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domingo, 1 de abril de 2018

Envelhecer com tecnologia é o melhor dos remédios


O Japão é considerado o país com a maior proporção de idosos do mundo, correspondendo a aproximadamente 40% de toda população. Até 2050, mais de 60 países estarão na mesma situação, entre eles está o Brasil. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a partir da década de 2030, a população acima dos 60 anos representará o dobro do contingente de crianças e adolescentes com menos de 14 anos.

Os dados apresentam o primeiro alerta para o fenômeno de envelhecimento do país. Os idosos do futuro podem se deparar com a falta de acesso a saúde, já que isso impacta diretamente nos custos com a saúde suplementar e, principalmente, com a saúde pública. Hoje, estima-se que os gastos com o bem-estar dos idosos é, em média, oito vezes maior quando comparados aos gastos com menores de 18 anos.

Essas informações confirmam o grande déficit do sistema. Neste cenário, o mercado de healthcare se depara com alguns desafios para sensibilizar positivamente as condições de saúde e a qualidade de vida. É necessário, acima de tudo, conhecer a população e suas necessidades para promover o envelhecimento ativo. Soluções de tecnologia devem ser a resposta para estes desafios.

Os pacientes a partir de 2030 terão em seu cotidiano muito mais presente os wearables, a Internet das Coisas e o blockchain. Soluções como essas, a serem aprimoradas ou, até mesmo, desenvolvidas, devem pensar na descentralização das informações; na conexão entre pacientes e médicos; além de monitorar o dia a dia dos indivíduos.

A adoção dessas práticas deve reduzir o gap da falta de acesso à saúde que a nova geração de idosos enfrentará. As transformações com uso de tecnologia trazem a médicos e pacientes mais qualidade no atendimento.

A novidade que deve revolucionar o atendimento é a telemedicina. A tendência é que assuntos de baixa gravidade sejam resolvidos por uma consulta médica à distância, analisando o prontuário eletrônico do paciente (PEP). Ainda que no Brasil esta prática esteja distante, em países como o Reino Unido a iniciativa tem sido cada vez mais comum.

As mudanças que a tecnologia da informação pode garantir aos processos de saúde não devem ser vistas como uma barreira no relacionamento entre médicos e pacientes, mas sim como uma ponte nesta relação, que aproxima e aumenta a confiança.






Iomani Engelmann - diretor Comercial e de Marketing da Pixeon



Pilates traz benefícios na rotina de idosos


O foco do pilates é fortalecer o tronco, já que esta é a parte central do corpo, funcionando como seu núcleo. À medida em que envelhecemos, fica cada vez mais importante concentrar os esforços no fortalecimento da área, para criar o sustento necessário para a coluna e o restante do corpo.

"Creio que o pilates é a melhor forma de exercícios para todos, mas principalmente, para quem está na terceira idade e quer preservar sua saúde e seu bem estar", comenta Ivanira, 75 anos, que está há dois meses praticando na Pure Pilates.

Com o passar do tempo, é normal que algumas pessoas desenvolvam problemas nas costas, como lordose, dores musculares na região lombar ou diminuição da capacidade de movimentação dos ombros e membros superiores.

É o caso de Moisés Spiguel, de 87 anos. "A dor lombar estava complicada, e já há tempos pensava em como resolver o problema", conta Spiguel. "Sou teimoso e meio avesso a médicos e a anti inflamatórios que provavelmente me receitariam", completa. Foi quando decidiu tentar o pilates, esporte que já pratica há mais de um ano.
"Não fiquei mais jovem, mas fiquei sem a dor. E também a mobilidade e o bem estar melhoram a cada exercício", conta. "Recomendo, mas não precisa esperar para ter minha idade, pode começar bem mais cedo", brinca. 


Como o pilates ajuda 

Por ajudar a fortalecer estes grupos de músculos de forma gradual, sem impacto e na medida mais adequada, o pilates é uma excelente forma não apenas de prevenir o surgimento destes problemas da terceira idade, mas também de recuperar os movimentos que antes eram limitados. "Mesmo quem passou anos sem se exercitar pode reaver a flexibilidade e a agilidade que são tão pouco valorizadas na juventude", diz Douglas Paiva, fundador da Pure Pilates.

Quando envelhecemos, é normal que nossos joelhos, juntas e ligamentos fiquem desgastados e eventualmente passem a afetar a nossa noção de equilíbrio. Praticar pilates é uma forma de fortalecer também os músculos das pernas e manter as juntas bem "lubrificadas" para que elas possam funcionar bem. Assim, é possível reforçar o senso de equilíbrio, evitar quedas e traumas.





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