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segunda-feira, 11 de março de 2024

5 regras para uma liderança poderosa

Quando as pessoas pensam em liderança, imediatamente recorrem aos exemplos que elas admiram e aspiram. Por isso, para todos os líderes, é tão importante incorporar um conjunto de valores, atitudes e práticas não só no trabalho, mas também nas suas vidas pessoais porque precisa ser real. 

Mas, além disso, é importante que os líderes encontrem dentro de si a capacidade de reagir e se adaptar a mudanças. Com um mundo em constante transformação, isso pode ser de grande importância na hora de se destacar como um bom líder. 

Para se ter ideia, de acordo com um levantamento realizado pela Olivia, consultoria especializada em processos de transformação organizacional, 40% dos líderes dizem não se sentir preparados para lidar com mudanças. 

Na busca de desenvolver uma liderança poderosa, de forma prática, deixo as 5 regras que ajudam todos os dias a ser uma líder melhor. Confira:

 

1. Pratique o que você prega 

Pode ser uma regra muito simples, mas surpreendentemente não é fácil de seguir. Mais frequentemente do que imaginam, existem discrepâncias entre o que muitos líderes dizem que fazem do que eles realmente fazem. Tais discrepâncias podem até parecer insignificantes, mas podem prejudicar a credibilidade da sua liderança e da sua gestão. 

Por exemplo, se você prega o equilíbrio entre vida profissional e pessoal em sua empresa e depois define metas que exigem que sua equipe trabalhe muitas horas além, isso causa ruído e descrédito. Ou se você enfatiza uma cultura de “desenvolvimento de talentos interno”, mas continua recrutando de fora para preencher os cargos de nível sênior, seus colaboradores acabarão perdendo a fé em sua liderança.

 

2. Ande na corda bamba 

Lyndon B Johnson, o 36.º presidente dos EUA, não poderia ter articulado melhor esta regra: “É o preço da liderança fazer aquilo que você acredita que tem de ser feito no momento em que deve ser feito”. Um bom líder anda sempre na corda bamba, equilibrando-se entre o consentimento que deve obter e o controle que deve exercer para levar a organização e seu pessoal para o próximo nível. 

As pessoas procuram líderes em busca de instruções para saberem para onde ir e como chegar lá. A diferença entre um líder e um chefe é que o líder lidera e elimina todos os obstáculos ao longo do caminho, enquanto o chefe simplesmente dirige para onde lhe é ordenado.

 

3. Seja um bom seguidor 

A melhor maneira de aprender é ser um bom seguidor e comparar-se constantemente com aqueles que você aspira ser. À medida que você imita os melhores líderes e aprende com seu sucesso, você também aprende a ajustar suas respostas de acordo com seus superiores e a situação em questão, e obtém insights sobre como se comunicar com sua equipe. 


Como seguidor, você aprende a apoiar e defender uma boa liderança e, ao mesmo tempo, a entender o que constitui uma má liderança e o que as pessoas procuram em um líder. Um bom seguidor pode efetivamente moldar e ter um impacto positivo na liderança da empresa, mantendo-a no caminho certo. 

É preciso muita coragem e integridade para ser um bom seguidor, e as pessoas que vivem de acordo com essas regras não serão apenas colaboradores eficazes, mas também estarão no caminho certo para se tornarem líderes de caráter. É provavelmente por isso que bons seguidores geralmente são os melhores líderes.

 

4. Trate seu pessoal como ativos de alto valor 

É importante que os líderes reconheçam que não são perfeitos e que poucos possuem todos os dons e talentos. Mas uma característica comum entre os grandes líderes é que possuem uma forte autoconsciência dos seus pontos fortes e capacidades, bem como a confiança necessária para se rodearem de grandes pessoas que os possam complementar e compensá-los em áreas onde faltam. 

Um bom líder também deve intervir, treinar, orientar e influenciar intencionalmente as pessoas para que tenham o melhor desempenho. Exercer a liderança também significa ser capaz de articular poderosamente a sua visão e inspirar o seu pessoal a unir-se em torno dela. 

É fácil forçar ou exigir que alguém faça o que você deseja, mas é preciso ser uma pessoa visionária para ser capaz de identificar o potencial de seus funcionários, aumentar suas aspirações sobre o que eles podem se tornar e fazê-los querer alcançar essas visões com você.

 

5. Avalie-se regularmente 

A autoavaliação regular não apenas o manterá no caminho certo, mas também fornecerá excelentes princípios orientadores em suas funções de liderança. Liderança é um processo constante e contínuo de aprendizagem e refinamento de seus estilos de gestão, influenciando habilidades, abordagens e compreensão das pessoas que trabalham com você e para você. Para liderar com eficácia, você precisa estar sempre à frente do jogo e ser altamente adaptável às mudanças, tendências e atitudes. 

Em última análise, não existe um modelo padronizado para líderes e os melhores geralmente desenvolvem seu próprio estilo de conduzir a tocha ao longo dos anos. O desafio de uma liderança poderosa é encontrar o estilo que melhor se adapta a você – e que permite que você se adapte a qualquer situação, seja ela qual for.

  

Angélica Rebello - CEO da Vetta Project, é Gestora de Projetos e Estrategista de Negócios

 

Guia traz 40 ferramentas de IA Generativa recomendadas por especialistas da Saint Paul Escola de Negócios

 Levantamento é resultado de avaliação criteriosa de 500 plataformas disponíveis atualmente no mercado

 

A Saint Paul Escola de Negócios anuncia o lançamento de um guia inovador que apresenta 40 poderosas ferramentas de Inteligência Artificial Generativa, disponível a partir de Fevereiro. Essas plataformas prometem transformar o mercado, oferecendo eficiência e produtividade em diversas áreas.

A seleção criteriosa dessas 40 ferramentas foi realizada por uma equipe multidisciplinar de especialistas da instituição, que avaliou minuciosamente 500 opções disponíveis no mercado. Para garantir a qualidade e relevância das plataformas escolhidas, a equipe acadêmica aplicou quatro critérios essenciais: usabilidade, utilidade, inovação e qualidade dos resultados.  

O guia completo, que pode ser acessado por meio deste link, oferece informações detalhadas sobre cada plataforma de IA, incluindo funcionalidades, idioma, custos e integração com outros softwares. Além disso, ele categoriza as ferramentas com base nas áreas e públicos-alvo para os quais são mais indicadas.

Em um cenário de crescimento exponencial das tecnologias de IA e em que muita desinformação é difundida, a Saint Paul conduziu um estudo rigoroso e científico para oferecer um guia que destaca as melhores plataformas disponíveis atualmente. As ferramentas selecionadas abrangem áreas como Copywriting, Gerenciamento de Redes Sociais, Tecnologia, MS Office, Website e Logo, Áudio, Imagem, Texto, Gramática e muitas outras, com aplicações em Marketing, Vendas, Editorial, Marketing Digital, Blogs, Comunicação, Educação, Recursos Humanos, Tecnologia da Informação, Finanças, Atendimento e Design, entre outras. 

“O ChatGPT recebeu grande atenção, mas existem outras ferramentas que também merecem destaque. Estamos aqui para oferecer orientação e curadoria, ajudando nossos alunos a navegar nesse cenário em constante evolução. O nosso empenho é para fornecer aos nossos alunos e stakeholders uma compreensão equilibrada das capacidades e limitações da IA, conscientes de que a tecnologia está transformando o mundo do trabalho e a sociedade como um todo”, afirma o professor Adriano Mussa, Ph.D, Reitor e Diretor de Inteligência Artificial da Saint Paul. 

Mussa afirma que as ferramentas de IA estão se tornando essenciais para diversas áreas, e saber usá-las com eficiência pode aumentar significativamente a produtividade. No entanto, é fundamental abordar essa tecnologia com consciência e maturidade, evitando a pressão da "Síndrome do FOMO" (Fear of Missing Out), uma sensação desconfortável de estar sempre um passo atrás, perdendo oportunidades significativas. 

“As ferramentas de IA estão se tornando tão essenciais quanto o Excel e o Word no ambiente de trabalho, e quem não aprender a usá-las perderá eficiência e produtividade. Por outro lado, queremos mostrar que não é necessário entrar em pânico. O caminho é simplesmente abordar a IA com maturidade, identificando as oportunidades de uso de maneira cuidadosa e informada. Isso é uma abordagem diferente do que é amplamente divulgado na mídia e em outras instituições de ensino, e estamos comprometidos em ser a antítese desse cenário”, conclui.

Para mais informações, acesse o guia em https://home.saintpaul.com.br/guia-definitivo-de-ia-generativa


TikTok e a multa milionária por captura ilegal de dados biométricos no Brasil

 Por utilizar métodos que ferem a Lei Geral de Proteção de Dados e o Marco Civil da Internet, o TikTok, rede social famosa por vídeos de curta duração, foi multado em R$ 23 milhões pela Justiça. Em sentença proferida, no último dia 7 de março, por um magistrado no Maranhão, a rede social foi punida por coletar, armazenar e compartilhar indevidamente dados biométricos dos usuários. De acordo com  a decisão, cada usuário deverá receber multa no valor de R$ 500. 

Na era digital, os dados são mercadoria valiosa, muitas vezes vendidos de maneira ilegal por empresas que os coletam indevidamente. Isso porque podem ser usados de diversas maneiras, como, por exemplo, para direcionamento de anúncios publicitários. No caso do TikTok, a captura da biometria facial é ainda mais grave, pois se utiliza de um recurso da câmera do smartfone para coletar informações que deveriam ser restritas. 

A ação foi movida pelo IBEDEC/MA – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor que, em síntese, alegou que o TikTok se utilizava de ferramentas de inteligência artificial para capturar biometria sem permissão dos usuários de 2020 até 2021. A prática fere duas das principais legislações recentes que regem a atuação das empresas no mundo digital, a Lei Geral de Proteção de Dados e o Marco Civil da Internet, e a decisão tem como objetivo não só punir a rede social, mas também reparar os danos sofridos pelos consumidores.

 Aliás, a multa de R$ 500 por usuário pode até soar um pouco branda, pois em outros países as punições são ainda mais severas, como na União Europeia, que já aplicou multa também no TikTok por violação de dados no valor de 345 milhões de Euros. 

Qualquer usuário que consiga comprovar que utilizava o TikTok até junho de 2021 terá direito a receber a multa. Entretanto, vale ressaltar que é necessária a finalização do processo para que o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão divulgue o procedimento para receber o valor. 

No Brasil, o sequestro de dados nas redes digitais, além de punível com multa, se tornou crime desde maio de 2021, sendo que aquele que se utilizar de formas ilícitas para invadir aparelhos eletrônicos e roubar dados de terceiros pode ser condenado a até 4 anos de prisão. 

 

Renato Falchet Guaracho - advogado especialista em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e sócio da Falchet e Marques Sociedade de Advogados.


Mulheres MEI: Pesquisa revela o perfil médio das microempreendedoras brasileiras

Segundo a plataforma MaisMei, o desejo de "ter o próprio negócio" é o principal motivo que leva as mulheres a se tornarem MEI 

 

Negra, com idade entre 35 e 44 anos e ensino médio completo. Este é o perfil médio das microempreendedoras individuais (MEI) brasileiras, segundo um levantamento feito pela plataforma de gestão MaisMei entre a base de usuárias do aplicativo. A empresa, que anualmente divulga dados sobre o perfil e o comportamento da categoria MEI, fez um recorte especial para a Semana da Mulher.

De acordo com a pesquisa, 53,9% das empreendedoras se identificam como negras (incluindo 42,1% que se consideram pardas) e 43,3% como brancas. A maioria tem uma base educacional considerada sólida – 37,6% com ensino médio e 20,9% com ensino superior — e prevalência na faixa etária dos 35 a 44 anos (31,7%). A força feminina se encontra mais no Sudeste (34%), seguido pelo Sul (20,8%) e o Nordeste (19,9%).

Kályta Caetano, head de Contabilidade da MaisMei, avalia que este recorte reforça a importância do regime MEI como instrumento para garantir direitos e autonomia. "Estruturalmente, a desigualdade de oportunidades em relação ao gênero ainda é um problema longe de ser resolvido no Brasil. Quando falamos de raça, mais ainda. Nesse cenário, o regime MEI atua não apenas como um garantidor de benefícios previdenciários importantes como aposentadoria e salário-maternidade, mas também como forma de independência financeira que, historicamente, foi retirada das mulheres, especialmente as negras", afirma.

Quando questionadas sobre os principais motivos para se tornarem MEI, 26,11% das mulheres responderam "vontade de ter o próprio negócio". 18,99% apontaram a "formalização" como principal fator, seguido de "aumento de renda" (10,65%), "flexibilidade de horários" (7,70%) e "conseguir benefícios fiscais e tributários do INSS" (7,15%). 29,39% responderam ter "outros motivos".

Comércio e vendas é o setor com maior presença feminina, com 27,8% das empreendedoras atuando nesse segmento. A faixa de faturamento mensal mais expressiva é de "até 4 mil reais", sendo que 23,2% faturam menos que 2 mil reais, e 26,6% entre 2 mil e 4 mil reais.

Ainda segundo a MaisMei, 39,5% das empreendedoras dedicam menos de 20 horas semanais ao negócio, o que pode indicar uma sobrecarga de responsabilidades ou a necessidade de equilíbrio entre vida pessoal e trabalho.

Na avaliação de Kályta Caetano, essa resiliência e determinação em face de adversidades socioeconômicas revela a importância crucial das mulheres no ecossistema de microempreendedorismo no Brasil, o que, segundo ela, deveria ser acompanhado de maior valorização. “Esses achados reforçam a necessidade de políticas públicas e iniciativas de suporte mais direcionadas, que não apenas reconheçam a contribuição dessas mulheres à economia, mas também trabalhem para diminuir as barreiras que enfrentam”, ressalta.

Dentro da sua plataforma, MaisMei atua na simplificação e desburocratização da gestão dos microempreendedores individuais. Atualmente, o aplicativo conta com mais de 2 milhões de usuários, tendo realizado mais de 200 mil declarações anuais do MEI (DASN-SIMEI). 

A pesquisa completa sobre o perfil dos microempreendedores brasileiros ouviu cerca de 5.640 usuários e será divulgada, na íntegra, em abril. 

 

Cai a diferença da remuneração entre homens e mulheres no empreendedorismo

 Levantamento feito pelo Sebrae a partir de dados da PNADC mostra que a disparidade entre os dois gêneros recuou de 31,4% para 26,7%, em 12 meses 

 

O bom momento vivido pela economia no ano passado beneficiou o conjunto das empresas brasileiras, mas foi particularmente mais positivo para os negócios liderados por mulheres. Apesar do rendimento médio ter crescido em ambos os grupos, dados do Sebrae mostram que as empreendedoras tiveram um aumento maior (9,4%) que o registrado pelos homens (5,6%). Com isso a diferença entre os rendimentos dos dois gêneros caiu quase 5 pontos percentuais (redução de 31,4% para 26,7%) de 2022 para 2023.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no terceiro trimestre de 2022, o rendimento médio real das mulheres empreendedoras era de R$ 2.453 e, entre os homens, esse valor ficava em R$ 3.225. Doze meses depois, a remuneração média real das mulheres foi de R$ 2.685 (um crescimento de 9,4%); já a dos empreendedores do sexo masculino ficou em R$ 3.404 (aumento de 5,6%).

Para o diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Margarete Coelho, a redução da diferença de rendimento entre homens e mulheres confirma a importância de o país continuar apoiando as políticas de inclusão e redução das desigualdades de gênero. “Diversos estudos do Sebrae já comprovaram a importância do empreendedorismo feminino no Brasil. Ao fortalecer as empresas lideradas por mulheres, nós não apenas contribuímos para gerar mais emprego e renda, mas estamos colaborando para emancipar mulheres”, comenta.

Pesquisas feitas pelo Sebrae no fim do ano passado apontaram para as dificuldades que as empreendedoras enfrentam, começando dentro de casa. De acordo com o levantamento, é mais frequente para os homens receberem apoio de clientes e fornecedores (43%). Já no grupo feminino, esse índice cai para 34%. O mesmo estudo mostra ainda que 42% das empreendedoras brasileiras já presenciaram situações de preconceito contra outra mulher dona de negócio e um quarto das empresárias já sofreu na própria pele atitudes discriminatórias.

A PNADC, do IBGE, revelou também que, no terceiro trimestre de 2023, entre as mulheres donas de negócio, a maioria foi chefe de domicílio, cerca de 53%. O levantamento mostrou ainda que as proporções de mulheres com ensino médio e ensino superior se mantiveram estáveis em torno de 41% e 29%, respectivamente, ao longo de 2023. A categoria com menor representatividade foi a de mulheres sem instrução, que oscila entre 1% e 9%.


Confira os números:

2022

  • Rendimento médio das mulheres no 3º trimestre – R$ 2.453
  • Rendimento médio dos homens no 3º trimestre – R$ 3.225


2023

  • Rendimento médio das mulheres no 3º trimestre – R$ 2.685
  • Rendimento médio dos homens no 3º trimestre – R$ 3.404

Presença de mulheres em cargos de liderança cresce devagar e cenário ainda é frágil, aponta pesquisa global

 

20ª edição do estudo Women in Business, da Grant Thornton, indica que 33,5% dos cargos de alta liderança em empresas de médio porte são hoje ocupados por mulheres

 

A América Latina é a região com a maior porcentagem de cargos de alta liderança ocupados por mulheres no mundo – apesar disso, as executivas perderam espaço na posição de CEO entre 2023 e 2024

 

 

Embora a participação de mulheres em cargos de alta liderança continue aumentando ano a ano, esse crescimento ainda é lento e o cenário atual pode mudar rapidamente. Essas foram algumas das conclusões do estudo Women in Business: Pathways to Parity, uma pesquisa conduzida anualmente pela Grant Thornton, uma das maiores empresas globais de consultoria, auditoria e tributos. 

 

Em sua 20ª edição, o relatório aponta que as mulheres ocupam hoje 33,5% dos cargos de liderança sênior em empresas de médio porte. Enquanto isso representa um salto significativo na comparação com 20 anos atrás - quando o número era de apenas 19,4% -, o crescimento na comparação com o ano passado é mínimo: 1,1%, de acordo com a Grant Thornton. “Sem um foco maior nessa questão, no ritmo atual a paridade entre mulheres e homens em liderança sênior não será alcançada antes de 2053”, projeta o estudo.

Os dados também revelam que, por conta da ainda baixa presença feminina em posições de mid management (em gerências, por exemplo), o cenário de crescimento nos papéis de alta liderança é frágil. “Se uma CEO deixa o cargo por qualquer motivo, as chances de que uma mulher venha a substitui-la é pequena”, observa a sócia de Auditoria da Grant Thornton, Élica Martins. A pesquisa, inclusive, destaca que essa situação pode se apresentar em breve, pois a queda na quantidade de CEOs mulheres foi acentuada. No fim de 2022, 28% dessas posições eram ocupadas por mulheres. No fim do ano passado, o número caiu para 19%.

Apesar do progresso lento e do cenário incerto, há razões para otimismo. “A conversa mudou nesses 20 anos”, pondera Élica. “Há um maior empoderamento feminino para tomar decisões que apoiem suas próprias prioridades pessoais e de carreira. Isso inclui flexibilidade do modelo de trabalho e a aceitação de diferentes padrões e características de liderança que abrem espaço para mulheres atuarem como elas mesmas em seus papeis como líderes”, diz a executiva, que também é líder do escritório de Campinas e dos serviços para a indústria de Energia e Recursos Naturais..

 

América Latina na liderança


O retrato local da pesquisa conduzida pela Grant Thornton revela que a América Latina é a região com a maior porcentagem de cargos de alta liderança ocupados por mulheres no mundo, com 36%. O estudo identifica uma tendência de ações por parte dos governos da região para incentivá-las no trabalho - com destaque para aprovação no Senado brasileiro da Reforma Trabalhista em 2023, que contém peças de promoção de equidade e remuneração justa - e a Lei de Equidade de Gênero na Argentina. Ainda assim, a pesquisa aponta para evidências de que, abaixo da superfície, esses esforços não estão levando a um processo igualitário em todas as empresas, já que 12% das companhias não têm qualquer liderança sênior feminina, e em 17%, mulheres ocupam apenas uma posição de alta liderança.

 

Metodologia


O estudo Women in Business: Pathways to Parity, da Grant Thornton, faz parte do International Business Report (IBR), a maior e mais significativa pesquisa de negócios de médio e grande porte no mundo. Ela ouve mais de 5 mil executivos e executivas sênior semestralmente, de companhias públicas ou privadas em todo o planeta.  

 

Os resultados do relatório são provenientes de cerca de 5 mil entrevistas realizadas entre outubro e novembro de 2023 em empresas de todos os setores da economia em 28 países. No Brasil, mais de 190 empresas fizeram parte do estudo.


A representatividade da mulher na política: um passo necessário para a equidade de gênero

A delegada Raquel Gallinati defende que a ampliação da participação feminina na formulação de políticas públicas é crucial.


Apesar de comporem a maioria da população e do eleitorado, as mulheres continuam sub-representadas nos cargos políticos eletivos. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que, dos filiados a partidos políticos, 8.493.990 são homens, representando 53,8% do total, enquanto 7.284.431 são mulheres (46,2%). Além disso, nas Eleições Gerais de 2022, 9.891 mulheres se candidataram, porém somente 311 delas foram eleitas, correspondendo a apenas 18,2% do total.

Os dados refletem uma sub-representação estrutural da política que não tem sido resolvida com os programas de ação afirmativa, como as cotas, nem com as recentes medidas de garantia de financiamento para candidaturas femininas. O machismo estrutural reflete, inclusive, na relutância das mulheres em seguir carreira política, pois percebem esse ambiente como predominantemente masculino, o que desestimula o envolvimento.

Segundo o Inter-Parliamentary Union, o Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política feminina, ocupando o terceiro lugar na América Latina em menor representação parlamentar de mulheres. No ranking, a nossa taxa é de aproximadamente 10 pontos percentuais a menos que a média global e está praticamente estabilizada desde a década de 1940.

Desde o início da República, em 1889, o país teve uma única presidente e apenas 16 governadoras mulheres. Dessas, só oito foram eleitas para o cargo, as demais eram vice-governadoras que ocuparam o posto com a saída do titular.

Raquel Gallinati, delegada e diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, pontua que é essencial refletir sobre o papel da mulher na sociedade e pensar nas medidas essenciais para a concretização de uma verdadeira igualdade no Brasil. “O reconhecimento do direito das mulheres de ocuparem todos os espaços sociais em condições equitativas com os homens representa um avanço significativo para todos como sociedade”, afirma.

Para a delegada, enquanto celebra-se as conquistas de mulheres notáveis do passado, é necessário persistir nos esforços para ampliar a participação feminina na sociedade, reduzir a violência doméstica e buscar igualdade e respeito em ambientes predominantemente masculinos, tanto no contexto profissional quanto na percepção social, sendo essa uma necessidade premente.

“A ampliação da participação feminina na formulação de políticas públicas é crucial. A discrepância de representatividade evidencia a necessidade de esforços redobrados para garantir a presença efetiva das mulheres na política, onde suas vozes e perspectivas são essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, destaca Raquel. 



Fonte:
Raquel Gallinati - delegada de polícia. Diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil. Mestre em Filosofia. Pós-graduada em Ciências Penais, Direito de Polícia Judiciária e Processo Penal.


Novas regras de publicidade do CFM entram em vigor na segunda-feira (11)

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 Especialistas ressaltam a importância da assessoria de equipes de marketing 

 

As novas regras de publicidade médica definidas pela resolução nº 2.336/2023 do Conselho Federal de Medicina (CFM), entram em vigor na próxima segunda-feira (11). O documento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), no dia 12 de setembro de 2023 e define o que pode ou não ser utilizado como estratégia de marketing por médicos, hospitais e demais instituições de saúde. 

Confira algumas das principais mudanças regulamentadas pelo órgão;


 A partir de agora é possível:
 

  • Divulgar imagens de antes e depois dos pacientes, desde que ocorra em caráter educativo;
  • Marketing sobre produtos e equipamentos utilizados no local de trabalho
  • Divulgar de preços de consultas;
  • Anúncios de especialidade ou pós-graduação seguindo normas pré-estabelecidas;
  • Compartilhar publicações de agradecimento feitas pelos pacientes;
  • Utilizar fotos do ambiente de trabalho com a equipe, desde que todos autorizem o uso da imagem;
  • Falar sobre emoções relacionadas ao trabalho;

 

É proibido:

  • Participar de propagandas ou publicidade de medicamentos, insumo médico, equipamentos ou quaisquer outros produtos;
  • Induzir a garantia de resultados;
  • Atribuir capacidade privilegiada para aparelhos e conferir selo de qualidade a produtos;
  • Vender procedimentos de forma conjunta.

A jornalista e sócia proprietária da agência Comunicore, uma das que mais atende marketing em saúde no Brasil, Ceres Battistelli, alerta que atualmente o marketing médico é indispensável para alcançar o paciente e criar uma relação de confiança antes mesmo da primeira consulta. 

"Atualmente 60% do público utiliza as redes sociais como o principal método de pesquisa online e, 54%, o Google. E sobre as novas normas precisamos lembrar que nem tudo que pode, deve ser feito. O antes e depois, por exemplo, precisa ser avaliado de forma ética. Apesar da resolução liberar essa prática, ela pode ser barrada pelas política das mídias sociais e a entrega do conteúdo ao público é muito menor", afirma. 

O cirurgião bariátrico e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Dr. Antônio Carlos Valezi, considerou a atualização positiva para os profissionais. “Mesmo o antes e depois tendo a possibilidade de gerar um grande impacto positivo na cirurgia bariátrica é importante resguardar o paciente sempre com muita cautela e ética. Essa nova atualização traz a possibilidade de publicidade médica para os tempos atuais, das redes sociais, porém o uso deve ser feito com muita parcimônia”, ressalta. 

Já Gustavo Soares, cirurgião e presidente da Sociedade Brasileira de Hérnia, ressalta que o paciente deve ser sempre prioridade. “Mesmo com a necessidade do uso das mídias é importante ter cautela com a exposição e com a forma na qual a informação será transmitida. O objetivo máximo de todos os médicos é cuidar da saúde e respeitar o sigilo do paciente”.
 

Normas das Redes Sociais - Um ponto que merece atenção dos médicos é com os algoritmos das redes sociais, que mesmo com a permissão do Conselho Regional, poderá banir profissionais que infringirem a política de privacidade das plataformas virtuais.

O especialista em estratégias de marketing médico e também Hed de Operações da Comunicore, Rafael Schmitt, explica que os profissionais deverão ficar atentos para evitar que sejam prejudicados pelos algoritmos das redes sociais. “Estratégia e planejamento é muito importante, além de conhecimento profundo das novas regras. Isso porque as plataformas possuem políticas próprias que podem derrubar páginas e conteúdos”, completa. 

Fotos que contém exposição de pele, por exemplo, cirurgias, e sangue podem resultar no banimento da conta do profissional. 

As regras do próprio CFM para essa prática prevêem a preservação da identidade do paciente, alerta de indicações, complicações e resultados satisfatórios e insatisfatórios do procedimento. 

"O objetivo das novas regras do CFM é bem claro: educar e informar o paciente. Com isso, os médicos que se fazem presentes nas redes sociais deverão ficar atentos na forma com que passam estas informações a fim de evitarem consequências na esfera civil e, para isso, é muito importante o suporte de uma equipe de marketing", afirma Ceres Battistelli. 

As regras do CFM também são aplicadas para situações nas quais os médicos são convidados para conceder entrevistas à imprensa, quando deve se portar como representante da medicina e evitar buscar clientela.

 

Como será a fiscalização 

Segundo o CFM, um aplicativo será disponibilizado para que os próprios médicos atuem como fiscais da atuação profissional, podendo denunciar práticas ilegais. 

O processo de atualização das normas durou mais de três anos e envolveu consulta pública com mais de 2.600 sugestões, webinários e reuniões com sociedades médicas, conforme informado pelo CFM.

 

Estação Mauá da CPTM realiza ações de março azul e vermelho durante a semana

divulgação
De segunda (11) à sexta-feira (15) serão oferecidos testes e esclarecimentos sobre câncer de intestino e de rim

 

Nesta semana, quem passar pela estação Mauá terá a oportunidade de participar das ações de prevenção do câncer de intestino e do câncer renal, referentes às campanhas de Março Azul e Março Vermelho, respectivamente. O evento, em parceria com o Grau Técnico, irá oferecer aferição de pressão, testes de glicemia e informações com referência aos riscos e tratamentos das doenças. 


Sobre o câncer de intestino

A cada ano, mais de 40 mil novos casos de câncer colorretal, também conhecido como câncer de cólon e reto, surgirão no Brasil segundo estima o Inca (Instituto Nacional de Câncer). No país, este já é o terceiro tipo mais comum de câncer e atinge principalmente pessoas com mais de 50 anos, sedentárias e com hábitos alimentares baseados em comidas processadas.
 

Sobre o câncer renal

O câncer de rim representa cerca de 3% das neoplasias malignas em adultos, sendo mais frequente nos homens e na faixa etária de 50 a 70 anos. Pessoas com histórico de doença renal na família, hipertensos, pessoas com sobrepeso e fumantes, são considerados grupo de risco para o desenvolvimento de algum tipo de câncer nos rins.
 

Ações de Cidadania

Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas a promoção do bem-estar de seus passageiros.


Serviço

Ação de saúde Março Azul e Vermelho
Datas: 11/03 a 15/03
Horário: Das 9h às 16h
Local: Estação Mauá (Linha 10-Turquesa)

Para onde vai a economia brasileira?

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'No mundo dos negócios, o espelho retrovisor é sempre mais claro que o para-brisa'. Warren Buffett


A partir dos dados sobre a economia mundial e a brasileira, divulgados pelo Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na primeira reunião do ano do Conselho Político e Social (COPS) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), decidi fazer uma leitura da situação atual da economia brasileira e quais poderiam ser suas perspectivas futuras.

Como é habitual em análises dessa natureza, primeiro faz-se um diagnóstico da situação econômica mundial. Assim, os dados referentes a países desenvolvidos e emergentes mostram redução da inflação mundial, após os aumentos observados a partir do período da pandemia. 

Porém, um exame do chamado “núcleo da inflação”, que não considera a ação dos preços de alimentos e energia, de natureza mais flutuante, o que permite uma visão mais clara da tendência da inflação, mostra que sua redução tem sido mais lenta nos últimos tempos. 

Essa descompressão mais lenta do “núcleo” poderia ser explicada pela dificuldade em reduzir a inflação gerada pelo setor serviços, pressionada pelos aumentos de salários, num contexto de menor desemprego mundial. Tudo isso poderia indicar que os bancos centrais, principalmente no caso dos Estados Unidos, irão demorar um pouco mais em reduzir suas taxas de juros básicas.

Apesar da continuidade do “aperto monetário” mundo afora, o desempenho das economias tem sido satisfatório, em geral, com surpresas positivas em relação à expansão da atividade econômica, sustentada pelo crescimento do consumo de bens e pelos avanços gerados pelas novas tecnologias disruptivas.

Contudo, permanecem incertezas importantes sobre a evolução da economia mundial. Em primeiro lugar, o crescimento econômico da China está sendo afetado negativamente pela crise do seu setor imobiliário, com empresas de construção excessivamente endividadas e perspectivas de quedas nas vendas, nos investimentos e na oferta de novas unidades. Nesse sentido, também preocupa o fato de que os imóveis são considerados elementos importantes do patrimônio de grande parte das famílias deste país. Desse modo, uma queda nos preços dos imóveis poderia ter um impacto muito negativo no consumo privado, contribuindo para queda adicional da atividade econômica chinesa.

Para o Brasil, o menor crescimento econômico mundial, e em especial da China, nosso maior parceiro comercial, prejudicaria a evolução das exportações, levando, assim, a uma desaceleração da atividade econômica durante 2024, já que os embarques ao exterior representam quase 20% da produção nacional.

Em segundo lugar, também é um motivo de preocupação o excessivo grau de endividamento público dos países desenvolvidos, após um grande crescimento do gasto governamental destinado a mitigar os efeitos recessivos da pandemia, num contexto de taxas de juros mais elevadas. 

Isto demandará a utilização de recursos financeiros crescentes por parte desses países, diminuindo a liquidez, ou seja, a quantidade de dinheiro, do mercado financeiro internacional. Essa situação também poderia diminuir a capacidade de crescimento do Brasil não somente em 2024, como também nos próximos anos, já que poderíamos ter menor entrada de capitais financeiros internacionais de longo prazo, reduzindo a capacidade de financiar investimentos produtivos.

Em terceiro lugar, as tensões geopolíticas também constituem grande risco para a economia global, aumentando os custos de frete e logística, o que poderia acarretar nova rodada de elevação dos custos de produção, levando a maior inflação no mundo e no Brasil, o que poderia redundar em manutenção de taxas de juros básicas altas por um período de tempo mais longo, afetando negativamente o crescimento das economias.

No caso da economia brasileira, além dos possíveis efeitos dos riscos anteriores, pode-se notar comportamento similar de desinflação mais lenta, com forte redução do desemprego e expressivo aumento dos salários, que pressiona os preços dos serviços. A atividade econômica interna continua surpreendendo, e motivando revisões para cima das expectativas de crescimento econômico em 2024. Nesse contexto, o crescimento potencial, que é o máximo que se pode alcançar sem gerar desequilíbrios em termos de aceleração da inflação e elevação do “rombo” das contas externas, poderia ter aumentado.

A taxa de juros decorrente da política monetária tem diminuído, inclusive, em termos relativos, mais do que em outros países latino-americanos, mas ainda permanece em patamar elevado. 

Finalmente, a situação fiscal também permanece um fator de risco econômico interno importante para a economia brasileira, com o grau de endividamento público mantendo tendência crescente, o que termina elevando as expectativas de inflação, que permanecem para os próximos anos acima da meta perseguida pela autoridade monetária. Essa “desancoragem” das expectativas de inflação poderia atrasar a queda da taxa SELIC para patamares menores, gerando menor crescimento econômico.

 

Ulisses Ruiz de Gamboa - Economista da ACSP e professor do Mackenzie, Insper e FIPE/USP; Doutor em Economia pela FEA/USP; Pós-Doutorado em história econômica pela UCLA; ex-Consultor do Banco Mundial

Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/para-onde-vai-a-economia-brasileira


domingo, 10 de março de 2024

ALMAS GÊMEAS: SAIBA COMO ENCONTRÁ-LAS E O QUE ELAS SIGNIFICAM



“Além do romantismo, diferentes tipos de conexões são explorados nesta relação, revelando parcerias predestinadas, crescimento conjunto e sinais sutis de reconhecimento”, explica Yara Vieira, consultora esotérica da Astrocentro


Quando se fala em almas gêmeas, o pensamento comum remete a conexões românticas. No entanto, essa ligação vai muito além, abrangendo diversos tipos de conexão e diferentes formas de encontro. Você sabe o significado e os diferentes tipos de almas gêmeas e como reconhecê-las em sua vida? Yara Vieira, consultora esotérica da Astrocentro, explica.
 

O que são almas gêmeas e como reconhecê-las? 

Entender o conceito de alma gêmea nem sempre é simples, dado a diversidade de interpretações e experiências, mas o que pouco se sabe é que é possível ter mais de uma alma gêmea ao longo da vida e para além da vida amorosa. Para compreender essa ligação especial, é fundamental entender como ela se manifesta. Yara indica algumas das ligações mais comuns:
 

Parceria predestinada: “As almas gêmeas são frequentemente descritas como parceiros destinados a se encontrarem, podendo ser em relacionamentos românticos, amizades ou família”, explica Yara. Essa conexão pode até mesmo surgir em colegas de trabalho, resultando em amizades ou relacionamentos profundos.
 

Conexão profunda: Algumas vezes, o encontro com uma alma gêmea é marcado por uma conexão instantânea e profunda, onde a familiaridade, o reconhecimento, o sentimento de “eu já te conheço” e a compreensão mútua são imediatas e intensas.
 

Crescimento e evolução: Uma característica comum nas almas gêmeas é a parceria de crescimento, onde cada pessoa apoia o outro em seu desenvolvimento pessoal, enfrentando juntos os desafios da vida.
 

Sinais de reconhecimento: “Existem sinais sutis que podem indicar uma conexão especial, como compatibilidade emocional, respeito mútuo, compreensão profunda, compartilhamento de valores e uma sintonia única e jamais experienciada antes”, evidencia a consultora da Astrocentro.


Tipos de almas gêmeas e como reconhecê-las:

  • Almas gêmeas complementares: Essas almas se completam, muitas vezes possuindo características opostas que se equilibram.
  • Almas gêmeas kármicas: Essa ligação está relacionada a vidas passadas, envolvendo a resolução de questões pendentes entre as almas.
  • Almas gêmeas cúmplices: São parceiras na jornada espiritual, trabalhando juntas para superar desafios e alcançar objetivos.
  • Chamas gêmeas: Essas almas têm uma ligação tão forte que parecem ser uma só, compartilhando hábitos, valores, relacionamentos e pensamentos de forma muito semelhante que, na grande maioria das vezes, são, de fato, idênticos.


Como descobrir se meu relacionamento se trata de almas gêmeas? 

Por meio da Astrologia e da Numerologia, é possível analisar a compatibilidade entre as pessoas a partir de seus signos, mapas astrais e números associados à data de nascimento, proporcionando insights sobre a natureza de sua conexão. 

“Em resumo, a jornada em busca das almas gêmeas é uma busca por conexões significativas que transcendem a superficialidade, podendo se manifestar em diversas formas de relacionamentos ao longo da vida. Reconhecer e valorizar essas conexões pode enriquecer profundamente nossa jornada”, finaliza Yara.


Ano Novo Astrológico, Plutão em Aquário, Mercúrio Retrógrado em Áries, Eclipses e Júpiter em Gêmeos: o que o céu reserva para os próximos meses?

 

Diferentemente do Ano Novo civil, a astrologia comemora a data em março; Astrolink explica


Ano Novo Astrológico se inicia no próximo dia 20 de março. Isso porque ele parte de bases astronômicas e se relaciona com o Equinócio de Primavera no hemisfério norte e de outono no hemisfério sul. É nesta data, também, que acontece o retorno do Sol a Áries completando o ciclo astrológico e trazendo a necessidade da renovação. 

Esse momento representa um novo ciclo de energia, renovação e novos começos. É um período para estabelecer metas, iniciar projetos e buscar novas oportunidades. O ano novo astrológico é uma fase de renascimento e crescimento, em que podemos nos conectar com a energia de Áries para impulsionar nossos objetivos e buscar novas experiências.

Uma curiosidade sobre 2024, de acordo com o Astrolink, é que o ano está atrelado astrologicamente a um momento completamente inédito para as gerações atuais que é a presença de Plutão em Aquário. Esse é um movimento que não acontecia há 250 anos e vai durar pelas próximas duas décadas, trazendo inovação e revolução principalmente na tecnologia e na área da Inteligência Artificial.

 

Ano Novo Astrológico começará com dois eclipses muito próximos

Cinco dias após o Ano Novo Astrológico, em 25 de março, teremos o Eclipse Lunar em Libra, com intensidade nas características piscianas, uma vez que Marte, Saturno, Vênus e Netuno estão juntos em Peixes. Além disso, este eclipse apresenta a necessidade de organizarmos questões internas, avaliando questões emocionais latentes e relacionamentos não resolvidos.

Em 8 de abril, teremos o primeiro eclipse solar, desta vez no signo de Áries. Para a astrologia, essa pode ser uma boa oportunidade para concretizar mudanças importantes. Por isso, o Astrolink recomenda que o período seja de reflexão sobre quais áreas da sua vida não estão fluindo como você deseja e o que deveria ser alterado. O alerta de atenção do eclipse solar em Áries é para a impaciência e impulsividade, para que esses dois fatores não causem conflitos ao seu redor.


Mercúrio Retrógrado em Áries

Em 1º de abril, Mercúrio entrará em retrogradação, trazendo uma necessidade de reflexão em meio a tanta pressão ariana. Neste momento é importante decidir a direção para onde queremos caminhar, pois mais importante do que a velocidade é saber o caminho. Aqui, Mercúrio nos diz para irmos com calma, sem ansiedade, pensando antes de agir e respeitando nosso próprio tempo, com cuidado. Quer correr uma maratona? Antes, você precisa aprender a se alongar!

O Astrolink também lembra que com Mercúrio Retrógrado é preciso ter muito cuidado para não extravasar a raiva e acabar magoando aqueles que nos cercam. Por isso, não deixe de pensar em maneiras mais saudáveis de se comunicar mais assertivamente e menos grosseiramente. Quem tem Sol, ascendente ou Mercúrio em Áries tende a sentir mais esses impactos no período.


Júpiter em Gêmeos

A partir de maio, Júpiter estará em Gêmeos, indicando um ano múltiplo, com muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, muitas novidades sendo lançadas, mas tudo muito superficial ao mesmo tempo. Tanta informação pode gerar uma sensação de desconforto e cansaço mental, exigindo pausas e filtros. 

A recomendação do Astrolink é aprender a filtrar a quantidade de conteúdo que consumimos, deixando para trás aquilo que nos faz mal. Além disso, 2024 também é um ano com muitas oportunidades de networking. Para aqueles que ainda não sabem o que fazer ou para onde ir, também é um momento bom para tentar e descobrir, afinal o ‘não’ também é uma resposta válida.


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