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segunda-feira, 29 de julho de 2024

Saúde na Estrada da Ipiranga chega a São Paulo com atendimento de saúde e exames gratuitos nos postos Rodo Rede


A maior carreta de saúde do país conta com serviços como checkup básico de saúde, teste de glicemia, bioimpedância, acuidade visual, vacinação, barbearia e orientação em segurança sobre temas diversos.

 

O Saúde na Estrada, iniciativa itinerante de saúde e responsabilidade social da Ipiranga, retorna às estradas nacionais para mais uma temporada dedicada ao cuidado com a saúde e bem-estar de caminhoneiros e comunidades próximas aos postos Ipiranga Rodo Rede de todo o país. Ao todo, este ano, serão realizados 98 eventos, em 95 cidades brasileiras, percorrendo 16 estados. A carreta chega a São Paulo e percorre cinco cidades no estado, a partir de 29 de julho: Santa Fé do Sul, Votuporanga, Andradina e Palmital. 

A trajetória do Saúde na Estrada traz números e resultados relevantes. Ao longo dos últimos 17 anos, o projeto beneficiou mais de 700 mil pessoas, atendendo a quase 230 municípios, em 22 estados. Com mais de 1.620 eventos realizados e 600 mil quilômetros percorridos, a iniciativa teve o apoio de mais de 55 mil profissionais da saúde voluntários. 

“O Saúde na Estrada representa o compromisso da Ipiranga com a jornada de mobilidade dos brasileiros, em especial do público das estradas. Ao mesmo tempo em que oferecemos produtos e serviços que facilitam o dia a dia dos consumidores, também levamos um programa voltado para o cuidado com a saúde, qualidade de vida e bem-estar dos que trabalham ou vivem nas estradas, como caminhoneiros e população do entorno. Temos orgulho dos resultados desse projeto, que vem fazendo a diferença na vida das pessoas e leva para as rodovias o nosso propósito, que é de abastecer a vida em movimento”, comenta Bárbara Miranda, vice-presidente de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Ipiranga.

 

Serviços

O Saúde na Estrada disponibiliza exames focados no check-up básico de saúde, incluindo medições de oximetria para avaliar a oxigenação no sangue, temperatura corporal, pressão arterial e batimentos cardíacos. Além disso, são oferecidos testes oftalmológicos, avaliações de glicemia para monitorar o nível de açúcar no sangue, bioimpedância para determinar a composição corporal e avaliar o estado nutricional, testes rápidos para detecção de HIV, sífilis; e hepatite B e C. 

Também serão disponibilizadas vacinas, em conjunto com as secretarias municipais de saúde. Serão aplicadas vacinas para H1N1, Covid, Tétano, Rubéola, Hepatite B e Febre Amarela. 

Além dos serviços de saúde, a carreta prioriza o bem-estar e a segurança dos motoristas. Para isso, a carreta conta com Espaço Zen, equipada com cadeiras de massagem para proporcionar momentos de relaxamento e com serviços de barbearia a todos os frequentadores. 

A carreta também irá oferecer orientações de trânsito, visando a segurança de todos nas estradas, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

História e impacto social - Durante o período da pandemia, foram implementadas diversas iniciativas para apoiar os motoristas. Isso incluiu a distribuição de kits de higiene, a realização de testes rápidos e a administração de vacinas. Além disso, a Ipiranga, por meio do Saúde na Estrada, ofereceu cerca de 4 milhões de refeições em uma ação de troca de pontos do Km de Vantagens Caminhoneiro.

 

Saúde na Estrada 2024

Horário: 9h às 17hs

 

Serviço:

 

29/7 - Auto Posto Paulistão de Santa Fé do Sul Ltda

Rod. Euclides da Cunha, S/N - Km 625 – Santa Fé do Sul (SP)

 

30/7 - Auto Posto Parceirão Ltda

Av. José Marao Filho 10696 – Votuporanga (SP)

 

01/8 - Auto Posto Sertanejo de Andradina Ltda

Rod. Mal. Rondon, Km 646+250M – Cx. Postal 4 – Andradina (SP)

 

02/8 - Auto Posto Palmital Ltda

Rod. Raposo Tavares, 426 - Km 426 – Palmital (SP)

 

Equilibrando trabalho, finanças e vida pessoal

Estudos recentes destacam a importância dessa abordagem. O Brasil possui o terceiro pior índice de saúde mental

 

Conseguir conciliar trabalho, finanças e vida pessoal é um desafio constante. A pressão por produtividade, o gerenciamento financeiro e a busca por uma vida equilibrada podem sobrecarregar qualquer pessoa. Segundo André Minucci, mentor de empresários, é essencial ter uma vida equilibrada e cuidar da saúde mental para alcançar o sucesso em todas as áreas.

 

Estudos recentes destacam a importância dessa abordagem. O Brasil possui o terceiro pior índice de saúde mental. De acordo com o relatório anual "Estado Mental do Mundo", houve um aumento de 37% na compra de antidepressivos no primeiro semestre de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022. Esses dados alarmantes reforçam a urgência de estratégias eficazes para promover o bem-estar mental. 

O equilíbrio entre trabalho e vida pessoal não é apenas uma questão de organizar o tempo, mas também de definir prioridades. André Minucci sugere que estabelecer limites claros entre o horário de trabalho e o tempo pessoal é crucial.

 “É importante e necessário reservar momentos para relaxar, e se desconectar das responsabilidades profissionais. Atividades como exercícios físicos, hobbies e tempo de qualidade com a família e amigos são essenciais para recarregar as energias e manter a mente saudável”, diz André.


 

Gerenciamento financeiro

 

Quando o assunto é organizar as finanças, Minucci orienta que é fundamental ter um planejamento financeiro adequado. O especialista ainda recomenda a criação de um orçamento detalhado que permita acompanhar os gastos e identificar áreas onde é possível economizar. “Além disso, é importante reservar uma parte da renda para emergências e investimentos futuros, garantindo uma maior segurança financeira”, comenta. 

 

Saúde mental

 

Cuidar da saúde mental é essencial para manter o equilíbrio em todas as áreas da vida. O treinamento em inteligência emocional, segundo Minucci, é uma ferramenta poderosa para lidar com algumas emoções e situações estressantes. Desenvolver essa habilidade permite uma melhor gestão do estresse no trabalho e vida pessoal, melhorando os relacionamentos interpessoais e aumentando a resiliência diante das adversidades.


 

Práticas para melhorar

 

Existem várias práticas que podem ser incorporadas no dia a dia para melhorar a saúde mental. A meditação é eficaz para reduzir o estresse e aumentar a concentração. Além disso, é importante manter uma rotina de sono adequada, pois a qualidade do sono está diretamente ligada ao bem-estar mental. Alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas também são fundamentais para manter a mente e o corpo saudáveis.

 

Conciliar trabalho, finanças e vida pessoal é um desafio que requer disciplina e estratégias eficazes. André Minucci destaca a importância de manter um equilíbrio entre essas áreas e cuidar da saúde mental para alcançar o sucesso e a felicidade.

 

“Com uma abordagem equilibrada e consciente, é possível alcançar uma vida plena e satisfatória, mesmo diante das pressões do mundo moderno”, finaliza.



Vendas por redes sociais devem chegar a US$ 8,5 trilhões até 2030

Freepik
Aderência do consumidor virtual por esse tipo de compra é de 72%, dizem especialistas do Comitê de Avaliação de Conjuntura da ACSP. Mas fraudes e demanda excessiva de energia por conta da IA são pontos de atenção


O comportamento de compras do consumidor virtual tem passado por profundas transformações, e as redes sociais - ou social commerce - têm seu papel nesse processo. 

Dados do "Relatório Global de Tendências de Compradores On-Line 2024", divulgado pela DHL Logística no início deste mês de julho, apontam que as vendas realizadas por meio dessas plataformas devem alcançar US$ 8,5 trilhões até 2030. 

Comparando com 2024, que deve fechar com US$ 700 bilhões em vendas pelo Facebook, Instagram ou TikTok, a estimativa representa crescimento aproximado de 12 vezes no período. 

"É uma evolução, e a próxima grande tendência do comércio eletrônico", sinalizou um especialista em comércio eletrônico que apresentou os dados durante reunião do Comitê de Avaliação de Conjuntura da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizada na última quinta-feira (25). A pedido da entidade, os nomes dos participantes da reunião não são divulgados. 

A Ásia, destacou, está à frente dessa tendência, com a Tailândia puxando a fila dos maiores compradores via redes sociais, com 59% das compras no país realizadas por esse meio, seguida pela China, com 53%.

Outra mudança de comportamento ligada às horas diárias que o consumidor passa nas redes sociais é a compra por dispositivos móveis: segundo o estudo da DHL, 57% preferem comprar via smartphones.

"O ranking mostrou que as mais usadas para comprar são o Facebook (37%) e o Instagram (28%), que pertencem à Meta. Somadas, as duas representam 65%", destacou. 

O especialista citou dados de outra pesquisa global, da Adyen com o Centro de Pesquisas Econômicas e Negócios (CEBR), divulgada também neste mês, realizada com 38 mil consumidores e 13 mil varejistas em 26 países.

No recorte Brasil, 2 mil consumidores e 500 empresas apontaram que as redes sociais são o principal canal de compra para 65% deles nos últimos 12 meses. 

Com o uso exponencial de apps das redes sociais para a finalidade de consumo, a aderência a esse tipo de compra é de 72%. Sobretudo entre o público jovem, da Geração Z, de 16 a 26 anos, e Y, de 27 a 42 anos. Quanto à preferência, 61% dos entrevistados informaram comprar no Instagram, seguidos de 52% que preferem o Facebook, e 19% o TikTok.

"As redes permitem anúncios mais direcionados, baseados em comportamento, oferecendo uma opção de compra mais fluida e segura a partir desses canais", explicou. 

Segundo o especialista, em meados dos anos 2000, o varejo se baseava em ferramentas importantes para impulsionar as vendas do e-commerce, como e-mail marketing, links patrocinados no Google, ou comparadores de preço, como o pioneiro Buscapé. E ainda, outras formas convencionais, como o popular boca-a-boca e indicação de amigos como principais estímulos para fazer compras on-line.

"Mas fomos assistindo ao fortalecimento das redes sociais com novas ferramentas de marketing, a diversidade de formatos para vendas no Facebook, Instagram, Tik Tok, Youtube e toda uma gama de podcasts."


FRAUDES, LOGÍSTICA E IA 

Ainda de acordo com o estudo da Adyen-CEBR, em 2024 os consumidores do social commerce realizaram quatro compras por mês, em média, e 40% gastaram mais de R$ 300. 

Perguntados por que um consumidor prefere comprar navegando pelas redes, ao invés de ir direto ao site, o especialista reforçou o uso de horas que o brasileiro passa nas redes sociais - o que o torna campeão por tempo de uso, com a média de sete horas diárias.

"Ele é impactado diretamente por anúncios e produtos de seu interesse enquanto vê vídeos. A plataforma consegue saber o que ele gosta e, a partir do anúncio, direciona para o ambiente de compra, já com meio de pagamento... Ou seja, dentro da rede social ele se resolve." 

Mesmo assim, 11% dos entrevistados afirmam que não compram por redes sociais preocupados com fraudes. No caso específico das redes sociais, com influencers que "compram seguidores", ou seja, colocam robôs para simular engajamento, ou até os que criam perfis fakes.

"Muita gente tem caído em cilada em relação à correntes, influencers financeiros que indicam ações e investimentos... Isso acaba gerando prejuízo para os seguidores."

Outros fatores acabam favorecendo a compra por redes sociais, e justificam a alta demanda nas redes sociais dos marketplaces. De acordo com o estudo da DHL, citado pelo especialista em e-commerce na reunião de Conjuntura da ACSP, 65% dos compradores globais destacaram a importância de conhecer o provedor de entrega antes de realizar a compra.

O Brasil está entre os quatro países que consideram parceiros logísticos peças importantes em relação ao impacto nas vendas - uma tendência entre os clientes online, conscientes dos custos e que buscam opções de entrega acessíveis, flexíveis e convenientes, segundo o estudo. 

Percebendo o aumento da capacidade desses Centros de Distribuição (CDs) em regiões como Barueri, e na divisa de São Paulo com Minas Gerais, um representante do setor financeiro se surpreendeu com a quantidade de encomendas diárias que circula nesses ambientes.

"Houve realmente uma mudança total na postura do consumidor, que passa a acreditar nesses canais de venda, já que eles têm honrado o compromisso (de entrega), que permite inclusive que se faça o seguimento da encomenda em todas as suas etapas."

Essa agilidade na entrega, segundo o especialista em e-commerce, mesmo de compras feitas até no mesmo dia, mostra todo o tracking de vendas nos CDs - os fulfillments -, permitindo maior controle e maior agilidade para chegar ao consumidor, "trazendo muita conveniência, praticidade e preços mais competitivos do que em lojas físicas", completou. 

Para tanta demanda, as empresas têm construído diversos data centers - e a região de Barueri é uma delas -, para processar dados, aumentando exponencialmente o consumo de energia. Em especial, nas operações de e-commerce baseadas em inteligência artificial (IA). 

Tudo isso tem feito esse consumo disparar, alertou um representante do setor de fusões e aquisições presente à reunião, pelo grande volume de computadores rodando o tempo todo.

"Com o advento da IA, o consumo de energia pulou de 3%, 4% ao ano para 20%. Portanto, a preocupação é a possibilidade de garantir aumento dessa energia ao mesmo tempo em que surgem essas demandas exclusivas, que devem ser por causa dela."

Para dar conta dessas questões e para driblar as baixas margens do varejo (em torno de 3%), os grandes marketplaces ou varejistas on-line têm procurado monetizar de outras formas além do mero modelo convencional de compra e venda, disse o especialista em e-commerce.

Ou seja, é ganhar dinheiro de outras formas, como por exemplo cedendo espaço do fulfillment para outras empresas armazenarem, com comissão por administração e gestão de produtos dentro dos CDs, venda de publicidade em marketplaces ou pagamento mensal por outros serviços (como música ou filmes) - vide a Amazon Prime.

"E cada vez mais IA, para ajudar no desafio de trazer o produto certo para a pessoa certa, um produto que ela nem sabia que precisava, mas foi comprado por demanda instantânea." 



Karina Lignelli
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/vendas-por-redes-sociais-devem-chegar-a-us-8-5-trilhoes-ate-2030


Modelo econômico que levou à crise climática não será a solução para o problema, diz sociólog

 

“O que está em causa é a justiça social", afirmou Miguel de Barros
(
foto: Daniel Antônio/Agência FAPESP)

A 6ª Conferência FAPESP 2024 trouxe a São Paulo o intelectual guineense Miguel de Barros para falar sobre “Mudanças Climáticas, Transição Energética e Soberania Alimentar na África: Desafios e Alternativas”

 

 Qualquer resposta substantiva à crise climática deve passar pelo enfrentamento das enormes assimetrias entre os chamados Norte e o Sul globais e, no âmbito dos países do Sul, das lógicas neoliberais e neocoloniais: esse foi o fio condutor da palestra “Mudanças Climáticas, Transição Energética e Soberania Alimentar na África: Desafios e Alternativas”, proferida pelo sociólogo e pesquisador Miguel de Barros na 6ª Conferência FAPESP 2024.

Nascido na Guiné-Bissau em 1980 e atuante desde os 14 anos em movimentos sociais, Barros é cofundador do Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral (Cesac) e dirigente da organização não governamental Tiniguena. Membro do Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa em Ciências Sociais em África (Codesria) e participante de diversas entidades, foi responsável pela elaboração de várias políticas públicas na Guiné-Bissau e em outros países da África, contemplando questões como sustentabilidade ambiental, segurança alimentar, inclusão de gênero etc. (leia mais em: agencia.fapesp.br/52307).

No bojo de uma larga exposição de dados quantitativos, Barros sublinhou o contraste entre a riqueza de recursos naturais e a dramática condição socioeconômica das populações da África. “No continente africano, 80% das terras agriculturáveis ainda estão por serem exploradas. E são zonas de acesso à água. Mas, devido a questões também ligadas às formas de produção de energia do Norte Global, estamos a ter efeitos muito práticos em relação à produtividade e ao acesso à terra. Em 2022, perdemos 11% do território agriculturável. Estima-se que, para 2050, vamos perder 18%. Isso implica, neste momento, em 200 milhões de africanos a passar fome. E que, em 2050, esse número poderá aumentar para 30% da população: 600 milhões de pessoas vão estar em uma situação de insegurança alimentar, de incapacidade de produção e de controle daquilo que são seus sistemas alimentares”, disse.

Uma das consequências, segundo o sociólogo, será o empobrecimento ainda maior das mulheres. “Porque na agricultura africana, 67% da mão de obra é feminina. Tanto na conservação dos espaços, na produção, na transformação dos produtos, na salvaguarda das sementes, na confecção dos alimentos, a mão de obra é essencialmente feminina. Porém, o mais importante é que essa mão de obra feminina é decisiva não apenas no mercado. É ela também que garante a transmissão secular dos saberes e das variedades mais endêmicas, que são chamadas de sementes crioulas. Ou seja, nós estamos a fazer uma tripla combinação, que é a redução da capacidade de produção, o empobrecimento e a fragilização daquilo que é o ativo humano em termos da produção”, afirmou.

Barros lembrou que 57% da população africana não tem acesso a energia, enquanto 69% de toda a energia consumida no mundo em 2022 ocorreu no Norte Global. “Um cidadão francês ou alemão consome nove vezes mais energia do que um cidadão africano. E, quando vamos ver onde se concentra esse consumo de energia, ele aparece associado a três setores: indústria bélica, conservação de alimentos e abastecimento energético para o lazer. Enquanto isso, em África, só quatro países têm 100% de cobertura de energia. Até ano passado eram três. Agora entrou mais um”, relatou.

De acordo com o sociólogo, os impactos atribuídos às mudanças no clima nem sempre decorrem de fatores puramente climáticos. “O que está em causa é a justiça social. Dos dez países que mais sofrem com poluição, sete são africanos. E dos 54 países africanos, só sete é que têm sistemas de monitoria de poluição. Por que a poluição é importante? Porque toda a tragédia da COVID matou no mundo 6,9 milhões de pessoas. Mas a poluição climática, sem falar dos resíduos, está a matar em África 9 milhões de pessoas por ano. Ninguém fala disso”, pontuou.

E, entrando no campo dos resíduos, prosseguiu: “A Mauritânia é o maior depósito dos resíduos da Microsoft. Tem portos em que, agora, já não se consegue pescar. No delta do rio Níger, por causa da poluição produzida pela França, as pessoas não têm acesso à água potável, nem à pesca, nem à agricultura. E agora navegam sobre oleodutos de petróleo. Podemos ainda alargar a base. Há uma multinacional coreana, a Daewoo, que comprou o equivalente a 150 campos de futebol em Madagascar para produção em monocultura de agrocombustível e privatizou completamente a capacidade de Madagascar de produzir alimentos e gerar estabilidade econômica. Isso levou àquilo que hoje todo mundo conhece: Madagascar como um país de instabilidade, de golpes de Estado”.

Estes e outros dados o encaminharam a uma crítica bastante enfática do modelo econômico neoliberal e neocolonial, ao qual atribui a perpetuação da desigualdade e da exploração dos recursos africanos. Ele argumentou que a crise climática é, na verdade, uma crise de justiça social e econômica, exacerbada por práticas econômicas e industriais insustentáveis, que beneficiam o Norte Global em detrimento do Sul. “No modelo neocolonial, no modelo neoliberal, a África está escolhida como reserva de matéria-prima, sem direito à transformação dessa matéria-prima, e que tem de ir buscar essa matéria-prima como produto acabado no Norte global. Esse modelo nos levou ao esgotamento do solo devido à sobre-exploração, à pobreza devido ao deslocamento das pessoas, ao regime de monocultura e não à diversificação produtiva. E o modelo também que cada vez mais está a interferir no nosso regime alimentar”, apontou.

Destacando a importância da ética diplomática no relacionamento entre os países e das soluções baseadas na natureza no contexto de cada país, Barros resumiu: “O que eu tenho de chamar a atenção é que nós estamos perante uma emergência climática, nós estamos perante uma emergência colonial. Essa emergência colonial leva-nos a uma situação de desapropriação da nossa capacidade endógena, mas também nos retira todos os mecanismos para, por exemplo, ter a possibilidade de combater os fenômenos climáticos. Não podemos pensar que o mesmo comportamento que levou a essa destruição é que vai ser a solução para o problema. Não são as tecnologias que são a solução para o problema climático. É o estilo de vida que é o elemento fundamental”.

A 6ª Conferência FAPESP 2024 teve a coordenação do professor Carlos Alfredo Joly, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e a moderação da professora Maria Hermínia Tavares de Almeida, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Participaram da mesa de abertura o professor Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP, e o professor Fernando Ferreira Costa, coordenador da comissão multidisciplinar que organiza o ciclo de Conferências FAPESP 2024.

Zago lembrou que conheceu Barros no ano passado, em uma reunião ocorrida em Portugal, e ficou impressionado com ele, como “um representante da África moderna, um intelectual da África moderna, discutindo sobre problemas da África que nós desconhecemos”. Por isso, o convidou para trazer o tema para o ciclo Conferências FAPESP 2024.

A 6ª Conferência FAPESP 2024, “Mudanças Climáticas, Transição Energética e Soberania Alimentar na África: Desafios e Alternativas”, pode ser assistida na íntegra em: www.youtube.com/live/_WR-S_CRR7A.



José Tadeu Arantes
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/modelo-economico-que-levou-a-crise-climatica-nao-sera-a-solucao-para-o-problema-diz-sociologo/52328


domingo, 28 de julho de 2024

31 de julho é o dia do Vira-Lata: animais sem raça definida aguardam por adoção responsável

Elanco Saúde Animal orienta sobre os cuidados na hora da adoção e a importância da atenção ao momento da adaptação do pet 

 

No dia 31 de julho, comemora-se no Brasil o Dia do Vira-Lata, termo usado para apelidar carinhosamente cães e gatos sem raça definida, provenientes de uma mistura de raças. A data tem o objetivo de promover a adoção responsável desses animais. Embora haja um crescente interesse pelos vira-latas, o número de animais em situação de vulnerabilidade ainda é grande: o Brasil tem hoje 184.960 animais abandonados ou resgatados por maus-tratos, sob tutela de ONGs e grupos de Protetores, de acordo com levantamento do Instituto Pet Brasil. Destes, 96% são cães e 4% são gatos. 

Um dos motivos principais para o abandono é a falta de conhecimento aprofundado sobre o processo de adoção e seus impactos reais na vida do pet e do tutor, avalia Roberta Paiva, gerente de marketing de Pet Health da Elanco Saúde Animal. Desde 2021, a empresa lidera o Movimento Adoção de Responsa, que visa conscientizar sobre a importância da adoção responsável e como ela deve ser conduzida para se obter sucesso “A adoção responsável não culmina em abandono ou maus-tratos”, explica Roberta. “Adotar é um ato de amor que traz muitas alegrias, mas deve ser feito com responsabilidade, cuidado e atenção, sempre considerando as necessidades físicas, emocionais e comportamentais do animal.” 

Interessados em adotar podem buscar informações sobre instituições ou usar outros meios, como o aplicativo lançado pela Elanco no final do ano passado, o Cãobinado. Disponível na Apple Store e no Google Play Store, o app tem duas interfaces, uma para as ONGs e outra para os interessados na adoção. Na versão da ONG, a instituição cadastra os animais, incluindo foto, idade, sexo e porte, além de responder a um questionário sobre o seu comportamento, como sua reação com pessoas estranhas, como reage a outros cães, entre outras características. 

Na versão para potenciais tutores, a pessoa deve preencher seus dados cadastrais e responder perguntas sobre sua rotina, experiência com cães, disponibilidade de tempo para cuidados, períodos de ausência e frequência de atividades ao ar livre. O aplicativo cruza essas informações para calcular um percentual de "match" entre tutores e cães cadastrados. Essa triagem inicial é complementada por uma avaliação presencial realizada pelas ONGs cadastradas, garantindo uma adoção com grandes chances de sucesso e baixa possibilidade de um segundo abandono, algo muito comum nos processos de adoção. Além disso, responder às perguntas ajuda o futuro tutor a compreender melhor suas responsabilidades com o pet.

Concretizada a adoção, começa uma nova etapa também muito importante: a da adaptação do pet ao novo lar e família. E vice-versa. 

Entre as orientações para uma boa adaptação estão:

  1. Consulta inicial com um médico-veterinário: certifique-se de que o animal está saudável e em dia com os cuidados básicos, como a vacina, o uso de parasiticidas e vermífugos; aproveite esse momento para coletar dicas importantes sobre alimentação adequada.
  2. Avalie se o local onde o animal permanecerá está seguro e limpo: veja se não há risco de fuga ou acidentes, por exemplo. Também esteja atento às condições de higiene do espaço;
  3. Supervisão inicial: nas primeiras semanas, supervisione o pet, mostre cada cômodo e crie um espaço seguro com cama, cobertor, água e comida;
  4. Socialização: apresente o pet gradualmente a outras pessoas e animais, respeitando seu ritmo;
  5. Rotina e horários: estabeleça uma rotina para alimentação, passeios, brincadeiras e sono, proporcionando previsibilidade;
  6. Paciência e ajuda especializada: seja paciente e busque ajuda de um especialista em comportamento animal se necessário.

Para baixar o app Cãobinado, acesse:

Para ficar por dentro de outras novidades da Elanco, visite o nosso site www.meupet.elanco.com e siga as nossas redes sociais @elancopetsbr (Instagram) e @elancobrasil (Linkedin).

 

Elanco Animal Health


Tempo seco: alerta para saúde dos pets


Com a chegada do tempo seco, é essencial que os tutores estejam atentos aos impactos que essas condições podem ter na saúde de seus animais de estimação. Segundo Lysandra Barbieri, médica veterinária e analista de Educação Corporativa da Cobasi, períodos de baixa umidade do ar podem desencadear uma série de problemas de saúde nos pets. 

"A baixa umidade do ar pode predispor os animais a problemas como conjuntivite, gripes, alergias e desidratação", alerta a especialista. Ela ressalta que o clima seco também favorece a proliferação de carrapatos, aumentando o risco de infestações nos pets. 

A pele e as mucosas dos animais são particularmente afetadas pelo clima seco. "Com a falta de umidade, os animais tendem a produzir mais muco como mecanismo de defesa, o que pode, paradoxalmente, facilitar a proliferação de bactérias e vírus", explica Lysandra. Raças com focinho achatado, como Pug e Bulldog, são mais suscetíveis a problemas respiratórios devido às suas características anatômicas. 

Os indicativos de que um pet está sofrendo com o tempo seco são semelhantes aos observados em humanos, incluindo tosse, espirros, coriza e desidratação. "Observar se o animal está ofegante ou apresenta febre é crucial, pois pode indicar uma infecção", enfatiza ela, recomendando buscar ajuda veterinária diante de qualquer dúvida. 

Para mitigar os efeitos do clima seco, os tutores podem adotar diversas medidas preventivas. "É fundamental manter os pets hidratados e utilizar produtos como soro fisiológico e colírios que imitam a lágrima para proteger os olhos", aconselha a especialista. Além disso, o uso de hidratantes específicos para pele e focinho dos animais pode ajudar a manter a integridade da pele. 

Lysandra também destaca a importância de evitar passeios longos em horários mais quentes do dia e de utilizar umidificadores de ar no ambiente doméstico. "Essas medidas não só beneficiam os pets, mas também contribuem para o conforto de toda a família", acrescenta. 

Sobre a variedade de cuidados necessários, a especialista recomenda a atenção constante ao bem-estar dos animais. "Além da hidratação adequada, é essencial monitorar qualquer desconforto respiratório e manter o ambiente limpo para evitar a proliferação de ácaros e poeira", conclui.

 

Campanha do Agasalho Pet 

Além disso, para ajudar durante este período, está em vigor até o dia 31 de agosto a 7ª Campanha do Agasalho Pet da Cobasi, que visa arrecadar agasalhos para animais em situação de vulnerabilidade. Todas as doações recebidas durante a campanha serão direcionadas às Organizações Não Governamentais (ONGs) parceiras do programa Cobasi Cuida, garantindo que os agasalhos cheguem aos animais que mais necessitam. 

As doações podem ser entregues nas mais de 230 lojas da empresa no país.

 

Cobasi

 

Falta de cuidados dentários em pets pode afetar órgãos vitais

Doença periodontal, tártaro e abscessos estão as principais doenças que podem aparecer em cães e gatos e precisam ser tratadas 

 

No mundo dos cuidados veterinários, a saúde bucal dos animais de estimação merece atenção especial. De acordo com Fernanda Muller, médica-veterinária especialista em Odontologia do Grupo Hospitalar Pet Support, a falta de cuidados dentários adequados pode levar a uma série de problemas sérios de saúde em nossos companheiros peludos.

"A saúde oral dos pets é essencial para seu bem-estar geral", afirma Fernanda Muller. "Doenças periodontais não tratadas não só causam dor e desconforto, mas também podem afetar órgãos vitais como coração e rins. É crucial que os tutores adotem medidas preventivas, como escovação regular dos dentes e visitas periódicas ao veterinário para exames odontológicos."

Entre os principais cuidados que devem ser adotados pelos tutores estão:

Escovação regular dos dentes: conforme Fernanda é importante utilizar escovas infantis com cerdas macias e pastas dentais específicas para animais, promovendo a remoção da placa bacteriana e prevenindo o acúmulo de tártaro.

Alimentação adequada: dietas balanceadas também contribuem para a saúde bucal. “Evite alimentos excessivamente duros ou muito moles, principalmente em animais de pequeno porte, pois podem prejudicar os dentes”, explica a médica-veterinária.

Brinquedos dentários: ofereça brinquedos apropriados para a saúde dental, que ajudam na limpeza dos dentes e no fortalecimento da mandíbula. Não ofereça brinquedos de nylon ou ossos e cascos que podem fraturar os dentes.

As principais doenças que podem afetar a saúde bucal dos pets incluem:

Doença periodontal: Fernanda explica que ela é caracterizada por inflamação das estruturas de suporte dos dentes, como gengivas e osso alveolar. Pode levar à perda dentária e impactar a saúde geral do animal.

Tártaro ou Cálculo dental: formação de depósitos duros nos dentes devido ao acúmulo de placa bacteriana não removida pela escovação regular.

Abscessos dentários: infecções dolorosas nas raízes dos dentes, que requerem tratamento veterinário imediato para evitar complicações, como fraturas de mandíbula e comunicações oronasais.




Grupo Hospitalar Pet Support
www.petsupport.com.br


Descubra como manter seu pet em forma

Divulgação
Mars Petcare
Mars Petcare compartilha algumas orientações essenciais para ajudar a controlar o peso corporal e contribuir para a saúde e bem-estar de gatos e cães

 

No cenário atual, em que aproximadamente 59% dos cães e 52% dos gatos apresentam sobrepeso ou obesidade, a importância de um acompanhamento adequado da saúde dos pets é mais evidente do que nunca. Fatores como nutrição desbalanceada, falta de atividade física e predisposição genética favorecem o desenvolvimento dessas condições. 

De acordo com especialistas em Medicina Veterinária, a obesidade não deve ser vista apenas como resultado de escolhas alimentares, mas também como um quadro complexo influenciado por múltiplos elementos, incluindo genética e ambiente. É fundamental que os tutores busquem orientação para a manutenção de um peso saudável e a prevenção de outros problemas de saúde associados à doença, como diabetes e complicações ortopédicas e cardiorrespiratórias. 

"É sempre importante lembrar que é responsabilidade do tutor garantir ao pet uma alimentação, ambiente e rotina saudáveis. O desafio de manter o peso corporal ideal dos animais é diário, e a nutrição adequada tem influência direta na saúde dos gatos e cães", destaca Priscila Rizelo, Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil. "Adotar uma abordagem responsável em relação à dieta e ao estilo de vida dos animais pode ajudar a prevenir condições como a obesidade e proporcionar uma vida mais longa e saudável." 

A Mars Petcare, especialista em nutrição e bem-estar animal, detentora das marcas ROYAL CANIN®, PEDIGREE® e WHISKAS®, dentre outras, compartilha dicas para auxiliar os tutores a manter o peso do pet sob controle. Confira!

 

Consultas veterinárias regulares

Check-ups periódicos são essenciais para monitorar o peso do pet e identificar fatores de risco precocemente. O Médico-Veterinário pode oferecer orientações personalizadas e ajustar a dieta conforme necessário para garantir a saúde ideal do animal.

 

Atividade física adequada

Exercícios físicos regulares são fundamentais para a saúde dos pets. Cães podem ser incentivados com caminhadas e atividades ao ar livre, enquanto gatos podem se beneficiar de brinquedos que promovam movimento e estimulem seus instintos naturais. A intensidade e a duração dos exercícios devem ser adaptadas à idade, raça e condição física do animal.

 

Alimentação balanceada

Além de oferecer uma alimentação balanceada, a quantidade adequada de alimento tem um impacto significativo na manutenção do peso corporal ideal. Escolher alimentos de qualidade, formulados para atender às necessidades individuais do pet, contribui significativamente para sua saúde a longo prazo. 

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SRDs: 3 curiosidades sobre os pets mais queridos do Brasil

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Divulgação PremieRpet®
Cães e gatos "vira-latas" predominam os lares brasileiros


Em 31 de julho é celebrado o Dia Internacional do SRD (sem raça definida). A data tem como finalidade aumentar a visibilidade dos milhares de cães e gatos sem raça definida – popularmente chamados de “vira-latas” – que estão em busca de um lar em todos os lugares do Brasil.

Segundo a Conferência Brasileira de Cinofilia (CBKC), cães e gatos SRD ocupam a primeira posição em popularidade e predominam nos lares brasileiros. E quem é tutor de um SRD pode confirmar: eles são uma excelente companhia para quem deseja conviver com um pet fascinante, divertido e muito carinhoso.

“Diferentemente dos pets com raça definida, os SRDs possuem características únicas que variam de indivíduo para indivíduo. Seu porte pode ser pequeno, médio ou grande, a pelagem e coloração de todos os tipos, assim como sua personalidade, o nível de sociabilidade e interação. Essa imprevisibilidade está relacionada à mistura de raças que pode existir em sua genética”, afirma Marina Macruz, médica-veterinária e supervisora de relacionamento científico da PremieRpet.

 

3 curiosidades sobre os pets SRD

  • Os SRD são únicos! Ainda que os famosos “vira-latas caramelos” sejam vistos em todas as regiões do Brasil, dois pets sem raça definida nunca serão iguais. Os SRD podem apresentar diferentes características comportamentais e físicas. Por isso é tão comum encontrarmos animais de diferentes portes, cores e temperamentos.
  • Os SRD podem ser classificados em categorias. Alguns consideram que os cães SRD podem ser divididos em quatro categorias: mestiços (traços característicos de uma ou duas raças), híbridos (mistura de duas raças puras), funcionais (cruzamento realizado para um propósito específico) e genérico (impossível definir a raça a qual descendem). 
  • Cães e gatos SRD não podem comer qualquer coisa. Assim como qualquer outro animal, o SRD não deve ser alimentado com refeições para humanos. As necessidades alimentares de cães e gatos são diferentes das pessoas e eles precisam de um alimento completo e balanceado para suprir a sua demanda de proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Além disso, muitos dos ingredientes utilizados para humanos podem ser tóxicos ao animal, como o alho, cebola, uva e chocolate.

 

Dicas para quem quer adotar um SRD

Adotar um cão ou gato SRD possibilita oferecer cuidados que ele talvez nunca tenha recebido até então, como abrigo, alimentação adequada, acompanhamento veterinário e, principalmente, muito carinho e amor.

Na hora da adoção, muitas pessoas optam pelos filhotes, por acreditarem que a adaptação à nova família será mais fácil. “Adultos e idosos são os últimos a serem escolhidos, porém, há inúmeras vantagens em adotar um SRD já adulto, quando suas características e temperamento estão mais definidos e sua adaptação pode ser facilitada”, explica Marina.

Evidenciar e esclarecer essas vantagens para aumentar os índices de adoção é o propósito do Projeto Adote Um Adulto, fruto de uma parceria entre o Instituto PremieRpet e da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde 2019, por meio de um perfil nas redes sociais, @projetoadoteumadulto, o projeto incentiva a adoção de cães adultos e idosos, compartilhando a história dos animais que aguardam um novo lar nas ONGs Amigo Animal, APATA, DNA Animal e MaxMello.

“Quem está interessado em ter um cão ou gato SRD em seu lar, deve ter em mente que é um compromisso para toda a vida. Os animais sentem dor, medo, saudade, alegria e tristeza, são parte da família e precisam de amor e cuidados”, aponta a especialista. 



PremieRpet®
www.premierpet.com.br
PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30).



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