Dra. Daniela
Pimentel desvenda os mitos e verdades dessa proteína
Com o
desenvolvimento de novas tecnologias no ramo farmacêutico e dos cosméticos,
produtos ricos em colágeno surgem como uma alternativa para devolver firmeza e
elasticidade à pele. Dentre essas tecnologias, estão os repositores dessa
substância, como suplementos que podem ser acrescentados à alimentação (em
pó, barras, cápsulas e shakes) ou feitos por meio da reposição injetável,
também conhecidos como bioestimuladores. Neste último caso, os bioestimuladores
de colágeno injetáveis são capazes de tratar as três principais causas do
envelhecimento: perda óssea, flacidez de pele, redistribuição e perda de
gordura. Esse tipo de tratamento não-cirúrgico traz resultados altamente
satisfatórios para médicos e pacientes pois funciona por meio da bioestimulação
natural do próprio colágeno de cada indivíduo.
Com o objetivo de entender mais
sobre a proteína do colágeno no organismo, bem como todos os mitos e verdades
que estão relacionados aos bioestimuladores injetáveis, conversamos com a
dermatologista Dra. Daniela Pimentel. Confira abaixo:
O colágeno é um composto artificialmente desenvolvido
Mito. O colágeno é uma proteína animal presente em nosso
organismo, constituindo cerca de 25% do total de macromoléculas de aminoácidos
do nosso corpo. Seu caráter estrutural também está presente nos cabelos, ossos
e articulações.
A redução na produção de colágeno está ligada ao envelhecimento
Verdade. A partir dos 25 anos de idade, a pele passa a
reduzir seu processo de produção dessa proteína, evidenciando sinais de
envelhecimento como flacidez e rugas. Essa perda aumenta ainda mais durante os
cinco primeiros anos após a menopausa. “Nesse período, a mulher tem um déficit
de estrógeno, chegando a perder 30% do colágeno do organismo”, explica a
doutora.
Não é possível repor colágeno de dentro para fora
Mito. Existem diversas formas de impulsionar a reposição
dessa proteína a partir das células, seja por via oral ou por aplicações
minimamente invasivas. Este é o caso do Sculptra®, produto desenvolvido pela
Galderma. “É um bioestimulador de colágeno, feito de ácido poli-L-lático, que
vai induzir o organismo a produzir mais dessa proteína”, comenta a doutora. Seu
tratamento devolve a sustentação à pele, garantindo uma aparência mais firme e
jovem.
Todos os procedimentos não-cirúrgico feitos com colágeno perdem seu efeito em seis meses
Mito. O tempo de duração dos resultados obtidos por
tratamentos estéticos com colágeno podem variar entre si, além de depender do
organismo dos pacientes. Entretanto, procedimentos realizados com o
bioestimulador Sculptra® têm longa duração comprovada de cerca de 25 meses,
mantendo seus resultados visíveis mesmo após 2 anos das aplicações.
Dentro desse período, estudos apontam que 80% dos pacientes ainda
avaliaram seus efeitos como “bons ou excelentes”.
O estilo de vida é um fator que influencia na diminuição de colágeno no
organismo
Verdade. Por mais que a redução da proteína esteja
majoritariamente relacionada ao envelhecimento e às taxas hormonais, os hábitos
do paciente também podem acelerar este processo. Para Dra. Daniela Pimentel,
indivíduos que ficam muito tempo sob o sol, são tabagistas ou que seguem dietas
desequilibradas são os mais suscetíveis.
Tratamentos não-cirúrgico de aplicação de colágeno só podem ser feitos
na região do rosto
Mito. Atualmente, tais procedimentos não são restritos
apenas para cuidar do envelhecimento facial, abrangendo também outras partes do
corpo. “Tratamentos com Sculptra® também podem ser utilizados
no corpo, em áreas onde existe flacidez, como na parte interna dos braços, no
abdômen, nas nádegas e nas coxas”, finaliza a dermatologista.
Galderma
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