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segunda-feira, 13 de maio de 2024

O que são ototóxicos e quais seus danos a audição

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Como a saúde auditiva pode ser danificada sem a presença de um ruído sequer.


Existem ambientes de trabalho que apresentam riscos aos seus funcionários, disso todos já sabemos, porém proteger os ouvidos e ter uma perda auditiva da mesma forma é algo peculiar é isso que fazem os ototóxicos, produtos químicos capazes de causar danos à audição, representam uma preocupação crescente no campo da saúde ocupacional pois a perda auditiva normalmente é relacionada à exposição ao ruído, o que faz a empresa tomar medidas de segurança diferentes das realmente necessárias, não resolvendo o problema efetivamente.

Estas substâncias podem atingir o organismo humano por inalação, ingestão ou absorção cutânea, e seus efeitos nocivos dependem da frequência, intensidade e duração da exposição, além de coisas como idade e reduções auditivas pré existentes. "Os danos provocados por estes agentes vão além da diminuição da sensibilidade auditiva, podendo afetar gravemente a capacidade de discriminação sonora. Isso significa que, mesmo em volumes mais altos, os sons podem perder clareza, complicando a compreensão de vozes em meio a ruídos, o que é especialmente perigoso caso a pessoa trabalhe em ambientes de risco onde o som é um alerta para possíveis perigos", diz o otorrinolaringologista Diego Augusto de Brito Malucelli.

Os ototóxicos são classificados em três categorias, de acordo com a área da audição que afetam: neurotóxicos, que danificam as fibras nervosas; cocleotóxicos, que prejudicam as células ciliadas da cóclea responsáveis pela audição; e vestibulotóxicos, que impactam as células ciliadas dos órgãos de equilíbrio. O perigo é ainda maior em locais como metalúrgicas, por exemplo, onde a exposição tanto aos ototóxicos quanto aos ruídos simultaneamente causam danos ainda mais graves.

Entre os ototóxicos mais conhecidos estão certos medicamentos, como antibióticos, aminoglicosídeos e diuréticos de alça, além de solventes industriais e metais pesados. "Porém mesmo sendo notórios identificar a ototoxicidade como causa da perda auditiva ainda é um desafio, já que testes audiométricos padrões não distinguem as fontes da deterioração auditiva, sejam elas por ruído ou exposição a produtos químicos", diz o especialista.

Portanto, o conhecimento e a prevenção são essenciais no combate dos ototóxicos. Adotar medidas de segurança, utilizar equipamentos de proteção não apenas contra ruídos e promover o monitoramento da saúde auditiva dos trabalhadores são passos fundamentais para proteger a audição e garantir um ambiente de trabalho mais seguro. 



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Pré-eclâmpsia: Saiba o que é e como prevenir

Quadro ocorre normalmente no terceiro trimestre de gravidez e pode levar à prematuridade



O Brasil está entre os dez países com o maior número de nascimentos prematuros no mundo e, entre as causas, está a pré-eclâmpsia, um distúrbio que afeta cerca de 5% das mulheres grávidas. O diagnóstico é feito no pré-natal, quando há a identificação de hipertensão (aumento de pressão arterial) e proteinúria (presença de proteína na urina) após vinte semanas de gravidez. 

 

Em algumas gestações, o sistema imunológico pode liberar proteínas na circulação sanguínea, que provoca uma resposta imunológica que agride as paredes dos vasos sanguíneos, causando vasoconstrição e aumento da pressão arterial. O aumento de pressão específico da gravidez é chamado pré-eclâmpsia e pode evoluir para a eclâmpsia, uma forma grave do problema, que põe em risco a vida da mãe e do feto.

 

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2023, foram registrados 7.846 casos de pré-eclâmpsia, entre moderada, grave e não especificada.

 

Algumas condições podem aumentar o risco de desenvolver o quadro, como doenças autoimunes, diabetes, obesidade, doença renal crônica, fertilização in vitro, história familiar em parentes de primeiro grau (mãe ou irmã), ter mais de 40 anos ou engravidar na adolescência. Apesar de existirem fatores de risco já comprovados, a pré-eclâmpsia pode ser assintomática e acontecer com qualquer mulher, independente de comorbidades.

 

A ONG Prematuridade.com é uma entidade que batalha para que haja informação sobre tudo que possa levar a um parto prematuro, como a pré-eclâmpsia. Para evitá-la, a ONG reforça a necessidade de realizar os pré-natais com frequência e manter todos os exames em dia. De acordo com Dr. Edson Borges, médico obstetra e consultor técnico da ONG Prematuridade.com, em caso de inchaço nas mãos ou pés, ganho de peso, hipertensão ou proteinúria, é preciso procurar um médico de imediato. Além de se atentar aos sintomas com cautela, as mães também podem seguir uma alimentação balanceada, beber muita água e solicitar ao seu pré-natalista a prescrição de AAS ou cálcio, que diminuem os riscos de pré-eclâmpsia.

 

A empresária Amanda Flinco é um dos exemplos de mães que foram afetadas pela pré-eclâmpsia. “Fui para o pronto-socorro com a pressão 21/11, já com problemas nos rins e no fígado, fui diagnosticada com a síndrome de Hellp [hemólise, enzimas hepáticas elevadas, baixa contagem de plaquetas], tudo aconteceu muito rápido, nem consegui processar’’, relatou Amanda, que teve seu bebê prematuro com 30 semanas, 35 centímetros e apenas 1,8kg.

A ONG Prematuridade.com é ativa na luta para formar políticas públicas para que as mães se sintam amparadas e protegidas, bem como seus bebês. ‘’A maneira mais eficaz de combater quadros que levam à prematuridade é a informação. Quanto mais as mães souberem ao que estão propensas e quais são seus direitos, menos medo terão de procurar ajuda’’, ressalta a diretora executiva da ONG, Denise Suguitani.

 

ONG Prematuridade.com


Uma solução para renite

 

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Como a ITS pode melhorar a vida de uma forma pouco invasiva

 

A rinite alérgica uma grande parte da população mundial, sendo uma pedra no sapato no dia a dia de muita gente, especialmente em Curitiba, conhecida como a "capital nacional da rinite". As variações climáticas geram crises alérgicas frequentes, afetando cerca de 20% da população infantil e adolescente.

Por este motivo a imunoterapia sublingual desponta como uma esperança para quem sofre com alergias. Também chamada de SLIT, essa forma de tratamento se destaca por oferecer respostas positivas, melhorando consideravelmente a qualidade de vida de muitas pessoas.

"Diferentemente dos medicamentos convencionais que apenas suprimem temporariamente os sintomas da rinite, a imunoterapia com alérgenos atua de maneira distinta." Diz o especialista Paulo Mendes Jr. Esta técnica busca reduzir a sensibilidade do paciente a substâncias que desencadeiam a reação alérgica, promovendo tolerância ao alérgeno.

"Existem duas formas principais de realizar esse tratamento: via injetável e via sublingual. A imunoterapia sublingual, consiste na administração progressiva do alérgeno por meio de gotas colocadas sob a língua. Esse método, que pode ser realizado em casa, oferece maior conforto ao paciente em comparação com as injeções." Dra Iva Lanzarini, Fonoaudióloga e sócio-proprietária da Fonocenter

O período de tratamento varia conforme o paciente, geralmente estendendo-se de 3 a 5 anos. As gotas são indicadas para pacientes com rinite alérgica sazonal ou perene, asma alérgica, conjuntivite alérgica, entre outras condições alérgicas específicas.

A segurança e os baixos efeitos colaterais tornam esse tratamento uma opção viável tanto para adultos quanto para crianças. Contudo, é necessário um diagnóstico preciso por meio de exames de sangue ou testes cutâneos para confirmar a sensibilização à substância, antes de iniciar o tratamento.

Os benefícios da imunoterapia para rinite alérgica são grandes. Além de reduzir os sintomas, esse método pode diminuir a sensibilidade a outras substâncias, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente.

Quanto ao custo, não há um valor fixo para o tratamento, variando de acordo com o alérgeno e a concentração utilizada. Assim, é essencial buscar orientação de um especialista para um diagnóstico adequado e planejamento do tratamento mais adequado para cada caso.

A imunoterapia sublingual surge como uma salvação no combate às alergias, oferecendo uma alternativa eficaz e segura para aqueles que buscam controlar e alterar o curso histórico das doenças alérgicas, como a rinite.

 


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Genéricos: em 25 anos, medicamentos mais baratos levaram para consumidores economia de R$ 300 bilhões

Medicamentos genéricos aumentam competitividade do mercado
farmacêutico e facilitam acesso ao tratamento de diversas doenças

 Divulgação

São mais de 4.300 produtos com registro na Anvisa, um crescimento de 20 vezes desde a criação da Lei dos Medicamentos Genéricos em 1999


Os brasileiros estão gastando mais com medicamentos do que com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde. Dados do IBGE de 2021 indicam que 33% das despesas familiares com saúde foram destinadas à compra de medicamentos. Para tentar reduzir esses gastos nas farmácias, os genéricos estão ganhando espaço e ampliando o acesso, visto que seu valor é pelo menos 35% mais baixo em comparação com os medicamentos de referência. A Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares estima que, desde a criação da lei em 1999, a economia direta para os consumidores com a comercialização desses medicamentos gerou cerca de R$ 300 bilhões.

No ano em que a Lei dos Genéricos foi promulgada, foram concedidos 182 registros de medicamentos. Agora, 25 anos depois, mais de 4.300 produtos estão registrados na Anvisa e outros 300 estão em avaliação. “Os genéricos aumentaram a competitividade do mercado farmacêutico, resultando em melhores ofertas para os consumidores e facilitando o acesso e a adesão da população ao tratamento de diversas doenças”, afirma o farmacêutico e gerente de inovação e pesquisa da Prati-Donaduzzi, Liberato Brum Junior. 


Importância para o sistema de saúde

O medicamento genérico possui a mesma qualidade, segurança e eficácia do medicamento de referência. Sua intercambialidade é garantida por meio de testes de equivalência, que incluem comparações in vitro e estudos de bioequivalência em humanos, apresentados para avaliação final da Anvisa.

“Quando consideramos um paciente que toma vários medicamentos de uso contínuo e, muitas vezes, precisa de mais algum para fases agudas da doença, a diferença no custo final é muito grande. Se ampliarmos isso para municípios e estados que precisam fornecer medicamentos para o SUS, a importância do genérico é ainda maior”, ressalta Liberato.

Importante destacar que as grandes indústrias farmacêuticas utilizam tecnologia de ponta e realizam avaliações rigorosas para cumprir todos os procedimentos de boas práticas de fabricação e controle de qualidade lote a lote, entre elas a Prati-Donaduzzi. A empresa emprega e valida metodologias e processos de acordo com padrões internacionais de qualidade e referência, garantindo dessa maneira que a classe médica e os pacientes tenham acesso a medicamentos genéricos que atendam a todos os padrões de qualidade, segurança e eficácia.


Prati-Donaduzzi


5 exames essenciais para o cuidado da mãe e do bebê

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Especialista reforça a importância do pré-natal para monitorar a saúde da gestante e do feto, podendo detectar riscos precocemente 
  

O mês das mães é uma oportunidade para celebrar a maternidade e reconhecer o compromisso das mães em cuidar e proteger seus filhos, começando pela saúde durante a gravidez. O principal gesto de amor e dedicação por parte das gestantes desde os primeiros momentos da vida é a dedicação ao pré-natal. Durante esse período são realizadas uma série de consultas médicas regulares para avaliar o desenvolvimento do bebê, acompanhar o crescimento da barriga e verificar seu estado geral de saúde.
 
Assim que a mulher descobre que está grávida, é altamente recomendado que ela inicie o acompanhamento o mais cedo possível. Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), são preconizadas, no mínimo, seis consultas pré-natais ao longo da gravidez. Já o Ministério da Saúde recomenda, conforme a Caderneta da Gestante, consultas médicas mensais até a 28ª semana, quinzenais da 28ª até 36ª semana e semanais da 36ª a 41ª semana de gestação.
 
Além das consultas, são solicitados exames periódicos para avaliação e monitoramento da saúde da mãe e do bebê. De acordo com a obstetra Aline de Souza Marques, do Sabin Diagnóstico e Saúde, não há uma listagem pré-fixada de exames. A solicitação e a frequência podem variar, a depender do critério médico e do histórico clínico e familiar da gestante, sendo um processo individualizado. Alguns dos exames que podem ser indicados durante a gestação são:


 
ULTRASSONOGRAFIA 
O ultrassom é um exame de imagem fundamental para acompanhar o desenvolvimento do feto. A Febrasgo indica o mínimo de dois exames de ultrassom, um no primeiro trimestre e o outro entre a 20ª e 24ª semana, caso não haja intercorrências. Entretanto, pode-se indicar um primeiro ultrassom via transvaginal já a partir da 7ª semana de gestação, com a finalidade de confirmar a viabilidade, quantidade de fetos e a idade gestacional.
 
O segundo ultrassom é realizado ainda no primeiro trimestre da gestação e visa avaliar a idade gestacional, a quantidade de fetos e a translucência nucal, principal marcador cromossômico para trissomias, como a trissomia do cromossomo 21 (ou síndrome de Down). É realizado por via abdominal entre 11 e 13 semanas.
 
Já o ultrassom morfológico busca avaliar a morfologia e o crescimento fetal, assim como a placenta e o líquido amniótico. É realizado no segundo trimestre da gestação, entre 20 e 24 semanas. Existe a possibilidade de realizar um último ultrassom, por volta da 32ª semana de gestação, para avaliar o crescimento fetal, maturidade da placenta e líquido amniótico.


 
EXAMES DE SANGUE 

O Ministério da Saúde e a Febrasgo indicam a realização dos seguintes exames de sangue no pré-natal: tipagem sanguínea e fator Rh, hemograma completo e exames de glicemia. A tipagem sanguínea e o fator Rh devem ser realizados junto com os primeiros exames. Quanto ao hemograma completo, recomenda-se realizar nos três trimestres, pois pode detectar precocemente a anemia. Já a glicemia detecta o diabetes gestacional, sendo a curva glicêmica o principal exame para diagnóstico, realizado entre 24 e 28 semanas.


 
EXAMES PARA DETECÇÃO DE DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS 

Por meio de exames sanguíneos, é possível também detectar doenças como sífilis, toxoplasmose, hepatites B e C, rubéola e HIV, que podem representar riscos para o bebê. São altamente recomendados no pré-natal para possíveis tratamentos e para evitar muitos problemas congênitos, que podem afetar o bebê de forma irreversível.


 
ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA 

A eletroforese de hemoglobina é outro exame indicado pelo Ministério da Saúde para identificar a doença falciforme, talassemia e outras hemoglobinopatias hereditárias que requerem cuidados especiais na gravidez. Outras avaliações também podem ser solicitadas, como exames de fezes e urina e preventivo para o câncer de colo de útero.


 
TESTE PRÉ-NATAL NÃO INVASIVO 

O teste pré-natal não invasivo (NIPT) é uma excelente opção para a detecção precoce de problemas de saúde no bebê. O exame avalia o código genético (DNA) do feto presente no sangue materno. Anteriormente, a detecção precoce de doenças e síndromes decorrentes de alterações no código genético do feto era feita por meio de técnicas invasivas, como a biópsia, as quais ofereciam riscos de saúde para a mãe e para o bebê. 

Com o desenvolvimento de novas tecnologias moleculares, é possível realizar esse tipo de análise utilizando apenas amostras de sangue materno. Durante a gestação, uma parte das células do feto acaba passando pela placenta para a corrente sanguínea da mãe. Dessa forma, é possível detectar e analisar o DNA dessas células fetais diretamente no sangue materno, em busca de possíveis alterações cromossômicas que poderiam afetar a saúde do bebê. Entre essas alterações, estão as síndromes de Down, de Edward, de Patau e de Turner. O NIPT também possibilita a identificação do sexo do feto com grande exatidão. 


Grupo Sabin


Abolição da escravatura: por que os estudantes precisam compreender esse período da história do Brasil?

Aprender sobre o passado escravista auxilia os jovens a se tornarem cidadãos mais críticos e conscientes do panorama social, cultural e econômico brasileiro



Quando o assunto é a História do Brasil, os estudantes se deparam com um tema extremamente relevante: o passado escravocrata. Embora a abolição já tenha sido vista como o rompimento imediato desse regime, hoje se entende que a ausência de políticas sociais e compensatórias para os ex-escravizados deixou consequências evidentes, as quais explicam a atual desigualdade entre a população branca e a negra. Torna-se, portanto, difícil celebrar o dia 13 de maio de 1888, em que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, como um “Dia da Abolição da Escravatura” efetivo.

 

Para enfatizar a importância de estudar sobre esse período, Gabriel Onofre, autor de História do Sistema de Ensino pH,[JJ1]  ressalta alguns dados: “O Brasil foi o maior território escravista do hemisfério ocidental por trezentos anos, recebendo de maneira forçada aproximadamente 5 milhões de seres humanos escravizados, 40% do total de negros e negras que desembarcaram nas Américas entre os séculos XVI e XIX”.

 

Segundo o profissional, compreender a história da escravidão e da abolição é fundamental para que os jovens entendam o Brasil de hoje em termos sociais, culturais e econômicos. Não se trata, portanto, apenas de uma questão acadêmica, mas sim da oportunidade de refletir sobre o passado e estabelecer um país mais igualitário e democrático no futuro.

 

O que os estudantes devem saber sobre a história da escravidão no Brasil?

 

A história da escravidão possui muitas dimensões (social, cultural, econômica e política). Embora todo estudo sobre o tema seja importante, alguns aspectos merecem destaque, pensando de um ponto de vista pessoal e dos vestibulares. O autor do Sistema pH destaca os seguintes tópicos:

 

-       a luta dos escravizados contra a escravidão;

-       o protagonismo de escravizados e ex-escravizados no período da abolição;

-       a história das mulheres escravizadas;

-       ex-escravizados nas mais diversas esferas durante o período colonial e pós-colonial. 

 

No âmbito escolar, o estudo pode acontecer de forma interdisciplinar, sobretudo pelas disciplinas História, Geografia e Sociologia. Um exemplo de proposta é a pesquisa e o estudo sobre as diferentes dimensões da desigualdade racial no Brasil, produto da herança escravista.

 

O que mais cai sobre a escravidão nas provas e vestibulares?

Nos últimos anos, as questões de provas e vestibulares sobre o tema trouxeram enfoque ao protagonismo dos escravizados, ex-escravizados e negros livres para o fim da escravidão. “Além disso, tem sido recorrente o aparecimento de questões que tratam do contexto pós-abolição, sobretudo chamando a atenção para a herança negativa da escravidão e da forma como a abolição foi conduzida pelas elites brasileiras”, afirma Onofre.

 

Como se aprofundar sobre o tema?

Para aprender ainda mais sobre a escravidão no Brasil e suas consequências, os estudantes podem buscar recursos além das aulas e materiais didáticos. Gabriel Onofre, autor do Sistema de Ensino pH, sugere algumas obras sobre o assunto:

 

1- Documentário “A Última Abolição”, dirigido por Alice Gomes (2018)

Com a participação de estudiosos, o documentário trata do período da abolição da escravidão, destacando a agência da população negra na luta pela libertação. O longa-metragem traz uma reflexão importante sobre o papel das mulheres na resistência, abordando também as discussões da elite, a assinatura da Lei Áurea e os reflexos de todo esse histórico na sociedade atual.

 

2- Livro “A sociedade perfeita: as origens da desigualdade social no Brasil”, de João Fragoso

Escrita pelo historiador João Fragoso, a obra reflete, de forma original e didática, sobre a história da desigualdade brasileira. Segundo o autor, as raízes da desigualdade não podem ser atribuídas apenas ao capitalismo comercial, mas também na persistência de relações feudais ibéricas. Para os estudantes, é uma leitura extremamente produtiva, repleta de documentações que reforçam as análises.

 

3- Trilogia de livros “Escravidão”, de Laurentino Gomes

Com uma linguagem acessível, os três livros do escritor e jornalista Laurentino Gomes sintetizam muitos trabalhos sobre a escravidão. O primeiro volume, focado na África e na captura dos escravos, foi lançado em 2019; o segundo, que se concentra na descoberta do ouro na América do Sul e na necessidade de mão de obra, em 2021; e o último livro, que reflete sobre o tráfico ilegal e os movimentos abolicionistas, chegou às livrarias em 2022. Logo, os estudantes terão acesso a uma visão atualizada e repleta de dados sobre o assunto. 



Sistema de Ensino pH
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El Niño provoca alterações na circulação geral da atmosfera

Essa anomalia foi uma descoberta de pescadores na costa oeste da América do Sul, próximo do litoral do Peru.  


El Niño é um fenômeno climático que ocorre periodicamente no Oceano Pacífico Equatorial. É caracterizado pelo aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico, que têm um grande impacto nas condições climáticas globais. Ele ocorre em intervalos irregulares de cinco a sete anos e tem duração média que varia entre um ano a um ano e meio, com início nos últimos meses do ano.

Embora seja um fenômeno natural, o El Niño pode apresentar uma série de consequências graves que afetam tanto o meio ambiente quanto a comunidade humana.

“Somado a este fenômeno, evidências científicas confirmam que o planeta está ficando mais quente e que as consequências do aquecimento global serão cada vez mais graves. Tempestades, ondas de calor, secas prolongadas e inundações são alguns dos fenômenos climáticos extremos que serão cada vez mais frequentes”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios.

O Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), instrumento federal criado para promover a redução da vulnerabilidade nacional à mudança do clima e realizar uma gestão do risco associada a esse fenômeno, reforça a necessidade de adaptação da zona costeira por meio de um recorte totalmente voltado a esse tipo de ambiente.

Ex-economista chefe do Banco Mundial, Nicholas Stern, foi escolhido pelo governo britânico, em 2006, para produzir um relatório sobre o clima. O resultado foi um texto de 700 páginas, no qual Stern afirmava: "as emissões de gases de efeito estufa são a maior falha do mercado que o mundo já viu". Uma de suas principais conclusões foi a de que seria necessário o investimento de 2% do PIB mundial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

As cidades costeiras merecem destaque. Conforme ressaltou o secretário geral da ONU, António Guterres, as cidades são o grande campo de batalha onde a guerra do clima será ganha ou perdida. E são as cidades costeiras que receberão com maior intensidade os efeitos das mudanças do clima, mas que também podem proteger o continente como um todo.

Sem investimentos na proteção dos ambientes costeiros, a infraestrutura e as comunidades localizadas na zona costeira podem ser expostas a progressivos riscos de enchentes e erosões costeiras.

“Algumas regiões formadas por ilhas podem sofrer grandes prejuízos ou até mesmo vir a se tornar inabitáveis. Além disso, outros impactos como comprometimento dos recursos naturais e intrusão salina, podem prejudicar fortemente as populações que vivem nessas regiões”, afirma o professor de educação ambiental José Raul Lopez Gomes. 

Em determinadas regiões do Brasil, já estão sendo registrados efeitos climáticos cada vez mais intensos, que promovem destruição por onde passam, causando legiões de desabrigados e promovendo ou intensificando a desagregação social.

Segundo Francisco Eliseu Aquino, climatologista e Chefe do Departamento de Geografia da UFRGS, as tempestades que geraram chuva extrema nos últimos sete dias decorrem de complexa situação atmosférica formada sobre o Rio Grande do Sul. Os contrastes entre a onda de calor no centro do Brasil e o ar frio de origem antártica ao sul, associado a ciclones extratropicais, favorecem eventos extremos em um planeta mais quente.

Pelo trabalho de investigação em eventos extremos que estão sendo feitos nos últimos 20-30 anos no Rio Grande do Sul, já era previsto que a mudança climática se somasse aos fatores naturais, intensificando eventos climáticos e meteorológicos extremos no mundo e em especial no Sul do Brasil.

“Os impactos das tempestades na sociedade gaúcha demonstram que, se persistirmos com a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento das florestas do planeta, eventos climáticos severos e extremos, como chuvas intensas e secas escaldantes, se tornarão cada vez mais frequentes”, finaliza a ambientalista Vininha F. Carvalho.

 

O ambiente corporativo precisa de emoção

O mundo corporativo, por muito tempo, foi considerado um ambiente estritamente racional, onde as emoções deveriam ser deixadas de lado para que o trabalho pudesse ser realizado de forma eficiente e objetiva. No entanto, essa visão está mudando, e cada vez mais se reconhece a importância da emoção no ambiente de trabalho.

Afinal, as organizações são compostas por seres humanos, e as emoções são uma parte intrínseca de nossa natureza. Ignorar ou reprimir as emoções no local de trabalho pode levar a consequências negativas, como baixa produtividade, falta de engajamento, conflitos interpessoais e até mesmo problemas de saúde mental.

Um conceito-chave nesse contexto é a inteligência emocional, que envolve a capacidade de compreender e gerir as próprias emoções e as dos outros. Segundo Daniel Goleman, autor do livro "Inteligência Emocional", a inteligência emocional é composta por cinco habilidades: autoconsciência, autogestão, consciência social, gestão de relacionamentos e motivação.

A autoconsciência é o primeiro passo para lidar com as emoções no ambiente de trabalho. Significa ter consciência de nossos próprios sentimentos e reconhecer como eles podem influenciar nosso comportamento e nossas interações com os outros. Quando estamos cientes de nossas emoções, podemos tomar decisões mais conscientes e evitar reações impulsivas ou prejudiciais.

A autogestão, por sua vez, refere-se à capacidade de controlar e regular nossas emoções. Isso não significa suprimir ou negar as emoções, mas sim encontrar maneiras saudáveis e construtivas de expressá-las. A autogestão envolve técnicas como a respiração consciente, a prática de mindfulness e a busca por apoio emocional quando necessário.

A consciência social é a habilidade de se colocar no lugar do outro e compreender suas emoções e perspectivas. Isso inclui a empatia, a capacidade de reconhecer e validar os sentimentos dos outros, e a escuta ativa, que envolve prestar atenção genuína ao que o outro está dizendo, sem julgamento ou interrupção. A consciência social é fundamental para a construção de relacionamentos saudáveis e para a resolução de conflitos de forma eficaz.

A gestão de relacionamentos é a capacidade de cultivar e manter conexões saudáveis e produtivas uns com os outros. Isso envolve habilidades como a comunicação clara e assertiva, a negociação de conflitos e a construção de parcerias e colaborações. Quando as emoções são reconhecidas e tratadas com respeito, os relacionamentos se fortalecem e a confiança entre os membros da equipe é estabelecida.

Por fim, a motivação é o combustível que impulsiona a ação e o desempenho. A motivação intrínseca, que vem de dentro, é alimentada por emoções positivas como a paixão, o propósito e o senso de realização. Por outro lado, a motivação extrínseca, que vem de recompensas externas, pode ser influenciada por emoções como a inveja, a competição e o medo do fracasso. Compreender essas dinâmicas emocionais é essencial para criar um ambiente de trabalho motivador e inspirador.

Reconhecer e gerenciar emoções no local de trabalho não é um processo simples ou fácil, mas é um investimento valioso para as organizações. Quando as emoções são acolhidas e integradas ao ambiente corporativo, os colaboradores se sentem mais valorizados e engajados, a comunicação melhora, a criatividade é estimulada e a produtividade aumenta. Além disso, um ambiente emocionalmente saudável contribui para a retenção de talentos, a construção de uma cultura organizacional positiva e a promoção do bem-estar dos colaboradores.

Portanto, é hora de reconhecer a importância da emoção no ambiente corporativo e desenvolver uma abordagem mais humana e holística para lidar com as emoções no trabalho. A inteligência emocional deve ser valorizada e cultivada em todos os níveis da organização, desde a liderança até a linha de frente. Somente assim poderemos criar ambientes de trabalho verdadeiramente produtivos, saudáveis e inspiradores.



Rômulo Gambardella - idealizador e fundador da RG Treinamentos


Cinco dicas básicas para quem acaba de começar no Day Trade

 Especialista fala sobre os pilares que vão ajudar a ter sucesso e equilíbrio na atividade


Day trading é uma atividade que envolve a compra e venda de instrumentos financeiros dentro do mesmo dia de negociação. Essa prática pode ser bastante lucrativa se realizada corretamente, aproveitando pequenas variações de preço, mas também apresenta riscos significativos, especialmente para iniciantes sem uma boa estratégia bem definida. 

De acordo com Bruno Lima, empreendedor visionário, CEO e fundador do Método Nômade, que possibilita que os operadores realizem suas atividades de qualquer local, sem estarem presos a um ambiente físico fixo, vale ressaltar a importância da mobilidade no trading moderno. "Com as ferramentas adequadas, os traders podem operar de qualquer lugar, não estando limitados a um escritório, por exemplo. Isso não apenas aumenta a liberdade como também amplia as oportunidades de negociação", diz.

Para conseguir de fato uma estabilidade com esse tipo de atividade, existem algumas dicas básicas que devem ser levadas em conta. Primeiro, é crucial que o iniciante em day trading invista tempo e esforço para aprender continuamente sobre o mercado. Ele deve acessar fontes confiáveis e acumular conhecimento dos que já têm experiência e sucesso comprovado no campo.

“Outro ponto importante é conhecer os horários de abertura e fechamento dos mercados. Dedique tempo para estudar e analisar os movimentos deste mercado durante os períodos críticos”, acrescenta o especialista. Ele também indica que, embora o capital seja essencial para alavancar operações, é importante construí-lo gradualmente e gerenciá-lo com prudência para evitar perdas significativas. “É fundamental dominar o mercado em vez de ser dominado por ele”, diz.

A dica de ouro, por mais simples que pareça, é gerenciar as emoções e manter a confiança nos estudos e estratégias. Por ser uma atividade muito dinâmica, é comum que o trader se sinta ansioso para ver o investimento render rapidamente ou fique emocionalmente vulnerável com as rápidas mudanças durante o dia. Fazer um bom manejo desses sentimentos é ponto-chave para se sair bem no setor. 

“Por fim, trate o day trading como um negócio próprio. Exerça autocontrole e mantenha uma rotina disciplinada, pois isso pode ser decisivo para o seu sucesso a longo prazo”, conclui Bruno. Cada uma dessas práticas são essenciais para desenvolver uma carreira sólida e lucrativa no day trading, combinando conhecimento, prática e controle emocional.

O especialista destaca que day trading não é simplesmente uma questão de fazer previsões de mercado, mas sim de implementar um plano de ação detalhado e mantê-lo com rigor e disciplina. As dicas acima são um ponto de partida essencial para qualquer pessoa que deseja começar nessa jornada, que exige paciência, preparação e muita prática.

 

Sobre o Método Nômade 

O Método Nômade oferece uma abordagem inovadora para o empreendedorismo financeiro, especialmente no contexto do Day Trade, uma prática conhecida por sua agilidade e rapidez. Sob a liderança de Bruno Lima, ele permite aos traders buscar lucros explorando as flutuações de preços de ativos em um único dia de negociação. 

A abordagem flexível e descentralizada possibilita que os operadores conduzam suas atividades de qualquer lugar, sem estarem presos a um ambiente físico fixo, proporcionando liberdade geográfica e uma nova perspectiva de trabalho.  O objetivo é transformar vidas, proporcionando independência financeira e a oportunidade de compartilhar mais momentos com a família, com a liberdade necessária para moldar seus próprios destinos. Para mais informações, acesse @metodonomade ou pelo site nomadedaytrader.com.br 

 

Bruno Lima -empreendedor visionário e especialista no mercado financeiro, reconhecido como o CEO e fundador do projeto Método Nômade. Sua jornada é marcada por uma determinação incansável em busca de flexibilidade, rentabilidade e, acima de tudo, equilíbrio entre vida profissional e familiar. Como pai e marido dedicado, Bruno trilhou seu caminho em busca de uma carreira que permitisse mais tempo ao lado da família. Com uma base sólida em finanças e uma visão arrojada, ele lançou o Método Nômade, não apenas transformando sua própria trajetória, mas também capacitando e guiando outros indivíduos na conquista da independência financeira e na busca por um estilo de vida mais flexível e significativo. Sua missão vai além do sucesso pessoal, sendo uma fonte de inspiração e orientação para aqueles que buscam um novo caminho no universo das finanças e na construção de um futuro mais próspero. Para mais informações, acesse @brunolimatrader

 

Plataforma de inteligência artificial auxilia resgate no Rio Grande do Sul após catástrofe

De acordo com Alan Nicolas, fundador da Comunidade Lendár.I.A e um dos impulsionadores do projeto AjudeRS, a plataforma foi fundamental para mais de 500 resgates ao mapear emergências em tempo real


O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma das piores catástrofes naturais de sua história, com chuvas torrenciais que causaram inundações devastadoras. Esta tragédia resultou em 107 mortes e desalojou aproximadamente 165 mil pessoas, afetando diretamente quase 1,4 milhão de habitantes em 425 municípios. 

Em resposta a este cenário desolador, uma equipe de especialistas em tecnologia se mobilizou para aplicar a inteligência artificial em uma solução emergencial, visando otimizar os esforços de resgate e suporte às vítimas.

A plataforma AjudeRS foi desenvolvida por um grupo de voluntários do setor digital, que viu na tecnologia uma maneira de contribuir significativamente para as operações de resgate. “Em menos de 72 horas após o início dos trabalhos, a plataforma já tinha registrado mais de 2 mil ocorrências e contribuído para mais de 500 resgates, utilizando inteligência artificial para processar e mapear as emergências em tempo real. Isso permitiu uma resposta rápida e eficaz, que foi crucial nos primeiros momentos após a catástrofe”, declara Alan Nicolas, referência no mercado digital e impulsionador do projeto AjudeRS.

Como funciona o AjudeRS?

A plataforma permite que qualquer pessoa com acesso à internet reporte situações de emergência via site ou WhatsApp. Esses relatos podem incluir mensagens de texto, áudios, fotos e vídeos. “A inteligência artificial do AjudeRS analisa essas informações e as localiza em um mapa interativo, facilitando a coordenação dos esforços de resgate. Este sistema não apenas aumenta a eficiência das operações de resgate, mas também proporciona um meio de comunicação direto e eficaz para as vítimas e as equipes no terreno”, revela o especialista.


O Impacto da plataforma

Desde sua implementação, o AjudeRS tem desempenhado um papel crucial na resposta ao desastre no Rio Grande do Sul. “Os números apresentados demonstram a eficácia da ferramenta em meio à crise, evidenciando a importância de soluções tecnológicas rápidas e eficientes em situações de emergência. No momento, a plataforma continua a ser uma ponte vital entre as vítimas das inundações e os serviços de resgate, facilitando uma resposta mais rápida para as necessidades das áreas afetadas”, pontua.

Para Alan, o ágil desenvolvimento do AjudeRS reflete um exemplo notável de como a tecnologia, especialmente a inteligência artificial, pode ser mobilizada para servir a humanidade em momentos de crise. “A capacidade de transformar dados em ações coordenadas e efetivas é uma demonstração do potencial transformador da tecnologia em situações de emergência, promovendo não apenas inovação, mas também um profundo senso de responsabilidade social”, finaliza.

 

Alan Nicolas é empresário e referência no mercado digital, redefinindo como pessoas e empresas interagem e se beneficiam da inteligência artificial na vida cotidiana. Sua habilidade em construir e liderar empresas rumo ao sucesso reflete sua visão de que a tecnologia, quando usada corretamente, pode ser uma poderosa alavanca para crescimento pessoal, profissional e financeiro. Fundador da Comunidade Lendár.I.A, um ambiente colaborativo repleto de trocas, conexões e evolução exponencial, Alan criou um espaço onde entusiastas, profissionais e curiosos podem se unir para explorar o universo de possibilidades desse novo momento. Essa comunidade não é apenas um fórum para discussão; é um ecossistema onde a aprendizagem e a inovação ocorrem de maneira orgânica e contínua. Alan se destaca por sua abordagem focada em fundamentos. Ele acredita firmemente que a compreensão profunda dos princípios básicos é essencial para maximizar o potencial da inteligência artificial. Para ele, não se trata apenas de dominar as ferramentas tecnológicas, hacks ou atalhos, mas de entender os alicerces sobre os quais essas ferramentas são construídas e principalmente como aplicá-las de forma inteligente no nosso dia a dia. Para mais informações, visite o canal no Youtube, Instagram ou X.


O grave cenário da rescisão unilateral de contratos de plano de saúde no Brasil

Os beneficiários de planos de saúde no Brasil são surpreendidos cotidianamente com más notícias pelas empresas que operam no setor. Nos últimos dias, milhares de clientes da Qualicorp tiveram o dissabor de receberem notificações da rescisão unilateral de seus contratos com a Amil. O comunicado, enviado por e-mail e também disponível no aplicativo, informa que os contratos com a operadora seriam encerrados unilateralmente em 30 dias, passando a não ter mais cobertura do plano a partir de 1°de junho de 2024. Muitos usuários estão desesperados, pois estão em tratamento, como câncer, autismo, entre outros. 

No cenário apresentado, a Qualicorp e outras operadoras de plano de saúde procederam com a rescisão unilateral dos contratos de seus beneficiários, comunicando-os com 30 dias de antecedência. A justificativa é prejuízo acumulado e insuficiência de reajustes. 

Apesar de, à primeira vista, parecer estar em conformidade com as normas regulatórias, que preveem a possibilidade de rescisão unilateral com a devida notificação, há especificidades que devem ser consideradas. 

Essa questão da rescisão unilateral do contrato de plano de saúde por parte de operadoras deve ser analisada à luz do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e da Lei nº 9.656, de 1998, que regula os planos e seguros privados de assistência à saúde. Além disso, considera-se as resoluções normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula o setor. 

A legislação brasileira estabelece que os planos de saúde coletivos por adesão, geralmente intermediados por entidades associativas ou sindicais, só podem ser rescindidos unilateralmente pela operadora em casos de fraude ou por término do vínculo do beneficiário com a entidade que representa a coletividade. Ademais, é crucial que haja uma comunicação efetiva e clara por parte da operadora, com antecedência mínima estipulada por regulação, informando os beneficiários sobre o término do contrato. 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar casos relacionados à saúde suplementar, estabeleceu entendimentos importantes acerca da proteção ao consumidor. Em especial, ressalta-se que, conforme a determinação no tema 1082, há uma vedação ao cancelamento unilateral de planos de saúde de pacientes em tratamento, exceto em casos de fraude ou inadimplência não regularizada após notificação. Essa orientação visa proteger a continuidade do tratamento de saúde dos consumidores, um direito essencial.

 Portanto, mesmo que haja previsão para a rescisão contratual por parte das operadoras, essa não pode ocorrer de maneira indiscriminada, sem considerar a condição de saúde dos beneficiários, especialmente daqueles em curso de tratamento. A rescisão generalizada dos contratos, sem a devida análise da situação específica de cada beneficiário, pode ser considerada prática abusiva sob o prisma do CDC, uma vez que coloca o consumidor em desvantagem exorbitante, violando princípios essenciais como o da boa-fé e da função social do contrato. 

Diante de um cancelamento unilateral e sem justa causa aparente, especialmente em casos onde há decisão judicial determinando a manutenção do plano, é possível adotar algumas medidas: 

1.    Notificação Extrajudicial: Envio de uma notificação direta à operadora, exigindo a imediata reativação do plano e apontando a ilicitude do ato, com base nas determinações da ANS e nas disposições do CDC, além da menção específica à existência de decisão judicial, se for o caso;

2.    Queixa à ANS: Registrar uma reclamação formal junto a Agência Nacional de Saúde Suplementar, explicando a situação e solicitando intervenção para o restabelecimento do plano;

3.    Ação Judicial: Propositura de ação judicial visando não apenas a reativação do plano, mas também a obtenção de reparação por eventuais prejuízos sofridos. A essência da ação poderá envolver o descumprimento de decisão judicial, violação de direitos do consumidor e solicitação de tutela de urgência para garantia imediata da cobertura assistencial.

Além disso, é importante verificar se a operadora ofereceu alternativas, como a migração para outro plano sem prejuízos ao consumidor, o que pode mitigar a alegação de prática abusiva. 

Os consumidores, especialmente àqueles em situação de vulnerabilidade devido a tratamentos de saúde, podem ser protegidos pela Justiça utilizando-se dos preceitos legais e entendimentos jurisprudenciais aplicáveis a cada caso. 

Portanto, a rescisão unilateral de forma indevida pode ser revertida, não apenas com a reativação da cobertura assistencial, mas também uma análise detida das responsabilidades legais da operadora, com o objetivo de garantir a proteção integral dos direitos dos consumidores e beneficiários dos planos de saúde, conforme estipulado pela legislação brasileira.

 

Natália Soriani - especialista em Direito da Saúde e sócia do escritório Natália Soriani Advocacia


Polêmica: Consórcio é uma forma inteligente para poupar?

Tema polêmico, consórcio vale a pena? Vejo muitos especialistas fazendo críticas ferozes a essa ferramenta, mas é preciso uma análise mais aprofundada sobre o tema. Muitas pessoas já sabem que o consócio é uma boa opção para comprar um bem -- como carro, moto ou casa -- ou serviço -- como viagem ou tratamento cirúrgico -- se comparado a empréstimos e financiamentos, quando não houve planejamento antecipado para fazer a aquisição com recursos próprios.

O que poucas pessoas sabem, porém, é que o consórcio pode ser uma excelente ferramenta para se tornar independente financeiramente. Falo aqui justamente de garantir qualidade de vida para o futuro, sem depender da Previdência Social para sobreviver ou ter que continuar trabalhando mesmo após aposentado. 

Mas, posso dizer que esse é uma das melhores ferramentas para realizar sonhos e necessidades, pois não é tão impactada pelo juro e tem a segurança de ser regulamentado pelo Banco Central. Lembrando que esse é um sistema que já deu certo há muitos e muitos anos. 

Falo isso porque sou testemunha, já que usei esse artifício muitas vezes em minha trajetória para alcançar a minha independência financeira. Explico, adquiria muitas cotas de consórcio e eu deixava para o final. Eu nem queria ser contemplado, pois, no final tinha o valor do crédito daquela carta de crédito e eu recebi esse dinheiro e ia capitalizando, ou seja ,eu era um poupador por meio do consórcio. 

Enfim, o “pulo do gato” em investir no consórcio é saber que não é preciso, necessariamente, usar a carta ao ser contemplado para o objetivo predeterminado. É possível tanto vender a carta, obtendo um lucro interessante, quanto investir o valor na própria administradora do consórcio, que é a minha principal orientação.

Dessa forma o montante será destinado a um fundo de investimento vinculado ao próprio contemplado, que por sua vez será beneficiado por todas as correções até o final do período -- e deve continuar pagando as parcelas do consórcio. No final, poderá retirar todo o valor para si ou destiná-lo a outro fundo e seguir investindo.

Como a participação em um consórcio dura anos ou décadas, o retorno financeiro não é imediato. Por isso ela é indicada para conquistar sonhos de longo prazo, como a independência financeira. O problema é que muitas pessoas não conseguem honrar o compromisso de investir mensalmente, de forma constante.

Pelo contrário, muitas buscam o consórcio justamente porque ele tem maior rigidez e não permite o saque antes do final do período planejado ou da contemplação, seja por sorteio ou lance. Por isso, é preciso ter educação financeira para começar a investir.

De nada adianta assumir o compromisso sem ao menos fazer um diagnóstico financeiro e conhecer a sua situação atual, verificando quais gastos deve reduzir ou eliminar para dar prioridade à reserva mensal para a independência financeira, reajustando o padrão de vida.

Quando a questão é garantir um futuro digno e sustentável, há diversas boas opções de investimentos e o consórcio é uma delas. Contudo, tão ou mais importante do que a escolha é dar o primeiro passo e começar a poupar. Tenha você 20, 30, 40 ou 50 anos, saiba que nunca é cedo demais ou tarde demais para pensar no futuro.

Afinal de contas, deixar para depender apenas da Previdência Social para se aposentar com segurança não é mais uma boa escolha, definitivamente.

 

Reinaldo Domingos, PhD em Educação Financeira, Presidente da DSOP Educação Financeira e da Associação Brasileira de Profissionais da Educação Financeira (Abefin). Está à frente do canal do YouTube Dinheiro à Vista, autor do bestseller Terapia Financeira e de diversas outras obras sobre o tema.

 

Redes sociais oferecem métricas que facilitam estratégias de Marketing Digital

Segundo Renato Torres, especialista em tecnologia e marketing, ferramentas analíticas ajudam empresas a aprimorar o relacionamento com o público, impulsionando vendas por meio de conteúdo relevante


A ascensão do digital remodelou a forma como as marcas interagem com seus consumidores. No centro dessa transformação estão as redes sociais, surgindo como canais essenciais na implementação de estratégias de marketing. Essas plataformas facilitam uma interação mais direta e engajada entre empresas e clientes, criando novas oportunidades para personalização e inovação em comunicação.

Segundo um levantamento realizado pela HootSuite, aproximadamente 49,2% dos usuários utilizam as redes sociais para aprender sobre marcas e ver seu conteúdo, transformando plataformas como Instagram e Facebook em grandes oportunidades para aumentar a visibilidade.


Além do conteúdo convencional

Segundo Renato Torres, empresário e especialista em tecnologia e marketing, as mídias sociais são mais do que plataformas para compartilhamento de conteúdo; são espaços estratégicos para a construção e consolidação de marcas. “Empresas de todos os tamanhos agora reconhecem a importância de desenvolver estratégias de conteúdo que não apenas informem, mas também engajem e inspirem. Isso implica na criação de conteúdo que seja relevante, oportuno e, acima de tudo, alinhado com os valores e a essência da marca”, revela.

Além disso, o engajamento se tornou uma métrica fundamental. Marcas estão cada vez mais focadas em fomentar interações significativas, seja por meio de comentários, compartilhamentos ou likes. “Estratégias bem-sucedidas muitas vezes incluem a realização de lives, a criação de enquetes e outras atividades interativas que incentivam a participação dos usuários”, pontua.


Decifrando feedbacks dos consumidores

Com o volume massivo de interações geradas todos os dias nas redes sociais, as empresas passaram a adotar ferramentas avançadas de análise para entender melhor as percepções dos consumidores. “Essas soluções permitem a análise de comentários, avaliações e menções, transformando dados brutos em informações valiosas. O objetivo é identificar tendências e ajustar as campanhas de marketing digital de acordo com o movimento do mercado”, declara.

Vale lembrar que a análise de engajamento ajuda a entender quais tipos de conteúdo geram mais interação e quais podem estar falhando em capturar a atenção do público. “Esse entendimento permite uma otimização constante das estratégias de marketing digital, garantindo que as iniciativas sejam sempre eficientes”, ressalta.


Parcerias para ampliar o alcance

A colaboração com influenciadores digitais é um movimento poderoso para o marketing de redes sociais. “Pessoas com muitos seguidores em plataformas como Instagram, YouTube e TikTok podem oferecer às marcas um canal direto para públicos específicos. As parcerias com esses influencers ampliam o alcance das marcas e adicionam uma camada de autenticidade e confiança”, relata Torres.

No entanto, para maximizar o sucesso dessas parcerias, é crucial que as marcas escolham influenciadores cujos valores e público se alinhem com os seus. “Uma abordagem bem pensada e uma seleção criteriosa pode levar a campanhas que não apenas aumentam o conhecimento da marca, mas também impulsionam as vendas e fortalecem a lealdade dos consumidores”, alerta.

Para o especialista, as redes sociais revolucionaram o marketing digital, permitindo uma comunicação mais direta e personalizada entre marcas e consumidores. “Essas plataformas oferecem ferramentas analíticas que ajudam as empresas a otimizar suas estratégias e aprimorar o relacionamento com o público, fortalecendo a lealdade e impulsionando vendas por meio de conteúdo relevante”, finaliza. 



Renato Torres - empresário especializado em tecnologia e marketing, com ampla experiência no setor. Ao longo de sua carreira, ele tem ajudado empresas a implementarem estratégias eficazes de marketing digital e alcançarem resultados notáveis. Sua paixão pela tecnologia e seu conhecimento estratégico o tornam um consultor altamente respeitado no mercado. Para mais informações, acesse @orenatotorres.


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