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sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Brasil fecha 2024 com 17,7 milhões de emissões da nova identidade naciona

Divulgação
Primeira via do documento é gratuita e possibilita acesso mais seguro aos mais de 4.500 serviços digitais disponíveis no portal gov.br

 

O ano de 2024 marcou o período de popularização da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), inovação do Governo Federal para reduzir fraudes, melhorar cadastros administrativos e qualificar o acesso a serviços públicos digitais. Nos últimos 12 meses, 14,9 milhões de CINs foram emitidas e, com isso, o país fechou o ano com um total de 17,7 milhões de novos registros.
 

SEGURANÇA – A Carteira de Identidade Nacional possibilita acesso mais seguro (conta Ouro) aos mais de 4.500 serviços digitais disponíveis no portal GOV.BR. No futuro, os serviços poderão, inclusive, ser ofertados de forma mais automatizada.
 

COMO FAZER — Uma das principais inovações é o padrão nacional e número único, o CPF. Todas as pessoas têm até 2032 para fazer a troca do documento. A primeira via é gratuita para todos. A CIN é emitida em todos os estados (confira em gov.br/identidade). Para fazer, é necessário levar certidão de nascimento ou de casamento.
 

POR ESTADOS — Minas Gerais lidera o número de emissões entre as Unidades da Federação, com 2,18 milhões de CINs. O estado é seguido pelo Rio Grande do Sul (1,78 milhão), Rio de Janeiro (1,52 milhão), São Paulo (1,42 milhão), Santa Catarina (1,32 milhão) e Paraná (1,26 milhão), os seis estados com mais de um milhão de emissões.
 

PROPORÇÃO — Na perspectiva de proporção da população, o Piauí lidera as estatísticas. Com 935 mil emissões até dezembro de 2024, o estado conta com 27,7% de sua população com acesso ao novo documento. Outros cinco estados têm mais de 15% da população com a CIN emitida: Acre (200,5 mil emissões e 22,78% da população), Mato Grosso (691,5 mil/18%), Alagoas (573,4 mil/17,8%), Santa Catarina (1,32 milhão/16,3%) e Rio Grande do Sul (1,78 milhão/15,8%).
 

FAIXA ETÁRIA — Os mais jovens lideram na emissão do documento. Na divisão por faixa etária, o maior percentual de emissões é na faixa de 15 a 19 anos, que responde por 11% do total de documentos impressos. Na sequência aparecem os brasileiros e brasileiras com idade entre 10 e 14 anos (8,9% das emissões).
 

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA — A nova carteira pode contemplar símbolos internacionais que identificam pessoas com deficiência visual e/ou auditiva, Transtorno do Espectro Autista e pessoas com deficiência intelectual, medidas importantes para ajudar a consolidar direitos. Das 17,7 milhões de emissões até o fim de 2024, 289 mil são de pessoas com deficiência, divididas entre Transtorno do Espectro Autista (56%), deficiência intelectual (16,7%), física (14,7%), visual (7%) e auditiva (5,5%).
 

TECNOLOGIA — Estudante de Biblioteconomia da Universidade de Brasília (UnB) e estagiária do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ana Isabel ressalta algumas das vantagens da CIN. “Melhorou muita coisa, porque agora a tecnologia conseguiu dar essa possibilidade de as coisas não precisarem ser físicas. Às vezes, a gente não quer levar bolsas, a gente só leva o celular. Gostei bastante”.
 

BEBÊS — Mesmo bebês podem retirar o documento. É o caso do filho de oito meses de Pedro Sodré, morador do Guará, uma das regiões administrativas de Brasília. Sodré conta que fez a carteira do filho porque tem viagem marcada e se sentiu mais seguro. “A certidão de nascimento não tem foto, então a gente ficou mais seguro. É mais confiável e dá para identificar corretamente o bebê. Qualquer coisa que aconteça a gente pode mostrar que ele realmente é nosso filho”, explicou.
 

INFRAESTRUTURA DIGITAL — Para automatizar os serviços públicos, o Governo Federal, por meio do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, trabalha na construção de uma Infraestrutura Pública Digital (IPD) de Identificação Civil. Essa IPD usa a base de dados da CIN e a identificação em meios digitais do Gov.br. Uma IPD é um conjunto de sistemas digitais compartilhados que devem ser seguros e interoperáveis. Esses sistemas podem ser construídos a partir de especificações e padrões abertos. “O foco do trabalho é simplificar a vida dos cidadãos. Queremos que eles tenham visão de governo único quando acessarem o Gov.br, que a plataforma esteja alinhada à jornada de vida da pessoa e essa IPD é fundamental para isso”, disse o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas. Para o secretário, o gov.br deve informar sobre o Enem ou sobre como tirar uma carteira de motorista se quem estiver acessando for uma pessoa de 18 anos. “Agora, se for um idoso, poderá informar sobre aposentadoria ou concessão de benefícios. No futuro, esperamos que essa concessão seja automática, pois um cidadão bem identificado não precisa comprovar que tem direito a um benefício”, complementou.



Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República


Com melhoria de serviços digitais, SP bate recorde em 2024 e ultrapassa 1,140 milhão de veículos novos emplacados

Dados do Detran-SP mostram que patamar no Estado é 18,33% maior em comparação com 2023; utilitários chamam atenção

 

Após a transformação digital implantada no Detran-SP, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo registrou, em todo o ano de 2024, o volume de 1.140.603 de pedidos de emplacamento para veículos saídos de fábrica. A quantidade é 18,33% maior na comparação com o mesmo período de 2023 (963.888). O volume total é o maior em uma década e o crescimento na demanda acompanha a melhoria da eficiência e do serviço prestado pelo Detran-SP em curso desde 2023. 

Um dos destaques dos dados diz respeito aos utilitários, veículos usados tanto para passeio quanto para trabalho. Os modelos, que têm capacidade de transportar pessoas e cargas ao mesmo tempo, com carroceria aberta ou fechada, SUV e furgão, registraram 72.118 emplacamentos de zero quilômetro: um crescimento de 50,30% comparado com 2023.

 

Busca por usados

Simultaneamente à procura por veículos novos, outro indicador revelou maior quantidade de transações envolvendo usados. De janeiro a dezembro de 2024, foram 5.236.285 transferências no estado de São Paulo, um aumento de 10,55% na comparação com 2023. Em 2024, o Detran-SP registrou 915.790 emissões automatizadas para transferências de veículos. Em todo o ano de 2023, foram apenas 287.375 emissões automatizadas para transferência de veículos. Esse avanço elimina etapas burocráticas, reduz erros e possibilita que as transferências sejam concluídas com maior rapidez e segurança. No que se refere aos usados, a compra e venda de utilitários também chama atenção. 

Os números passaram de 141.415 em 2023 para 174.132, este ano, um incremento de 23%. As transferências de motonetas – consideradas um meio termo entre as motos e as scooters –saíram de 154.686 em 2023 para 178.508 em 2024. 

“Há uma maior procura de veículos para transporte de mercadorias, serviços de entrega e opções econômicas de mobilidade. Nosso objetivo, como órgão estadual de trânsito, é atuar para que a relação entre sociedade e mercado seja fluida e segura, facilitando a vida do cidadão. Investimentos em tecnologia são constantes para aprimorar a experiência de todos”, diz Vinicius Novaes, diretor de Veículos do Detran-SP, órgão vinculado à Secretaria de Gestão e Governo Digital (SGGD), do Governo paulista.

 

Detran-SP

 

Favelas ou Principados?

Pexels

As favelas aparecem nos veículos de comunicação como local de miséria, exclusão e estigmatização, mas também de resistência cultural e diversidade. Sua topologia polifônica pode ser comparada a uma Babel, com milhares de entradas e incontáveis caminhos. Pessoas sobrevivendo em meio à miséria, com falta de quase tudo. Massa humana esquecida pelo Estado que vai à luta e que ainda consegue se divertir em meio à violência e pobreza. 

Elas surgiram devido à falta de política de habitação para os ex-escravos. A “liberdade” da população negra no Império não lhes garantiu o básico para a sobrevivência. O Estado não os indenizou, restando-lhes somente subirem os morros e criarem favelas, sendo a primeira constituída no século XIX, no centro do Rio de Janeiro, conhecida como Morro da Favela, hoje Morro da Providência. 

Agora já se tornou lugar-comum: não param de crescer e as grandes cidades estão cada vez mais violentas. A esse aspecto soma-se que essas regiões encravadas por toda a cidade criam suas próprias leis, sua linguagem, maneira de vestir e de andar, servindo não apenas de elemento estigmatizado, mas tornando-se influente na indústria cultural que vai da moda à música. 

Se há o medo que esses territórios suscitam na população das cidades em geral, há, como em tudo que é proibido situando-se às margens do que é oficial e “normal”, a formação do fascínio pelos elementos sociais de destaque nesses contextos. O próprio capitalismo que tudo transforma em mercadoria, e, portanto, em lucro, vem construindo um mercado cultural inspirado nos contextos das favelas. 

Esse poder crescente do crime e da cultura das favelas pode sugerir que a fragmentação do tráfico provoca questionamentos em relação à ocupação e dominação dos espaços das comunidades no Rio de Janeiro pelos criminosos tidos como exemplos do poder local. Seriam elas: “Favelas ou Principados?”.  

Essa diversidade suscita nos moradores das favelas uma visão de mundo na qual é patente a hierarquia constitutiva de seu contexto sociocultural particular. Principalmente em relação a quem manda, comanda e desmanda na região, a autoridade que chefia o tráfico (o “chefe’; o “dono”), e, por conseguinte, a vida das pessoas nas favelas sob seu domínio. 

Mas esse momento de incerteza política, aumento da corrupção e insegurança social, instabilidade das favelas devido às fragmentações por parte do tráfico e à criação de organizações criminosas, provoca um tipo de dominação na qual as “benesses” engendradas de forma paralela às estruturas oficiais reforça as próprias estruturas de dominação criadas e mantidas pelas autoridades do crime. 

Com efeito, um aspecto crucial para categorizar um principado nesse caso é remeter àquela descrição de Maquiavel mencionando a existência de Estados divididos em Repúblicas e Principados, sendo estes últimos herdados ou conquistados. 

Essa dinâmica política está presente nas disputas e manutenções de poder nas favelas cariocas que apresentam em seus cotidianos as relações de dominação de organizações autossuficientes – espécie de Estado paralelo – que independem do Estado oficial para gerir a vida daqueles que desde sempre foram por este último abandonados: os favelados.  

Os novos atores que surgiram, no final da década de 90 e início dos anos 2000, nas favelas cariocas mudaram o cenário interno de muitas delas. Diante do exposto, houve mudanças de uma década para outra, uma passagem do fim de um período “romantizado” das favelas para o momento chamado de “Cidade Partida”, segundo o jornalista e escritor Zuenir Ventura. 

Agora, assim como os principados têm seus líderes (príncipes), as favelas cariocas possuem seus chefes ou “donos”. 




Fabrícia Miranda - roteirista, pesquisadora das favelas cariocas, moradora do Complexo de Manguinhos e autora do livro “Codinome Beija-flor: Noite Escura”


As três melhores cidades para imigrantes trabalharem no Canadá


Toronto, Vancouver e Calgary oferecem excelentes oportunidades de emprego, além de segurança e qualidade de vida


O Canadá é um dos melhores países para morar e trabalhar no mundo todo. Toronto, Vancouver e Calgary oferecem qualidade de vida, segurança e boas oportunidades de emprego. “Essas três cidades são muito acolhedoras para quem está começando uma nova jornada. Toronto é uma cidade multicultural e cosmopolita. Vancouver tem muita natureza e inovação, já Calgary (Alberta) é conhecida pela estabilidade e altos salários”, destaca Daniel Braun, especialista e agente de imigração e fundador da Meegra, plataforma que descomplica a imigração para o Canadá.



Confira a seguir as particularidades de cada cidade:

- Toronto: Mercado de trabalho dinâmico em tecnologia, finança e saúde. Toronto é perfeita para quem busca diversidade e grandes oportunidades. O salário médio é em torno de 65 mil dólares canadenses por ano.


- Vancouver: Os setores em alta são nas áreas de TI, Cinema, Turismo e Sustentabilidade. A beleza natural da cidade e a qualidade de vida são incomparáveis. O salário médio é em torno de 60 mil dólares canadenses por ano.


- Calgary (Alberta): Os setores em alta são os de Energia, Engenharia e Transporte. Tem um custo de vida mais acessível comparado aos de outras grandes cidades. O salário médio é em torno de 70 mil dólares canadenses por ano.

Para mais informações sobre o Canadá, acesse o Instagram do especialista em imigração Daniel Braun: https://www.instagram.com/danielmbraun.


Meegra

 

Massagem: o alívio necessário para as tensões pós-festas de fim de ano

Como o suposto descanso das férias pode as vezes ser mais danoso para o corpo que nossa rotina 

 

Depois de noites agitadas, risadas compartilhadas e mesas fartas, o corpo começa a pedir socorro. As festas de fim de ano, embora cheias de alegria, também deixam um legado de cansaço: músculos tensos, mente sobrecarregada e aquela sensação de "preciso de férias das férias". É nesse cenário que a massagem surge como a solução perfeita, transformando o peso acumulado em leveza e renovação.

Com o toque certo, é possível não apenas relaxar, mas também recarregar as energias para encarar o novo ano com disposição e equilíbrio. Fernando Fappi, massoterapeuta com vasta experiência, explica: "As massagens não são apenas um momento de relaxamento, mas uma forma de realinhar o corpo e a mente, aliviando tensões e preparando você para o que vem pela frente".


Massagens recomendadas para o pós-festas

1. Massagem relaxante: Ideal para quem sente o peso de noites mal dormidas ou tensões nas costas e ombros, comuns após a correria das festas. Com movimentos suaves e contínuos, essa técnica reduz os níveis de cortisol (hormônio do estresse) e promove uma sensação imediata de tranquilidade.

2. Drenagem linfática: Após os excessos alimentares, o corpo pode apresentar retenção de líquidos e inchaços. A drenagem linfática ajuda a eliminar toxinas e melhorar o funcionamento do sistema linfático, proporcionando uma sensação de leveza e bem-estar.

3. Massagem com pedras quentes: Indicada para relaxar profundamente, essa técnica utiliza pedras aquecidas para aliviar tensões musculares e ativar a circulação. "É uma excelente opção para quem precisa de um momento de pausa e renovação", sugere Fernando.


Benefícios além do relaxamento

As massagens vão além do alívio imediato. Elas auxiliam na melhoria da concentração, na regularização do sono e até mesmo na redução de sintomas de ansiedade. “Após um período intenso como as festas de fim de ano, é comum que as pessoas sintam dificuldade para voltar à rotina. A massagem ajuda a harmonizar corpo e mente, facilitando esse retorno", explica Fernando.

Além disso, as massagens contribuem para a prevenção de problemas físicos, como dores crônicas e lesões por esforço repetitivo. "É importante não esperar até sentir dor para buscar ajuda. A massagem regular pode ser uma forma preventiva de cuidar do corpo", alerta o massoterapeuta.


Um convite ao autocuidado

Se o começo do ano traz a promessa de novos hábitos e mais atenção à saúde, incluir a massagem na rotina pode ser um passo essencial. Como Fernando enfatiza, "a massagem é um momento para desconectar do mundo externo e focar no que o corpo realmente precisa".

Com técnicas personalizadas e um ambiente acolhedor, Fernando Fappi oferece sessões que atendem às necessidades específicas de cada cliente. O objetivo? Fazer de cada massagem uma experiência única, que vai além do toque e transforma o bem-estar.




Fernando Fappi - Massoterapeuta
@fappifernando
ffappi@hotmail.com
Frei Henrique de Coimbra, 1272 – Hauer, Curitiba/PR.
Capitão Souza Franco, 848, Champangnat, Curitiba/PR.
Voluntários da Pátria, 537, sala 2, São José dos Pinhais/PR.



Troca de óleo: 5 cuidados essenciais para a manutenção do carro antes de sair de férias

 Lwart Soluções Ambientais

Com a chegada do fim de ano, cresce o trânsito nas cidades e o movimento nas estradas. Para evitar problemas no caminho, a atenção à troca e manutenção do óleo lubrificante é fundamental. O óleo lubrificante é a peça-chave para garantir o bom funcionamento do motor, mas exige cuidados específicos que muitas vezes passam despercebidos pelos motoristas.

Confira 5 dicas essenciais:

  1. Verifique o nível do óleo antes de pegar a estrada

Antes de sair, cheque o nível do óleo com o motor frio e em uma superfície plana. O ideal é que esteja entre as marcas de mínimo e máximo indicadas na vareta. Caso esteja baixo, o complemento deve ser feito com o mesmo tipo de óleo recomendado pelo fabricante.

  1. Troque o óleo no tempo ou quilometragem indicados

O uso prolongado do óleo além do prazo recomendado compromete a lubrificação e pode causar o desgaste prematuro das peças do motor. Respeitar os prazos é essencial e ajuda a evitar danos graves.

  1. Utilize o óleo adequado ao seu motor

A escolha do óleo deve seguir as especificações do fabricante, considerando a viscosidade e o tipo: mineral, sintético ou semissintético. Usar um produto incompatível pode prejudicar o desempenho do motor e aumentar o consumo de combustível.

  1. Troque o filtro de óleo junto com o lubrificante

O filtro de óleo retém as impurezas que circulam pelo motor. Por isso, trocar o filtro junto com o óleo é indispensável para garantir a eficiência da lubrificação e evitar que partículas contaminem o motor.

  1. Fique atento a vazamentos e consumo excessivo

Manchas de óleo no chão da garagem ou um consumo acima do normal podem indicar vazamentos ou problemas mecânicos. Antes de viajar, é importante fazer uma inspeção em oficinas especializadas.

E o que acontece com o óleo lubrificante usado?

Poucos motoristas sabem, mas o Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado (OLUC) é um resíduo altamente poluente:  1 litro pode contaminar 1 milhão de litros de água. No Brasil, a legislação determina que todo OLUC deve ser coletado e destinado ao rerrefino, processo industrial que transforma o resíduo em óleo básico, matéria-prima para a produção de novos lubrificantes.

E é aqui que entra a Lwart Soluções Ambientais, referência nacional em logística reversa e que realiza a coleta e o rerrefino de maneira sustentável, garantindo que o OLUC não cause danos ao meio ambiente.

“Os geradores de óleo lubrificante usado e contaminado, como oficinas, concessionárias e outros, têm uma responsabilidade fundamental: destinar esse resíduo de forma correta. Essa atitude não é apenas uma obrigação legal, mas um compromisso com a preservação ambiental e com as futuras gerações. Inclusive, perguntar para onde vai o OLUC após a troca é uma atitude simples que ajuda a evitar a contaminação de milhões de litros de água e contribui para um ciclo sustentável", afirma Rodrigo Maia, Diretor de Coleta e Logística na Lwart Soluções Ambientais.

Com atitudes preventivas e conscientes, o cuidado com o carro pode ir além da manutenção, garantindo também a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.

 

Lwart Soluções Ambientais
www.lwart.com.br


Como ficam as mudanças na aposentadoria em 2025

Portal Gov.br

Modificações nas regras de transição na aposentadoria por tempo de contribuição, previstas pela reforma da Previdência para aplicação na virada de 2025, são algumas das principais alterações já em vigor 


Quem está prestes a se aposentar precisa ficar atento. Promulgada em 2019, a reforma da Previdência estabeleceu regras automáticas de transição, que mudam a concessão de benefícios a cada ano. A pontuação para a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade sofreu alterações. Confira abaixo as mudanças que começam a vigorar neste ano.


APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

A reforma estabeleceu quatro regras de transição, das quais duas previram modificações na virada de 2024 para 2025. Na primeira regra, que estabelece um cronograma de transição para a regra 86/96, a pontuação composta pela soma da idade e dos anos de contribuição subiu em janeiro para 92 pontos (mulheres) e 102 pontos (homens).

Os servidores públicos estão submetidos à mesma regra de pontuação, com a diferença de que é necessário ter 62 anos de idade e 35 anos de contribuição (homens), e 57 anos de idade e 30 anos (mulheres), respectivamente. Para ambos os sexos, é necessário ter 20 anos no serviço público e cinco anos no cargo.

Na segunda regra, que prevê idade mínima mais baixa para quem tem longo tempo de contribuição, o benefício agora deverá ser requerido a partir de 59 anos (mulheres) e 64 anos (homens). A reforma da Previdência acrescenta seis meses às idades mínimas a cada ano até atingirem 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) em 2031. Nos dois casos, o tempo mínimo de contribuição exigido é de 30 anos para as mulheres, e 35 anos para homens.


PROFESSORES 

Em relação aos professores, que obedecem a uma regra de transição com base no tempo de contribuição na função de magistério combinada com a idade mínima, as mulheres passam a se aposentar aos 54 anos, e os homens, aos 59 anos. A idade é acrescida seis meses a cada ano até atingir o limite de 57 anos para mulheres e 60 anos para homens, em 2031.

O tempo de contribuição mínimo para obter a aposentadoria como professor corresponde a 25 anos para as mulheres, e a 30 anos para os homens. A regra vale para os professores da iniciativa privada, das instituições federais de ensino e de pequenos municípios. Os professores estaduais e de grandes municípios obedecem às regras dos regimes próprios de previdência.


APOSENTADORIA POR IDADE

Desde 2023, está plenamente em vigor a regra para a aposentadoria por idade, destinada a trabalhadores de baixa renda que contribuíram pouco para a Previdência Social e se aposentariam por idade na regra antiga.

Para homens, a idade mínima está fixada em 65 anos desde 2019. Para as mulheres, a idade de transição está em 62 anos desde 2023. Para ambos os sexos, o tempo mínimo de contribuição exigido para se aposentar por idade está em 15 anos.

Na promulgação da reforma da Previdência, em novembro de 2019, a idade mínima para as mulheres estava em 60 anos, passando a aumentar seis meses por ano nos quatro anos seguintes. Subiu para 60 anos e meio em janeiro de 2020, para 61 anos em janeiro de 2021, 61 anos e meio em 2022 e 62 anos no ano passado.


REGRAS QUE NÃO MUDARÃO

Por já ter sido cumprida, a regra do pedágio de 100% sobre o tempo de contribuição não mudará no setor privado. Quem tem mais de 60 anos de idade e 35 anos de contribuição (homens) ou 57 anos de idade e 30 anos de contribuição (mulheres) pode se aposentar. A regra estabelecia que o segurado tinha de cumprir o dobro do período que faltava para se aposentar na promulgação da reforma, em 2019.

No serviço público, alguns terão de esperar mais um pouco, porque, além do pedágio, é necessário ter 20 anos de serviço público e cinco anos no cargo. Em tese, quem começou a contribuir para a Previdência muito jovem e entrou no serviço público há pelo menos 20 anos ainda tem possibilidade de ser beneficiado pela regra em 2025.

A reforma tinha outra regra de pedágio, desta vez para o setor privado. Quem estava a até dois anos da aposentadoria em 2019 tinha de cumprir 50% a mais em relação ao tempo que faltava para se aposentar. No entanto, essa regra de transição foi integralmente cumprida e não beneficiará mais ninguém em 2024.

No cenário mais abrangente, quem trabalharia por mais dois anos em 2019 teve de trabalhar um ano extra, totalizando três anos. No fim de 2022, todos os que estavam enquadrados na regra do pedágio de 50% já se aposentaram.


SIMULAÇÕES 

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) permite simulações da aposentadoria no computador e no celular.

No computador: 

• Entre no site meu.inss.gov.br e digite seu CPF e senha. Caso não tenha senha, cadastre uma;

• Vá em "Serviços" e clique em "Simular Aposentadoria"

• Confira as informações que aparecerão na tela. O site vai mostrar sua idade, sexo e tempo de contribuição, além de quanto tempo falta para aposentadoria, segundo cada uma das regras em vigor

No celular:

• Baixe o aplicativo Meu INSS (disponível para Android e iOS)

• Se necessário, clique no botão "Entrar com gov.br" e digite seu CPF e senha. Caso não tenha senha, cadastre uma

• Abra o menu lateral (na parte superior esquerda) e clique em "Simular Aposentadoria"

• Cheque as informações que aparecerão na tela. O site vai mostrar sua idade, sexo e tempo de contribuição, além de quanto tempo falta para a aposentadoria, conforme as regras em vigor

• Caso precise corrigir algum dado pessoal basta clicar no ícone de lápis (à direita)

O segurado pode salvar o documento com todos os dados das simulações. Basta clicar em "Baixar PDF". 

 



Agência Brasil

Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/como-ficam-as-mudancas-na-aposentadoria-em-2025

 

Ansiedade, corrupção e meio ambiente: o retrato das preocupações dos jovens brasileiros

Pesquisa revela o que mais preocupa os jovens de 18 a 27 anos. Entre as aspirações, vontade de empreender supera o interesse em emprego com carteira assinada.


Uma pesquisa ampla realizada pelo Centro de Estudos SoU_Ciência em parceria com o Instituto IDEIA trouxe à tona os desafios e as aspirações dos jovens brasileiros entre 18 e 27 anos. Em setembro foram ouvidos 1.034 jovens, revelando um panorama que contempla temas relacionados a aspectos da vida pessoal, estudantil e profissional dos jovens, suas perspectivas de futuro, posições ideológicas e percepções sobre o país. 

Os principais destaques do levantamento foram divulgados nesta sexta-feira, 20/12. 

Na avaliação de Pedro Arantes, professor da Unifesp e pesquisador do SoU_Ciência, a pesquisa coordenada por ele revela dados “que devem ser interpretados como alertas à sociedade e aos poderes públicos”, afirma. “Nossas autoridades e gestores públicos e privados não podem ignorar, por exemplo, que o fato de quase 40% de nossos jovens apontarem a ansiedade e a depressão como seu principal problema, configura uma questão de saúde pública”.
 

Saúde mental no topo das preocupações – Ansiedade e depressão foram apontadas como os maiores desafios pessoais por 38% dos entrevistados. O dado representa um aumento em relação a 2021, quando o tema ocupava o terceiro lugar com 32%. Mulheres mencionaram essas questões com maior frequência do que homens (43% contra 32%). Entre os universitários, 51% indicaram ansiedade e depressão como principais problemas, em comparação a 32% entre aqueles que não frequentam o ensino superior. 

Outros problemas relacionados à saúde mental também foram destacados. O vício em celular e redes sociais teve um aumento de 41% entre 2021 e 2024, sendo mais citado por mulheres (27%) e jovens de classe AB (27%). O consumo de drogas foi mencionado por 22%, com destaque entre jovens de classe C (30%) e aqueles com ensino superior completo (34%).
 

Corrupção: o maior problema do país – A corrupção foi mencionada por 34% dos jovens como o principal problema do Brasil. Esse percentual representa um aumento em relação aos 26% registrados em 2021. A preocupação com o tema foi mais comum entre homens (40%) e jovens da classe AB (37%). Entre os jovens de direita ou centro-direita, 52% consideraram a corrupção como o maior desafio nacional. Já entre aqueles que se identificam como de centro, o índice foi de apenas 21%. 

A violência e a falta de segurança foram o segundo maior problema apontado, com 30% das respostas, uma queda em relação aos 35% registrados em 2021. Mulheres (33%) e jovens da classe DE (30%) destacaram essa questão com maior frequência. O Nordeste foi a região onde o tema apresentou maior relevância, sendo citado por 33% dos jovens. 

Por outro lado, fome e pobreza, que eram a principal preocupação em 2021 com 66%, caíram para 18%, ocupando a oitava posição no levantamento atual.
 

Empreendedorismo versus carteira assinada – Ter o próprio negócio é a maior aspiração profissional de 30% dos jovens entrevistados. O interesse é mais comum entre mulheres (34%) e jovens pretos (31%) e pardos (32%), superando brancos (27%). Regionalmente, o Centro-Oeste registrou o maior percentual (37%), enquanto o Nordeste apresentou o menor índice (27%). 

Quanto ao emprego com carteira assinada, apenas 11% dos jovens manifestaram interesse, embora este modelo seja a fonte de renda atual para 41% deles. Entre aqueles com ensino superior completo, o interesse no empreendedorismo atinge 31%, enquanto o desejo por um trabalho com registro em carteira é de apenas 8%. 

A carreira no funcionalismo público foi mencionada por 18% dos jovens, com destaque entre os que se identificam como de esquerda (28%). A possibilidade de viver de investimentos também aparece como aspiração para 18% dos entrevistados, apesar de atualmente representar fonte de renda para apenas 1%.
 

Polarização ideológica e distanciamento político – A maioria dos jovens (67%) afirmou não se identificar nem com a esquerda nem com a direita. Eles se dividem entre os que afirmaram nunca ter tido posição política (31%), os que “não sabem ou preferem não responder” (20%) e os que já tiveram posição política, mas não a têm mais (7%) e os de centro (9%). Entre os 33% que possuem um posicionamento ideológico, 16% se declaram de esquerda ou centro-esquerda, e 17% de direita ou centro-direita. 

A polarização esquerda-direita é mais evidente em temas de costumes, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, apoiado por 79% dos jovens de esquerda e apenas 27% dos de direita. Da mesma forma, as escolas cívico-militares são apoiadas por 69% dos jovens de direita, mas apenas 26% dos de esquerda. As opiniões também divergem sobre cotas universitárias, apoiadas por 66% dos jovens de esquerda e 33% dos de direita.
 

Meio ambiente: a nova fronteira de preocupação – A crise ambiental foi citada como um dos principais problemas do país por 24% dos jovens, representando um aumento de 243% em relação a 2021, quando o índice era de apenas 7%. A preocupação é mais comum entre mulheres (27%) e jovens de esquerda (32%).

Regionalmente, a pauta ambiental aparece com maior força no Centro-Oeste, onde 29% dos jovens consideram o tema uma prioridade, à frente da violência e segurança. No Sul, 27% também destacaram a questão, enquanto no Sudeste o índice é de 21%.
 

Sobre o levantamento – A pesquisa “O que pensam os jovens brasileiros” foi realizada pelo Centro Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (Sou_Ciência), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Instituto de Pesquisa IDEIA. 

Entre 16 e 23 de setembro de 2024 foram entrevistados 1.034 jovens de 18 a 27 anos, de todas as regiões do país, via telefone celular. Os dados foram ajustados com base no censo mais recente do IBGE para refletir o perfil real da juventude brasileira. 

A margem de erro é de 3 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. Para garantir resultados precisos, os questionários passaram por uma rigorosa checagem de qualidade.

As 55 perguntas do questionário abordaram temas relacionados a aspectos da vida pessoal, estudantil e profissional dos jovens, suas perspectivas de futuro, posições ideológicas e percepções sobre o país.
 

GRÁFICO – Principais problemas dos jovens segundo eles mesmos (setembro 2024)
(Pergunta permite até três respostas).

 

Fonte: SoU_Ciência/Instituto IDEIA, set/24.



GRÁFICO – Principais problemas do Brasil, segundo jovens, em 2021 e 2024.
(A pergunta permite até três respostas. Em 2021, respostas de jovens de 16 a 29 anos. Em 2024, de 18 a 27 anos).

 

Fonte: SoU_Ciência/Instituto IDEIA, out/21 e set/24.

 


GRÁFICO – Orientação político-ideológica autodeclarada dos jovens de 18 a 27 anos

 

Fonte: SoU_Ciência/Instituto IDEIA, set/24.



TABELA – Variação entre 2021 e 2024 na indicação dos principais problemas do Brasil segundo os jovens.
(Em 2021, respostas de jovens de 16 a 29 anos. Em 2024, de 18 a 27 anos).

 

Fonte: SoU_Ciência/Instituto IDEIA, out/21 e set/24.

 


GRÁFICO – Tipos de trabalho desejados pelos jovens brasileiros 

Fonte: SoU_Ciência/Instituto IDEIA, set/24.


Gastos com material escolar pesam no orçamento de 85% das famílias brasileiras, revela pesquisa

Região Sudeste lidera no consumo de livros e materiais escolares. Setor teve um aumento de 43,7% entre 2021 e 2024

 

Uma pesquisa inédita do Instituto Locomotiva e QuestionPro, que ouviu 1.461 pessoas entre 2 e 4 de dezembro, aponta que os gastos anuais com livros e materiais escolares impacta 85% do orçamento das famílias com crianças em idade escolar. O consumo anual dos brasileiros com a volta às aulas gira em torno de R$ 49,3 bilhões atualmente, um aumento de 43,7% nos últimos quatro anos. 

“O impacto das compras de material escolar é ainda maior para as famílias de classe média, especialmente aquelas que se esforçam para manter os filhos em escolas particulares. Para 95% delas, o orçamento fica comprometido, evidenciando que, mais do que uma despesa, esses gastos representam um esforço para investir em educação.” destaca Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. 

Projeções do Instituto Locomotiva, a partir do IPC (Índice de Potencial de Consumo), mostram que as classes B e C concentram a maior parte do potencial de consumo de livros e materiais escolares no Brasil, com estimativas anuais de R$ 20,3 bilhões e R$ 17,3 bilhões, respectivamente. 

Regionalmente, o Sudeste lidera o potencial de consumo, respondendo por 46% do total nacional, o equivalente a R$ 23,2 bilhões por ano. Em seguida, aparecem o Nordeste (R$ 13,8 bilhões), Sul (R$ 6,1 bilhões), Centro-Oeste (R$ 4,0 bilhões) e Norte (R$ 2,6 bilhões). 

De acordo com a pesquisa, 9 em cada 10 brasileiros afirmaram que já estão se planejando para as compras de materiais escolares este ano. Entre os pais de crianças matriculadas em escolas particulares, essa intenção atinge 96%, enquanto entre os pais de alunos de escolas públicas, o índice é de 90%. 

Entre as famílias que pretendem comprar materiais escolares para 2025, 87% afirmam que buscarão materiais escolares, 72% pretendem comprar uniformes e 71% irão adquirir livros didáticos. 

Sobre a forma de pagamento, parcelar as compras será um recurso para 1/3 dos compradores neste ano. Já 65% afirmaram que irão pagar à vista. O pagamento à vista é mais comum entre as classes A e B (71%), enquanto o parcelamento tem maior adesão na classe C, onde 39% afirmam que dividirão o pagamento.

 

A era da Ask Engine Optimization: Como ser encontrado pelas inteligências artificiais


Com a ascensão das IAs, entender o conceito de AEO (Ask Engine Optimization) ou GEO (Generative Engineering Optimization) pode ser o grande ponto de partida para o futuro da visibilidade digital de uma empresa, especialmente considerando o aumento no uso de inteligências artificiais para consultas, em detrimento do Google.

Muitas empresas ainda estão adeptas ao tradicional uso do SEO (Search Engine Optimization) e do SMO (Social Media Optimization) para se destacar no ambiente digital. O SEO é uma técnica padrão para otimizar sites e garantir que sejam encontrados pelos mecanismos de busca da internet, enquanto o SMO se dedica a tornar o conteúdo mais visível nas redes sociais, utilizando estratégias como hashtags, metadados, e outros elementos que facilitam a localização do conteúdo.

No entanto, estamos em um momento de mudança. A transformação digital trouxe novas ferramentas e, mais importante, novos hábitos.

Com o avanço de assistentes baseados em inteligência artificial, como o ChatGPT, Gemini, Siri e Alexa, uma nova realidade surge: as pessoas estão deixando de usar exclusivamente os motores de busca tradicionais e começando a fazer perguntas diretamente para as IAs. Diante disso, como as marcas e empresas podem garantir que seus conteúdos sejam priorizados e recomendados por essas inteligências artificiais?

A resposta pode estar em um novo conceito: o AEO – Artificial Engine Optimization, uma abordagem emergente para a otimização da presença digital com foco em IAs.

À medida que mais pessoas buscam informações diretamente nas inteligências artificiais, o conceito de AEO ganha relevância. Artificial Engine Optimization ou AEO, é uma prática voltada para ajustar conteúdos e dados digitais de modo que as IAs possam reconhecê-los e priorizá-los como respostas.

Diferente de um buscador tradicional, que lista uma série de links, as IAs geram respostas mais direcionadas e interpretativas, selecionando informações que julgam mais relevantes.

Portanto, o desafio do AEO é entender como estruturar informações, metadados e conteúdos para serem facilmente “enxergados” por essas IAs. Isso envolve desde o uso de dados estruturados até a adaptação do conteúdo para um formato que se alinhe às preferências e algoritmos dessas inteligências artificiais. 

Outro termo emergente que pode complementar ou até substituir o AEO é o GEO – Generative Engine Optimization, que foca na otimização de conteúdos para serem processados pelas IAs generativas, aquelas que criam e elaboram respostas complexas baseadas em grandes bancos de dados. Diferente do AEO, que é mais amplo e abrange qualquer tipo de IA, o GEO pode ser aplicado a ferramentas que realmente “geram” conteúdo, como o ChatGPT e o Gemini.

No Brasil, ainda não é claro qual termo será o mais adotado, mas essa discussão é interessante para definir a direção que o mercado deve seguir. Enquanto o AEO é mais abrangente e intuitivo, o GEO é mais específico e pode atrair atenção como uma tendência em ambientes onde a IA generativa predomine.

Em paralelo, surge uma reflexão interessante: o AEO poderia ser reinterpretado como Ask Engine Optimization. Esse nome reflete diretamente o comportamento das pessoas ao interagir com as IAs, pois, em vez de fazerem buscas tradicionais, elas fazem perguntas. Esse foco no “perguntar” traz uma abordagem mais acessível e popular, favorecendo um contato direto com a IA.

A vantagem de usar o termo “Ask” é que ele humaniza a relação com as IAs. O usuário não precisa mais “buscar” de maneira técnica, ele pode simplesmente “perguntar”, e o sistema dará uma resposta, seja em texto ou em voz. Nesse sentido, o Ask Engine Optimization traduz a transformação das buscas em conversas diretas e simplifica a forma como as empresas se relacionam com seus públicos.

Se sua marca quer se posicionar para esse futuro que já está no presente, algumas estratégias práticas podem ajudar a garantir que seu conteúdo seja notado pelas IAs. Primeiro, é importante investir em dados estruturados, como a marcação schema.org, para que as IAs compreendam melhor o conteúdo do seu site. Além disso, todos os conteúdos relevantes devem estar enriquecidos com metadados claros e específicos, facilitando sua interpretação e priorização pelas inteligências artificiais.

Criar conteúdos contextuais que respondam a perguntas diretas é outra estratégia eficaz, sendo útil adicionar seções de “perguntas e respostas” em suas páginas, como FAQs. Outro ponto essencial é manter a relevância do conteúdo sempre atualizada; as IAs priorizam informações recentes, então é fundamental que seus blogs e conteúdos estejam sempre atualizados e abordem temas de interesse do momento. Por fim, é importante adaptar o tom e o formato do conteúdo para o estilo de conversa; as IAs tendem a priorizar respostas diretas e objetivas que correspondam exatamente ao que o usuário está buscando.

Com essas práticas, entramos numa nova era do marketing digital, onde a prioridade não é mais só ser encontrado pelos motores de busca, mas sim ser reconhecido e recomendado pelas inteligências artificiais. É o momento de preparar sua marca para que seja visível e relevante para um público que consulta diretamente as IAs, sem passar pelo intermediário tradicional do Google.

Afinal, o futuro está aqui – e a otimização para as IAs será um diferencial competitivo. É hora de estar um passo à frente e adaptar suas estratégias de marketing digital para uma nova era, onde as perguntas encontrarão respostas diretamente com as inteligências artificiais.




Vinícius Taddone - diretor de marketing e fundador da VTaddone® www.vtaddone.com.br


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