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sábado, 25 de maio de 2024

Ansiedade em adolescentes: a culpa é do celular?

Com o aumento de casos de depressão e ansiedade em adolescentes, pesquisa conduzida pelo Instituto Vita Alere fala sobre a relação entre o uso de telas e a saúde mental de jovens e adolescentes


Uma pesquisa de 2022 apontou que os brasileiros são os segundos maiores usuários das telas, “perdendo” apenas para os filipinos. Diariamente gastamos cerca de 3h40 em frente às telas, quase sempre dos smartphones. Um dado alarmante que acompanhou a pesquisa: a faixa etária que mais usa as mídias sociais online e plataformas de entretenimento são jovens com idade variando entre 16 e 24 anos. Outra pesquisa, essa com foco no comportamento digital de jovens, apontou que 93% dos brasileiros com idade entre 9 e 17 usam a internet constantemente e que houve um crescimento de 89% no uso da internet por esse mesmo público com relação aos dados de 2019, data em que foi feita a pesquisa anterior. E qual é o impacto desses números na vida fora das telas? 

Dra Karen Scavacini, fundadora do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do suicídio fala sobre o tema: “O contexto do confinamento trazido pela pandemia da Covid-19 fez com que jovens e adolescentes passassem ainda mais tempo em frente às telas. Parte das escolas transformou o ambiente escolar em digital e o convívio possível além do horário escolar também era em um contexto online. Isso intensificou ainda mais a relação entre jovens e seus smartphones, um hábito que seguiu mesmo no cenário pós-pandemia e com a retomada dos compromissos presenciais”.

O uso exagerado das telas pode impactar a saúde mental. Um estudo conduzido pelo Instituto Vita Alere, fundado por Karen, apontou que a alimentação, o sono, a prática de atividade física, além dos relacionamentos interpessoais são fatores de proteção à manutenção da boa saúde. “Muito tempo online faz com que os jovens (e adultos também, importante dizer) sejam mais sedentários, se alimentem de maneira menos saudável- priorizando o que é “mais rápido” como industrializados e ultraprocessados e durmam menos. Todos esses fatores são fundamentais na saúde física e na mental e carecem de maior atenção dos pais ou responsáveis”, continua Dra Karen.

É importante dizer que o uso excessivo das telas pode trazer impactos sérios à saúde mental da população em geral, mas especialmente aos jovens e adolescentes. Parte disso se deve ao amadurecimento neurológico, algo que ainda está em desenvolvimento nos jovens e a outra parte está na questão do acesso ao conteúdo, em muitas ocasiões sem o controle dos pais ou responsáveis. “Há quem acredite que seu filho está seguro por estar dentro de seu quarto. Grande engano. Um adolescente sozinho em seu quarto com um smartphone sem controle pode ter acesso a conteúdos que não teria em sua realidade off-line”, explica Karen. Para além do tempo de uso, a forma de uso, o conteúdo consumido e a presença de alguma vulnerabilidade prévia do adolescente deve ser levada em conta. “O uso ativo ou passivo, recreativo ou não recreativo, social ou acadêmico, bem como o uso concomitante de várias telas, o consumo de conteúdo que pode ser prejudicial, a presença de violências online são aspectos importantes ao analisar e balancear os riscos e benefícios no uso. São questões que se correlacionam”, diz a psicóloga.

O estudo publicado pelo Instituto Vita Alere revela que o uso excessivo de smartphones pode, sim, influenciar na saúde mental e até na mudança de comportamento de jovens e adolescentes, especialmente daqueles que consomem conteúdo que os faça sentir mal. “O uso de mídias sociais sem orientação ou conscientização, combinado com o uso excessivo de dispositivos móveis e tempo de exposição às telas podem ser relacionados a comportamentos de autoagressão, sintomas depressivos e de ansiedade, estresse, baixa satisfação com a vida e baixa autoestima, daí a necessidade dos responsáveis conversarem a respeito do uso dos smartphones e, mais do que isso, terem limites claros que façam sentido dentro daquele contexto familiar, conheçam como funcionam as redes e plataformas e o conteúdo consumido”, continua Karen.

A saúde mental é complexa e por isso não se deve "culpar" somente o uso da tecnologia. “É preciso diálogo - muitas vezes não apenas uma conversa única - para que compreendam qual a forma saudável de uso e como ter limites. Alguns pais ou responsáveis não o fazem por falta de orientação e é por isso que nós também trabalhamos para ajudar e educar os pais com relação ao mundo digital. Muitos pais também precisam aprender como lidar com o avançar da tecnologia  - embora não devamos colocar toda a responsabilidade da educação e segurança digital nos pais”, fala Karen, que continua: “Também é importante salientar que os mais novos também aprendem pelo exemplo e precisamos nós mesmos controlar o nosso tempo de acesso aos smartphones”.

Para auxiliar na orientação aos pais, responsáveis e educadores, o Instituto Vita Alere lançou recentemente a cartilha “Tempo de Tela e Adolescentes - Encontrando o Equilíbrio”. Disponibilizada gratuitamente no site do Centro de Pesquisa e Inovação do Instituto (www.vitaleere.com.br/cip) a cartilha reúne em 36 páginas conteúdos que informam, educam e auxiliam pais e professores na condução da melhor relação entre o jovem e o ambiente digital. 

Sobre a iniciativa, fala Karen Scavacini: “Não podemos nos esquivar do mundo digital porque ele influencia diretamente o que acontece no offline. A revolução digital veio para ficar e, por isso, é preciso aprender como lidar com ela. A cartilha foi escrita como forma não só de educar, mas acolher pais e educadores que seguem na busca do equilíbrio saudável entre a vida dentro e fora das telas”.




Dra Karen Scavacini - idealizadora, cofundadora, coordenadora e responsável técnica do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio. Formada em psicologia, Karen é doutora em "Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano" pela USP e mestre em "Saúde Pública na área de Promoção de Saúde Mental e Prevenção ao Suicídio" pelo Karolinska Institutet, localizado na Suécia. É representante do Brasil no IASP (International Association for Suicide Prevention), membro da American Association for Suicide Prevention, nos Estados Unidos; do LIFE (Living is for Everyone), na Austrália; do Global Mental health Action Network (GMHAN), e do Global Psychology Network, além de autora de um livro que auxilia pais e educadores a conversarem sobre suicídio, "E agora? - Um livro para crianças lidando com o luto por suicídio". Além disso, é membro do "SSI Advisory Commitee" do Facebook e grupo Meta.Palestrante, Dra Karen participou de eventos nacional e internacionais falando sobre a importância de se falar sobre saúde mental, prevenção e posvenção do suicídio. Entre os eventos participantes estão o Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sirio Libanês, o IPQ USP - Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e a Faculdade Getúlio Vargas (FGV).


Instituto Vita Alere

Dia da Toalha: 9 livros para fortalecer a sua veia nerd


No dia mais importante do ano para a cultura geek, confira indicações literárias para voar na imaginação


O 25 de maio finalmente chegou para que os nerds possam celebrar o seu orgulho. Inspirada pelo icônico livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams, a data é ideal para conhecer novas opções de leituras que vão alimentar a alma nerd.

As nove sugestões abaixo prometem agradar a todos os gostos: os fãs de ficção histórica, científica e enredos fantasiosos e também quem aprecia os clássicos da literatura, quadrinhos e enredos com extraterrestres. Opção é o que não falta! 


Crônicas de Ruamu – O Destino de Eneim


Os apaixonados por história vão gostar de mergulhar nesta alta fantasia que reimagina a América do Sul há dezenas de milhares de anos. A vidente Lagnicté e o capitão Narsciti lutam contra a ameaça de invasão ao continente de Ruamu pelo império opressor de Schwertha. Em meio a pirâmides, guerreiros e deuses poderosos, os protagonistas enfrentam desafios que abalam crenças e ideologias, além de revelar segredos milenares e resgatar a sabedoria ancestral.

(Autor: Giuliano Andreoli | Editora: Viseu | Onde encontrar: Amazon)

 

Incidente em Varginha

Já para os que não perdem qualquer evidência de vida extraterrestre no Brasil, esta leitura será eletrizante. A lendária aparição de um ET em Minas Gerais, ano de 1996, ganha um banho de ficção quando um alien invade uma fazenda em Varginha – e desencadeia um complexo esquema político de manipulação em massa. Em meio a teorias conspiratórias e muita investigação, o país depende de um jovem, uma enfermeira e um professor universitário para salvá-lo.

(Autor: D. D. Sousa | Editora: Viseu | Onde encontrar: Amazon)

 


Roaming

Uma graphic novel que vai te levar à primavera de 2009 em Nova Iorque, com fotos, pizza, lojas, museus e todas as atividades obrigatórias aos turistas. Após a vida universitária separar os caminhos de duas amigas da época de escola, qual a melhor forma delas matarem a saudade? Uma viagem! Zoe e Dani sonham em visitar a Grande Maçã, uma alcunha para Nova Iorque que se tornou popular no século 20. Fiona, amiga de Dani, também se junta nessa aventura.

(Autora: Jillian Tamaki e Mariko Tamak | Editora: nVersos | Onde encontrar: Amazon

 

Alice no País das Maravilhas

Prestes a completar 160 anos, o clássico da literatura inglesa escrito por Lewis Carroll transcende a categoria de conto infantil ao oferecer aspectos históricos e culturais da época vitoriana. A jornada épica de uma menina curiosa que cai na toca de um coelho, adentra um universo de personagens icônicos como o Chapeleiro Maluco, a Rainha de Copas e o enigmático Gato de Cheshire. Esta edição preserva o texto integral da primeira e as ilustrações originais de Sir John Tenniel.

(Autor: Lewis Carrol | Editora: Edipro | Onde encontrar: Amazon

 

Uma maldição dourada

Os apaixonados por séries literárias não podem perder o prequel da duologia “Os seis Grous”, da best-seller Elizabeth Lim. A nova obra mistura folclore asiático e mitologia para contar a história de Channi, jovem cujo próprio pai a oferece em sacrifício à Bruxa Demônio para salvar a esposa no trabalho de parto. Amaldiçoada com rosto de serpente e o dom de falar com as cobras, a personagem é exatamente o oposto da linda irmã, Vanna – a única pessoa no vilarejo que a ama e não a vê como um monstro.

(Autora: Elizabeth Lim | Editora: Plataforma 21 | Onde encontrar: Amazon

 

Bragof

Opção de leitura para o nerd que ama uma boa trama filosófica. Nesta narrativa que transita entre o real e o onírico, um homem busca dos sentimentos perdidos ao longo da vida após embarcar em uma viagem de trem rumo a Bragof. O destino é sugerido por duas figuras misteriosas que aparecem em seu quarto. Ao longo do caminho, o protagonista confronta decisões passadas e presentes, e desafia o leitor a refletir criticamente sobre suas próprias escolhas.

(Autor: Fauno Mendonça | Onde encontrar: Amazon

 

Entre Ponteiros e Eclipses

Que tal uma romantasia? Alanis e Lefertahri são meninas do reino de Évia, condenadas a maldições opostas pelo Oráculo de Ghunza. Alanis se transforma em um dragão ao nascer do sol, enquanto Lefertahri se torna uma Banshee ao anoitecer. Elas só coexistem em forma humana durante eclipses e são nesses raros momentos que surge um amor inesperado. Juntas, enfrentam criaturas mágicas e desafios mortais em busca de liberdade, perdão e autoaceitação, desafiando a vontade dos deuses e as humilhações do seu país.

(Autora: Laís Napoli | Editora: Qualis | Onde encontrar: Amazon

 

McUlster

Esta aventura fantástica narra a jornada de João Pedro, um adolescente brasiliense que descobre ter poderes e uma missão grandiosa: proteger o mundo das forças do mal. Aos 16 anos, ele descobre que seu pai é um guia dos Elementais, seres que mantêm a paz na Terra. E agora precisa aprender a equilibrar seu lado humano com e bestial. Inspirado na jornada do herói de Joseph Campbell, o autor e psicólogo cria um protagonista emocionalmente complexo que amadurece e se redescobre em meio a um universo épico.

(Autor: Sérgio Patto | Editora: Viseu | Onde encontrar: Amazon

 

The Brain

Ficção científica não pode faltar entre as leituras nerds. Em The Brain, o leitor vai conhecer a jornada do cientista Joe Hawk, que abre um portal para outra dimensão, desencadeando desastres naturais e ameaçando o equilíbrio temporal do universo. Com inspiração nas teorias de Einstein e Hawking, a história envolve uma guerra espacial pelo controle do tempo, onde o mestre temporal Brain e seu filho Lux se enfrentam. Em uma aliança improvável, Hawk e Brain lutam para salvar o multiverso de um vírus mortal e garantir a sobrevivência da humanidade.

(Autor: Wanessa Grisol | Editora: Casa | Onde encontrar: Amazon


sexta-feira, 24 de maio de 2024

CAETANO’S BAR

 

Caetano’Bar há 20 anos estabeleceu uma cultura de barzinhos da Zona Norte de São Paulo e agora apresenta a sua nova carta de cocktails assinada pelo Mixologista Marco de la Roche.

O lançamento desta Carta representa um momento muito importante.  Expressa, obremaneira uma inquietutde e um desejo por mudança, de uma coquetalarua de boteco para todos.


CAETANO’S BAR

Av. Engenheiro Caetano Alvares, 5496 – Mandaqui -São Paulo



Sesc Bom Retiro apresenta, a partir de 28/5, a exposição Ars Sonora – Hermeto Pascoal

 

Crédito: Gabriel Quintão

Reunindo desenhos, objetos e instalações, a mostra apresenta produção visual do artista, celebrando sua trajetória e seu legado cultural 

 

Com abertura no dia 28 de maio, às 19h, e visitação até 3 de novembro de 2024, o Sesc Bom Retiro apresenta a exposição Ars Sonora – Hermeto Pascoal. Com curadoria do crítico e curador Adolfo Montejo Navas, a mostra apresenta ao público uma faceta menos conhecida do multi-instrumentista Hermeto Pascoal – sua produção como artista visual. Em 2019, uma primeira montagem da exposição integra a 14ª Bienal de Curitiba e, agora, chega a São Paulo ampliada e em voo solo.

 

Músico autodidata em atividade desde a década de 1940, Hermeto Pascoal grava o seu primeiro disco, “Hermeto”, nos Estados Unidos, em 1971. Um ano antes emplaca duas composições suas no icônico “Live-Evil”, gravado ao vivo com Miles Davis. Em 1979 se apresenta no Festival de Jazz de Montreaux, na Suíça. Em sua longeva trajetória recebeu o Grammy Latino em 2019, na categoria “Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa”. E em maio do ano passado foi nomeado doutor honorário da Juilliard School, de Nova York (EUA) – o título foi entregue pelo trompetista Wynton Marsalis.  

 

Em Ars Sonora – Hermeto Pascoal, o público pode conhecer sua criação no território das artes visuais. Pioneira, a mostra abrange diferentes linguagens, como desenhos, pinturas, objetos e proto-instrumentos musicais. A produção ultrapassa fronteiras disciplinares e, de modo ampliado, estabelece relações com a performance e as artes visuais.  

 

A proposta da exposição Ars Sonora – Hermeto Pascoal é reconhecer sua produção para além dos já difundidos conceitos de Música Livre e Música Universal. Neles, o artista afirma a quebra das barreiras culturais, ultrapassando linguagens e suportes estabelecidos pela tradição. Nesse sentido, a mostra reúne objetos feitos dos mais diferentes materiais, deslocados do seu uso cotidiano e reconfigurados em seu sentido visual. Panos de prato, chaleiras, caixas de presente, sacolas, brinquedos, roupas e toalhas de mesa servem à ampliação musical transpostas para a apreciação visual, dando forma a um vasto arquivo sensorial e sonoro.     

 

Articulando sons e ruídos a partir da musicalidade coletada de animais e de objetos do dia a dia, o artista transforma usos e funções, construindo assim o seu alfabeto sonoro e visual próprio até chegar no glossário da sua linguagem, a “Hermetologia”.   

 

“A obra ímpar e caleidoscópica de Hermeto Pascoal deve ser reconhecida de forma mais ampla, muito além das coordenadas estritamente musicais nas quais é mal confinada a maioria das vezes", afirma o curador. “A compreensão da obra de Hermeto Pascoal também como música visual se baseia na consideração porosa de sua obra, uma arte sonora que ultrapassa seus eixos musicais para desenvolver uma potência sinergética de escritura musical e visual ao mesmo tempo, de visualidade sonora e gestual, que contamina todo tipo de instrumentos-objetos-suportes como novos espaços-registros de representação sonora (experimentações diversas com a natureza, a animália, a voz das pessoas, as performances corporais, os desenhos, os objetos-partituras, os álbuns sonoros, visuais, as trilhas imagéticas…). Tudo isso corresponde com uma terminologia afim à poesia visual, à pangrafia, e ao mesmo tempo ao happening, à performance, a outro olhar-ver-fazer que é simultâneo às percepções, à interação som/imagem, gesto/pensamento", completa Navas.

 

O que encontrar em Ars Sonora - Hermeto Pascoal

 

Reunindo nove diferentes vertentes de sua criação, a mostra está configurada em um conjunto de núcleos em torno da poética artística elaborada por Hermeto Pascoal. Numa combinação relacional e interconectada, tem como ponto de partida a “Música da Aura”, na qual mostra experiências sonoras realizadas com o som da voz das pessoas e a sua natureza tonal.  

 

A seguir vêm as partituras-expansivas, os poemas-objetos e as obras em papel. É nesta seção que estão elementos retirados de seu fabrico industrial serializado e ora refeitos em música própria e pessoal, a partir das notações musicais sobrescritas, como se as partituras brotassem dos objetos.  

 

Cosmossonia”, a seguir, traz como ponto de partida o som e trata-se, portanto, de uma ampla conversão de todo objeto e utensílio em instrumento musical. Na sequência, “Obras-Arquivo” apresenta o Calendário do Som, obra em que Hermeto Pascoal compôs, de 1996 a 1997, uma música para cada dia do ano. Publicada em livro em 2000, foi interpretado por diferentes artistas, como a “Orquestra Família de Itiberê Zwarg” e o músico João Pedro. Ao lado das partituras estão os desenhos de Hermeto Pascoal para a obra, além de anotações e comentários do autor.  

 

As “Pinturas Caligráficas” reúnem partituras feitas em guardanapos, convites, papeis de toda sorte, toalha de mesa, brinquedos, jogos americanos, cardápios de restaurantes e até em papel higiênico ou tampa de privada. Roupas e as paredes de locais públicos também servem de suportes às partituras. Na exposição, estão acompanhadas dos “Desenhos e Pinturas” do artista. Feitos com técnica mista, lápis de cor e caneta hidrográfica, são obras que apresentam numerosos elementos de cor e figurações livres em correspondência entre si.  

 

O segmento “Brincando de Corpo e Alma”, uma ação performática de 2012, exibe registro audiovisual de captações sonoro-visual do artista produzindo diferentes sons no próprio corpo. É exibido ao lado de outra produção em áudio e vídeo, a peça “Ato de Criação”, trilha-sonora de Hermeto Pascoal para o curta-metragem “Eu Vi o Mundo, e Ele Começava no Recife”, de Mário Carneiro, dedicado ao artista Cícero Dias. Por fim, “Animália” é uma instalação sonora na qual diferentes formas de vida e de viver são celebradas em sua sonoridade, tendo o registro do som de bichos reunidos como parceiros artísticos de Hermeto Pascoal.  

 

Para completar a exposição há a “Hermetologia”, glossário no qual se compila uma coleção de verbetes e citações sobre os mais diversos assuntos, com reflexões do próprio artista sobre música, som, arte, cultura, matéria e espírito.  

 

No espaço expositivo da unidade Bom Retiro serão oferecidas oficinas e programação integrada à exposição. As ações educativas presenciais com educadores e pesquisadores partem do constante diálogo com a produção de Hermeto Pascoal. A mostra conta com recursos de acessibilidade, como audiodescrição, videoguia em libras e recursos táteis. As visitas para escolares podem ser agendadas pelo e-mail agendamento.bomretiro@sescsp.org.br 

 

Ars Sonora – Hermeto Pascoal tem projeto expográfico da arquiteta Isa Gebara, coordenação educativa de Leonardo Matsuhei, projeto de acessibilidade de Ana Rosa Bordin Rabello e equipe, comunicação visual e design gráfico por Daniel Brito e produção de Cassia Rossini.  

 

 

SERVIÇO 

Ars Sonora – Hermeto Pascoal 

Curadoria: Adolfo Montejo Navas 

Local: Sesc Bom Retiro – Espaço expositivo/2º andar

Alameda Nothmann, 185 - Campos Elíseos, São Paulo - SP 

 Abertura: 28/05, às 19h. Praça de Convivência 

Visitação: 29/05 a 03/11/2024 

Terça a sexta, das 9h às 20h 

Sábado, das 10h às 20h 

Domingo e feriado, das 10h às 18h 

Agendamento de grupos: agendamento.bomretiro@sescsp.org.br 

Classificação indicativa: livre 

Gratuito 

Recursos de acessibilidade: Audiodescrição, Recursos Táteis e Libras. 

 

ESTACIONAMENTO DO SESC BOM RETIRO - (Vagas Limitadas) 

O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com deficiência e bicicletário. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529.       

Valores: R$8 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Credencial Plena). R$17 a primeira hora e R$4 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos à noite, por período - R$11 (Credencial Plena). R$21 (Outros).         

Horários: Terça a sexta: 9h às 20h. Sábado: 10h às 20h. Domingo: 10h às 18h.  

 

Exposição Internacional ‘Corpo Humano’ chega a São Paulo


Shopping SP Market recebe mostra educativa com corpos reais

 

‘Como funciona o nosso corpo por dentro?’. Essas e outras perguntas sobre o corpo humano podem ser respondidas na Exposição ‘Corpo Humano’ em cartaz, inaugurada no Shopping SP Market, na zona Sul de São Paulo. Instalada em um espaço de mais de 1.000 m², a mostra exibe 100 espécimes anatômicos, com oito corpos inteiros, conservados por um método que se chama plastinação com silicone, que mantém a aparência dos órgãos em vida. 

Com a proposta de observação de mecanismos diferentes de funcionamento do corpo, ou seja, órgãos e espécimes, a exposição está organizada em sete galerias temáticas, e apresenta de forma surpreendente como somos e funcionamos por dentro, além de uma galeria que traz alguns animais, mostrando as diferenças e semelhanças entre nós. 

Visitar a exposição é uma jornada através de nosso bem mais precioso: nossos corpos e como são impressionantes, um mundo interno que não conhecemos nem compreendemos completamente. A exposição tem o propósito de que as pessoas conheçam o corpo por dentro e possam, assim, cuidar melhor da saúde, tomar consciência dos ciclos de vida, promover o conhecimento e estudos das ciências naturais e optar por estilos de vida mais saudáveis.  

Indicada para pessoas de todas as idades oferece também uma grande possibilidade de observação e estudos, da escola primária a faculdade de medicina e profissionais diversos que trabalham com a saúde. A mostra permite ver em tamanho e estrutura reais como e do que os órgãos são feitos e como se relacionam entre si, com pela riqueza de detalhes.  

A coleção que viaja pelo mundo todo, é composta por corpos e órgãos de pessoas que optaram por doá-los para propósito científico e foram preservados para fins educativos por um processo de conservação permanente chamado de plastinação com silicone, que consiste no preparo do corpo com uso de polímero de silicone que conservam sua cor e aparência, sem degradação. No passado, a única forma de conhecer o corpo era por meio da dissecação e antes da sua destruição natural, era acelerada ou retardada por fenômenos ambientais, mas no final deteriorava-se.  

A mostra aguça a curiosidade e permite aos visitantes conhecer mais sobre a complexidade do funcionamento de cada sistema que compõe o nosso corpo, assim como as similaridades e diferenças com os animais, com uma galeria com espécimes de animais, entre eles, um carneiro inteiro em exibição.  

A visitação é um mergulho tridimensional para dentro destes sistemas — pele e ossos, dos pés à cabeça – todos com o objetivo de ajudar as pessoas a terem mais informações sobre o seu corpo. Sob a pele, por exemplo, uma série de sistemas intrigantes e seus órgãos são apresentados neste processo de conservação que cooperam para manter os sistemas como realmente são. “É impactante ver como somos por dentro, a maioria das pessoas nunca tiveram essa experiência, o máximo que conhecem são as estruturas ósseas, os esqueletos, por conta de não deteriorarem, mas a técnica permite reconhecer outros sistemas” explica o responsável pela Exposição Corpo Humano no Brasil, Paulo Zimmermann.    

A mostra internacional, que existe desde 2007, disponibiliza ainda placas explicativas e monitores, que ajudam o visitante a entender todas as funções do corpo, conforme a visualização real do corpo humano, seus órgãos e mecanismo de funcionamento. Uma das galerias expõe também animais, com destaque às semelhanças e diferenças com os órgãos humanos. Em 2017, a exposição esteve em SP em uma breve temporada. 

“Para nós, é uma grande oportunidade receber essa exposição pela parte educativa e divertida de todo o seu conteúdo. Estamos esperando por escolas, universidades, cursos e famílias no geral para conhecerem. A exposição se une com as demais opções culturais e de entretenimento que já oferecemos por aqui, como o Parque da Mônica, a House of Choices, Hello Park, programação de cinema e muito mais. Estamos muito felizes e temos a certeza de que será uma temporada incrível!”, detalha a gerente de marketing do Shopping SP Market, Maíra Santos.

 

Disponível até o dia 18 de agosto, os ingressos custam 80 reais (inteira) e 40 reais (meia entrada) e podem ser adquiridos pela plataforma sympla e direto na bilheteria do evento. A classificação é livre mas os menores de 12 anos não podem entrar desacompanhados. Entre 5 e 14 anos, a entrada é meia. 

 

Mais sobre a exposição 

Instalada no Shopping SP Market, a “Exposição Corpo Humano” apresenta corpos reais, com cortes que apresentam os sistemas de aproximadamente 100 espécimes anatômicos, incluindo oito corpos inteiros e alguns animais, todos reais, preservados para fins educativos pelo processo de plastinação.  

Com a ajuda de placas explicativas e monitores, os públicos de interesses diversos e de todas as idades recebem diversas informações úteis. Para grupos e turmas de escolas e universidades, podem ser programadas visitas especiais.  

O corpo humano é uma máquina biológica única e irrepetível, transportado através do sistema músculo-esquelético, composto por ossos e cartilagens, músculos e tendões. Pensa, raciocina, integra, coordena, memoriza através do sistema nervoso e mantém através do metabolismo que as vísceras se organizam em diferentes sistemas. 

Uma visão geral do corpo, sistemas e órgãos:

● Esqueletos/Músculos: as estruturas de suporte do esqueleto e dos músculos trabalham em conjunto.

● Sistema respiratório: os órgãos que trazem ar para cada centímetro do nosso corpo e tornam possível a fala.

● Sistema Digestivo: o processo que move a comida através de nove metros de trato digestivo, extraindo os nutrientes que precisamos para nossa sobrevivência.

● Sistema Nervoso: o cérebro é o centro da consciência e a medula espinhal envia impulsos para ele na velocidade da luz.

● Sistema Cardiovascular: nosso coração bombeia sangue para todas as nossas células.

● Sistema Circulatório: uma visão única e inspiradora dos vasos que carregam o sangue através do corpo.

● Sistema reprodutivo/urinário: um sistema com duas funções: eliminar e reproduzir.

● Vida Fetal: a vida e desenvolvimento no seu nível mais básico.

● Medicina Moderna: proteção e detecção à medida que envelhecemos.

● A relação do humano com outros animais da natureza.

 

Sobre a técnica de plastinação 

Milhões de pessoas já viram a Exposição Internacional Corpo Humano, que percorre o mundo para apresentar o corpo humano por dentro, a partir de corpos reais, que são preservados por meio de um método inovador denominado plastinação. Resumidamente, o processo interrompe a decomposição do corpo, preservando os tecidos biológicos.  

Criada pelo médico alemão Gunther von Hagens, a plastinação é um método de preservação de espécimes anatômicos, onde todos os fluídos do corpo são substituídos por um polímero que pode ser endurecido. Por meio deste minucioso processo é possível manter toda a estrutura interna do corpo, como veias, artérias, articulações, músculos, órgãos, tecidos, entre outros.  

O corpo é dissecado para exibir sistemas e estruturas específicas. Depois ele é imerso em acetona para extrair todos os fluidos corporais. Já desidratado, ele é colocado em polímero de silicone, selado em uma câmara de vácuo, que promove a substituição da acetona pelo polímero. Isto previne o processo natural de desintegração, tornando os espécimes disponíveis para estudos por tempo indeterminado.  

Os corpos plastinados são representações precisas, ilustrando todas as estruturas funcionais de forma perfeita e real. Exatamente por isso, os espécimes von Hagens Plastination são considerados revolucionários no estudo de anatomia. 

 

Serviço:

Exposição ‘Corpo Humano’  

Local: Shopping SP Market, ao lado da Marisa, dentro do empreendimento 

Período: até 18 de agosto

Valor do Ingresso: R$ 80 inteira, R$ 40 meia-entrada

Valor promocional para Grupos e Famílias a partir de três pessoas ou mais: 3 pessoas: R$ 120, 4 pessoas: R$ 160, 5 pessoas: R$ 200, 6 pessoas: R$ 240,00

Ingressos: à venda na bilheteria e online pelo Sympla: www.sympla.com.br

Horários: De terça a sábado, das 10h às 22h, com entrada até as 21h. Domingos e feriados, das 12h às 20h, com entrada até as 19h.

Ingressos: à venda na bilheteria e online pelo Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/94053


EXPOSIÇÃO ARTE SUBDESENVOLVIDA APRESENTA O BRASIL DO SÉCULO XX

 

Enterro (1959) | Candido Portinari
 Foto: Cortesia Coleção Jones Bergamin


Mostra será inaugurada, gratuitamente, em 29 de maio no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. O acervo reúne 130 peças produzidas entre as décadas de 1930 e 1980 por mais de 40 artistas, dentre eles Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Cildo Meireles, Hélio Oiticica, Randolpho Lamounier, Solano Trindade, e muitos outros               


 A partir dos anos 1930, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), países econômica e socialmente vulneráveis passaram a ser denominados “subdesenvolvidos”. No Brasil, artistas reagiram ao conceito, comentando, se posicionando e até combatendo o termo. Parte do que eles produziram nessa época estará presente na mostra Arte Subdesenvolvida, de 29 de maio a 05 de agosto, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP). A entrada será gratuita mediante retirada do ingresso na bilheteria ou pelo site ccbb.com.br/sp.

O conceito de subdesenvolvimento durou cinco décadas até ser substituído por outras expressões, entre elas países emergentes ou em desenvolvimento. “Por isso o recorte da exposição é de 1930 ao início dos anos 1980, quando houve a transição de nomenclatura, no debate público sobre o tema, como se fosse algo natural passar do estado do subdesenvolvimento para a condição de desenvolvido,” reflete o curador Moacir dos Anjos. “Em algum momento, perdeu-se a consciência de que ainda vivemos numa condição subdesenvolvida”, complementa.


A exposição, com patrocínio do Banco do Brasil e BB Asset Management, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apresenta pinturas, livros, discos, cartazes de cinema e teatro, áudios, vídeos, além de um enorme conjunto de documentos. São peças de coleções particulares, dentre elas dois trabalhos de Candido Portinari. Há também obras de Paulo Bruscky e Daniel Santiago gentilmente cedidas pelo Museu de Arte do Rio - MAR.


ALGUNS DESTAQUES

Obras de grande importância para a cultura nacional estão presentes em Arte Subdesenvolvida. Duas instalações, em especial, prometem atrair os visitantes. Uma delas é a obra Sonhos de Refrigerador, do artista Randolpho Lamounier. O trabalho (site specific) apresenta um grande volume de objetos que materializam sonhos de consumo de pessoas ouvidas na Praça da Sé, em São Paulo.

“A materialização dos sonhos terá diversas formas de representação, que incluirão desde desenhos feitos pelas próprias pessoas entrevistadas, objetos da cultura vernacular e elementos da linguagem publicitária”, conta o artista. “Posso enumerar até o momento: neons de LED, letreiros digitais, monitores de vídeo, pelúcias, infláveis, banners e faixas manuscritas”, completa.

A instalação vai ocupar todo o vão central do CCBB São Paulo e, como explica o curador, “faz uma reflexão, a partir de hoje, sobre questões colocadas pelos artistas de outras décadas.”

Outra obra de destaque na mostra é Monumento à Fome, produzida pela vencedora da Bienal de Veneza, a ítalo-brasileira Anna Maria Maiolino.

Ao todo mais de 40 artistas e outras personalidades brasileiras terão obras expostas na mostra, entre eles: Abdias Nascimento, Abelardo da Hora, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Artur Barrio, Candido Portinari, Carlos Lyra, Carlos Vergara, Carolina Maria de Jesus, Cildo Meireles, Daniel Santiago, Dyonélio Machado, Eduardo Coutinho, Ferreira Gullar, Graciliano Ramos, Henfil, João Cabral de Melo Neto, Jorge Amado, José Corbiniano Lins, Josué de Castro, Letícia Parente, Lula Cardoso Ayres, Paulo Bruscky, Rachel de Queiroz, Rachel Trindade, Solano Trindade, Regina Vater, Rogério Duarte, Rubens Gerchman, Unhandeijara Lisboa, Wellington Virgolino e Wilton Souza.

 

O SUBDESENVOLVIMENTO EM DÉCADAS

Arte Subdesenvolvida ocupará quatro pisos do CCBB SP, incluindo o subsolo, e será dividida por décadas. O primeiro eixo, Tem gente com fome, apresenta as discussões iniciais em torno do conceito de subdesenvolvimento. “São de 1930 e 1940 os artistas e escritores que começam a colocar essa questão em pauta”, afirma o curador.

No segundo eixo, Trabalho e Luta, haverá uma série de obras de artistas do Recife, Porto Alegre, entre outras regiões do Brasil onde começaram a proliferar as greves, as lutas por direitos e melhores condições de trabalho.

Já o terceiro bloco se divide em dois. Em Mundo e Movimento “a política, a cultura, a arte se misturam de forma radical”, explica Moacir. Nessa seção há documentos do Movimento Cultura Popular (MCP), do Recife, e do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio de Janeiro.

Já na parte Estética da Fome, também do eixo 3, a pobreza é tema central nas produções artísticas, em filmes de Glauber Rocha, obras de Hélio Oiticica e peças de teatro do grupo Opinião. “Nessa época houve muita inventividade que acabou sendo tolhida depois da década de 1960”, completa.

No subsolo ficará o último eixo da mostra, O Brasil é meu abismo, com obras do período da ditadura militar e artistas que refletiram suas angústias e incertezas com relação ao futuro. “São trabalhos mais sombrios e que descrevem os paradoxos que existiam no Brasil daquele momento, como no texto O Brasil é meu abismo, de Jomard Muniz de Britto”, conta o curador.

Durante a mostra serão desenvolvidas atividades especiais como visitas mediadas, lançamento do catálogo e mesa redonda com convidados para discutir o conceito de países subdesenvolvidos.

Ao realizar esse projeto, o Centro Cultural Banco do Brasil oferece ao público a oportunidade de conhecer o trabalho de artistas renomados e entender um período importante da história do Brasil através da arte, reafirmando seu compromisso de ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura.

A exposição Arte Subdesenvolvida é produzida pela Tuîa Arte Produção e permanecerá aberta ao público até 05 de agosto, com entrada gratuita. Depois, a mostra circulará as demais unidades do CCBB, em Belo Horizonte (28 de agosto a 18 de novembro de 2024), Brasília (9 de dezembro de 2024 a 2 de fevereiro de 2025) e Rio de Janeiro (19 de fevereiro a 12 de maio de 2025).

 

Serviço

Exposição Arte Subdesenvolvida 

Data: 29 de maio a 05 de agosto de 2024

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP 

Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras.

Ingressos gratuitos: disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP.

 

Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.

Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.

Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).

Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h. 



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