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quinta-feira, 31 de março de 2016

Um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes





 O Dia Mundial da Saúde é celebrado todo 7 de abril, e neste ano, o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientização da população é Diabetes. Isso porque a doença está avançando muito em países de média e baixa renda. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (sigla IDF em inglês), até o ano passado, cerca de 415 milhões de pessoas foram diagnosticadas como diabéticas, o que significa que um em cada 11 adultos no mundo tem a doença. Além disso, um a cada sete partos é afetado por diabetes gestacional. A expectativa é que, em 2040, 642 milhões de pessoas sejam diagnosticadas. No Brasil, os casos de pessoas com a doença aumentaram 40% desde 2012, segundo o Ministério da Saúde.

“A incidência de diabetes está maior a cada ano porque ela está diretamente ligada ao crescimento da obesidade no mundo, bem como ao sedentarismo e ao envelhecimento da população. Os indivíduos mais afetados são os idosos, os obesos, e aqueles com histórico familiar da doença. Os idosos, porque uma das causas de diabetes seria o próprio envelhecimento humano. Os obesos, em função das comorbidades, como resistência à ação da insulina e por fim, a hereditariedade, que é um dos principais fatores de risco para o aparecimento de diabetes tipo 2 (mais frequente na população mundial) ”, explica Raquel Resende Silva, endocrinologista do Hospital São Camilo.

Diabetes é uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não pode usar eficazmente a insulina que produz. A insulina, um hormônio que regula o açúcar no sangue, é responsável por fornecer a energia que precisamos para viver. Sem a presença dela no organismo, o açúcar se acumula a níveis prejudiciais no sangue.

“Grande parte dos casos de diabetes é evitável, pois mudanças simples no estilo de vida são capazes de prevenir ou retardar o aparecimento de diabetes do tipo 2, tais como: manutenção do peso corporal, prática de atividades físicas com regularidade e adoção de uma dieta saudável. De toda forma, vale destacar que independente do tipo, essa é uma doença tratável, que pode ser controlada, a fim de evitar complicações”, ressalta Raquel.

Conheça os diferentes tipos de diabetes:

Tipo 2
Este é o mais frequente tipo de diabetes no mundo todo (compreende cerca de 90% dos casos). Pessoas com diabetes tipo 2, geralmente, produzem sua própria insulina, mas não o suficiente. Normalmente, fatores como hereditariedade, obesidade, sedentarismo e envelhecimento são os responsáveis pelo desenvolvimento da doença, que é crônica na maioria das vezes. Em alguns casos, a depender da causa, ela pode ser curada, como em obesos que perdem muito peso e deixam de apresentar sintomas de diabetes.

Tipo 1
Este tipo é também conhecido como diabetes autoimune, ou seja, quando o indivíduo já nasce com uma predisposição genética para desenvolver a doença em função da presença de proteínas específicas contra as células do pâncreas produtoras de insulina. Esses indivíduos, na maioria das vezes, podem não apresentar nenhum familiar com diabetes, e mesmo assim, desenvolver a doença em algum momento da vida. Normalmente, os casos de diabetes tipo 1 são diagnosticados em crianças, adolescentes ou adultos jovens. Nestes casos, os diagnósticos são mais fáceis, pois normalmente os indivíduos acometidos apresentam sintomas evidentes de hiperglicemia (boca seca, aumento da sede e da urina) e que se manifestam de forma abrupta. A diabetes tipo 1 é uma doença crônica, sem cura até o momento.

Gestacional
Ocorre quando a mulher é diagnosticada com diabetes durante o período da gravidez e, portanto, a doença não existia ou não havia o diagnóstico prévio. Durante a gestação são realizados exames de pré-natal que avaliam tanto a glicemia em jejum, quanto a glicemia pós-prandial (na chamada “curva glicêmica”). Os fatores de risco para desenvolver este tipo de diabetes seriam história familiar positiva (mãe ou irmã que já tiveram), ganho excessivo de peso e predisposição genética. Os riscos da doença são: prematuridade, más-formações fetais, fetos macrossômicos (grandes), polidrâmnio (aumento do liquido amniótico), hipoglicemia grave neonatal, entre outros. A melhor forma de evitar é cuidando bem da alimentação na gravidez e controlando o peso, a fim de prevenir ganho excessivo.

Pré-diabetes
A doença é chamada assim quando o indivíduo apresenta uma forte tendência ao desenvolvimento da diabetes, porém seus níveis ainda não estão nos patamares que definem a doença propriamente dita. Hoje em dia, considera-se a pré-diabetes como uma nova entidade de doença, e a mesmo se caracteriza por:
- Glicemia em jejum entre 100 e 126 mg/dl;
- Glicemia pós-prandial (após 2 horas da refeição) entre 140 e 200mg/dl;
- Hemoglobina glicada (HbA1c) entre 5,8 e 6,4%.

Como tratar?
Consultas médicas de rotina são fundamentais para o diagnóstico precoce da doença. Após a realização de exames, o médico poderá diagnosticar a diabetes e o tipo da doença. Com essas informações, será indicado o tratamento mais adequado  para início imediato.

Se não tratada, a diabetes pode causar retinopatia (que pode levar ao descolamento da retina e até à cegueira), nefropatia (principal causa de insuficiência renal crônica), neuropatia (redução da sensibilidade e sensação de formigamento nas mãos e pés), pé diabético (formigamentos, perda da sensibilidade local, dores, queimação nos pés e nas pernas, sensação de agulhadas, dormência, além de fraqueza nas pernas), infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros.


 Raquel Resende Silva - endocrinologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Giovanna Antonelli oficializa com a Zattini parceria de sucesso




A nova campanha da marca, estrelada pela atriz, foi lançada com exclusividade durante a festa

Zattini comemorou ontem, (30/03), em grande estilo, o lançamento da parceria com a atriz global Giovanna Antonelli, que também é o rosto da nova campanha da marca.

A festa aconteceu no Museu A Casa, em São Paulo e contou com a presença de Gio, a apresentadora Titi Muller, entre outros socialites paulistanos.

"Estou muito feliz com esta aproximação! A Zattini sempre me salva durante os meus dias hiper corridos. Eu posso comprar a qualquer hora e renovar meus looks com peças estilosas e das melhores marcas, que estão disponíveis no e-commerce", comenta Giovanna, durante o evento.

Esta foi apenas a primeira novidade entre o e-commerce e a Gio, 2016 promete manter o ritmo leve e descontraído da atriz em outros momentos especiais.






Planos negam, mas tratamento psicológico para autismo garante além das 40 sessões




É mais comum do que se imagina pais de crianças autistas receberem uma noticia trágica: seu plano de saúde só cobrirá as primeiras 40 sessões do tratamento da terapia de seu filho.
A prática dos planos de limitar o número de sessões de psicóloga e acompanhamento terapêutico contraria qualquer recomendação médica, segundo Gabriela Guerra, advogada especializada em Direito à Saúde. “Nestes casos, o recomendado é um acompanhamento contínuo, e por tempo indeterminado”, diz ela. “A conduta das empresas particulares se configura abusiva e afronta o Código de Defesa do Consumidor”.
O fato de o número de sessões recomendado pelo médico não estar harmonizado ao limite mínimo dado pela ANS, perde relevância  na medida em que a alegada limitação, abusiva, impede a execução de terapia essencial ao desenvolvimento mental de uma criança autista.
Assim,  a recusa dos convênios se configura induvidosa iniquidade, inclusive por restringir direitos e obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato. “A prática ameaça seu objeto e o próprio equilíbrio contratual nos termos do artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor”, diz Gabriela.
É importante observar ainda que a análise de uma situação que envolva uma criança autista se trata de uma circunstância excepcional, que subtrai a possibilidade de se aplicar o critério mínimo determinado pela ANS. Afinal, é possível que um resultado de dano irreparável ou de difícil reparação à saúde do pequeno paciente pode ser obtido.
A advogada considera válido frisar que a continuidade do tratamento recomendado pelos médicos e a “realização das sessões por tempo indeterminado estão vinculadas ao tratamento de autismo, bem como ao controle da evolução da doença”. Isto, segundo Gabriela, “significa que um pedido de não limitação das sessões não exige nada mais do que a obrigação da seguradora. É dever da empresas suportar as despesas com sua realização, visto que há cobertura da doença acometida”.
Caso uma ação do tipo ocorra, e persista após contestação, é recomendável que o usuário busque o apoio da Justiça, a fim de conquistar o tratamento mais adequado. “Posso assegurar que o ganho de causa é praticamente garantido”, diz Gabriela Guerra.
  

Gabriela Guerra, Joanna Porto e Danielle Bitetti, advogadas no escritório Porto, Guerra & Bitetti Associados
Porto, Guerra & Bitetti Advogados
Av. Giovanni Gronchi, 1294 – Morumbi - Cep. 05651-001 São Paulo/SP
Tel: (11) 9 55808791 / 2649 5712 - www.pgb.adv.br

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