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terça-feira, 4 de abril de 2017

Osteoporose atinge 10 milhões de brasileiros, joelho e quadril são os locais mais afetados



Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) informam que a osteoporose atinge dez milhões de brasileiros. Por ser uma doença silenciosa, a descoberta da osteoporose ocorre, normalmente, por uma queda ou traumas de baixo impacto. A dor está diretamente associada ao local da fratura ou afundamento ósseo. O quadril, a coluna e o joelho são locais muito prevalentes de lesões relacionadas à osteoporose.

Dados da International Osteoporosis Foundation (IOF) apontam que a doença atinge mais de duzentos milhões de mulheres, e causa quase nove milhões de fraturas anualmente no mundo, o equivalente a uma fratura a cada três segundos.

As projeções estimadas para os próximos dez anos revelam que o número de fraturas de quadril relacionadas à osteoporose por ano (atualmente, 121.700 fraturas anuais) deverá atingir 140 mil pessoas até 2020.

A osteoporose está relacionada, na maioria dos casos, ao próprio processo normal do envelhecimento, e pode manifestar-se em ambos os sexos. A osteoporose é a perda da densidade do osso, tornando-o mais fraco e propenso a fraturas, secundários a perda de cálcio de sua estrutura. Ela tem basicamente dois tipos, sendo o primeiro aquele que acomete as mulheres que entram na menopausa, devido à queda hormonal, e o segundo, aquele que acomete o idoso.  A osteoporose tem uma tendência a hereditariedade. As pessoas com histórico familiar de osteoporose, possuem maior tendência a desenvolvê-la, em comparação com as pessoas que não tem esse histórico. A osteoporose é silenciosa, não apresenta sintomas.

No entanto, as mulheres são as maiores acometidas, já que uma em cada três, acima de 45 anos de idade, tem osteopenia ou osteoporose. Quando há queda dos hormônios femininos ( como por exemplo o estrogênio), a perda de massa óssea pode ocorrer. Recomenda-se em alguns casos a reposição hormonal. Os lugares mais acometidos e que mais preocupam devido ao risco de fraturas são o fêmur e a coluna lombar. O tratamento no caso de mulheres jovens envolve reposição hormonal e nos idosos além de exercícios de impacto (estimulam o aumento da densidade óssea) algumas medicações como o alendronato podem auxiliar. É imprescindível a avaliação de um médico clínico para pesquisa de outras causas (problemas na tireoide, na paratireoide, perda de cálcio pelos rins, etc). Na maioria dos casos é reversível.

A incidência da doença pode variar de 14% a 29% em mulheres acima de 50 anos de idade, e chegar até 73% em mulheres acima de 80 anos. Em mulheres acima de 50 anos, o risco de fratura do colo do fêmur é de 17,5% e da coluna é de 16%. A presença de uma fratura na coluna dobra o risco de fraturas na coluna vertebral no futuro.

As principais causas da osteoporose são as alterações no metabolismo ósseo, a deficiência de cálcio e vitamina D, o envelhecimento, menopausa, doenças sistêmicas e autoimunes, relacionadas ao uso de medicamentos (como corticóides e anticonvulsivantes), ou devido ao desuso.

O tratamento deve ser feito sempre com orientação de uma equipe de profissionais especializados – formada por médico, nutricionista, fisioterapeuta e educador físico – juntamente com a família do paciente.
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Realizar avaliações médicas periódicas, alimentação adequada e atividades físicas regulares é a melhor maneira de prevenir a doença e evitar suas complicações.

A prevenção inclui atividades físicas, pesquisa se não há uma causa secundaria. O uso indiscriminado de cálcio e vitamina D pode trazer malefícios a saúde.
Pesquisas que mostram que atividades de impacto (exemplo: pular corda) ajudam na prevenção, pois estimulam o aumento da densidade óssea.






DR. ANTONIO ALEXANDRE FARIA– ortopedista da COTESP Medicina Esportiva Formado em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Residência em Ortopedia e Traumatologia no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de São Paulo "Pavilhão Fernandinho Simonsen".
Especialização em Cirurgia do Joelho e Artroscopia no Grupo de Joelho do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de São Paulo "Pavilhão Fernandinho Simonsen"
Coordenador do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital San Paolo.
Coordenador do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital São Camilo Santana.
Membro da "Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia-SBOT"
Membro da "Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho-SBCJ"
Membro da "American Academy of Orthopaedic Surgeons-AAOS"
Membro da "Internacional Society of knee Surgery, Artroscopy and Sports Medicine-ISAKOS"



Verdades sobre o clareamento dental



Sorriso amarelo é coisa do passado, não é mesmo? Quem não quer exibir dentes bem clarinhos? No entanto, nem sempre a boa higiene bucal garante que fiquem branquinhos como desejado, e isso tem levado muita gente a ir atrás de uma solução específica: clareamento dental. A prática tem se tornado cada vez mais comum. De acordo com o Conselho Federal de Odontologia, a procura aumenta 30% todos os anos, no país.
Que técnica é essa? Quais as vantagens? Quem pode fazer? A Clínica Basílio Dutra Odontologia esclarece agora verdades e mitos sobre esse assunto.

1) O escurecimento dos dentes ocorre por que fatores?
Os dentes podem sofrer alteração de cor devido a fatores internos, ocorridos durante a fase de formação dos germes dentais. Vale citar: hipoplasia do esmalte, dentinogênese imperfeita, ingestão de flúor em excesso (que resulta na fluorose dental), uso de tetraciclinas (causador de manchas acinzentadas), entre outros.
Há ainda os motivos externos, surgidos após a irrupção dos dentes. Exemplos: má higienização, cáries, manchas provocadas pela ingestão frequente de alguns alimentos (chá, café, vinho e etc.) e materiais restauradores, como o amálgama, entre outros.

2) O clareamento é um procedimento que surgiu recentemente?
Essa preocupação vem de muitos anos, começou por volta de 1860. À época, utilizava-se as seguintes substâncias: cloreto de cálcio, de alumínio, cloro, ácido oxálico, dióxido de enxofre, hipoclorito de sódio, entre outros. Difícil de acreditar, não é?

3) Quais são as formas de clarear os dentes?
Atualmente, existem duas formas: a de consultório e a caseira. Nos dois casos, consiste no uso de géis de peróxido de hidrogênio e peróxido de carbamida. O que vai diferenciar é o nível de concentração.
 ·         Clareamento Caseiro: como o nome diz, é feito em casa. Mas vale ressaltar que conta com a supervisão do profissional. Em uma primeira consulta, o especialista faz fotografias iniciais para analisar a cor dos dentes e os moldes das arcadas dentárias a serem branqueadas. Os moldes serão referências para a confecção de moldeiras de silicone, utilizadas no branqueamento. Neste caso, a concentração de agentes clareadores é mais baixa, no máximo de 22%.
Em uma segunda consulta, o paciente aprende a posicionar a moldeira na boca e aplicar o gel.
Pode-se utilizar o produto antes de dormir. A higiene é fundamental. É preciso limpar os dentes 30 minutos antes de colocar a moldeira. Ao acordar, a pessoa deve lavar bem a boca e a moldeira apenas com água. Nada de ingerir alimentos durante os 30 primeiros minutos.
Interessante usar, durante o tratamento, pasta para dentes sensíveis com o objetivo de diminuir a sensibilidade.
·         Clareamento de Consultório: é realizado no próprio consultório odontológico. A sessão dura em média 1h30min. Não precisa de sedação ou anestesia, a não ser que seja uma condição apresentada pelo paciente.
O primeiro passo é a limpeza. Em seguida, por meio de instrumentos específicos, o dentista afasta lábios e língua. Ele usa também barreiras para que o gel clareador não entre em contato com a gengiva. Isso porque a concentração do agente clareador, nesse tipo, é alta, de 37%. Uma hora e meia depois, remove-se a substância e lava-se a cavidade bucal com bastante água. Aplica-se um agente dessensibilizante (oxalato de potássio) para combater a sensibilidade.

4) Qualquer pessoa pode fazer o procedimento?
A coisa não é bem assim. O branqueamento é contraindicado para crianças e adolescentes e/ou adultos jovens pelo fato de não contarem com as raízes dentárias totalmente formadas. Gestantes e mães que ainda amamentam também não devem fazer, porque ainda não há quantidade suficiente de estudos para comprovar a segurança do procedimento nessas fases. Além disso, o procedimento também não é indicado para quem tem problemas de gengiva (como sangramentos) e sensibilidade dentária, porque um dos efeitos colaterais do clareamento é a sensibilidade pós-operatória. Fumantes inveterados também não são indicados, visto que após o processo terão que ficar longe do cigarro.

5) O resultado desejado pode não ser alcançado? 
O clareamento ou branqueamento dental é uma excelente opção conservadora para quem apresenta escurecimento de seus dentes. No entanto, é preciso deixar bem claro que existem algumas indicações que apresentam resultado incerto como: pigmentações nas cores azul, marrom ou cinza como nos casos de eritroblastose fetal, icterícia, porfirismo congênito e descolorações por tetraciclinas de grau III e IV.

6) A realização do clareamento depende apenas da decisão do paciente?
Claro que o paciente chega ao consultório e expõe a vontade e a necessidade. No entanto, após ouvir queixas e anseios, o profissional tem obrigação de apresentar as opções de tratamento, bem como as vantagens e desvantagens e as reais chances de o resultado esperado ser alcançado. É nessa conversa que paciente e profissional verificam a real necessidade de fazer o procedimento e como fazê-lo.

7) Devo clarear os dentes a cada dois meses para manter a cor?
Indica-se a realização de até duas vezes por ano, para que ocorra de forma segura.

8) Clareamento dental é um processo simples e não oferece riscos?
Preste atenção! Trata-se de uma técnica simples, mas que exige alguns cuidados. Um deles é procurar um especialista. O clareamento feito por pessoa não capacitada pode resultar em danos na mucosa, inflamações na gengiva e dentes sensíveis.
Ter ao lado um dentista devidamente preparado é essencial. Ele elaborará um plano de tratamento com base em aspectos e providências muito importantes:

a) Solicitação de documentação radiográfica para avaliar todos os dentes por completo (raiz, coroa e condição óssea ao redor deles);

b) Remoção de tártaro antes do procedimento;

c) Identificação de dentes com restaurações grandes, principalmente na parte da frente. Se existir essa situação, orienta-se trocá-las após o branqueamento, pois elas não serão clareadas. Caso contrário, a pessoa ficará com dentes de duas cores.

d) Tratar dentes com lesões de abfração/erosão;

e) Trocar restaurações com infiltrações;

f) Tratar primeiro problemas como gengivite e periodontite para depois se submeterem ao tratamento clareador.

9) O clareamento serve para prevenir cáries e outros problemas na boca?
De forma alguma. O clareamento tem apenas indicação estética.

10) O clareamento está entre as medidas estéticas mais procuradas na Clínica Basílio Dutra?
Atualmente, a procura por procedimentos estéticos (não só o clareamento) corresponde a 30% dos atendimentos diários da Clínica Basílio Dutra. O maior público é de mulheres entre os 20 a 30 anos de idade, que realizam clareamento caseiro ou no consultório.

11) Produtos vendidos na Internet são eficazes?
Por mais que algumas pessoas relatem melhora, entende-se que os resultados apresentados deixam muito a desejar. Ao prestar muita atenção em fotos publicadas, percebe-se falta de uniformidade na cor. Além disso, o manuseio incorreto do produto pode ser prejudicial à saúde, isso sem falar que muitos dos kits ofertados são de procedência duvidosa.
Sem dúvida alguma, o ideal é procurar a orientação de um profissional.
Siga as dicas. Elas valem ouro para seu sorriso!
1.   Converse com o dentista sobre a necessidade real de tal procedimento.
2.   Não confie em promessas milagrosas que dão 100% de garantia para branquear os dentes em poucos minutos e definitivamente.
3.   Procure um profissional devidamente qualificado para oferecer o que há de melhor na Odontologia Estética.
4.   Lembre-se: melhor do que dentes brancos é uma boca saudável.


Dr. Zarri Basílio - Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia, especialista em Ortodontia pela UFU, membro da Associação Brasileira de Ortodontia, pós-graduado em Implantodontia e Cirurgias Avançadas em Implantodontia.



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