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sexta-feira, 3 de maio de 2024

Exposição “LUZ ÆTERNA - Ensaio Sobre o Sol” encerra temporada no CCBB Brasília

Projeto da obra “Gênesis” | Estúdio AYA.  Crédito: Lua Morales


Com entrada gratuita, as sete obras de artistas brasileiros que unem arte e tecnologia para proporcionar experiências sensoriais, permanecem em cartaz até domingo (05/05) 

 

A exposição “LUZ ÆTERNA - Ensaio Sobre o Sol”, se despede do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília neste domingo (05/05). Com entrada gratuita, a mostra reúne sete obras imersivas que evocam a poética do Sol ao unir arte e tecnologia para proporcionar experiências sensoriais. Por meio de projeções digitais e instalações interativas, a exposição convida os participantes a vivenciarem a evolução e o poder deste corpo celeste, essencial à vida na terra.


AS OBRAS

Em “Gênesis”, obra imersiva assinada pelo estúdio AYA, fundado por Felipe Sztutman e Antonio Curti, a história e influência do Sol, desde a sua origem até o seu papel fundamental na geração de eletricidade, é repassada ao público de uma forma lúdica, imersiva e sensorial. Em uma sala de projeção, os visitantes podem vivenciar a evolução e o poder do Sol. Ela ilustra como essa estrela central não apenas deu forma ao universo, mas também continua impactando a vida diária, a tecnologia e a sustentabilidade.

“Fluido Solar”, da artista ERO, é uma obra participativa que representa a busca pela iluminação, destacando o contraste entre o desconhecido e a luz interior de cada ser humano. A peça artística desafia a bidimensionalidade ao flutuar no espaço central da sala, oferecendo raízes como conexão com a Terra e a natureza. Transformando-se em um espelho interativo, ela reflete a jornada de cada visitante, convidando-o à contemplação da própria essência e da luz interior. Essa experiência pessoal ressalta a autodescoberta como um processo íntimo e incentiva a partilha dessa luz para guiar outros em suas jornadas.

A obra “Continuum”, usa dados em tempo real de fenômenos solares e meteorológicos captados via satélite. Criado pelos artistas Junior Costa Carvalho e Rodrigo Machado, do estúdio Sala 28, o trabalho é composto de barras de LED endereçáveis pixel a pixel, no qual a luz transcende seu papel tradicional e assume a narrativa de histórias cósmicas.

Em “Perihelion”, o céu é captado, reprocessado e projetado, em tempo real, como uma câmera obscura. Relógios concêntricos são postos em ação e o primeiro, uma elipse, tem o ciclo de um minuto, da escuridão à luz intensa, com um som que, sinestesicamente, funciona como um sino de anunciação. O segundo dura uma hora e marca a rotação em volta de um espelho convexo circular (representa a Lua, que reflete e difunde a luz do céu no ambiente). O terceiro circuito vai do solstício de verão ao equinócio.

Já a obra “Aquarela de Íons”, dos artistas Arthur Boeira e Gustavo Milward, propõe uma reflexão sobre a magnitude solar e seu poder de influenciar corpos distantes em forma de data art. O trabalho compreende um sistema que captura os íons solares e os apresenta de uma maneira imersiva e sensorial, com a aproximação do espaço e território humano por meio de som, luz e imagem. A peça utiliza dados retroativos de fenômenos solares que são narrados a partir de recursos visuais.

Photosphere”, assinada por Leandro Mendes, mostra a dinâmica da fotosfera solar, com elementos e dados coletados do universo para elaborar padrões vibrantes e cores efêmeras, em uma tela circular. Com uma trilha sonora original, baseada nos sons do sistema solar, a instalação promove a conexão entre luz e som, e transmite intensa variação de energia solar.

A ideia é proporcionar aos visitantes uma jornada sensorial que contempla a riqueza de significados oferecidos pelo Sol, da essência física ao impacto na vida terrestre.

"Céu Zero", obra criada por Leston, usa a linha do horizonte - para questionar: O que aconteceria se, de alguma maneira, nós conseguíssemos capturá-la? O que aconteceria se, finalmente, ela estivesse ao nosso lado e na altura dos nossos olhos?

Segundo o artista, "talvez assim fosse possível entender que o céu não é plano, como nos parece quando olhamos para cima. Talvez assim fosse possível entender que as coisas que vemos não acontecem apenas uma ao lado da outra, mas também uma atrás da outra. Talvez assim fosse possível ver a luz se espalhando e dominando o espaço."

 

Serviço

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília

Endereço: SCES Trecho 02 Lote 22 – Edif. Presidente Tancredo Neves – Setor de Clubes Especial Sul – Brasília - DF

 

“LUZ ÆTERNA - Ensaio Sobre o Sol”

Período | 09 de fevereiro a 05 de maio de 2024, das 09h às 21h (entrada até às 20h40)

Local | Galerias 2, 4 e Pavilhão de Vidro

Classificação indicativa: livre

Ingressos | em www.bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB Brasília

Entrada Gratuita


Acabou e Nem Falamos de Amor, nova exposição da Casa Yara DW, revela interseções da poética de Ana Paula Albé, Thelma Penteado e Yara Dewachter

 


Com curadoria de Henrique Xavier, a mostra é composta de fotografias, intervenções textuais e uma performance que ganhará as ruas do entorno da galeria sediada no bairro de Pinheiros, em São Paulo 

 

Com abertura em 18 de maio de 2024 e visitação até 13 de julho, Acabou e Nem Falamos de Amor, a nova exposição da Casa Yara DW ocupará a galeria intimista de Yara Dewachter reunindo obras da própria anfitriã e de outras duas artistas, Ana Paula Albé e Thelma Penteado. Com curadoria de Henrique Xavier, a mostra estabelece diálogos entre a poética das três artistas a partir da junção de séries de fotografias, intervenções textuais e a performance Eu Queria Ser Ela, uma investigação sobre os anseios e frustrações do universo feminino desenvolvida por Yara que ganhará as ruas do entorno da galeria que recentemente completou um ano de abertura e se localiza no bairro de Pinheiros, em São Paulo.   

“Uma atenciosa retratista da realidade das mulheres, tendo em suas obras já muito se multiplicado nelas e sempre interpretando tantas outras, em Eu Queria Ser Ela Yara retrata e narra não apenas a história de seus sonhos, mas como cada uma dessas sete mulheres se perdeu ou se encontra tão longe desses sonhos”, explica o curador da mostra, Henrique Xavier. 

Elaborada a partir de sete retratos feitos por Yara de mulheres anônimas flagradas de costas e caminhando por diferentes ruas, a performance será realizada por sete mulheres que contarão suas histórias em voz alta enquanto carregam estandartes com essas fotografias estampadas em voil, um tecido fino e translúcido. 

“Nas fotografias, Yara cuidadosamente elabora um rico desfile do dia a dia, em que as mulheres tentam se perder nas ruas para acalmar seus pensamentos. De costas, seus rostos jamais são vistos, mas você pode imaginar as expressões estampadas em suas faces a partir das histórias que estão sendo contadas”, complementa Xavier. 

A apropriação da arte como um mecanismo de defesa da potência feminina também salta aos olhos nas criações de Ana Paula Albé, como em Monstrona, uma imponente mulher integralmente pintada de preto e com cerca de quatro metros de altura, que estampará uma das paredes e se dobrará no teto do espaço expositivo. A exuberância de Monstrona propositalmente contrasta com uma pequena reprodução em foto em preto e branco de a Carioca, pintura de Pedro Américo, de 1882, que é considerada o primeiro nu frontal feminino em tamanho real da história da arte do Brasil. A apropriação e subversão da consagrada tela feita por Ana Paula, nas palavras do curador de Acabou e Nem Falamos de Amor, é uma oportuna provocação. 

“A grandiosa imagem de uma mulher nua feita pelas mãos de um homem é transformada pela artista em uma pequena reprodução fotográfica PB como a marcar o lugar ideológico dela nessa invertida história de representações por imagens”, diz. 

Mind The Gap, a advertência enunciada em inglês para que usuários do metrô não caiam no vão das plataformas de embarque, intitula o conjunto de fotografias produzido por Thelma Penteado. Em 13 obras que retratam paisagens naturais digitalmente fraturadas e também imagens abstratas tiradas do interior de trens em velocidade de onde se vê fragmentos quase não identificáveis das estações, cartazes e túneis por onde eles passam, Thelma desafia o olhar do observador a partir de fotografias que foram obtidas em um processo atípico de seleção: a escolha de imagens imperfeitas.    

“Conversando com Thelma, descobri que as imagens foram produzidas com erros técnicos e somente as imagens erradas lhe interessaram. A veloz paisagem é lida erroneamente pelo software de sua câmera, e justamente lá, onde tão importante inteligência artificial em um instante se perde, Thelma enxerga outra paisagem que delicadamente revela que desde dentro algo vacila em nosso presente e futuro na relação tecnológica com as imagens”, conclui Xavier.

Para Yara, a expectativa da abertura de Acabou e Nem Falamos de Amor, e o primeiro contato do público com as proposições elaboradas por ela, Ana Paula e Thelma é um momento de celebração que culmina de um trabalho realizado de forma colaborativa e alicerçado em grandes afinidades entre as três artistas e o curador da mostra. 

“Desde outubro de 2023, a gente vem desenvolvendo essa exposição em um processo de acompanhamento com o Henrique Xavier. Todo o processo foi muito instigante, ao mesmo tempo cansativo e, às vezes, até desorientador. Mas conseguimos chegar a um bom resultado. Que venha agora a exposição”, conclui.

 

SOBRE YARA DEWACHTER

Natural de São Bernardo do Campo,  é uma artista que mergulha na experimentação de matérias primas e narrativas: da fotografia com cera de abelha aos desenhos e objetos de assemblage. Seu trabalho investiga as relações familiares, a projeção do feminino e suas violências a partir da produção e apropriações de imagens frutos das andanças pelas cidades. Com participações em salões de arte, prêmios e exposições internacionais, como em Svendborg, na Dinamarca, Yara continua a expandir seu alcance artístico. Por nove anos à afrente do Grupo Aluga-se, organizou mais de 30 exposições, ações e iniciativas itinerantes em diversos Estados brasileiros. Sua série Eu Queria Ser Ela, iniciada em 2013, captura a beleza e a poesia das mulheres em suas jornadas diárias por ruas e territórios. Seu compromisso com a representação do feminino também se reflete em projetos como Camélias, uma série de desenhos retratando uma centena de mulheres da história brasileira. Atualmente, lidera a Casa Yara DW, um espaço que vai além de seu ateliê e abriga exposições, cursos de arte e eventos culturais. Em sua mais recente publicação, Vira-lata, lançada em 2022, Yara une suas imagens e textos a performances, evidenciando sua transição da publicidade para a arte.

 

SOBRE ANA PAULA ALBÉ

Como artista visual, Ana tem o corpo como ponto de partida de trabalhos que usualmente entrelaçam as linguagens da fotografia e do vÍdeo. É doutora em Poéticas Visuais pela ECA/USP e editora idealizadora da Piscina Pública Edições. Há oito anos conduz oficinas de fotografia principalmente nas unidades do SESC-SP.

Recebeu os prêmios I Concurso de Arte Contemporânea do Itamaraty 2011 (Aquisição), DIVA 2010 (Residência artística em Copenhagen) e a bolsa de

Intercâmbio e Difusão Cultural do MinC/Brasil 2009.  Participou do XI Salão da Fotografia 2008 MARP_Ribeirão Preto/ SP, Festival Panorama 2008 – RJ, Festival de Dança de Recife 2008 – PE e Mostra SESC de Artes 2008 – SP, além de mostras individuais e coletivas no Brasil e no exterior.

 

SOBRE THELMA PENTEADO

Artista visual, engenheira agrônoma de formação (Esalq/USP) e reside em São Paulo.

Sua pesquisa artística se orienta na fotografia e se utiliza de repetições e inventários para fazer conexões entre os universos temáticos da paisagem, da memória e do ordinário. Entende a repetição como uma ferramenta para deslocar limites e objetos comuns para um lugar de questionamento renovado. Nos últimos trabalhos, tem se dedicado ao estudo da paisagem, encarando-a como um veículo em movimento, aberto à influência do olhar, da memória e das emoções. Atualmente participa do grupo de estudos avançados em fotografia do Ateliê Fotô, com os orientadores Fabiana Bruno e Eder Chiodetto e do acompanhamento de artista com Henrique Xavier na Casa Yara DW. Também participou de exposições coletivas em importantes galerias de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

 

SOBRE HENRIQUE XAVIER

Henrique P. Xavier dedica-se a projetos, principalmente na interface e mistura entre filosofia, artes visuais, literatura e política. É doutor em Filosofia pela USP e possui graduação em Artes Visuais pela mesma universidade. Atualmente, desenvolve extensas pesquisas sobre as obras do artista visual Carlos Fajardo, do romancista James Joyce e da filósofa Marilena Chauí. Em relação a Fajardo, artista de quem desenvolveu uma série de curadorias, está terminando a organização e autoria de um livro para a Editora Cosac (antiga Cosac Naify). Em relação a Joyce, coordena a Coleção rolarriuana acerca da obra do escritor irlandês para a Ateliê Editorial e está finalizando uma tradução a 18 vozes do romance Ulysses, tendo selecionado 18 escritores brasileiros para a tarefa, um para cada capítulo do livro. Em relação a Chauí, está organizando o volume de seus escritos sobre arte e estética para Coleção Escritos de Marilena Chaui na editora Autêntica. É professor em um seminário semanal sobre arte contemporânea, tendo já ministrado cursos na USP e UNESPAR; faz acompanhamento de projetos e trabalhos de arte; e, também, atua com curadoria, tendo desenvolvido exposições para o SESC-SP, Museu Oscar Niemeyer, Instituto Ling, Galeria Camargo Guarnieri e Baró Galeria, entre outros.


SERVIÇO

Acabou e Nem Falamos de Amor

Abertura da exposição: 18 de maio de 2024, das 14h às 18h

Encerramento da mostra: 13 de julho de 2024

Horários de visitação: de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h


Casa Yara DW

Rua Costa Carvalho, 52

www.casayaradw.com.br

Instagram: @casayaradw

 

"Os Mentalistas" estão de volta com o espetáculo “InconscienteMente”

 


Apresentação que fica em cartaz no teatro UOL em maio e junho é uma mistura de psicologia e mentalismo com leveza e humor 


Eles estão de volta! - Depois de uma longa temporada de sucesso nos palcos de São Paulo em 2018 e 2019, "Os Mentalistas" trazem ao Teatro UOL “InconscienteMente”, uma noite cheia de momentos surpreendentes, interatividade, caras de espanto e boas risadas. Levando ao público provocações criativas e questionando certezas cotidianas, os psicólogos e mentalistas Beto Parro e Rafa Moritz surpreendem os espectadores a cada ato, em uma jornada interativa pelos mistérios da mente e do comportamento.

Por meio de experimentos psicológicos, a dupla de artistas que é referência em Mentalismo no Brasil, se propõe a ampliar a consciência dos espectadores, trazendo reflexões como: “de onde vem os nossos comportamentos?”, “somos realmente livres nas nossas escolhas?”. Os dois trabalham a psicologia aliada ao mentalismo, uma subcategoria do ilusionismo marcada pelos truques psicológicos, simulação de leitura de pensamentos e poderes de manipulação da mente.

Na opinião dos artistas, essas são discussões que merecem estar mais presentes no dia a dia das pessoas: “Como psicólogos e seres humanos sempre mergulhamos nas reflexões existenciais e nos ‘porquês’ da vida. Por que fazemos o que fazemos? O que rege nossas decisões e escolhas? O que queremos é que as pessoas conheçam um pouco mais sobre si mesmas, de uma forma leve e prazerosa", diz Rafa Moritz.

O espetáculo tem produção executiva de Ken Fujioka, TEDx speaker, fundador do podcast Naruhodo e da ADA strategy. "É difícil resumir o que acontece quando misturamos comédia, psicologia e mentalismo, que é uma categoria do ilusionismo. O que dá para garantir é tudo isso mesclado a ideias e conceitos dos grandes autores da psicologia, desde sua origem até os dias atuais", explica Beto Parro.



Serviço:

Espetáculo “InconscienteMente”

Concepção e atuação: “Os Mentalistas” - Beto Parro e Rafa Moritz

Produtor Executivo – Ken Fujioka



Local: Teatro UOL - Av. Higienópolis, 618 - São Paulo

Dias e horários: Todos os sábados de maio e junho às 22h00

Duração: 80 minutos

Ingressos: R$ 100 (inteira), R$ 50 (meia-entrada) - https://teatrouol.com.br/espetaculos/inconscientemente/

Instagram: @osmentalistas


Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Associação dos Amigos do Teatro Municipal e Petrobras, patrocinador oficial do Theatro Municipal, apresentam

  


             O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky

                                 4 atos

 Com o Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro 

Concepção e Adaptação: Hélio Bejani e Jorge Texeira d’après Marius Petipa e Lev Ivanov

Regência: Tobias Volkmann 

 

Um dos maiores sucessos dos ballets de repertório do mundo, O Lago dos Cisnes, com música de Tchaikovsky, está de volta ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a regência do maestro Tobias Volkmann, com o patrocínio oficial da Petrobras por meio do Programa Petrobras Cultural. A montagem terá concepção e adaptação de Hélio Bejani e Jorge Texeira, a partir de Marius Petipa e Lev Ivanov. No elenco, além do Corpo de Baile e Solistas, os primeiros bailarinos do BTM. No total, haverá onze récitas, sendo um ensaio geral e uma apresentação para escolas: 15 de maio (ensaio geral), 16 (estreia), 17,18, 22, 23, 24 e 25 às 19h, dias 19 e 26, às 17h e no dia 21, às 14h (Projeto Escola).

“O Lago dos Cisnes é um dos ballets mais populares e aclamados do repertório clássico mundial, conhecido por sua bela música e coreografia deslumbrante. Nessa nossa versão, assinada por mim e pelo maître de ballet Jorge Texeira, trazemos um peso artístico que transcende a técnica pura e simplesmente, possibilitando que nossos bailarinos atuem dentro da principal característica da nossa Companhia, a técnica através da emoção.” – ressalta o Diretor do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Hélio Bejani. 

“Remontar o “Lago dos Cisnes” é sempre um desafio, por se tratar de uma das mais difíceis criações de Marius Petipa (coreografia) e Tchaikovsky (música). Considero uma celebração, pois é uma obra que permanece sendo dançada desde 1876. Assinei essa remontagem, pela primeira vez, em 2012, para a Cia Brasileira de Ballet, que se apresentou em diversos teatros pela Brasil e ainda na cidade de Villavicêncio, na Colômbia. A partir de 2019, com a Cia BEMO e em 2022, com o BTM, iniciei uma nova fase de remontagens em parceria com meu amigo Hélio Bejani e com uma nova safra de talentosos jovens bailarinos” – afirma Jorge Texeira, Maître de Ballet e Ensaiador (BTM).

 

Sinopse

Encenado em quatro atos, o ballet conta a história da princesa Odette, uma jovem aprisionada no corpo de um cisne pelo bruxo Von Rothbart. Vivendo no entorno de um lago, para se libertar dessa condição, ela precisa que um jovem virgem lhe declare amor e fidelidade. E, caso essa jura de amor seja quebrada, Odette permanecerá para sempre como cisne.

 

Elenco:

PRIMEIROS PAPÉIS

Odette/Odile & Siegfried

- Juliana Valadão e Cicero Gomes        

-Marcella Borges e Gustavo Carvalho

-Manuela Roçado e Filipe Moreira 

 

Sobre o maestro Tobias Volkmann

Tobias Volkmann já esteve como convidado à frente de mais de 30 orquestras na Europa, Estados Unidos e América do Sul, foi maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e também principal regente convidado da Orquestra Sinfônica Nacional UFF. Em 2022 fundou a Orquestra Rio Villarmônica e desde 2023 é diretor artístico da Orquestra Sinfônica da UNCuyo em Mendoza, Argentina. Em 2024 assumiu o posto de diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo. Vencedor de prêmios internacionais na Finlândia e na Rússia, Volkmann estreou na sala Gewandhaus de Leipzig em 2015 como convidado da temporada oficial do Coro e Orquestra Sinfônica da Rádio MDR. Em poucos anos foi convidado a dirigir em concerto um grande número de orquestras, destacando-se entre elas a Orquestra Sinfônica Estatal de São Petersburgo, Filarmônica de Pilsen, Orquestra Sinfônica do Porto Casa da Música, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Filarmônica de Montevidéu, Orquestra Sinfônica do SODRE, Orquestra Sinfônica Nacional do Peru, Orquestra Sinfônica Nacional do Chile, Orquestra Sinfônica de Xalapa, Orquestra Sinfônica Brasileira, Filarmônica de Minas Gerais e Filarmônica de Goiás. Em 2024 estreia na temporada de concertos internacionais do Teatro Colón como convidado da Orquestra Filarmônica de Buenos Aires. 

 

Récitas:

Ensaio Geral – 15/5 – (Quarta)

ODETTE – Manuela Roçado

SIEGFRIED – Filipe Moreira

1ª Récita - 16/5 (Quinta)

ODETTE – Juliana Valadão

SIEGFRIED – Cícero Gomes

2ª Récita - 17/5 (Sexta)

ODETTE – Manuela Roçado

SIEGFRIED – Filipe Moreira

3ª Récita - 18/5 (Sábado)

ODETTE – Juliana Valadão

SIEGFRIED – Cícero Gomes

4ª Récita - 19/5 (Domingo)

ODETTE – Manuela Roçado

SIEGFRIED – Filipe Moreira

5ª Récita - PROJETO ESCOLA - 21/5 (Terça)

ODETTE – Marcella Borges

SIEGFRIED – Gustavo Carvalho

6ª Récita 22/5 (Quarta)

ODETTE – Marcella Borges

SIEGFRIED – Gustavo Carvalho

7ª Récita - 23/5 (Quinta)

ODETTE – Juliana Valadão

SIEGFRIED – Cícero Gomes

8ª Récita - 24/5 (Sexta)

ODETTE – Marcella Borges

SIEGFRIED – Gustavo Carvalho

9ª Récita - 25/5 (Sábado)

ODETTE – Marcella Borges

SIEGFRIED – Gustavo Carvalho

10ª Récita - 26/5 (Domingo)

ODETTE – Juliana Valadão

SIEGFRIED – Cícero Gomes  

 

 

Ficha Técnica:

O Lago dos Cisnes – ballet em 4 atos

Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Música: Pyotr Ilyich Tchaikovsky

Concepção e Adaptação: Hélio Bejani e Jorge Texeira d’après Marius Petipa e Lev Ivanov

Maître de Ballet (BTM) e Ensaiador: Jorge Texeira

Ensaiadora (Solistas Principais): Áurea Hammerli

Ensaiadores: Jorge Texeira/ Mônica Barbosa/ Celeste Lima/ Hélio Bejani

Iluminação: Paulo Ornellas

Cenários e Figurinos: Acervo FTM

Direção Geral: Hélio Bejani

Regência: Tobias Volkmann

Direção Artística do TMRJ: Eric Herrero

 

Serviço:

O Lago dos Cisnes com BTM e OSTM 

Regência: Tobias Volkmann

Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, S/N – Centro

Datas e horários: 15 de maio (ensaio geral), 16 (estreia),17,18,22, 23, 24 e 25 às 19h/ 19 e 26 às 17h e 21 (Projeto Escola) às 14h

Duração do ballet: 2h – com 15 minutos de intervalo

Classificação: Livre

 

Ingressos:

Frisas e Camarotes – R$80,00 (ingresso individual) ou R$480,00 (6 lugares)

Plateia e Balcão Nobre – R$60,00

Balcão Superior – R$40,00

Balcão Superior Lateral – R$40,00

Galeria Central – R$20,00

Galeria Lateral – R$20,00 

 

Ingressos através do site www.theatromunicipal.rj.gov.br ou na bilheteria do Theatro a partir de terça-feira, 7 de maio, às 14h.

Haverá uma palestra gratuita, na Sala Mário Tavares, anexo do TMRJ, uma hora antes do início do espetáculo.

 

Patrocinador Oficial Petrobras 

Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio Amil Paradiso, Rádio Roquette Pinto - 94.1 FM

Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal

Lei de Incentivo à Cultura

Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal, União e Reconstrução 


Rio do Rastro Marathon 2024 terá 1,6 mil atletas em desafio de corrida na Serra do Rio do Rastro neste fim semana

Corrida com subida da serra cartão-postal de Santa Catarina
 terá provas de 12 km, 25 km, 42 km e 67 km neste
 sábado (4) e domingo (5)
 Fotos: Foco Radical/Rio do Rastro Marathon


Um dos desafios de corrida mais espetaculares do Brasil será realizado neste fim de semana. No sábado (4) e domingo (5), a Serra do Rio do Rastro será o cenário de superação dos 1,6 mil atletas que participarão do Rio do Rastro Marathon 2024. O evento esportivo terá provas de de 12 km, 25 km, 42 km, divididos em dois dias, além da Missão dos Guardiões, que combina 67 km das duas corridas com maior distância. 

 

Apresentada pelo Komprão Koch Atacadista, a Rio do Rastro Marathon 2024 irá contar com atletas de todas as regiões do Brasil. São 22 estados e o Distrito Federal representados, com corredores de mais de 300 diferentes cidades. Os catarinenses são maioria, com mais de 50% do total de participantes. Entre os estados com mais representantes, depois de Santa Catarina, estão São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Todos os atletas buscam o feito único: subir a famosa estrada correndo, independente da distância. 

Todas as provas têm em comum o percurso com os 12 km de subida da Serra do Rio do Rastro, onde inicia efetivamente a estrada até o mirante. A começar pelo Desafio 12K, que tem largada do Mirante 12 e chegada no alto da serra, com mais de 1.400 metros de altimetria acumulada. Também neste sábado (4) será realizada a prova de 25 km, que começa na região central de Lauro Müller, na Praça Henrique Lage, e também termina no Mirante da Serra do Rio do Rastro. A corrida de 25 km reúne a maior parte dos inscritos, mais de 40% deles, e oferece o desafio de encarar pouco mais de 1.900 metros de altimetria acumulada. A prova de 25 km inicia às 7h, enquanto o Desafio 12K terá largada às 7h15. 

No domingo (5) é a vez da corrida mais longa. Os 42 km da maratona, que sobe a Serra do Rio do Rastro, começam no Paredão de Orleans, local com esculturas em pedra, na região central da cidade. São 2.600 metros de altimetria acumulada até a linha de chegada, no alto da serra. O segundo dia também é o da segunda prova da Missão dos Guardiões, voltada aos atletas que se desafiam ao subir a famosa serra catarinense por dois dias do evento, com os 25 km no sábado (4) e os 42 km no dia seguinte. No domingo (5), a largada será às 6h30. 

"O Rio do Rastro Marathon é um desafio único, que testa os limites dos corredores com suas altimetrias desafiadoras e paisagens deslumbrantes. É uma experiência que fica marcada na memória de cada participante, como uma conquista inigualável. Esta quarta edição da evento tem o nome de ‘O Espetáculo’, porque percorrer a Serra do Rio do Rastro, uma das estradas mais espetaculares do mundo, é algo visualmente impressionante e emocionalmente envolvente para cada atleta”, afirma Mariana Neves, coordenadora de eventos da Corre Brasil, organizadora do evento em parceria com a Mountain Do. 

O evento esportivo conta com suporte e estrutura de altos padrões, aprovados por mais de 93% dos atletas que estiveram em outras edições. No Mirante da Serra do Rio do Rastro, em Bom Jardim da Serra, linha de chegada das corridas em todas as distâncias, será montada uma grande arena para que familiares e amigos possam incentivar os últimos metros dos corredores. A estrutura também irá contar com lounges, expo de produtos esportivos e programação musical nos dois dias de evento. 

 

Retirada de kits


A programação da Rio do Rastro Marathon 2024 começa oficialmente nesta sexta-feira (3) com o início da entrega de kits aos atletas, que será no espaço montado no Centro de Eventos Galiano Zomer, no Centro de Orleans. No primeiro dia, o local estará aberto das 9h às 19h, para atletas de todos os percursos. No sábado (4), somente os atletas da prova de 42 km fazem a retirada, das 14h às 18h. 

 

Trânsito interditado na Serra do Rio do Rastro


O tráfego de veículos na Rodovia SC-390, na Serra do Rio do Rastro, ficará interditado em parte do fim de semana para a realização do evento esportivo. No sábado (4), a interdição ocorre das 6h às 12h, enquanto no domingo (5), o trânsito estará interrompido das 6h às 13h. Os horários de liberação podem ser antecipados, de acordo com a passagem do último atleta em cada dia. Motoristas que precisarem subir ou descer a serra nestes períodos têm como alternativa a BR-282. 

 

A Rio do Rastro Marathon 2024 tem patrocínio de Komprão Koch Atacadista, Diklatex, Creora, Sensil® Brasil, Ultra Core, Girando Sol, Mili, Nutry, Orquídea, YoPro, Digital Sat, Nescau,  Ype, Powerade, DaColônia, Missner e Wickbold, e conta com o apoio da Prefeitura de Orleans, Prefeitura de Lauro Müller, Prefeitura de Bom Jardim da Serra e FCO Group. O evento é organizado por Corre Brasil e Mountain Do e é uma realização da Aacesc - Associação de Apoio a Cultura e Esporte de Santa Catarina, em parceria com a Federação Catarinense de Atletismo. 


05/05 – Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos

Mais de 220 milhões de medicamentos antimicrobianos foram consumidos na pandemia, aponta levantamento

Campanha conjunta do Conselho Regional de Farmácia de SP, Conselho Federal e demais conselhos pelo país, alerta para o uso responsável dos medicamentos utilizados para tratar as infecções, em particular, as de origem bacteriana. Estão confirmadas ações como a prestação de serviços à população e iluminação especial de pontos turísticos

 

Neste mês de maio, em alusão ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, 5 de maio, os conselhos de Farmácia se unem para estampar, à sociedade, um recado claro em relação aos antimicrobianos: “o uso responsável protege o nosso futuro”. A cor azul estará estampada nos principais monumentos das capitais de todo o país. Em São Paulo estarão iluminados, nos dias 5, 6 e 7 de maio, a Ponte Estaiada Otávio Frias de Oliveira, o Pateo do Collegio, o Viaduto do chá, a Biblioteca Mario de Andrade e o Edifício Matarazzo (sede da Prefeitura).

A campanha conjunta entre o Conselho Federal de Farmácia (CFF), Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP) e demais conselhos de Farmácia no país ganhou importância após o levantamento do CFF, em parceria com a IQVIA, que apontou que, na pandemia, houve um aumento nas vendas de antimicrobianos.

Segundo a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), a resistência aos antimicrobianos acontece quando os micro-organismos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) sofrem mutações ao serem expostos aos antimicrobianos (antibióticos, antifúngicos, antivirais, antimaláricos ou anti-helmínticos, por exemplo) e se tornam resistentes aos medicamentos utilizados para seu tratamento. Estes medicamentos são essenciais para preservar a saúde humana, a saúde animal e a proteção vegetal (adaptado de Link).

O levantamento apontou que o ápice de 228,3 milhões de unidades vendidas foi atingido em 2022 (38,53% de aumento em relação ao ano anterior). Este crescimento significativo reflete uma tendência ascendente, partindo de 171,1 milhões de unidades em 2019 (dados de março a dezembro), para 180,7 milhões em 2020 e 187,3 milhões em 2021.

 

VENDAS DE ANTIMICROBIANOS POR REGIÃO, NO BRASIL

 

2019

2020

2021

2022

2023

2024

SUL

31.730.646

26.794.866

31.040.177

43.604.471

40.190.435

5.291.994

SUDESTE

70.295.004,64

70.662.291,64

73.527.413,00

86.994.983,60

84.769.949,65

12.177.737,06

CENTRO

14.729.750,82

15.748.272,66

16.504.543,65

18.962.429,00

18.106.457,38

2.634.318,65

NORTE

15.620.569,34

21.574.714,40

20.455.216,24

22.217.457,08

22.101.534,15

3.324.264,19

NORDESTE

38.728.461,15

46.011.007,12

45.778.672,18

56.570.595,95

54.592.188,25

7.529.814,01

BRASIL

171.104.432*

180.791.152

187.306.022

228.349.936

219.760.565

30.958.127**

 

FONTE: Conselho Federal de Farmácia com dados da IQVIA, FBM, base Dez/23, total Brasil, canal varejo, métrica em unidades.

 *Dados de março a dezembro

** Dados de janeiro e fevereiro

 

Essa influência fica ainda mais clara quando é analisado o crescimento nas vendas da azitromicina, antibiótico que integrou o chamado “kit covid”, junto com a hidroxicloroquina, a ivermectina, dexametasona e vitaminas C e D.

De 2019 a 2020, de acordo com o levantamento, observou-se o crescimento no consumo destes medicamentos pelo Brasil. Nas regiões Sudeste, Nordeste, e Centro-Oeste foram registrados aumentos superiores a 60% no consumo de unidades/comprimidos ao longo do ano. Já a região Norte apresentou um incremento de cerca de 123%, com ênfase para os estados de Roraima (183%), Amazonas (166%) e Acre (138%).

O presidente do CRF-SP, Dr. Marcelo Polacow, chama a atenção para os sérios riscos à saúde causados pela automedicação. “Além de aumentar as chances de intoxicação, utilizar medicamentos por conta própria e, sem nenhum tipo de orientação profissional, pode atrasar o diagnóstico de doenças e mascarar algo mais grave. A campanha é fundamental para alertar a população sobre o problema e munir todos com informação de qualidade”, destacou o presidente.

 

Ações do CRF-SP – A campanha envolve a prestação de serviços à população, iluminação especial de pontos, postagens nas redes sociais e muito mais.

Iluminação especial (cor azul) de pontos em São Paulo (5, 6 e 7/05) - Ponte Estaiada Otávio Frias de Oliveira; Viaduto do Chá; Pateo do Collegio; Biblioteca Mario de Andrade; Edifício Matarazzo (sede da Prefeitura).

Orientação na UBS – Todas as 659 Unidades Básicas de Saúde da Prefeitura de São Paulo contarão com painéis orientativos sobre o uso de antimicrobianos.

Práticas Integrativas e complementares (PICs) – O circuito das PICs acontece no saguão principal da Assembleia Legislativa de São Paulo no próximo dia 8. Farmacêuticos irão orientar a população sobre fitoterápicos e plantas medicinas (distribuição de mudas); óleos essenciais, homeopatia, suplementos alimentares, acupuntura, além de destacar os riscos dos medicamentos em caso de dengue. Uma exposição de charges sobre a automedicação também alertará sobre os riscos.

Redes sociais - Uma série de posts e vídeos farão parte das orientações. Entre eles, participam da campanha a confeiteira e farmacêutica Beca Milano, o bailarino Carlinhos de Jesus e o ator e farmacêutico Breno da Matta.
  


Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo - CRF-SP
www.crfsp.org.br


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