Especialista explica tudo que você precisa saber
sobre pressão alta e baixa e como elas podem afetar a saúde cardíaca
De acordo com dados da Organização Mundial
da Saúde, estima-se que 30% dos brasileiros acima de 40 anos de idade tenham
hipertensão arterial. A grande problemática é que poucos desses controlam
os sinais da doença adequadamente. De acordo com o cirurgião cardiovascular,
Dr. Marcelo Sobral, a hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco
para doenças cardiovasculares e nefrológicas e merece total atenção.
“A hipertensão é uma grande vilã não apenas para
o coração, já que pode causar infarto e insuficiência cardíaca, mas também para
outras partes do corpo como cérebro e rins, podendo levar à um AVC, bem como a
aneurismas, insuficiência renal crônica e lesões nos vasos sanguíneos”, afirma
o cirurgião.
Outro perigo está relacionado às oscilações de
pressão arterial, que podem ter como fator desencadeador mudanças bruscas no
clima. O especialista explica que quando há aumento de temperatura as artérias
tendem a dilatar, resultando na diminuição da resistência vascular periférica
e, consequentemente, na queda de pressão. Em contra partida, no
frio, os vasos se contraem mais para manter o máximo possível o corpo
aquecido, aumentando a resistência periférica e a pressão arterial.
“Tanto a pressão alta quanto a baixa,
que não é caracterizada como uma doença, devem receber o mesmo nível de
preocupação, uma vez que pode ter conseqüências sérias, que vão desde
palpitações e desmaios a verdadeiros choques, além de acidente
vascular cerebral e até uma parada cardiorrespiratória”, explica Sobral.
O especialista aponta que uma pessoa é
considerada hipertensa quando tem a medições constantes da pressão
arterial acima de 140/90 mmHg. Já no caso da pressão baixa, não existe um
valor específico pré-definido, no entanto, uma medição é considerada normal na
faixa de 120/80 mmHg.
“Por isso, é importante ficar atento aos sinais
que caracterizam tanto a pressão alta, quanto a baixa, e buscar
acompanhamento médico em ambos os casos. Quem sofre com a queda de pressão
arterial costuma apresentar sonolência, indisposição, moleza no corpo, tontura,
suor frio e desmaios, enquanto os hipertensos podem ter enjoo, dor de
cabeça ou na nuca, sonolência, visão turva, dificuldade para respirar e
palpitações cardíacas”, finaliza o especialista.
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