dessa proteína


Com o desenvolvimento de novas tecnologias no ramo farmacêutico e dos cosméticos, produtos ricos em colágeno surgem como uma alternativa para devolver firmeza e elasticidade à pele. Dentre essas tecnologias, estão os repositores dessa substância, como suplementos que podem ser acrescentados à alimentação (em pó, barras, cápsulas e shakes) ou feitos por meio da reposição injetável, também conhecidos como bioestimuladores. Neste último caso, os bioestimuladores de colágeno injetáveis são capazes de tratar as três principais causas do envelhecimento: perda óssea, flacidez de pele, redistribuição e perda de gordura. Esse tipo de tratamento não-cirúrgico traz resultados altamente satisfatórios para médicos e pacientes pois funciona por meio da bioestimulação natural do próprio colágeno de cada indivíduo.

Com o objetivo de entender mais sobre a proteína do colágeno no organismo, bem como todos os mitos e verdades que estão relacionados aos bioestimuladores injetáveis, conversamos com a dermatologista Dra. Daniela Pimentel. Confira abaixo:


O colágeno é um composto artificialmente desenvolvido

Mito. O colágeno é uma proteína animal presente em nosso organismo, constituindo cerca de 25% do total de macromoléculas de aminoácidos do nosso corpo. Seu caráter estrutural também está presente nos cabelos, ossos e articulações.


A redução na produção de colágeno está ligada ao envelhecimento

Verdade. A partir dos 25 anos de idade, a pele passa a reduzir seu processo de produção dessa proteína, evidenciando sinais de envelhecimento como flacidez e rugas. Essa perda aumenta ainda mais durante os cinco primeiros anos após a menopausa. “Nesse período, a mulher tem um déficit de estrógeno, chegando a perder 30% do colágeno do organismo”, explica a doutora.


Não é possível repor colágeno de dentro para fora

Mito. Existem diversas formas de impulsionar a reposição dessa proteína a partir das células, seja por via oral ou por aplicações minimamente invasivas. Este é o caso do Sculptra®, produto desenvolvido pela Galderma. “É um bioestimulador de colágeno, feito de ácido poli-L-lático, que vai induzir o organismo a produzir mais dessa proteína”, comenta a doutora. Seu tratamento devolve a sustentação à pele, garantindo uma aparência mais firme e jovem.


Todos os procedimentos não-cirúrgico feitos com colágeno perdem seu efeito em seis meses

Mito. O tempo de duração dos resultados obtidos por tratamentos estéticos com colágeno podem variar entre si, além de depender do organismo dos pacientes. Entretanto, procedimentos realizados com o bioestimulador Sculptra® têm longa duração comprovada de cerca de 25 meses, mantendo seus resultados visíveis mesmo após 2 anos das aplicações.  Dentro desse período, estudos apontam que 80% dos pacientes ainda avaliaram seus efeitos como “bons ou excelentes”.


O estilo de vida é um fator que influencia na diminuição de colágeno no organismo

Verdade. Por mais que a redução da proteína esteja majoritariamente relacionada ao envelhecimento e às taxas hormonais, os hábitos do paciente também podem acelerar este processo. Para Dra. Daniela Pimentel, indivíduos que ficam muito tempo sob o sol, são tabagistas ou que seguem dietas desequilibradas são os mais suscetíveis.


Tratamentos não-cirúrgico de aplicação de colágeno só podem ser feitos na região do rosto

Mito. Atualmente, tais procedimentos não são restritos apenas para cuidar do envelhecimento facial, abrangendo também outras partes do corpo. “Tratamentos com Sculptra® também podem ser utilizados no corpo, em áreas onde existe flacidez, como na parte interna dos braços, no abdômen, nas nádegas e nas coxas”, finaliza a dermatologista.





Galderma

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