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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Aprenda a fazer networking de uma vez por todas


Confira dicas para aumentar e manter uma rede de contatos profissionais


Fazer networking, por definição, significa estabelecer uma rede de contatos profissionais, desenvolvendo um conexões para compartilhar serviços, informações e grupos com pessoas que possuem um mesmo interesse ou que atuam em setores similares.

Tanto para quem trabalha em empresas como para os próprios empreendedores, o networking é essencial para crescer no mercado e ter acesso a diferentes oportunidades às quais não se teria acesso de outra maneira. Neste artigo, o empresário Sérgio Aronis, fundador da Dentalis – líder brasileira em softwares odontológicos com 34% de market share -, dá cinco dicas para que você possa expandir seu networking.

A Dentalis vem crescendo mais de 30% ao ano desde 2015, e em 2018 apostou justamente em parcerias com startups, estratégia em que o networking se fez essencial, para fazer o negócio crescer e impulsionar a inovação apresentada pela empresa.

Por isso Sérgio tem razão quando afirma que a troca de ideias é vital para a construção da rede de contatos, embora muitos empreendedores fiquem apreensivos na hora de trocar ideias com outros do mesmo ramo. "Estamos todos conectados e o empresário deve ter essa visão. A sua rede de relacionamentos tem o poder de alavancar o seu negócio", ele afirma.

Empenhando-se no networking, é possível aumentar o capital social, que se torna mais valioso. É fácil encontrar pessoas que agregam valor ao propósito da sua empresa, com a capacidade de gerar relacionamentos profissionais sólidos e oportunidades de negócios interessantes.

Confira a lista completa de dicas abaixo:


1. Participe de eventos, workshops e feiras

Sérgio acredita que qualquer tipo de encontro que faça parte da sua área de atuação é benéfico para o networking. Nessas ocasiões, é possível encontrar especialistas e inovadores, ficar a par das tendências do setor e fazer contato com pessoas predispostas a isso, além de disseminar suas ideias para potenciais parceiros.


2. Seja natural

"O networking deve ocorrer naturalmente, a partir de conversar e compartilhar experiências e necessidades". Sérgio acredita que não deve ser nada ensaiado, pois todos nós fazemos networking todos os dias, com amigos e família. Quando um contato profissional se dá de forma natural, ou seja, em momentos em que há algo a ser trocado de fato, todos saem beneficiados, pois a interação não foi forçada e houve ganhos mútuos.


3. Participe das redes sociais

Ficar fora do mundo digital não funciona mais no mercado de trabalho, para nenhuma área de atuação. Para empreendedores em especial, que dependem fundamentalmente do networking, é importante que sua empresa esteja em todas as mídias. Assim, você encontra os mais diversos tipos de pessoas e negócios, mesmo que sejam diferentes do seu.


4. Cuide de sua imagem online

Não se trata apenas de estar nas redes, conforme alerta Sérgio: "A sua empresa tem que estar presente nas mesmas redes que você está como pessoa física - Facebook, Twitter e Instagram - mas não na mesma conta, esse é um erro que tem que ser evitado". Assim como o site da sua empresa precisa ser montado em cima dos seus valores e missões, é fundamental que as redes sociais se mantenham no mesmo patamar, elas apresentam seus negócios ao público.


5. Saiba compartilhar

Para criar um bom networking, é necessário saber compartilhar. "Todo empreendedor conhece o seu negócio e instintivamente sabe o que pode ser compartilhado", Sérgio conta. "Se você tem uma ideia inovadora, ou um lançamento que está prestes a ser feito ou ainda, não deve ser compartilhado abertamente". Como mencionado antes, uma conversa com outros empreendedores não pode ser roteirizada. Além disso, Sérgio acredita na expansão de conexões como um exercício de paciência, pois pode demorar. 

Outra dica neste sentido é compartilhar artigos e notícias que tenham a ver com sua área de atuação, se mostrando informado e oferecendo conteúdo de qualidade para seus seguidores, e não só promovendo suas próprias iniciativas.


Patente: a importância do registro no estímulo à inovação

A inovação tem sido a estratégia de muitas empresas para driblar a crise econômica que assola o país há alguns anos. Criar produtos novos para novos mercados se tornou o principal desafio das empresas que querem continuar crescendo mesmo diante de tantos desafios e rupturas. 
Com mais investimentos nessa área, a criação de novos produtos e/ou processos torna-se uma mera consequência. Nesse contexto pautado pela Indústria 4.0, o número de pedidos de patentes vem aumentando. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), só em 2017 foram 28.667 pedidos novos.  

O registro serve para proteger as empresas inovadoras, que fazem pesados investimentos para criar novas soluções. Trata-se de um forte instrumento do empresariado frente à concorrência, que ganha tempo para explorar suas criações de forma exclusiva por determinado período de tempo. 

Contudo, o trâmite não é simples. Enquanto nos Estados Unidos o registro de uma patente pode demorar até dois anos, no Brasil, o tempo mínimo são quatro anos - podendo chegar a até seis. A CNI tem alertado sobre a demora. Segundo a instituição, se essa velocidade não aumentar, até 2029 a fila de pedidos pode chegar a 350 mil. Um aumento de 55% em relação aos processos atuais, da ordem de 225 mil.

Para fazer o pedido, a empresa precisa realizar uma pesquisa junto ao banco de dados do INPI - Instituto Nacional de Propriedade Intelectual, para detectar eventuais impedimentos. Embora seja uma ação optativa, é bastante prudente. O número do protocolo sai em aproximadamente 60 dias. Nesse momento, a empresa ou mesmo pessoa física precisa decidir se o registro será apenas no Brasil ou também em outros países onde se pretende explorar sua invenção. 
Depois disso, o pedido é publicado e, num prazo de 18 meses, fica aberto a contestação. Se o pedido for de algo realmente novo, o trâmite prossegue. No prazo de 36 meses, é realizado um exame técnico. O deferimento acontece em aproximadamente 50 meses. Em caso de indeferimento, é possível entrar com recurso. Sendo aprovada, a carta patente é emitida junto ao INPI e entregue ao titular. O privilégio de invenção é válido por 20 anos e não pode ser renovado após esse período.
Embora trabalhosa, a patente é extremamente interessante para as empresas. O direito à propriedade legal garante aos inventores a oportunidade de usufruírem sem concorrência de suas próprias criações. É uma espécie de recompensa e estímulo à inovação. Além de segurança jurídica, o proprietário da patente conquista a garantia de exclusividade na exploração comercial de seu invento, conquistando novos mercados e receitas. Sem dúvida, é um investimento que vale muito a pena. 





Miriam Bastos - engenheira e plant manager na Mazzaferro Monofilamentos, indústria com 65 anos de atuação no ramo de nylon.


Forte presença do varejo online no cotidiano da população acima de 60 anos, afirma estudo da SBVC



Estudo realizado pela SBVC revela que 48% desse consumidor utiliza smartphones para suas compras online


Segundo estimativas do IBGE, nos próximos 20 anos a população acima de 60 anos, mais que triplicará, chegando a 88,9 milhões de brasileiros (39,2% da população). Ou seja, o Brasil está no momento de proporcionar mudanças e novas oportunidades de negócios em muitos segmentos, pois a população está envelhecendo em uma velocidade muito rápida, o que trará um grande impacto sobre os sistemas de saúde e outros, com elevação de custos e do uso dos serviços.

Pensando neste futuro cenário, a SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo em parceria com a AGP Pesquisas atualizou a pesquisa feita em 2017, com informações sobre os atuais hábitos de compra da população com idade superior a 60 anos.  “Realizamos este estudo para analisar os fatores que levam este público a consumir, que aspectos eles mais prezam em suas compras e a presença do varejo digital entre essa população. Além disso, avaliamos a experiência de compra e os aspectos mais valorizados no consumo de produtos e serviços”, comenta Eduardo Terra, Presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.

O estudo da SBVC contou com 510 entrevistados numa pesquisa 83,3% dos 60+ afirmaram que eles mesmos são o elemento responsável pelo controle das finanças e decisões de compra em sua residência. Na média da população entrevistada, o item mais importante no orçamento mensal são os gastos com mantimentos (R$ 666), seguidos por Moradia (R$ 591) e Saúde (R$ 395), que obtiveram queda em relação ao ano passado, R$892, R$805 e R$758 respectivamente. É importante ressaltar que o consumo se dá em uma ampla variedade de canais: 47% dos entrevistados costumam ir semanalmente a redes de hipermercados ou supermercados, 55% ao mercado local e 59% às lojas de hortifrúti. Apenas 31% costumam ir toda semana à feira livre (sendo que 21% afirmam nunca frequentar esse canal). Percebe-se que o consumidor com mais de 60 anos, ao mesmo tempo em que utiliza super e hipermercados, tradicionais e de vizinhança, em seu mix de consumo, também vai aos hortifrútis para o abastecimento de itens perecíveis.

Sobre a experiência no ponto de venda dos supermercados, em 2017 os consumidores não a consideravam tão positiva, porém para este ano houve alteração, 32% consideram a experiência “muito boa”, versus 12% do ano anterior. Shopping centers não fazem parte do rol de escolhas e farmácias é considerado canal de reposição, 46% visita mensalmente.

Lojas cheias, filas, falta de atendimento são aspectos que atrapalham bastante a experiência de compra, pois dificultam o deslocamento pelo PDV e a finalização bem-sucedida da compra. “Assim como na 1ª pesquisa, o que mais nos chamou a atenção é o fato de que itens relacionados exclusivamente à experiência de consumidores 60+, como a disponibilidade de áreas de descanso, elevadores, escadas rolantes, são muito menos relevantes para a satisfação dos clientes do que itens que também são importantes para clientes de outras faixas etárias, como caixa sem filas”, ressalta Eduardo Terra.


Metodologia

O estudo entrevistou 510 consumidores em todo o país, e teve como objetivo quantificar aspectos relacionados aos hábitos de compra da população acima de 60 anos, com especial interesse na comparação entre lojas físicas e online.





Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)


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