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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Dia dos Avós: incentive a realização de exames para detecção do mieloma múltiplo



Apenas 5% dos casos são diagnosticados no início da doença que atinge 30 mil pessoas no Brasil


O mieloma múltiplo, tipo de câncer raro de sangue, atinge no Brasil 30 mil pessoas, sendo a maioria acima de 60 anos. Em 26 de julho comemora-se o Dia dos Avós - aproveite a data para incentivar esses familiares a realizarem exames e alertá-los sobre os sintomas da doença que ainda não tem cura, mas que se diagnosticada precocemente pode ser controlada com tratamento. Segundo a médica hematologista e membro da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) Vânia Hungria, apenas 5% dos casos são diagnosticados no início. 

O diagnóstico de mieloma múltiplo muitas vezes é realizado tardiamente devido a um dos sintomas mais comuns dores ósseas e na lombar - serem facilmente confundidos com osteoporose. O paciente vai a um ortopedista que prescreve cálcio e muitas vezes não investiga a causa do problema. Uma orientação é incluir o exame de eletroforese de proteínas, único teste de sangue capaz de medir a quantidade de proteína monoclonal ’fabricada’ (sintetizada) pelas células plasmáticas malignas no sangue ou na urina que acusa se há anormalidades. 

“Outros sintomas associados são anemia, problemas renais, elevação de cálcio e infecção por repetição. A doença não tem cura e o desafio para os médicos é manter os pacientes em tratamento e oferecer uma sobrevida com qualidade de vida”, afirma Vânia. 

A necessidade de diagnóstico precoce é essencial, pois além de o mieloma não ter cura, no Brasil ainda há entrave para tratamento com a lenalidomida, medicamento que inibe a progressão da doença, aumenta a expectativa de vida de três para 10 anos e aumenta a qualidade de vida devido à inibição das dores. 

“A negativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em registrar a lenalidomida causa um impasse no tratamento de pacientes e na pesquisa científica no País. As pessoas têm que enfrentar duas batalhas - o tratamento, que é completado por quimioterapia e autotransplante de células-tronco, e a batalha judicial para aquisição do medicamento”, relata a médica. 

Tratamento
Em países de todo o mundo (mais de 80), pacientes já conseguem estabilizar a doença por meio de tratamento com a lenalidomida e novas drogas, porém no Brasil não há acesso aos medicamentos de ponta por falta de liberação dos produtos pela Anvisa.

Acupuntura auxilia atletas que praticam lutas a melhorar seu rendimento







Divulgação



Técnica trata dores e lesões e ajuda no equilíbrio físico e emocional, além de melhorar a resistência do lutador

O uso da acupuntura no esporte pode parecer novidade, mas existem relatos que há mais de três mil anos, já se utilizava pontos especiais de acupuntura antes de longos combates de lutas marciais, pois essa prática ajudava a aumentar a resistência do lutador. Além da falta de resistência, muitos lutadores sofrem com uma grande vilã, a dor, que gera incapacidade física.  

A acupuntura pode ser uma grande aliada no combate à dor, pois tem um efeito anti-inflamatório e analgésico. Ela também pode ajudar na prevenção de lesões e colabora no tratamento de problemas de ordem emocional, fator que influencia no desempenho de qualquer atleta. 

Para a médica e diretora do Center-AO, Centro de Pesquisa e Estudo da Medicina Chinesa, Márcia Lika Yamamura, sofrer uma lesão durante o esporte é comum e a acupuntura pode ser um aliado do atleta na hora de amenizar a dor. “Existem técnicas de acupuntura que promovem alivio imediato, sem a necessidade de tomar medicações analgésicas, que nem sempre permitidas durante as competições. A acupuntura auxilia também no tratamento de lesões já instaladas, como tendinites, inflamações, estiramentos, dores em geral, que podem atrapalhar a atividade física”, explica. 

As lesões mais comuns que acometem um lutador são as do sistema musculoesquelético e podem ser divididas em tendinosas, articulares, musculares e ósseas. Em todas estas lesões o que incapacita o atleta é a dor em decorrência de processo inflamatório. “As lesões mais frequentes para quem pratica lutas são distensões musculares, entorses e luxações. Quando há rotura de tendões, distensões graves ou fraturas, a acupuntura é coadjuvante no tratamento da dor”, afirma a Dra. Márcia. 

Trabalhar na prevenção de lesões na vida de um atleta é muito importante para melhorar seu desempenho. Para a Dra. Márcia e um bom condicionamento físico, bem como respeitar os limites individuais, são fortes fatores que previnem o aparecimento de eventuais lesões. “Quanto mais profissional for a pratica, melhor, pois se sabe que nem sempre é possível a recuperação completa do atleta antes do próximo treino. Assim, a acupuntura atuando na flexibilidade do atleta, em conjunto com a boa recuperação, auxilia na prevenção de lesões até um certo limite”, explica. 

Além de tratar dores, a acupuntura pode ajudar os lutadores a ter um melhor rendimento. A diretora do Center-AO diz que nem todos os atletas são portadores de uma saúde perfeita. Na Acupuntura, considera-se que o bom rendimento físico depende da boa funcionalidade dos órgãos internos e, se porventura tiver problemas emocionais ou mesmo algum órgão interno enfraquecido, seu desempenho pode ser comprometido. 

“A prática da acupuntura propõe tratar os problemas emocionais e os órgãos em desarmonia, promovendo o equilíbrio como um todo”, esclarece a Dra. Márcia. “As cãibras e as dores musculares, por exemplo, são decorrentes de desarmonia de um órgão interno, o Zang Gan, um órgão que tem relação direta com a atividade dos músculos. A ação da acupuntura, neste caso, pode fortalecer este órgão e evitar as dores”, completa. 

Um fator que influencia no rendimento de um lutador é a ansiedade de vencer, os treinos intensos ou até mesmo um problema pessoal. Muitos treinadores vêm investindo no tratamento da mente, que aliada da prática de acupuntura pode gerar bons resultados. Há uma vertente de acupuntura que trata exatamente isso, se houver desarmonia de órgãos internos, o seu fortalecimento pode melhorar o desempenho do lutador. “O benefício da acupuntura na vida de um lutador é que além de corrigir problemas de saúde física, ajuda a manter um equilíbrio mental”, conclui a Dra. Márcia. 



Manter um aquário em casa é mais fácil do que parece



Especialista destaca quatro passos essenciais para saúde dos peixes

Verdade: ter um aquário em casa é de encher os olhos. Mito: mantê-lo saudável é uma tarefa quase impossível. Para desmistificar essa e outras ideias, elaboramos um passo a passo que vai te deixar pronto para adotar os peixes como novos animais de estimação. “Ter um peixe como pet dá ao dono noções importantes de ecologia e preservação de um ecossistema. Requer tempo e dedicação, mas é encantador”, afirma Eduardo Matos, proprietário da Safari Insetos, empresa voltada para criação e comercialização de insetos vivos para alimentação de pets silvestres e exóticos.

Conheça os quatro passos essenciais para ter um aquário saudável em casa:
 1. A atenção deve começar com o lugar que o peixe vai ficar. Escolher um aquário retangular e que não fique em contato direto com a luz natural para não causar proliferação de algas é o primeiro passo para proporcionar bem-estar ao peixe. “Os retangulares possuem maior superfície de água em contato com o ar, o que permite uma melhor troca gasosa entre oxigênio e gás carbônico, melhor visualização do interior do aquário, por não ocasionar as distorções de imagens que são comuns nos outros modelos, praticidade na instalação de equipamentos como luminárias, filtros e termostatos, facilidade na execução das tarefas de limpeza e manutenção”, afirma o médico veterinário Francis Flosi, diretor presidente do Instituto Qualittas.

 2. A limpeza quinzenal do aquário é essencial para garantir a longevidade do peixe. Não é necessário retirar o animal do aquário, basta usar uma bucha própria ou o limpador magnético, ambos encontrados em qualquer loja especializada em aquários. Após a limpeza é feita a sifonagem com o sifonador, também encontrado em lojas especializadas, que vai retirar 50% da água.

 3. A oxigenação do aquário deve ser feita por aparelhos funcionem o tempo todo, exceto durante a manutenção do aquário. “Os equipamentos elétricos de oxigenação e filtragem devem estar constantemente em funcionamento, exceto durante operações de manutenção e limpeza. A eventual falta de energia elétrica não é motivo para pânico. Desde que não haja uma superpopulação no aquário, este pode permanecer algumas horas sem oxigenação fornecida pelos aparelhos na água”, explica Francis Flosi.

 4. Por fim, mas não menos importante, chegamos à alimentação. Pode-se suprir os nutrientes para os peixes com alimento industrializado, mas complementar a dieta dos peixes onívoros de aquário com larvas de tenébrios vivas enriquece a alimentação e resgata o instinto de caça dos animais. “Os insetos têm alto teor de proteína, ácidos graxos e minerais de alta digestibilidade. Além disso, fornecer alimento vivo aos animais estimula o contato com a natureza e diverte o bicho e o dono”, afirma Eduardo Matos, proprietário da Safari, empresa especializada na criação e comercialização de insetos vivos.

Os tenébrios são ricos em fibras e contém cálcio e fosforo. A alimentação dos peixes onívoros pode ser balanceada com o alimento industrializado aliado a presença dos tenébrios três vezes por semanas.

Cada espécie de peixe se alimenta de um tipo de inseto, como explica o biólogo do Pesqueiro Tamburi, em Vinhedo/SP, Diego Ricardo Biasoli. "Os peixes onívoros se alimentam de insetos de maneira geral, mas cada espécie tem afinidade com um inseto diferente".

A Safari distribui tenébrio molitor e tenébrios gigantes para pet shops de todo país. As embalagens contem 150 unidades de tenébrios molitor por R$ 20,00, já o frasco com 50 unidades de tenébrios gigantes sai por R$30,00. Conservados na embalagem própria e com alimentação já fornecida, os tenébrios vivem até 30 dias. Além dos tenébrios, a Safari também cria e comercializa grilo assimilis, barata cinérea e barata blaberus.

Peixes Onívoros para ter no seu aquário:



Paulistinha ou zebra (Danio rerio): pacífico e muito ativo. Comprimento máximo: 5cm. Para aquário médio.


Kinguio ou Japonês (Carassius auratus): pacífico. Comprimento máximo: 30 cm. Para aquário médio a grande.


Peixe mexerica (Etroplus maculatus): pacífico, convive com peixes menores. Comprimento máximo: 6 a 8cm. Para aquário médio.


Tetra Negro (Gymnocorymbus ternetzi): pacífico, principalmente com peixes de outras espécies. Comprimento máximo: 6 cm. Para aquários médios.

 

Tetra Neon (Paracheirodon innesi): pacífico. Comprimento máximo: 2,5 cm. Para aquário pequeno ou médio.


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