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segunda-feira, 26 de junho de 2017

NOVIDADE: ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA REPETITIVA



Conheça o tratamento para depressão quase sem efeitos colaterais - Quando o paciente não responde bem aos remédios, a EMTR pode ajudar a melhorar os sintomas
 

Técnica não invasiva e quase isenta de efeitos adversos, a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMTR) é regulamentada para uso clínico desde 2008 nos EUA, há pouco no Brasil, e tem eficácia comprovada para casos em que pacientes depressivos não respondem bem aos remédios. Mas o tratamento — aprovado também para o alívio de alucinações auditivas causados por esquizofrenia — ainda é desconhecido da maioria dos pacientes.

Em geral, é indicada (a EMTR) para aquelas depressões que não respondem bem a pelo menos dois ciclos de tratamentos com fármacos. São os casos que a gente chama de depressão resistente ou refratária — afirma o psiquiatra Leonard Verea, que aplica a técnica em seu consultório.

A EMTR é diferente de outra já existente, mais antiga e também aprovada para uso clínico no Brasil: a eletroconvulsoterapia (ECT). As duas se baseiam em estimulação cerebral, mas a ECT costuma levar consigo o preconceito de "tratamento de choque". Vale ressaltar que há um certo estigma em torno da ECT, e de fato pode trazer alguns efeitos colaterais, alterações cognitivas e de memória no longo prazo. E a preparação é mais trabalhosa (o paciente deve ser anestesiado). Já na EMTR, o trabalho é praticamente indolor, sem anestesia, e o paciente fica acordado durante as sessões.

Na EMTR, a primeira sessão é de avaliação, quando se busca descobrir se o paciente apresenta contraindicações. Os parâmetros são medidos, assim como o cérebro, para localizar a região específica a ser estimulada, que fica marcada em uma touca. Então, são marcadas as sessões. O paciente chega e veste a touca que vai usar do início ao fim do tratamento. Com isso, é possível posicionar a bobina sempre no mesmo lugar. Tem de estimular sempre o mesmo ponto — conta Verea.

Cada sessão pode variar de 15 a 30 minutos. E não há contraindicação para atividades posteriores da pessoa em tratamento, como dirigir, por exemplo. Alguns pacientes podem referir no início do tratamento um pouco de náusea, dor de cabeça.

O tratamento leva, em média, 15 ou 20 sessões diárias, depois duas vezes por semana por mais 10 ou 15 sessões, aí depois se vai reduzindo até cessar, em torno de seis a nove meses.

Além da depressão, são pesquisadas mais aplicações na área psiquiátrica, como ação sobre outros sintomas de esquizofrenia, transtornos ansiosos e obsessivo-compulsivos e bipolaridade.
Também a área neurológica tem futuro promissor nas técnicas de estimulação, com possível ação em casos de síndromes dolorosas e recuperação pós acidente vascular cerebral (AVC).


Indicações e contraindicações da EMT

— É reservada para casos em que a medicação não deu certo ou quando ocorre metabolização rápida dos remédios.

— Estudos mostram que a técnica tem uma eficácia comparável aos remédios. Pelo menos 70% dos pacientes têm um bom resultado com sessões de EMT.

— Quase ausência de efeitos colaterais. Extremamente segura, não traz danos a órgãos colaterais, como fármacos podem causar.

— Pessoas com dispositivo eletrônico ou metálicos na cabeça, principalmente implante coclear (auditivos), não devem fazer as sessões. O campo magnético pode de alguma forma interferir no funcionamento do aparelho.

— O campo magnético chega a até 2cm de profundidade. Pacientes com implante dentário, assim como portadores de placas de titânio, podem fazer o tratamento sem contraindicação.
 



Coach dá dicas para profissionais perderem o medo das férias



Receio de que alguém ocupe seu lugar no trabalho durante o período e falta de planejamento, são algumas das questões que norteiam o trabalhador


Estamos quase no mês de julho, conhecido no Brasil como o mês das férias, e muitos profissionais aproveitam para descansar, viajando com os filhos ou sozinhos. Este momento gera expectativas, mas também medo e insegurança, por diversos motivos. Segundo o especialista em coaching, Jaques Grinberg Costa, os principais são: 

- Receio de que alguém assuma o seu lugar no trabalho;

- O chefe pode encontrar falhas nas atividades desenvolvidas durante sua ausência;

- Despesas extras com passeios, viagens e compras podem prejudicar o orçamento;

- Pendências no trabalho que não foram finalizadas até o início das férias;

- Com a crise e falta de dinheiro, há o receio de sair de férias e ter que ficar e casa/na cidade onde mora.

Pelas regras atuais, as férias são um direito dos funcionários brasileiros e obrigatórias de acordo com a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), com no máximo 30 e no mínimo 20 dias. O período é determinado pelo empregador, mas geralmente é feito acordo entre os dois lados. “Se as férias são um direito e obrigatórias, temos que aproveitá-las ao máximo”, considera Jaques Grinberg Costa. Para curtir a época sem estresse, ele ainda dá dicas de atividades para cumprir e não se preocupar neste período:

  • Confie em você, no seu potencial como profissional. Se durante o ano você fez o seu trabalho, foi proativo e cumpriu as metas, não precisa preocupar-se;

  • As férias devem ser planejadas, principalmente as despesas financeiras. As viagens costumam ser mais baratas quando compradas com antecedência. Faça viagens dentro das suas condições, se o sonho estiver muito mais alto, comece a economizar agora para realizá-lo nas próximas férias;

  • Você irá receber um adiantamento e um acréscimo de 1/3 do seu salário. O adiantamento deve ser guardado, ele será descontado no seu próximo salário;

  • Você já sabe quando irá sair de férias com uma certa antecedência. Faça um planejamento e não deixe pendências. Sabe aquele orçamento solicitado ou job pendente? Finalize-o. O que depender de terceiros, avise os envolvidos no projeto que você estará ausente por um tempo, e que a sua parte já está finalizada;

  • Aproveite as férias ao lado de pessoas que você goste e consegue conviver. É um momento para descansar e evitar conflitos. Escolher as companhias faz parte do planejamento;

A falta de planejamento é, muitas vezes, o vilão das férias. Pense nelas como um job e aproveite para descansar. Quando retornar, terá muito trabalho!





Solteira sim, e feliz também!



Psicóloga Lizandra Arita fala sobre as novas solteiras e como encarar as pressões sociais


Solteiro por opção e feliz com a escolha! Este é um comportamento ainda incômodo na sociedade em que vivemos. Na última pesquisa realizada pelo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são mais de 74 milhões de solteiros e, aproximadamente, 11 milhões de viúvos e separados no Brasil.

A psicóloga Lizandra Arita diz que, embora exista uma maior liberdade sexual e de expressão da própria identidade, o machismo ainda é predominante. “As mulheres ainda são pressionadas a ter um relacionamento, pois acredita-se que só assim será emancipada na sociedade em prol da família e dos filhos. Já o homem é visto de outra forma, como uma pessoa viril, em busca de várias parceiras”, argumenta.

A terapeuta deixa claro que a alternativa de estar solteiro é íntima e não deve seguir pressões sociais, inclusive é um período saudável para o próprio autoconhecimento. “Ao contrário de como se pensava antigamente, estar solteiro não é sinônimo de que algo está errado. Os solteiros hoje são pessoas bem-sucedidas profissionalmente, com boa aparência e cientes da escolha”, acrescenta.


Por que a implicância com quem não namora?

Segundo a psicóloga existe uma explicação para os chatos de plantão e que sempre fazem a mesma pergunta inconveniente: Cadê o namorado? “Há uma  projeção da pessoa incomodada que pode ocorrer nesse momento, principalmente as que já estão casadas e que invejam a liberdade da mulher solteira”, garante Lizandra. A especialista ressalta que o importante é estar em paz consigo mesmo.





Lizandra Arita - psicóloga especialista em clínica e institucional
Especializada em Programação Neurolinguística, Hipnose e Auto-Hipnose, Rebirthing (método de respiração consciente), Psicodinâmicas e Gerenciamento de Emoções e Conflitos.  Atua, em tratamentos de depressão, ansiedade, processos emocionais ou comportamentais, fobias, pânico e Transtornos Obsessivos Compulsivos (TOC). Graduada pela Universidade Bandeirantes de São Paulo, a psicoterapeuta Lizandra Arita tem experiência em Psicologia Clínica e Institucional pelo Hospital Vera Cruz.





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