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terça-feira, 4 de junho de 2024

Incidência de greening em lavouras de cítricos cresce 56% e pesquisadores seguem em busca de conter a doença

Há registros de contaminação de árvores em mais 130 países em diversas partes do mundo; governo dos EUA já desembolsou mais de US$ 2 bilhões para tentar frear a enfermidade

 

A história da agricultura está repleta de relatos sobre doenças que assolaram plantações e desencadearam crises econômicas e humanitárias. Entre elas, poucas foram tão devastadoras quanto o greening, também conhecido como Huanglongbing (HLB), uma doença que afeta os citros e representa uma ameaça existencial para a citricultura mundial. 

Segundo o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), no ano passado, a incidência média de laranjeiras com sintomas de greening no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste de Minas Gerais foi de 38,06%, o que corresponde a aproximadamente 77,22 milhões de árvores doentes do total de 202,88 milhões de laranjeiras do cinturão citrícola. Esse índice foi 56% maior do que o de 2022, estimado em 24,42%. Embora seja o sexto ano consecutivo de crescimento da incidência da doença no cinturão citrícola, foi o maior aumento em pontos percentuais de toda a série histórica desde 2008. 

“O HLB é disseminado por um pequeno inseto, o psilídeo asiático Diaphorina citri, e tem sido um desafio para os citricultores em todo o mundo. Ao contrário de muitas outras doenças de plantas, o HLB apresenta uma complexa dinâmica epidemiológica, tornando seu controle ainda mais difícil. Enquanto em culturas anuais existe a possibilidade de reiniciar os cultivos a cada safra, nos citros, uma vez que uma árvore é infectada, pouco pode ser feito para salvá-la”, conta Antonio Coutinho, Diretor de Projetos na BRANDT BRASIL, empresa de inovação tecnológica focada em fisiologia, nutrição vegetal, biossoluções e tecnologia de aplicação. 

Além do Brasil, há registros em mais 130 países, de várias partes do mundo, com exceção da Europa, onde a enfermidade ainda não se estabeleceu. Para tentar conter seu avanço, o governo norte-americano já desembolsou mais de US$ 2 bilhões. Em meio a esse contexto desafiador, para aprender com os esforços de contenção na Flórida (EUA), maior competidor do Brasil no cultivo de laranjas e produção de suco, a BRANDT Brasil organizou uma viagem para que técnicos e citricultores brasileiros pudessem se beneficiar das pesquisas e práticas adotadas pelos especialistas locais. Durante a visita, foram exploradas várias abordagens, desde injeções no tronco com antibióticos até o uso de telas para proteger as árvores do vetor do HLB.

 

Explorando Estratégias de Contenção na Flórida 

A Dra. Ute Albrecht, da Universidade da Flórida, tem conduzido testes com injeções no tronco utilizando o antibiótico oxitetraciclina (OTC). Resultados preliminares demonstram melhorias significativas na produtividade e na qualidade dos frutos em árvores tratadas, oferecendo uma esperança tangível na batalha contra o HLB. 

Outra frente de batalha é a proteção das plantas por meio de telas IPCs e a aplicação de Brassinosteróides. Pesquisas conduzidas pelo professor Fernando Alferez indicam que o uso de telas antiafídeos resultou em árvores mais saudáveis, com frutos de tamanho e qualidade superiores. Além disso, o Dr. Lukasz Stelinski e sua equipe têm explorado a modificação genética de plantas para controlar o vetor do HLB, apresentando resultados promissores com a introdução de genes específicos em plantas cítricas transgênicas. 

Lucas Manfrin, Gerente Comercial na BRANDT BRASIL, conta que novas abordagens estão sendo exploradas, incluindo o uso de reguladores vegetais e precursores de hormônios vegetais. Essas estratégias, embora promissoras, exigem um posicionamento assertivo e um acompanhamento para garantir resultados sustentáveis a longo prazo. 

“A batalha contra o HLB é uma luta contínua e global. Todos esses anos de batalha no território americano nos ensinam que não podemos negligenciar o fato de que ele está presente em nossos pomares e, dentro do nosso contexto, ainda podemos ter sucesso nessa luta. À medida que enfrentamos esse desafio, é fundamental que a indústria citrícola continue a colaborar e a inovar, compartilhando conhecimentos e desenvolvendo novas estratégias para proteger nossos laranjais e garantir um futuro sustentável para a citricultura. No entanto, os desafios persistem. A erradicação de plantas infectadas e o controle do vetor são tarefas complexas e contínuas. Até lá, a pesquisa continua em busca de soluções mais eficazes e sustentáveis”, finaliza.

 

BRANDT Brasil


O impacto negativo das apostas nas finanças pessoais: um alerta necessário

Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um crescimento exponencial na prática das apostas esportivas e outros jogos de azar. Este fenômeno, amplamente impulsionado por campanhas publicitárias massivas e a presença constante em plataformas digitais, está gerando sérias consequências para a saúde financeira de milhões de brasileiros. 

Segundo Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), passou da hora de um debate muito mais sério sobre esse tema, precisando de um alerta urgente sobre os riscos financeiros associados a essa prática. 

"Hoje temos milhões de pessoas que apostam nessas casas de apostas da vida. Essas vão desde apostas em eventos esportivos como é o caso de joguinhos – que temo como o mais famoso representante o jogo do Tigrinho. Esses jogos de apostas corroem as finanças de muitas pessoas," afirma Domingos. 

Ele observa que atualmente mais brasileiros estão gastando dinheiro em apostas do que investindo, o que revela um descontrole financeiro generalizado. As pessoas estão buscando soluções milagrosas em vez de confiar na educação financeira e no planejamento estruturado para melhorar sua situação econômica. 

As apostas esportivas, que movimentam um mercado potencial de R$ 31 bilhões anuais em 2022, não devem ser confundidas com investimentos. Como destaca Domingos, "as apostas não trazem nenhuma perspectiva de retorno para o valor investido. Elas não são uma renda extra." 

A realidade é que, para cada vencedor, há uma grande maioria que perde. É ínfima a porcentagem dos apostadores que ganha, e no decorrer do tempo a grande maioria acaba perdendo dinheiro, comprometendo suas finanças pessoais e adiando a realização de seus sonhos. 

Além do impacto financeiro, o vício em apostas tem profundas implicações sociais e psicológicas. Muitas pessoas estão recorrendo a adiantamentos salariais e comprometendo seus recursos para tentar recuperar perdas, deixando de lado despesas essenciais como alimentação, vestuário e medicamentos. O vício em apostas precisa ser encarado com seriedade, pois a curto, médio e longo prazo, ele é prejudicial. 

Psiquiatras que estudam a formação de vícios alertam que o comportamento de apostar, motivado pela expectativa de ganho e o consequente aumento de dopamina, pode levar à dependência. "A pessoa sempre acha que pode parar, mesmo quando está trocando atividades essenciais por um comportamento doentio," explica o presidente da ABEFIN.

 

Necessidade de regulamentação e educação financeira 

Reinaldo Domingos enfatiza a necessidade urgente de uma regulamentação rigorosa por parte do governo e da sociedade para combater esse problema que afeta a vida dos brasileiros. A educação financeira emerge como uma ferramenta crucial para prevenir que mais pessoas caiam na armadilha das apostas. 

Para manter a saúde financeira, Domingos sugere seguir algumas regras de ouro:

1. Aposta esportiva não é investimento nem renda extra. Encare como uma opção apenas de lazer.

2. Defina quanto da sua renda mensal vai para entretenimento e, dentro desse montante, estabeleça um limite para apostas, sem expectativa de retorno financeiro.

3. Não direcione todo seu dinheiro destinado ao entretenimento para as apostas.

4. Evite apostas se você já tem outros vícios, sobretudo os que têm estímulo oral (álcool, comida, etc.).

5. Afaste-se das apostas caso ultrapasse o tempo previsto jogando.

6. Se o impulso de descumprir compromissos para apostar surgir, é hora de parar. 

A conscientização sobre os riscos das apostas e a promoção da educação financeira são passos essenciais para proteger as finanças pessoais e garantir um futuro mais seguro e estável para todos os brasileiros.


segunda-feira, 3 de junho de 2024

SEGUNDO SEMESTRE DE 2024: O QUE ESPERAR?




Juanita Cigana, consultora esotérica da Astrocentro, analisou os próximos meses com base no baralho cigano e dividiu que “será favorável”.
 

Com a chegada de junho, muitas pessoas já começam a buscar previsões e análises para o segundo semestre de 2024. A antecipação por essas informações é natural, já que dá uma sensação de preparação e segurança para enfrentar o que está por vir e pensando nisso, apresentamos as previsões do Baralho Cigano com pela mediunidade de Juanita Cigana, da Astrocentro para o segundo semestre de 2024, mês a mês. 

Segundo a tiragem, a carta que regerá o segundo semestre de 2024 é a carta do Caixão. “Embora muitos temam essa carta, ela simboliza o fim de um ciclo e o início de uma nova fase”, explica Juanita. Podemos esperar um período de:

  • Energia renovada
  • Novas fases
  • Grandes mudanças

“Este será um semestre marcado por energias profundas, onde o desapego de hábitos e pessoas será necessário para abrir espaço para a felicidade”, indica a especialista da Astrocentro.
 

Previsões Mensais:
 

Junho

  • Amor: Mês favorável para companheirismo, parceria e surpresas. Solteiros devem estar atentos a novos encontros.
  • Saúde: Cuidar do emocional é crucial.
  • Trabalho: Trabalho em equipe é essencial, evitando decisões emocionais.
  • Família: Energias tensas, mas a alegria e sorte estão a caminho.

Julho

  • Amor: Momento de desgaste; aproveite oportunidades e esteja alerta a amizades que podem prejudicar.
  • Saúde: Cuide de doenças pré-existentes.
  • Trabalho: Atenção às amizades no ambiente de trabalho e equilibre emoção e racionalidade.
  • Família: Mantenha o equilíbrio no lar, organize a casa e planeje ações diárias.

Agosto

  • Amor: Alegria e felicidade iminentes; preserve a intimidade.
  • Saúde: Mês pesado mentalmente, pratique meditação e busque ajuda espiritual.
  • Trabalho: Transformações e oportunidades de crescimento profissional.
  • Família: Discrição para evitar fofocas familiares.

Setembro

  • Amor: Evite afastamento, use sabedoria nas palavras.
  • Saúde: Pensamentos negativos podem afetar o emocional, busque apoio espiritual.
  • Trabalho: Alianças verdadeiras podem levar a promoções.
  • Família: Resolva situações mal resolvidas.

Outubro

  • Amor: Supere dificuldades com maturidade.
  • Saúde: Cuide da saúde mesmo com a vida corrida, o Tarot pode ajudar.
  • Trabalho: Soluções rápidas para problemas antigos, encerramento de ciclos.
  • Família: Use autoridade com sabedoria.

Novembro

  • Amor: Comunicação é chave, evite isolamento.
  • Saúde: Energia favorável para boa saúde e cura de problemas.
  • Trabalho: Sucesso à vista, aproveite as oportunidades.
  • Família: Evite discussões familiares desnecessárias, aja com estratégia.

Dezembro

  • Amor: Mês de segurança, alegria e felicidade.
  • Saúde: Evite sobrecarregar a mente e cuide da coluna.
  • Trabalho: Evite discussões e desapegue de problemas passados.
  • Família: Momento de alegria e reconhecimento, aproveite a nova fase.

“Com essas previsões, você pode planejar seus passos com cuidado para alcançar todas as suas metas no segundo semestre de 2024. Aproveite a energia do Baralho Cigano para viver o melhor dessa nova fase”, finaliza a especialista.
 

 Astrocentro


Manifestação de compulsões e excesso de vícios por uso de Ozempic


Cresce o uso de medicamentos que auxiliam no emagrecimento, como o Ozempic. Um tipo de injeção para controle da diabetes, que provoca o aumento dos hormônios que elevam a produção insulínica, que de fato podem ajudar no emagrecimento.

 

No entanto, muitos relatos de usuários, indicam que o uso sem controle médico pode trazer consequências inesperadas para o usuário, como: pancreatites, depressão, falência renal, ansiedade generalizada, distúrbios mentais desconexos, demências e a estimulação e surgimento do excesso de compulsões e vícios, entre eles, por sexo, bebidas ou jogos de azar. A compulsão desenfreada, seja pelo que for, causa verdadeiros estragos psicológicos na mente humana. Tudo isso nos leva a refletir sobre como nosso cérebro se comporta diante desse tipo de vício e o que pode ser feito para não cair nessas armadilhas ilusórias.

 

O primeiro ponto que deve ser analisado é a facilidade que os indivíduos possuem de criar expectativas. Criamos expectativas em relação ao outro e em relação a nossas conquistas futuras. O grande problema é que nem tudo é previsível. Acreditamos em tudo que vemos. E é exatamente esse o nosso maior ponto nevrálgico: sofremos por não controlar tudo. Quando algo foge ao nosso controle, entramos em estado de desequilíbrio que afeta tanto o comportamento, quanto o emocional.

 

Isso porque a necessidade em ter o controle das situações nas mãos é um sentimento intrínseco de nossa espécie. Tudo o que é externo e nos foge ao controle, gera insegurança e medo e nos faz sentir vulneráveis. E no caso em questão, estamos falando de uma situação de perda, muitas vezes perda de somas consideráveis. Fato é que, ninguém joga e investe para perder, e quando isso ocorre entra em cena sensações incômodas como: a impotência, o fracasso e a culpa.

 

Emocionalmente falando, o indivíduo que entra em uma dinâmica de compulsão e vícios, sejam quais forem, se vê angustiado ao ponto de não conseguir sentir-se em paz por não estar satisfeito com sua realidade. O que gera transtornos emocionais relevantes, como perda de sono, perda de apetite, estresse generalizado, ansiedade, tristeza profunda, depressão e até síndrome do pânico.

 

Emoções que retroalimentam o estresse, levando-o a vivenciar sensações de cabeça pesada, irritabilidade, alterações de humor, entre outros gatilhos que justificam a desestruturação mental, em função da compulsão que ele alimenta. Um outro fator bem relevante de todo esse processo é o sentimento de culpa. Uma culpa que distorce a realidade dos fatos e acelera o complexo de inferioridade e a baixa autoestima. O que pode estimular, através de atitudes desesperadoras, a busca da falsa ilusão do alívio e do auto perdão. Visto que, essa impotência também pode estar ligada a vergonha de se expor e mostrar sua fragilidade para parentes e amigos próximos.

 

A compulsão precisa ser estudada para compreender qual gatilho é o desencadeador do processo. Se não tratado a tempo, essas questões podem levar a consequências mais desastrosas como o envolvimento em outros vícios como cigarro, álcool, comida e drogas ilícitas, na tentativa de descontar a frustração em excessos. A solução não é se culpar e se esconder. Não adianta fugir dos problemas. Devemos encarar de frente para conseguir perceber sua dimensão e desta maneira, verificar de que forma poderão ser solucionados.

 

Portanto, nossa mente identifica as compulsões através da dependência. O Ozempic ou qualquer outro medicamento controlado, precisa ser utilizado com cautela e sob orientação médica, sempre considerando suas contra indicações e efeitos colaterais. A compulsão, seja qual for, pode surgir de forma inesperada na vida de uma pessoa, porém é totalmente possível vencer e se livrar do abismo que ela instala.

 

O primeiro passo é ter a consciência de que se está doente, querer e buscar ajuda terapêutica para desenvolver proteções psíquicas, fortalecer a autoestima, o foco e a determinação, além de obter acolhimento de uma rede de apoio.                 

 

 Dra. Andrea Ladislau - Psicanalista


Câncer de mama: Oncoclínicas apresenta na ASCO estudo inédito com mapeamento de mutações que aumentam risco de desenvolvimento da doença

Resultados podem levar a melhoria na prevenção, tratamento e diagnóstico deste tipo de tumor, segundo mais comum do mundo e o mais prevalente entre as mulheres

 

Entender as particularidades de cada tipo de tumor e como ele se desenvolve nos indivíduos de formas diferentes. Essas têm sido algumas das premissas de como a Oncologia vem pensando e pesquisando o câncer. E um estudo brasileiro, inédito, realizado pela Oncoclínicas&Co, um dos maiores grupos de tratamento oncológico da América Latina, segue nesta direção: mapear as mutações genéticas que aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama, o mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. Segundo os pesquisadores, esse é o primeiro passo para melhorar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento dessa doença no país.
 

"É muito importante realizarmos estudos com brasileiras porque algumas variantes patogênicas, que são alterações no DNA que podem interferir no funcionamento normal dos genes e resultar em doenças, ocorrem mais comumente aqui. Algumas dessas mutações são comuns globalmente, como aquelas nos genes BRCA1 e BRCA2, enquanto outras podem ser mais específicas da população brasileira devido a fatores genéticos, históricos e de diversidade étnica. Para termos melhores abordagens em prevenção, diagnóstico e tratamento, precisamos primeiro conhecer a doença", explica Leandro Jonata, oncologista da Oncoclínicas&Co e principal autor do estudo.
 

Devido à sua grande miscigenação, por exemplo, alguns estudos vêm mostrando a prevalência de alguns tipos específicos de mutações não tão comuns em outras áreas do globo, como nos genes TP53, CHEK2, PALB2 e RAD51C. O estudo será apresentado durante o maior congresso oncológico do mundo, a ASCO (Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica) que acontece até o dia 4 de junho em Chicago, nos Estados Unidos.
 

Segundo ele, esse é o maior corte de dados brasileiros nesse cenário. Foram analisados 2208 pacientes, sendo a maioria (99%) pacientes do sexo feminino (99%), da região sudeste (80%), com idade menor/igual 50 (60%) e com uma idade mediana de 47 anos. O estudo foi feito de forma retrospectiva dentro do Grupo Oncoclínicas, no período de 2019 a 2023, avaliando a prevalência de variantes patogênicas e de significado incerto em genes de alta e moderada penetrância em pacientes com Câncer de mama que realizaram painel genético no laboratório OCPM (Oncoclínicas Precision Medicine).
 

"O mapeamento genético é essencial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção personalizadas. Mulheres que carregam mutações conhecidas podem ser aconselhadas a realizar exames de rastreamento mais frequentes e considerar medidas preventivas, como a mastectomia profilática ou ooforectomia (remoção dos ovários), dependendo do gene mutado e do risco calculado", enfatiza Leandro Jonata.

 

ASCO: Oncoclínicas terá 37 participações na edição de 2024 

Na edição da ASCO deste ano, além deste estudo, o grupo brasileiro é destaque na programação, com 37 participações. "De maneira geral, serão apresentados estudos com avanços em pesquisas científicas em diversas áreas da oncologia, com destaque para os câncer de mama e pulmão, que tem, inclusive, participação brasileira. A edição 2024 do congresso abrange diversos temas e discute questões que vão além do técnico, como melhorias em atendimento, protocolos e também em acesso, equidade e sustentabilidade do setor de saúde. Vamos não só ter uma visão geral da Oncologia, mas participação ativa. Nossos especialistas se destacam em vários painéis", explica Carlos Gil Ferreira, diretor médico da Oncoclínicas&Co e presidente do Instituto Oncoclínicas.
  

Além disso, pela primeira vez a Oncoclínicas&Co contará com um stand na área de expositores do evento, um espaço dedicado a compartilhar avanços científicos e promover a interação direta com principais tomadores de decisão e influenciadores do setor. “O fortalecimento da nossa presença na Asco 2024 é mais um passo que possibilita a formação de parcerias que podem acelerar o desenvolvimento e a implementação de novas frentes de combate ao câncer, beneficiando amplamente os nossos pacientes”, ressalta Carlos Gil.

 

Oncoclínicas&Co.  

Para obter mais informações, visite Link


Suplemento de ferro: quando é indicado?

 Médico da Carnot Laboratórios explica em quais caso há necessidade de incluir o suplemento de ferro na rotina

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 30% da população global é anêmica. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 50% da população tenha carência de ferro. Diante disso, em muitos casos surge a necessidade do suplemento de ferro para complementar esse nutriente importante do corpo. Mas, afinal, quando é indicado? 

De acordo com Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, Diretor Médico da da Carnot Laboratórios, laboratório farmacêutico, a deficiência de ferro é a carência nutricional mais comum no mundo, afetando principalmente crianças, mulheres em idade fértil e gestantes. “O ferro é um mineral essencial para a produção de hemoglobina, a proteína dos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio pelo corpo. A falta de ferro pode levar à anemia ferropriva, uma condição caracterizada por fadiga, fraqueza e palidez”. 

Dessa forma, algumas situações que demandam a suplementação de ferro, segundo o especialista, são:

  1. Anemia Ferropriva Diagnosticada: Quando exames de sangue indicam níveis baixos de hemoglobina e ferritina, a suplementação é necessária para restaurar os níveis normais de ferro no corpo.
  2. Gestação e Amamentação: Durante a gravidez, a demanda de ferro aumenta significativamente para sustentar o crescimento do feto e a expansão do volume sanguíneo da mãe. A suplementação é frequentemente recomendada para prevenir a anemia gestacional.
  3. Períodos Menstruais Intensos: Mulheres com menstruações abundantes podem perder quantidades consideráveis de ferro, necessitando de suplementação para evitar a deficiência.
  4. Dietas Restritivas: Vegetarianos e veganos, que não consomem carne, uma fonte rica em ferro heme, podem precisar de suplementos para garantir a ingestão adequada de ferro.
  5. Crescimento Infantil: Crianças em fases de rápido crescimento têm uma maior demanda por ferro e, em alguns casos, a suplementação pode ser indicada para prevenir deficiências.

Contudo, antes de iniciar qualquer regime de suplementação, é crucial consultar um profissional de saúde. Apenas exames específicos podem determinar a necessidade de suplementação de ferro e a dosagem correta.

“Os suplementos de ferro são uma ferramenta poderosa no combate à deficiência de ferro e à anemia, mas seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e prescrito por profissionais de saúde. Se você suspeita que tem uma deficiência de ferro, agende uma consulta médica para uma avaliação adequada e segura”, finaliza o médico.
 

Carnot Laboratórios


Junho Vermelho conscientiza sobre a importância da doação de sangue


Clínica Censo realiza exames de tipagem sanguínea para conscientização e engajamento de doadores

 

O mês de junho é marcado pela campanha Junho Vermelho, uma iniciativa que pretende aumentar a conscientização sobre a importância da doação de sangue. Engajada na causa, a Clínica Censo, em Parauapebas (PA) oferece o exame de tipagem sanguínea rápida para a comunidade. É um processo de identificação do grupo sanguíneo de um paciente, extremamente útil para a doação como também para tratamentos, gestação e transfusões. 

Segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 1,4% da população brasileira doa sangue, um total de 3.159.774 milhões de doações por ano no Sistema Único de Saúde (SUS). Embora o Brasil esteja dentro da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), há sempre diversos fatores que aumentam a necessidade de doadores. 

Para o planejamento de doações específicas e contribuição de forma eficaz em situações de emergência, é fundamental o doador saber o seu tipo de sangue. “Quando as pessoas sabem o tipo sanguíneo delas, isso dá mais eficiência para ajudar quem precisa quando houver necessidade. Então, o serviço que oferecemos é importante para quem deseja doar e para quem precisa de ajuda em situações críticas”, destaca Cristiane Uyeno, diretora da Clínica Censo.

 

Tipagem sanguínea 

Com apenas uma gota de sangue colhida do dedo, a amostra é analisada para determinar o tipo sanguíneo e o fator Rh, com o resultado disponível em minutos. O exame é simples, rápido e não precisa agendar. “Além disso, durante todo o mês de junho, qualquer pessoa que quiser saber a sua tipagem sanguínea terá 10% de desconto. Queremos que todos se sintam capacitados para doar sangue e salvar vidas”, reforça Cristiane.

Quem quiser fazer o exame, pode ir até Clínica Censo no intervalo entre 7h e 17h, de segunda a sexta.

 

Clínica Censo


Conheça mitos e verdades sobre o clareamento Dental

Pesquisas recentes conduzidas por especialistas revelam os segredos por trás dos principais métodos

 

O desejo por um sorriso mais branco leva muitos brasileiros a procurar o clareamento dental, um dos procedimentos estéticos mais populares no país. No entanto, surgem diversas dúvidas devido a informações contraditórias encontradas principalmente nas redes sociais. 

 

Para esclarecer essas questões, a Dra. Alessandra Reis, professora associada da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e consultora da FGM Dental Group, esclarece os principais mitos e verdades sobre o clareamento dental, baseando-se nas pesquisas clínicas mais recentes.

 

Consumo de alimentos coloridos

 

Um dos principais questionamentos é sobre a necessidade de evitar café, vinho, refrigerantes e alimentos com corantes durante e após o tratamento. Estudos recentes indicam que não há necessidade de tais restrições se forem usados produtos de qualidade e seguidos os protocolos corretos, como escovar os dentes logo após consumir essas bebidas e alimentos.


 

Eficácia de produtos caseiros

 

Produtos como carvão ativado, cúrcuma, cremes dentais, gomas de mascar e enxaguantes bucais são frequentemente promovidos como clareadores dentais. Contudo, a Dra. Alessandra ressalta que esses produtos não possuem propriedades clareadoras. Eles podem auxiliar na manutenção dos resultados após o clareamento profissional, mas produtos abrasivos como o carvão podem danificar a estrutura dental.


 

Uso de luz no clareamento

 

Existe a crença de que o uso de luz durante o clareamento em consultório melhora os resultados. Estudos mostram que a luz não altera a cor dos dentes nem melhora os resultados do clareamento. Além disso, pode aumentar a sensibilidade dental, tornando o uso de luz desnecessário e oneroso.


 

Durabilidade dos resultados

 

A estabilidade dos resultados do clareamento em consultório é outro ponto de dúvida. Produtos de alta qualidade, mesmo com alta concentração de peróxido de hidrogênio, proporcionam resultados duradouros. Com técnicas adequadas e pelo menos duas sessões clínicas, o clareamento profissional oferece resultados tão estáveis quanto o clareamento feito em casa pelo paciente, utilizando os produtos específicos indicados pelo dentista.

 

A ciência é fundamental para validar a eficácia e a segurança dos procedimentos estéticos. A pesquisa clínica garante que práticas como o clareamento dental sejam realizadas com segurança, proporcionando aos pacientes resultados satisfatórios e duradouros.


 

Um portfólio diversificado para clareamento

 

A FGM Dental Group apresenta um portfólio diversificado de clareadores dentais, ideal para diferentes necessidades de profissionais e pacientes. Entre os principais produtos, destaca-se o Whiteness Perfect, feito à base de peróxido de carbamida (10%, 16%, 22%), foi premiado cinco vezes como melhor clareador de uso caseiro nos Estados Unidos. Complementando a linha de clareamento caseiro, o White Class, com peróxido de hidrogênio (6%, 7,5%, 10%), é indicado para clareamento caseiro sob supervisão profissional.

 

Para uso em consultório, os destaques são o Whiteness HP Automixx 35% Plus, o Whiteness HP Automixx 6%, o Whiteness HP, o Whiteness HP Blue e o Whiteness HP Maxx, todos à base de peróxido de hidrogênio. 

Além disso, a linha de produtos complementares inclui o Top Dam, uma barreira gengival fotopolimerizável para uso durante tratamentos realizados no consultório, e o Desensibilize KF 2% e Desensibilize KF 0,2%, que proporcionam um clareamento dental mais seguro e confortável.

 


FGM Dental Group



Cuidados Paliativos na Medicina: uma nova abordagem que transforma vidas

O objetivo é proporcionar suporte abrangente, considerando as necessidades físicas, emocionais e sociais dos pacientes


A Medicina vive em constante evolução e uma das bandeiras mais presentes é a abordagem mais humanizada e integral. Nesse sentido, a Associação Médica do Rio Grande do Sul destaca a importância de falar sobre Cuidados Paliativos, uma abordagem vai além do tratamento da doença, focando no alívio do sofrimento em aspectos físicos, psicossociais e espirituais.

“Apesar da relevância dos Cuidados Paliativos ao longo dos anos, somente em 2022 alcançamos um marco histórico para a Medicina brasileira. Desde então, os estudantes de Medicina passaram a ter contato obrigatório com os conceitos dos Cuidados Paliativos durante a graduação. A mudança foi homologada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) do Ministério da Educação (MEC) em 3 de novembro de 2022, não apenas reconhecendo a importância dos Cuidados Paliativos, mas também capacitando os futuros médicos para lidar com pacientes diagnosticados com condições graves, como câncer, Alzheimer, Parkinson e sequelas agudas de doenças como a COVID-19”, explica o diretor de Comunicação da AMRIGS, Marcos André dos Santos.

A equipe multidisciplinar dos Cuidados Paliativos desempenha um papel crucial nesse processo, composta por médicos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e cuidadores, além dos próprios familiares.

Inicialmente, os Cuidados Paliativos eram associados principalmente a pacientes com câncer em estágio terminal. Contudo, ao longo dos anos, essa visão foi ampliada para abranger outras condições crônicas e progressivas que afetam a qualidade de vida e ameaçam a continuidade da vida.

A filosofia dos Cuidados Paliativos é sustentada por quatro pilares básicos: comunicação eficaz, controle adequado dos sintomas, apoio à família e trabalho em equipe. Como presidente da AMRIGS, reitero a importância dos Cuidados Paliativos na construção de uma Medicina mais humanizada. A integração desses cuidados na formação médica representa não apenas um avanço educacional, mas também uma transformação na maneira como encaramos o cuidado aos pacientes. 



AMRIGS - Associação Médica do Rio Grande do Sul


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