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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

O que pode ser feito para aprimorar os serviços de Telemedicina no Brasil

 Muito utilizada durante o período de pandemia, a telemedicina tem provado seu poder de permanência e segue conquistando adeptos no Brasil. Para se ter uma ideia, dados do Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) indicam que, em 2022, a teleconsulta foi realizada por 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros em todo o país.

À medida que esse recurso ganha espaço, é preciso que os provedores de saúde acompanhem, com um olhar atento, as principais necessidades que envolvam melhorias no atendimento clínico, seja nos consultórios físicos ou virtuais.

Isto porque, com o crescimento da digitalização do setor, os pacientes esperam acompanhamentos com experiências ainda mais personalizadas e assertivas. Assim, atender a essas expectativas tem sido decisivo para as instituições, sobretudo para aquelas que atuam na modalidade de teleconsulta.


Fatores fundamentais para a otimização dos serviços de Telemedicina no Brasil

Diante do avanço e da oferta variada de ferramentas para consultas virtuais, a conveniência torna-se um diferencial para os pacientes, seja para aqueles já habituados aos recursos digitais ou, até mesmo, para as pessoas que apresentam mais dificuldades no uso de tecnologias.

Desta forma, é importante que, desde o primeiro clique para agendar a consulta, passando pelo momento de contato com o prestador de saúde e, por fim, ao acessar as informações após o encontro, o paciente tenha uma experiência única, prática, intuitiva e ágil. Isso reverbera diretamente na qualidade do serviço, fator inegociável durante todo o cuidado clínico.

Este processo pode ser potencializado ao ser acompanhado de outras soluções inovadoras, como as de suporte à decisão clínica (SDC). A partir delas, os profissionais da saúde têm em mãos informações valiosas e atualizadas que auxiliam nas tomadas de decisões mais assertivas. Desta forma, o acesso a conteúdos pautados em evidências científicas confere maior credibilidade e, consequentemente, mais excelência às consultas, tanto aos médicos, quanto aos pacientes.

Neste contexto, para que as equipes clínicas atendam adequadamente a essas demandas, é necessário que o contato com esses materiais seja estimulado desde a formação do profissional, ainda nas universidades de medicina. Assim, ao iniciar a vida profissional, o médico contará com uma sólida base de conhecimento, além de uma visão crítica e analítica fundamental para a prática da Medicina Baseada em Evidências (MBE), principalmente em meio ao avanço da transformação digital na saúde.


Paciente sempre em primeiro lugar

Todos esses fatores, de conveniência, qualidade e acesso a recursos, são elementos que corroboram para que o paciente possa tenha uma assistência individualizada, conforme a sua condição clínica e no momento em que desejar.

E as ferramentas de suporte à decisão clínica são determinantes neste processo, ao permitirem o acesso a um variado catálogo de conteúdos clínicos. Em consequência disto, os médicos conseguem observar e determinar com maior precisão as necessidades distintas de cada paciente, apoiando na redução de erros de diagnósticos, na identificação do tratamento mais adequado e, até mesmo, nos remédios ideais e nos possíveis riscos de interações medicamentosas.


Segurança de dados: fator fundamental na saúde

Para além do atendimento mais próximo, em uma sociedade ainda mais digital, a cibersegurança torna-se um ponto de extrema relevância. Inclusive, segundo Estudo Global de Cibersegurança em Saúde 2023, com a participação de 1,1 mil profissionais de TI do setor, 78% dos entrevistados vivenciaram pelo menos um incidente de cibersegurança no último ano.

Na Telemedicina e em todo corpo de saúde que lida a todo momento com dados sensíveis, cabe aos provedores adotarem medidas para proteger os pacientes, garantindo sempre um atendimento seguro e de qualidade.

O fato é que a digitalização no setor deve seguir a passos largos. Por conta disto, é preciso que as organizações e desenvolvedores de software de teleconsultas sigam atentos aos feedbacks dos usuários, para, assim, otimizar ainda mais os serviços. Já com relação aos profissionais de saúde, é imprescindível que se mantenham atualizados e procurem por soluções baseadas em evidências, apriomorando o atendimento e proporcionando o melhor cuidado ao paciente.


Allan Conti - Diretor Comercial da Wolters Kluwer Health no Brasil.


Vulnerabilidades antigas em Word e Excel continuam como desafio persistente de cibersegurança

 

Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software Brasil

Pesquisadores da Check Point Research dissecaram antigas vulnerabilidades que ainda representam riscos, pois continuam sendo ameaças ativas e exploradas por malwares como GuLoader, Agent Tesla, Formbook e até mesmo grupo Gamaredon APT que miram setores lucrativos como finanças, governo e saúde

 

A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software, realizou uma análise detalhada sobre três vulnerabilidades (CVEs - Common Vulnerabilities and Exposures) antigas e conhecidas usadas em Microsoft Word e Microsoft Excel, apresentando as estatísticas sobre setores e países atacados. 

A equipe da CPR destaca também as cargas úteis (payloads) entregues por MalDocs (Malicious Documents - técnica que usa arquivos PDF e Word para infectar PCs), tendo investigado as “iscas” usadas em diferentes campanhas de ataque. “Descrevemos vários truques que podem ajudar MalDocs a enganar sandboxes automatizadas, mesmo que as vulnerabilidades usadas sejam bem conhecidas e antigas”, diz Alexander Chailytko, gerente de segurança cibernética, pesquisa e inovação da Check Point Research (CPR). 

No mundo em constante evolução da segurança cibernética, novas ameaças surgem diariamente. No entanto, algumas vulnerabilidades antigas, especificamente no Microsoft Word e no Excel, continuam a representar riscos significativos. Isso inclui as vulnerabilidades CVE-2017-11882, CVE-2017-0199 e CVE-2018-0802, que ainda são efetivamente utilizadas em ciberataques, apesar de não serem vulnerabilidades de dia zero.

 

Uso por malwares notáveis 

Essas vulnerabilidades têm desempenhado um papel fundamental na propagação de várias famílias de malwares. Por exemplo, o malware Dridex explorou o CVE-2017-0199 em 2017, enquanto os malwares GuLoader e Agent Tesla utilizaram a CVE-2017-11882 em anos subsequentes. Outro exemplo inclui o grupo Gamaredon APT explorando a CVE-2017-0199 em 2023. Esses ataques visam principalmente setores com alto potencial de lucro, como bancos, governo e saúde.

 

Dificuldades na detecção 

Apesar de serem conhecidos há vários anos, esses MalDocs frequentemente escapam das redes de segurança, pois empregam diversas técnicas para evitar detecção, incluindo criptografia, URLs peculiares e ofuscação de shellcode. Isso os torna particularmente desafiadores para sistemas de segurança automatizados os detectarem e neutralizarem.

 

Insights sobre setores e países atacados 

O uso de MalDocs aproveitando vulnerabilidades antigas tem sido notavelmente prevalente em setores nos quais há potencial significativo de exploração de dados e ganhos financeiros. Esses setores incluem:

 

Finanças/Bancos: Dados financeiros sensíveis tornam este setor um alvo principal para cibercriminosos. Os ataques de malware muitas vezes visam roubar credenciais, manipular transações ou obter acesso direto a recursos financeiros.

 

Órgãos Governamentais: Esses ataques geralmente se concentram na extração de informações confidenciais do estado, na interrupção de serviços públicos ou em espionagem.

 

Saúde: Com acesso a informações pessoais de saúde e infraestrutura crítica, este setor é vulnerável a ransomware e roubo de dados.

 

“Os MalDocs foram projetados para fornecer payloads que estão no topo das listas de malwares prevalentes, indicando uma abordagem estratégica e direcionada pelos atacantes. Esses payloads frequentemente fazem parte de campanhas mais extensas com objetivos específicos, seja ganho financeiro, roubo de dados ou interrupção de serviços”, explica Chailytko.


Setores e países atacados 

O especialista chama atenção ainda sobre a dispersão geográfica desses ataques que também é notável. Embora a análise da CPR não forneça detalhes específicos sobre cada país afetado, os pesquisadores observam que países com importância econômica ou geopolítica significativa têm mais probabilidade de serem alvos. Isso pode ser devido ao maior valor dos dados ou sistemas nessas regiões ou à sua importância nos assuntos globais. 

Os payloads entregues por esses MalDocs incluem vários tipos de malware, cada um projetado para fins específicos: 

. Trojans Bancários como Dridex: Destinados a roubar credenciais bancárias.

. Downloaders como GuLoader: Usados para instalar software malicioso adicional.

. Infostealers (ladrões de informações) como Agent Tesla e Formbook: Projetados para extrair informações sensíveis como credenciais de login e dados pessoais.

 

Diferentes campanhas de ataque 

As iscas usadas nessas campanhas são cuidadosamente elaboradas para atrair o alvo a abrir o MalDoc. Essas iscas podem ser: 

. E-mails imitando comunicações legítimas: parecendo ser de fontes confiáveis, como bancos ou órgãos governamentais.

. Temas Atuais: aproveitando eventos atuais ou tópicos em alta para despertar curiosidade ou urgência.

. Conteúdo Personalizado: adaptado aos interesses ou atividades do alvo, com base em informações coletadas.

 

Truques para enganar sandboxes automatizadas 

Apesar da idade dessas CVEs, os MalDocs evoluíram para burlar as defesas de segurança modernas, especialmente as sandboxes automatizadas, por meio de várias técnicas: 

. Ofuscação de Código Malicioso: Uso de técnicas como criptografia e codificação para ocultar a verdadeira natureza do código. 

. Uso de URLs e Nomes de Domínio com Aparência Legítima: Para evitar levantar suspeitas em sistemas automatizados. 

. Shellcode com Instruções de “Lixo”: Incluindo código ou comandos irrelevantes para enganar ferramentas de análise automatizadas. 

. Execução Baseada em Tempo: Algumas ações maliciosas são adiadas ou acionadas por interações específicas do usuário, que podem não ser replicadas em um ambiente de sandbox. 

. Modelos e Links Remotos Sem Extensões: Para tornar menos óbvio o que o site contatado revelará, complicando a detecção para soluções de segurança. 

. Truques de Formatação de Documentos: Como exigir que o usuário "habilite a edição" ou "habilite o conteúdo", o que pode burlar algumas medidas de segurança automatizadas que não interagem com documentos como um usuário faria. 

. Incorporação de Cargas Maliciosas em Formatos de Arquivo Não Executáveis: Como documentos do Word ou Excel, que têm menos probabilidade de serem sinalizados como perigosos em comparação com arquivos executáveis.

 

Táticas em Evolução 

Essas técnicas demonstram a adaptabilidade dos cibercriminosos diante das medidas avançadas de segurança cibernética. O uso de iscas bem elaboradas e táticas sofisticadas de evasão torna desafiador para os sistemas automatizados acompanharem, exigindo uma combinação de tecnologias de detecção avançadas e maior conscientização dos usuários para combater efetivamente essas ameaças. 

“Embora as CVEs em questão não sejam novas, sua exploração contínua destaca a necessidade de atenção e prevenção contínuas nas práticas de segurança cibernética. Compreender os setores, países e a natureza evolutiva desses ataques é crucial para desenvolver estratégias de defesa eficazes contra essas ameaças persistentes”, conclui Alexander Chailytko, da CPR.

 

Conclusão e Recomendações 

A relevância contínua dessas vulnerabilidades antigas destaca a importância da vigilância em segurança cibernética. Para mitigar esses riscos, é essencial: 

. Manter sistemas operacionais e aplicativos atualizados.

. Ter cautela com e-mails inesperados contendo links, especialmente de remetentes desconhecidos.

. Reforçar a conscientização em segurança cibernética entre os funcionários.

. Consultar especialistas em segurança para quaisquer dúvidas ou incertezas. 

Os clientes da Check Point Software permanecem protegidos contra a ameaça descrita acima. Os Check Point Threat Emulation e Harmony Endpoint fornecem cobertura abrangente de táticas de ataque, tipos de arquivos e sistemas operacionais e protegem contra os tipos de ataques e ameaças descritos na análise da equipe da CPR.

 

Contra CVE-2017-11882: 

  • RTF[.]CVE-2017-11882[.]gen[.]TC[.]*
  • Win32[.]CVE-2017-11882[.]TC[.]*
  • HEUR[:]Exploit[.]MSOffice[.]CVE-2017-11882[..]TC[.]

 

Contra CVE-2017-0199: 

  • MSOffice[.]CVE-2017-0199[..]TC[.]
  • RTF[.]CVE-2017-0199[..]TC[.]
  • Win32[.]CVE-2017-0199[.]TC[.]*
  • HEUR[:]Exploit[.]MSOffice[.]CVE-2017-0199[.]gen[.]TC[.]*
  • Wins[.]Maldoc_cve-2017-0199[.]*

 

Contra CVE-2018-0802: 

  • MSOffice[.]CVE-2018-0802[.]gen[.]TC[.]*
  • RTF[.]CVE-2018-0802[.]gen[.]TC[.]*
  • Win32[.]CVE-2018-0802[.]TC[.]*
  • HEUR[:]Exploit[.]MSOffice[.]CVE-2018-0802[.]gen[.]TC[.]* 


Para mais detalhes técnicos, acesso o blog da Check Point Research.



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Mais da metade dos brasileiros não têm intenção de permanecer em ambientes de trabalho que não sejam saudáveis

 


Levantamento ainda mostra que 75% dos entrevistados conhecem o termo “burnout”

 

 

O tema da saúde mental é um assunto que, cada vez mais, vem ocupando novos espaços e grupos. Seja no âmbito pessoal ou profissional, o que se percebe é que as pessoas vêm buscando o bem-estar e a construção de locais de convivência mais saudáveis. Se, até pouco tempo, se valorizavam as rotinas de trabalho intensas e a disputa por grandes cargos, hoje, já é possível ver um movimento de busca de uma vida mais tranquila e equilibrada.

 

No ambiente de trabalho, em relação à saúde mental, uma condição bastante falada atualmente é a Síndrome do Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional, descrito como um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema e esgotamento resultantes de situações de estresse intenso no trabalho. Para entender o cenário da saúde mental dentro dos espaços de trabalho, a Onlinecurriculo, plataforma de currículos online, desenvolveu uma pesquisa, realizada com 500 brasileiros de todas as idades e regiões do país, buscando entender a relação dos trabalhadores entre o espaço de trabalho e sua saúde mental.

 

Inicialmente, foi perguntado para os entrevistados se eles considerariam sair de uma empresa que apresente um ambiente de trabalho que não seja saudável, mesmo que o salário fosse satisfatório. Em uma escala de zero a dez, onde zero indicaria que o trabalhador não sairia da empresa e dez representando que certamente sairia, a grande maioria dos respondentes indicou que não permaneceria na instituição. Em números, 26% escolheram o número 10; 11% o 9, e 19% o 8. Somadas, as colocações que priorizam um ambiente de trabalho saudável chegam a 56%, enquanto apenas 4% tenderiam a ficar no emprego pelo bom salário.


 

Também buscou-se entender quais fatores interpessoais de uma empresa são importantes para que os colaboradores a considerem como um ambiente de trabalho saudável. Para essa questão, 58% dos respondentes indicaram que uma equipe colaborativa e com bom relacionamento é essencial para um ambiente saudável; para 57% é indispensável que a empresa valorize os trabalhadores com promoções e retorno financeiro; 56% desejam uma liderança compreensiva e com boa comunicação; 53% disseram esperar uma infraestrutura que ofereça todos os acessórios e ferramentas necessárias para o desenvolvimento das demandas, e 51% revelam que a transparência da empresa com os colaboradores é essencial.



Cada vez mais os trabalhadores buscam espaços no mercado de trabalho que ofereçam, além de um bom reconhecimento financeiro, um local no qual podem colaborar de forma criativa e inovadora, para isso, o bom relacionamento com a equipe e a liderança é indispensável. Existe o movimento das empresas na busca por essas mudanças e pela criação de espaços mais saudáveis e interativos, em que o colaborador não esteja presente apenas para realizar funções mecânicas, mas também para agregar com habilidades subjetivas, que se relacionam com o que hoje são chamadas de soft skills e mad skills. É essencial que o trabalhador se sinta bem e confortável dentro da empresa para que consiga desenvolver seu trabalho da melhor forma, e, cada vez mais, os candidatos buscam este perfil de instituição no mercado. Do contrário, com a não identificação com o perfil da instituição, os profissionais estão dispostos a buscar novas oportunidades.

 

Falando de Burnout

 

De forma geral, o brasileiro está familiarizado com o termo “burnout”. Em uma pergunta que misturava conceitos relacionados ao ambiente de trabalho, 75% dos respondentes souberam o real significado do termo. 



Quando se fala de saúde mental, é importante que as pessoas estejam cientes da existência e do significado de algumas expressões pois, muitas vezes, é a partir da conceituação de uma emoção, dor ou sentimento que alguém poderá identificar que precisa de ajuda. Nos últimos tempos, o tema do burnout tem se expandido em diversos meios, e é importante perceber que ele realmente está chegando no conhecimento dos trabalhadores.

 

Ainda dentro deste panorama, entendendo que, em muitos casos, o burnout está bastante relacionado com uma sobrecarga de trabalho, foi perguntado aos entrevistados como eles se sentem em relação a quantidade de demandas que realizam em seus empregos. 44% dos respondentes consideram que realizam uma quantidade de trabalho adequada considerando o salário que recebem e o que foi proposto pela vaga; 35% afirmam que as vezes se sentem sobrecarregados quanto às suas demandas; 10% se sentem sobrecarregados com frequência, e 11% já se viram em situação de esgotamento, em que se sentiram tão sobrecarregados que chegaram a adoecer mental ou fisicamente em função da grande demanda de trabalho.



Ao mesmo tempo que é positivo perceber que a maior parte dos entrevistados realiza um volume de trabalho adequado, a porcentagem de 11% de respondentes que já passaram por questões de saúde em relação ao trabalho é preocupante, considerando o número de respondentes total da pesquisa. São números que devem trazer a atenção e o olhar das empresas para as demandas postas à sua equipe.

 

A importância dos benefícios

 

O bem estar no trabalho está muito relacionado com a forma como se constroem as relações no ambiente da empresa, mas também é impactado pelas maneiras como as instituições buscam valorizar e incentivar seus colaboradores. Neste sentido, um salário alinhado com o mercado e com as demandas realizadas pelo trabalhador, bem como os benefícios oferecidos, servem como reconhecimento e estímulo para a equipe.

 

Sobre os direitos do trabalhador e os benefícios oferecidos pela empresa, os fatores mais importantes para quem está buscando emprego ou uma nova oportunidade de trabalho estão principalmente relacionados ao valor do salário, indicado por 69% dos entrevistados; plano de saúde, escolhido por 62%; plano de carreira e possibilidade de crescimento dentro da empresa, citado por 57%; benefícios alimentícios, como vale refeição e vale alimentação, apontado por 54%, e a flexibilidade nos horários de trabalho, assinalado por 46%.



Salário e benefícios sempre serão pontos que irão atrair os profissionais para as vagas, pois são formas válidas de valorização de um bom trabalho. No entanto, o movimento que se percebe é o de que as pessoas vêm cada vez mais dando atenção e priorizando sua saúde física e mental. Cuidados com o bem estar do time são primordiais para que as empresas sigam mantendo seus talentos. 


Metodologia 


Entre os dias 18 e 22 de janeiro de 2024, a Onlinecurriculo ouviu 500 pessoas de diversos segmentos produtivos, faixas etárias, classes sociais e regiões do país. Mulheres e homens foram entrevistados individualmente, respondendo as perguntas através de questionário estruturado em formato online.




Onlinecurriculo
https://onlinecurriculo.com.br/blog/pesquisa-janeiro-branco


Qualifica SP ‘Meu Primeiro Emprego’ abre 6 mil vagas em cursos gratuitos

 

Podem participar dos cursos gratuitos de qualificação
 jovens de 16 a 24 anos com Ensino Fundamental completo

São 20 opções em áreas como Gestão e Negócios, Informação e Comunicação, Produção Cultural e Design, e Tecnologia Automotiva; inscrições devem ser feitas até dia 27

 

O Governo de São Paulo está com inscrições abertas para 6.155 vagas em cursos gratuitos do Qualifica SP “Meu Primeiro Emprego”, destinados a jovens de 16 a 24 anos, com Ensino Fundamental completo, que querem ingressar no mercado de trabalho. A ação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico é realizada em parceria com o Centro Paula Souza (CPS), órgão responsável pelas Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo, além de outras instituições de ensino parceiras. As inscrições devem ser feitas até dia 27 no site www.qualificasp.sp.gov.br/.

Jamile Cristina do Nascimento, de 16 anos, fez parte da última turma do curso de Excel Aplicado à Área Administrativa, na Etec Paulino Botelho, de São Carlos. Ela conta que ficou entusiasmada ao ver suas chances de empregabilidade aumentarem após participar do Qualifica SP “Meu Primeiro Emprego. “Com essa qualificação, consegui um estágio na área administrativa da Defensoria Pública do Estado e tenho certeza de que será uma ótima experiência para minha carreira profissional”, afirma.

São 20 opções de cursos, em 83 municípios do Estado, em áreas como Gestão e Negócios, Informação e Comunicação, Produção Cultural e Design, e Tecnologia Automotiva. Com duração de 120 horas, ao longo de quatro meses, as aulas terão início em março, no formato presencial. Não é necessário realizar processo seletivo. A comunicação com os inscritos é feita unicamente por e-mail, utilizando os dados informados no cadastro do site.

Cursos oferecidos:

Administração de Redes Windows
Ajudante de Logística
Aprenda a Programar em C#
Auxiliar de Vendas
Criação de Aplicativos
Criação de Sites com Marketing Digital
Criação de Sites e Plataformas Digitais
Desenho no AutoCAD
Desenvolvimento de E-commerce
Desenvolvimento de Software para web e celular
Design de Plataforma Digitais e Experiência do Usuário
Excel Aplicado à Área Administrativa
Gestão de Pequenos Negócios
Introdução a Banco de Dados
Introdução à Robótica Utilizando Arduíno
Jogos Digitais
Marketing Digital e Vendas em Redes Sociais
Segurança Cibernética Fundamental
Técnicas de Atendimento
Tecnologia e Eletricidade Automotiva

Clique aqui para conferir vagas e cursos por município

 

Serviço
Cursos gratuitos do Qualifica SP “Meu Primeiro Emprego”
Público-alvo:
Jovens de 16 a 24 anos,
com Ensino Fundamental completo
Inscrições até 27 de fevereiro

www.qualificasp.sp.gov.br/

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico



Centro Paula Souza

A criatividade dos brasileiros não tem fim: Conheça a Caixinha, um investimento popular no Norte do Brasil


No norte do Brasil, a “caixinha” é um investimento informal onde participantes contribuem e o organizador faz o dinheiro crescer. E também funciona como um tipo de empréstimo. Totalmente fora das instituições financeiras. Feito na base da confiança e amizade.


Economia real x economia formal

A economia formal muitas vezes parece distante e complexa para a maioria da população. No entanto, é interessante observar que, mesmo sem compreender totalmente os conceitos tradicionais do mercado financeiro, as pessoas desenvolvem iniciativas financeiras informais e que esbanjam criatividade, assemelhando-se, de certa forma, às dinâmicas oficiais de investimento. 

Um exemplo notável é a prática comum no norte do Brasil, principalmente no estado do Pará, conhecida como “caixinha”, um tipo de investimento financeiro extra-oficial que opera à margem do mercado de capitais, mas desfruta de grande popularidade entre os locais.


“Caixinha” - o que é e como funciona?

A “caixinha” é uma contribuição feita todos os meses por grupos de amigos, familiares ou colegas de trabalho, na qual os participantes podem realizar ações para aumentar a receita do grupo. O processo geralmente envolve os participantes (cotistas), efetuando pagamentos mensais de suas cotas e contribuindo todos os meses para a realização de eventos que visam impulsionar a arrecadação da caixinha, como sorteios, viagens e festas.

Adicionalmente, em muitas dessas “caixinhas”, é encorajado que os participantes busquem empréstimos remunerados com uma taxa de juros específica, com o objetivo de potencializar ainda mais o rendimento do empreendimento.


As “caixinhas” são fundos de investimento informais?

A peculiaridade deste modelo está na destinação do dinheiro, pois o organizador não apenas coleta as contribuições, mas também empreende ações para fazer o dinheiro crescer, como a realização de sorteios, excursões, vendas de bolos, etc. 

Algo curioso de se notar é que as pessoas buscam participar das “caixinhas” organizadas pelas pessoas com os melhores históricos de rentabilidade e confiabilidade, assim como ocorre com as gestoras de fundos de investimento tradicionais. Dependendo das estratégias dos organizadores, existem caixinhas melhores e piores que outras, assim como no universo dos fundos, das ações e dos títulos de dívidas.

Para garantir um funcionamento organizado, a administração da caixinha deve dispor de um regulamento que estabeleça as condições operacionais, como valores das cotas, datas de pagamento, taxa de juros dos empréstimos, políticas para atrasos, organização de eventos e outros aspectos relevantes. 

Ao fim de cada ano, essa caixinha é aberta, e o dinheiro é dividido como um 14º salário. O organizador recebe uma porcentagem pela administração, acrescentando uma camada adicional de incentivo para a gestão eficiente do fundo coletivo.


O que dizem os participantes das “caixinhas”?

Em jornais locais, é possível observar depoimentos de participantes como os da psicóloga Cleide Nascimento, que considera as “caixinhas” uma excelente maneira de economizar para as celebrações de final de ano, presentes de aniversário e despesas adicionais.

Ela também destaca a utilidade de contar com a reserva financeira no final do ano, comparando-o a um cofrinho, mas com a vantagem de que o dinheiro não fica inativo, pois sempre passa por correções de mercado, mesmo que modestas. Outro ponto positivo mencionado é que o retorno do investimento ocorre com menos burocracia.

A comerciante Diva de Belém (PA), por sua vez, afirma que organiza uma caixinha há muitos anos, e ela ajuda muito as pessoas. Diz, ainda, que existem umas caixinhas que são melhores do que as outras, a depender da estratégia do organizador. Com orgulho, declara que as dela têm até briga pra entrar.

Elder, um funcionário público de 47 anos de Belém (PA), afirmou que a caixinha é uma prática cultural na cidade. Ele mencionou que em Belém é comum que cada empresa tenha uma caixinha em cada departamento, e em cada rua há algum morador responsável por organizar a caixinha do bairro.


Renda passiva x renda ativa

Diferentemente dos investimentos convencionais, a caixinha não se limita a aplicar os recursos em instrumentos financeiros formais. Pelo contrário, o organizador busca alternativas criativas para gerar retorno, tais como rifas, festas, viagens e outras atividades que possibilitam arrecadar dinheiro adicional. Essa abordagem informal reflete a adaptabilidade do sistema às necessidades e características da comunidade local.


Cuidados necessários

Apesar da admiração por essa inovadora iniciativa local, é crucial ter cautela para evitar que a atividade seja considerada ilegal. Como os participantes não operam de forma paralela ao sistema financeiro, mas utilizam-se do sistema bancário, transacionando seus aportes pelos próprios celulares com os aplicativos das “fintechs”, a prática ocorre dentro da lei. Mas, ainda que seja uma atividade informal, os participantes devem tratá-la com seriedade. 

O maior desafio reside na determinação da taxa de juros, que em alguns casos, excede a praticada pela média das instituições, podendo assim configurar agiotagem, uma infração contra a economia popular prevista na Lei nº 1521/51. Dessa forma, recomenda-se que a taxa esteja alinhada com a média das principais linhas de crédito do mercado para evitar problemas legais.

Além disso, é muito importante documentar todas as reuniões e coletar assinaturas para prevenir eventuais litígios legais, inclusive com a contratação de um advogado em casos de falta de pagamento ou outras irregularidades.


Criatividade gera acessibilidade

Em resumo, a prática da caixinha no norte do Brasil destaca a capacidade das comunidades em desenvolverem soluções financeiras criativas e adaptadas às suas necessidades, mesmo quando distantes das formalidades da economia tradicional. É interessante notar como a caixinha se converte em uma espécie de microcosmo econômico, incorporando elementos do mercado oficial de forma simplificada e acessível.

Essa iniciativa extra-oficial, embora funcione à margem do mercado de capitais, utiliza princípios similares, como a circulação do dinheiro, a busca por retorno e até mesmo a cobrança de juros. A caixinha não apenas evidencia a criatividade das comunidades locais, mas também levanta reflexões sobre a necessidade de tornar o sistema financeiro formal mais acessível e compreensível para um público mais amplo. 

Ao compreender as práticas informais, é possível enxergar oportunidades de integração e desenvolvimento, promovendo uma relação mais inclusiva e equitativa entre a população e os serviços financeiros.

 

João Victorino - administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Com uma carreira bem-sucedida, busca contribuir para que as pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos e carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

Único paracetamol injetável no mercado auxilia a redução de uso de opioides

Halexminophen® é recomendado para o manejo da dor aguda em ambientes pós-operatórios, unidades de terapia intensiva e emergências, abordando situações como dores lombares, cólica renal e crises de enxaqueca

 

O uso indevido de opioides e a automedicação são fatores que representam riscos aos indivíduos, podendo levar à dependência e adição, além do risco de complicações graves como depressão respiratória, overdose e morte. No Brasil, entre 2009 e 2015, as vendas desses medicamentos cresceram cerca de 500%, enquanto o número de prescrições saltou de 1.601.043 para 9.045.945.¹ Com o compromisso de enfatizar a conscientização sobre o uso responsável de medicamentos, a Halex Istar, empresa brasileira com vasta experiência no cenário farmacêutico, disponibiliza o Halexminophen® em seu portfólio, único paracetamol de apresentação injetável no país. O fármaco é uma alternativa eficaz para o tratamento da dor e febre em ambiente hospitalar, sendo opção muito relevante no cenário de pós-operatório, UTI, emergência, entre outros, assim como a dipirona.

"Entendemos a importância de preservar a segurança dos pacientes. Quando o uso de medicamentos para dores é feito de maneira adequada e responsável, os benefícios podem ser diversos. O Halexminophen® reforça o compromisso da empresa com a saúde e bem-estar, marcando um avanço no tratamento seguro e eficaz de dores. A opção reflete nosso compromisso com a excelência médica, destacando uma abordagem terapêutica única que prioriza não apenas a eficácia, mas também a segurança para aqueles que buscam alternativas aos métodos tradicionais", ressalta Dra. Christiane Pellegrino Rosa, Médica Consultora da Halex Istar. 

A especialista ainda ressalta que o tratamento da dor apenas baseado na utilização de opioides pode acarretar uma série de efeitos adversos, sendo que atualmente o tratamento de dor multimodal, que utiliza menores doses de opioides em combinação com analgésicos como o paracetamol é preconizado como primeira opção no tratamento da dor. Além disso, o paracetamol, utilizado nas doses recomendadas não resulta em danos hepáticos ao paciente.
 

Halexminophen®: eficácia e segurança no tratamento 

Pertencente à classe terapêutica de analgésicos não narcóticos, o fármaco, aprovado em 2020 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), combina a confiabilidade do paracetamol com inovação, consolidando-se também como uma opção recomendada para situações de dor aguda, como dores lombares, cólica renal e crises de enxaqueca. Além disso, é uma alternativa para pessoas que, por diversas razões, não podem fazer uso de outros anti-inflamatórios (como o ibuprofeno) e pessoas intolerantes à dipirona. 

O Halexminophen® é administrado em ambiente hospitalar, otimizando o manuseio e reduzindo a chance de erros de preparação, graças à sua apresentação pronta para aplicação. "O paracetamol injetável oferece vantagens no tratamento da dor e febre, com rápido início de ação, além de biodisponibilidade de 100%, o que não ocorre com outras vias de administração. Além disto, sua apresentação pronta para o uso é segura, sem os riscos de erros e contaminação durante o preparo e administração. Outro benefício do medicamento injetável é sua capacidade de evitar o processo de primeira passagem pelo fígado, o que implica numa maior segurança, reduzindo o risco de dano hepático.

Sua versatilidade é evidente na aplicação, tornando-se uma alternativa eficaz em diferentes cenários de utilização. Para indivíduos que impossibilitados de utilizar anti-inflamatórios, como por exemplo, pacientes alérgicos ou com disfunção renal, este medicamento se sobressai como uma opção segura e eficaz, reforçando sua posição como uma escolha valiosa no manejo eficaz da dor.
 

 Halex Istar


Pesquisa inédita revela que mais de 90% dos brasileiros acreditam ser necessário aumentar produção de medicamentos no país

 Estudo realizado em dezembro de 2023 mostra que o público prefere a produção de insumos farmacêuticos e fármacos em solo nacional

 

Os brasileiros estão percebendo a necessidade do país produzir seus medicamentos. É o que aponta a pesquisa inédita aplicada pela IQVIA Consumer Health, empresa multinacional especializada no comportamento do consumidor da saúde. Foram consultadas mil pessoas, nas cinco regiões, e o resultado revelou que mais de 90% dos entrevistados veem a importância de fabricar fármacos e IFAs no Brasil. 

Esta é a segunda pesquisa realizada especificamente para o setor farmoquímico, sendo a primeira divulgada em junho, a qual apontava que 81,6% dos entrevistados gostariam de conhecer a origem dos IFAs utilizados no Brasil. Marcelo Mansur, CEO da Nortec Química, maior fabricante de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) da América Latina e responsável pela encomendada do estudo, comenta os dados e destaca a percepção dos brasileiros sobre a indústria nacional de medicamentos. 

“Os resultados mostram que os entrevistados têm desenvolvido uma visão cada vez mais sólida sobre a necessidade da indústria nacional de saúde ser mais fortalecida. Passamos por crises sanitárias recentes e sofremos com a falta de remédios e insumos durante este período. Priorizar a produção brasileira é também investir na segurança dos estoques, acessibilidade no Sistema Público de Saúde (SUS), distribuição, na estabilidade dos preços e na diminuição da dependência de produtos estrangeiros”, comenta Mansur.

 

Percepção de preço 

O estudo também mostra que, na visão geral dos entrevistados, não há uma falta de remédios neste momento no país, no entanto, apontaram o preço como um fator de preocupação. Em uma escala de 0 a 10, sendo 0 muito barato e 10 muito caro, mais de 30% das pessoas avaliaram que os fármacos estão com valores mais elevados. A maior votação se concentrou na nota 10, com 33,3%. Em seguida, 10,9% deram nota 9 e 16,1% votaram 8. 

“O preço é um tema complexo que possui variáveis que vão desde a logística, afetada pelos combustíveis e petróleo de maneira geral, até mesmo aos custos de fabricação e importação de insumos. Quando investimos em uma cadeia nacional de produção há também uma chance maior de diminuir ou estabilizar estes valores”, detalha Marcelo.

 

Mercado desproporcional

Atualmente o Brasil fabrica apenas 5% dos IFAs necessários para a produção de medicamentos, os outros 95%, vem de países como China e Índia, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi).

Essa desproporção fica clara no gasto de US 6,7 bilhões feitos pelo Brasil na aquisição de medicamentos e insumos, exceto veterinários, entre janeiro e novembro de 2023. No mesmo período, o país exportou apenas US 484 milhões. Os números são da Comex Stat, sistema para consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro. 

“É um cenário de déficit grande entre importações e exportações, mas este contexto de dependência deve mudar em breve. Estamos otimistas com os investimentos e portarias anunciadas para o novo Complexo Econômico Industrial da Saúde, que priorizará a produção nacional de insumos, medicamentos e vacinas. A meta é que em 10 anos, essa diferença diminua em 70%”, finaliza o CEO.





Nortec Química


EMBAIXADA DO BRASIL EM ROMA ABRE AS CELEBRAÇÕES DOS 150 ANOS DA IMIGRAÇÃO ITALIANA

 

A partir dos dias 20 e 21 de fevereiro, no Palácio Pamphilj, em Roma, por ocasião da celebração do sesquicentenário da imigração italiana ao Brasil, a Embaixada brasileira na Itália promoverá palestra e jantar que marcam a abertura das comemorações dessa importante efeméride. Os eventos terão a participação de autoridades governamentais, empresários, jornalistas e representantes da sociedade e do mundo acadêmico e cultural de ambos os países. Serão encontros iniciais para recordar a união dos dois povos e promover um caminho renovado no tradicional relacionamento bilateral.

 “A diáspora italiana assentou precioso legado nas artes, na cultura, na economia e constitui componente vibrante na formação do povo e da identidade brasileiros. O ‘Dia Nacional do Imigrante Italiano’, celebrado no Brasil em 21 de fevereiro, remonta à expedição de Pietro Tabacchi, que atracou com o navio La Sofia nessa data, em 1874, no estado do Espírito Santo, com 380 famílias, marcando simbolicamente o início do processo de imigração italiana”, destaca o embaixador brasileiro em Roma, Renato Mosca. 

Enaltecendo esse marco de 150 anos da imigração italiana em nosso país, a Embaixada do Brasil na Itália convidou expressiva comitiva brasileira para comemorar em conjunto a data. Entusiasta do projeto, o delegado da Accademia Italiana della Cucina em São Paulo, Gerardo Landulfo, uniu-se à Embaixada para colaborar na organização dos eventos e comentou: “nossa proposta é aproveitar a ocasião para reforçar os laços afetivos e, a partir de um menu ítalo-brasileiro, promover a importância histórica de uma cozinha apreciada pelos dois povos e apresentar receitas e produtos brasileiros inspirados na tradição italiana”. 

O Instituto Guimarães Rosa - Roma (IGR-Roma) e a Accademia Italiana della Cucina farão no próximo dia 20 de fevereiro uma palestra sobre “A Importância da Imigração Italiana nos Hábitos Alimentares dos Brasileiros”, com a participação de Gerardo Landulfo e do jornalista brasileiro, J. A. Dias Lopes, autor da obra “Oriundi – História e Receitas da Cozinha Ítalo-Brasileira de São Paulo” (sinopse abaixo). Em seguida, será servido um coquetel com quitutes e espumantes brasileiros.

No dia 21, será realizado na sala Palestrina o jantar do sesquicentenário, com receitas ítalo-brasileiras preparadas por chefs italianos que trabalham em São Paulo, Antonio Maiolica (Temperani Cucina) e Pasquale Mancini (Terraço Itália), e chefs brasileiros que atuam na cozinha da Embaixada do Brasil em Roma, Bruno Rappel e Wagner Porto Almeida.

O encerramento desta primeira semana será no dia 22, com o jantar da delegação de São Paulo da Accademia Italiana della Cucina em conjunto com a delegação de Roma Aurelia, dirigida por Salvatore Di Giulio, servindo o mesmo menu ítalo-brasileiro, no tradicional restaurante romano, Osteria Palmira, do chef Claudio Rocchi.

Os eventos contam com o valioso apoio de Pirelli, Grupo Comolatti, aQuamec, Colégio Dante Alighieri, Miolo e Eventi Italia.


www.gov.br/mre/pt-br/embaixada-roma
www.accademia1953.it


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