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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Saiba quais direitos após a morte toda pessoa tem no Brasil

Muitos não sabem, mas quando ocorre à morte temos alguns direitos que devem ser respeitados, sendo um dos mais importantes a proteção da memória do falecido. Um dos casos mais emblemáticos em relação ao tema foi o compartilhamento em redes sociais, de um vídeo da autópsia do cantor sertanejo, Cristiano Araújo, em 2015. Recentemente, fotos do corpo da cantora Marília Mendonça do inquérito policial vazaram na web.

Os responsáveis por divulgar imagens dos cantores responderam na Justiça pelo crime de Vilipêndio. Vilipendiar significa ultrajar, tratar com desprezo e sem o devido respeito o cadáver ou cinzas de alguém. O vilipêndio de cadáveres é considerado crime contra o respeito aos mortos, previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro. A pena prevista é de um a três anos de detenção e multa. Além disso, o familiar do falecido que é exposto pode entrar com uma ação na esfera civil pedindo danos morais, em virtude da exposição.

Em relação ao enterro, não há nenhuma legislação específica que garanta que o funeral seja de acordo com a religião da pessoa que faleceu. Entretanto, a lei no Brasil assegura o direito à liberdade religiosa, o que inclui o respeito aos ritos e crenças pessoais no momento do sepultamento. O ideal é que a família e os amigos próximos acatem os desejos que a pessoa manifestou em vida sobre a cerimônia de despedida. Se o ser humano tem o direito de viver conforme as suas próprias concepções filosóficas e escolher a religião que quiser, é adequado que sua fé seja respeitada enquanto o corpo é velado.

Normalmente, o cidadão tem o direito de decidir em vida qual deve ser a destinação do seu cadáver, por meio da manifestação de última vontade. Não havendo qualquer disposição expressa sobre a destinação de seu corpo, a família pode decidir o que fazer, seja doar os órgãos, enterrar ou até cremar.  No Brasil, a cremação só é permitida se a pessoa tiver manifestado vontade de ser incinerado e se o atestado de óbito houver sido firmado por dois médicos e por um médico legista, em ocasião de morte violenta, depois de autorizado pelo poder judiciário.

Outro direito que a pessoa tem na pós-morte diz respeito à exumação, que é quando o corpo precisa ser desenterrado depois de certo tempo. A exumação do cadáver só pode acontecer se houver autorização prévia dos órgãos competentes, já que pode configurar como um atentado aos direitos da pessoa morta. Retirar os restos mortais de um indivíduo do jazigo é permitido em alguns casos, como quando há uma investigação de paternidade em curso ou reabertura de inquérito policial para investigar as causas da morte, por exemplo. 



João Paulo Magalhães - sócio do Grupo Colina dos Ipês – colinadosipes@nbpress.com.br


Cemitério Colina dos Ipês
https://colinadosipes.com.br/

 

Persistência e networking são pilares do sucesso de mulheres no universo da tecnologia

Profissionais mulheres no mundo da TI ainda são minoria, mas transformações promovidas nesse mercado sinalizam perspectivas de acolhimento e crescimento

 

Enquanto o mundo avança rumo a um futuro digital, um desafio ainda é crescente: a disparidade de gênero no setor de Tecnologia da Informação (TI). Apesar de um crescimento notável de 60% na participação feminina nos últimos cinco anos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), a representação feminina ainda é substancialmente menor em comparação aos profissionais masculinos.

Com impressionantes 83,3% de homens ocupando cargos de tecnologia em relação a 12,3% de mulheres, ainda segundo o CAGED, há um chamado para a ação - o mercado de TI precisa desafiar estereótipos, promover a inclusão e capacitar mulheres para liderar a inovação tecnológica.

Karina Sena, Project Management Officer (PMO) da Gateware, é exemplo e destaque nesse desafio, uma vez que é única mulher em um time de TI predominantemente masculino. Ela oferece suporte na gestão de projetos e mudanças, além de gestão financeira, de tempo e de riscos, realizando atividades na suite GW Outsourcing na Electrolux, em Curitiba (PR).

A presença crescente das mulheres no setor de TI traz benefícios não apenas para elas individualmente, mas também para as empresas e para a sociedade como um todo. A diversidade de perspectivas e experiências contribui para a criação de soluções mais completas e inovadoras, além de promover um ambiente de trabalho equilibrado e justo.

Karina sabia das disparidades desde que escolheu como formação a engenharia, uma área também majoritariamente masculina e, depois, quando se sentiu atraída pela inovação por meio da tecnologia como área para desenvolvimento de sua carreira. Ela equilibra seu trabalho com a criação de seus dois filhos adolescentes e aprendeu a lidar com situações estressantes por meio do autoconhecimento e da compreensão das emoções humanas.

A especialista destaca que as decisões que a levaram ao crescimento profissional foram embasadas na importância do networking e de grupos de apoio para mulheres em TI, com a constante busca por incentivo no desafio de entrar no universo de oportunidades de tecnologia, além da persistência na busca por objetivos e metas.

É importante, por outro lado, que as empresas estejam abertas a receber mulheres como colaboradoras, o que demonstra o avanço da questão da paridade de gênero nas organizações.

“Contei com a sensibilidade de uma recrutadora que percebeu minhas habilidades e, de alguma forma, foi persistente até a minha contratação para a vaga quando surgiu uma oportunidade na empresa. Já havia tentado outras vagas inclusive, mas veio o contato para o que eu queria, depois a entrevista e o processo foi se encaixando. A Gateware abriu todas as portas, foi uma empresa totalmente ativa em me perceber e continuou na mesma intenção de me posicionar de acordo com a minha experiência”, comenta Karina.

Encontrar a carreira desejada exige persistência e relacionamento. No mundo atual, o LinkedIn e outras redes sociais substituíram os já aposentados cartões de visita e, muitas pessoas, especialmente mulheres, estão dispostas a ajudar umas às outras.

“Em minha jornada para ingressar na área de TI em 2019, encontrei grupos como o Meetup, que oferecem suporte e conhecimento, que me ajudaram muito. Começar pode ser desafiador, mas a persistência é a chave e existem diversas oportunidades no universo da tecnologia, desde ser autônomo ou oferecer serviços em plataformas como Hotmart e Sparkle. Com determinação e ação, resultados podem ser alcançados”, enfatiza Karina.

 

Gateware

 

5 estratégias de social selling que vão te diferenciar no mercado

Você sabia que cerca de 20% dos posts no feed nas redes sociais são anúncios? Todos os dias somos impactados por centenas a milhares de propagandas, representando mais de 120 bilhões de dólares que devem ser investidos em mídia ainda este ano nas plataformas como Instagram e Facebook.

Mas a verdade é que a grande maioria desses anúncios não vai converter, e são poucos aqueles que conquistam a nossa atenção no meio do chamado "doom scrolling". Diferente de apenas vender e subir anúncios nas redes, as empresas estão passando a investir em social selling, que parte da premissa de encontrar, engajar e construir os relacionamentos certos para que seus consumidores se lembrem da sua marca dentre tantas outras nas redes.  

Por isso, trago algumas dicas que uso no meu dia a dia de marketing e social selling para inspirar a fazer a diferença.

 

Seja autêntico com a sua audiência

 

Gosto de lembrar que ser autêntico não é o mesmo que ser o diferentão ou o mais criativo. Copiar jargões, brincar com memes e disseminar as mesmas táticas promocionais com letras miúdas um pouco diferentes pode acabar mais confundindo do que trazendo credibilidade. É fácil perder a mão disso nas redes sociais, e as pessoas percebem a diferença quando uma marca é condizente ou não com os próprios valores e narrativa.

Portanto, não tenha medo de assumir a persona da sua marca e trazer isso com transparência e consistência nas redes sociais. O importante mesmo é que você saiba quem é seu público para direcionar a eles os esforços de relacionamento. E um levantamento recente da Edelman mostrou que 60% dos brasileiros fazem compras baseadas na identidade deles com os valores e crenças de uma marca. 

 

Não deixe de fazer conteúdos em vídeo

Não é mero acaso que o WhatsApp acaba de lançar um recurso para trocar mensagens em vídeos curtos. Se teve algo que o sucesso estrondoso do YouTube, do Tik.Tok e do Instagram nos ensinou é que nenhum conteúdo engaja mais do que o vídeo. Seja para uma dancinha no Tik.Tok ou um preview de produtos no Reels, esse formato se tornou, segundo a Getty Images, o preferido de 88% dos times de marketing para anunciar nas redes. 

Inspiradas ainda nos influenciadores digitais, vejo muitas indústrias apostando na interação em vídeo para impulsionar vendas de lojas. No Carrefour, por exemplo, vi campanhas em vídeo nas páginas das filiais trazerem taxas de quase 30% de engajamento. Muito disso, acredito, vem da necessidade de nos conectarmos, de olharmos um para o outro e de sentirmos que aquele vídeo - e aquela pessoa - estão falando conosco.  

 

Invista na personalização dos anúncios

Estamos passando por uma transformação em que a personalização é muito mais que tratar um cliente pelos dados que ele preencheu em formulários. Acredito que uma marca não existe para todos os seus clientes, mas para cada um deles. E para 59% das pessoas, ter esse atendimento personalizado em toda a jornada é importante, como mostrou a nossa pesquisa "Omnicanalidade no Brasil".

A Netflix, por exemplo, estuda os seus hábitos e gera listas cada vez mais assertivas do que pode te interessar. Grandes varejistas, como Magalu, estão fazendo o mesmo e usando a inteligência artificial para lançar projetos como o "Cérebro da Lu" para trazer respostas, sugestões e jornadas cada vez mais alinhadas com as necessidades individuais. 

Plataformas como o Instagram e o Facebook permitem ainda que você alcance um público que está a poucos quilômetros do seu ponto de vendas, que compartilha interesses específicos da sua marca ou que já busca elementos que você pode oferecer. Ao utilizar isso de forma correta, seus anúncios se tornam cada vez menos em barreiras da jornada e passam a fazer parte de uma experiência.


Dê valor ao storytelling 

Estava lendo uma pesquisa da BCG que dizia que 81% dos consumidores consideram anúncios com storytelling e conteúdos educacionais mais atraentes. Mas por que isso? Têm uma frase do Seth Godin que diz tudo: "marketing não é mais sobre o que você faz, mas sobre as histórias que você conta".

Uma das principais razões é que nos identificamos ao ver a experiência do outro, ao ver as aplicações daquilo com problemas que já enfrentamos e entender o motivo de algo existir, especialmente se aquilo faz parte da nossa realidade. Afinal, o que leva você a ficar horas na fila para comprar um iPhone recém-lançado: o preço ou a história de inovação da marca? Quem já assistiu a uma apresentação do Steve Jobs vai entender que histórias despertam emoções!

 

Tire o seu vendedor de trás do balcão

Sabia que 46% dos brasileiros sentem mais confiança em comprar um produto ao ver o vendedor de loja física anunciando-o nas redes sociais? Usar vendedores e promotores das marcas para falar com o público nas mídias sociais foi primordial para devolver a interação humana na tecnologia. 

A grande maioria acredita que a presença destes consultores traz mais credibilidade e ajuda na jornada digital, seja ela finalizando nas redes sociais ou nos pontos físicos. Inclusive, 55% acredita que consultas via WhatsApp influenciam na decisão de compra.

A Casas Bahia, por exemplo, utilizou durante a pandemia cerca de 900 páginas individuais das lojas físicas nas redes sociais para promover produtos aos públicos locais. A campanha "Me chama no Zap" promoveu o papel deles para apoiar clientes nas decisões de compra à distância. Juntos, os vendedores subiram mais de 800 vídeos e alcançaram 30 milhões de pessoas em suas regiões. 

Entre estas e outras estratégias de social selling, é possível ver que não são necessários meses de planejamento e que podemos colocá-las em prática agora mesmo. A sua audiência está vivendo um cenário digital saturado de anúncios superficiais e aleatórios, e os esforços que colocar para mudar esse cenário podem transformar as redes sociais em pilares de diferenciação e sucesso dos negócios. Bora fazer a sua marca ser lembrada? 

 

Karina Kotake - Atualmente atua como head de Marketing e Aquisições da Bornlogic e lidera os esforços de crescimento da empresa. A executiva possui 15 anos de experiência em marketing digital com marcas inovadoras de diferentes segmentos, como Natura, Arezzo, Diageo, Fini, Americanas, Renner, Dafiti, Gympass, Adyen, Huawei, MSD, Nissan, Kroton e muitas outros. Em 2011, fundou a KOK Fashion Lab, uma agência renomada de marketing digital especializada em ecommerces, e que se tornou uma das 10 agências mais desejadas para se trabalhar. Também foi professora de marketing, mídia e métricas na escola de negócios digitais do Magalu, a ComSchool.



Coopermiti participa da Virada Sustentável com coletores para descarte de eletroeletrônicos e pilhas no Metrô de SP

A Coopermiti, cooperativa com 13 anos de operação em São Paulo, participa da Virada Sustentável de 2023 com uma ação que visa promover o descarte ambientalmente correto de resíduos eletroeletrônicos e pilhas sem utilidade no Metrô de São Paulo. Entre os dias 16 de setembro e 16 de outubro, os passageiros do Metrô terão a oportunidade de contribuir para a preservação do meio ambiente ao utilizar os Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) instalados nas estações Tucuruvi, Tatuapé, Luz e Clínicas.

Essa ação não apenas beneficia o meio ambiente ao evitar a extração de novos insumos e o acúmulo de resíduos na natureza, mas também tem impactos sociais e econômicos positivos, gerando renda para os profissionais envolvidos na desmontagem e reaproveitamento das peças, bem como incentivando a economia circular. Desde 2020, essa parceria já arrecadou mais de 3 toneladas de resíduos eletrônicos e pilhas.

"Quando falamos de sustentabilidade, unir forças é muito importante, pois existe um grande desafio relacionado aos resíduos sólidos no Brasil", diz Alex Pereira, presidente da Coopermiti.

Segundo André Palhano, um dos fundadores da Virada Sustentável, "A parceria é fundamental para ampliar o acesso das pessoas aos coletores, gerar informação e criar hábitos que beneficiam o meio ambiente."


Evento: Virada Sustentável - Coleta de eletrônicos e pilhas sem utilidade no Metrô de SP

Data: 16/09 a 16/10

Horário: Durante o funcionamento das estações

Local: Estações do Metrô - Tucuruvi, Tatuapé, Luz e Clínicas

Conheça mais sobre a Coopermiti: https://coopermiti.com.br/

 

Conselho Federal de Medicina atualiza regras para a publicidade médica

Resolução CFM nº 2.336/2023 publicada hoje (13/09) no Diário Oficial da União entrará em vigor em 180 dias

 

Na era da sociedade digital, ascensão do Marketing de Influência e a crescente atuação dos criadores de conteúdo, por não especialistas no mercado, ligados a segmentos de estética, dentre outros, o Conselho Federal de Medicina (CFM) atualizou suas regras para a publicidade médica.

 

“A norma traz maior liberdade de anúncio aos médicos, mas é fundamental agir com responsabilidade e em conformidade com demais legislações vigentes, inclusive à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD (13.709/2018)”, afirma Andrea Ferreira, gestora de Saúde do Peck Advogados.

 

De maneira geral, a publicidade médica visa informar e elucidar dúvidas dos pacientes e o ambiente digital, em especial, proporcionou maior acesso ao público. O novo texto permitirá que o médico divulgue seu trabalho nas redes sociais, faça publicidade dos equipamentos disponibilizados no seu local de trabalho e, em caráter educativo, use imagens de seus pacientes ou de banco de fotos.

 

Além de permitir ao médico mostrar o seu trabalho, a nova resolução também autoriza a divulgação dos preços das consultas, a realização de campanhas promocionais, o uso das imagens dos pacientes, investimentos em negócios não relacionados à área de prescrição do médico, além de outras permissões.

 

“Pela nova Resolução CFM nº 2.336/23, a imagem deve ter caráter educativo e obedecer os seguintes critérios: o material deve estar relacionado à especialidade registrada do médico e a foto deve vir acompanhada de texto educativo, contendo as indicações terapêuticas e fatores que possam influenciar negativamente o resultado”, ressalta a advogada.

 

Ainda segundo a regra, a imagem também não pode ser manipulada ou melhorada e o paciente não pode ser identificado. Demonstrações de antes e depois devem ser apresentadas em conjunto com imagens contendo indicações, evoluções satisfatórias, insatisfatórias e possíveis complicações decorrentes da intervenção. Quando for possível, deve ser mostrada a perspectiva de tratamento para diferentes biotipos e faixas etárias, bem como a evolução imediata, mediata e tardia.

 

Andréa destaca ainda que a importância de seguir algumas cautelas como: i) quando as imagens forem de banco de dados do próprio médico ou serviço ao qual pertença: 1. obter autorização do paciente para o uso de sua imagem; 2. respeitar o pudor e a privacidade do paciente que cedeu as imagens; 3. garantir o anonimato do paciente que cedeu as imagens, mesmo que tenha recebido autorização para divulgação.

 

Em muitos casos, o paciente publica em suas redes sociais agradecimento ao profissional que o atendeu. Agora, o médico poderá repostar, em suas redes, esses elogios e depoimentos, com a recomendação de que o depoimento seja sóbrio, sem adjetivos que denotem superioridade ou induzam a promessa de resultados.

 

Andrea lembra também que, quando o médico usar imagens de banco de imagens, deverá citar a origem e atender às regras de direitos autorais. Quando a fotografia for dos próprios arquivos do médico ou do estabelecimento onde atua, deve obter do paciente a autorização para publicação. A imagem deve garantir o anonimato do paciente, mesmo que este tenha autorizado o uso, e respeitar seu pudor e privacidade.

 

A Resolução contempla ainda o direito do médico que poderá também comprar espaços publicitários utilizando qualquer meio ou canal de comunicação de terceiros para dar entrevistas, publicar artigos sobre assuntos médicos, com finalidade educativa, de divulgação científica, de promoção da saúde e do bem-estar públicos, desde que respeitadas as regras definidas pelo CFM.

 

Outro direito assegurado ao médico é a divulgação de sua qualificação técnica e a utilização em trabalhos e eventos científicos, destinados exclusivamente a médicos e estudantes de medicina, de imagens com a aplicação de técnicas de abordagem, desde que obtenha prévia autorização do paciente ou de seu representante legal.



Brasil do Futuro! A discussão das Cotas na Educação


O início do segundo semestre vem acompanhado do eterno debate do impacto da política de inclusão social pelo estabelecimento de cotas de classes menos favorecidas como critério de entrada nas universidades federais

 

A DISCUSSÃO DAS COTAS NA EDUCAÇÃO

Maurício Ferro é advogado com  mestrado e especializações realizadas em universidades como a London School e University of London. Cursou OPM na Harvard Business School. Autor de trabalhos nas áreas comercial e de mercado de capitais com atuação no Conselho de Administração de grandes empresas.

O início do segundo semestre vem acompanhado do eterno debate do impacto da política de inclusão social pelo estabelecimento de cotas de classes menos favorecidas como critério de entrada nas universidades federais. Este debate se tornou mais acalorado pela recente decisão da Suprema Corte Norte Americana que determinou o fim do programa de cotas nos Estados Unidos para entrada nas universidades americanas, em vigor desde 2003, sob o argumento de que a Constituição Norte Americana garante proteção igualitária aos cidadãos. A decisão, por maioria, da Suprema Corte refletiu uma divisão já existente na sociedade americana.

No Brasil, nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou a renovação da lei de cotas com previsão de nova revisão em 2033.

Estudos mostram que o desempenho médio de estudantes beneficiados por programas de ação afirmativa é inferior ao dos demais estudantes não cotistas. Isto não deveria causar surpresa. Se fosse tão fácil para cotistas apresentarem rendimento superior ao de não cotistas, ninguém estaria discutindo a existência das cotas. É justamente porque são piores que a ideia de ação afirmativa se coloca. Também não é o caso de se tomar estes resultados como demonstração insofismável de que as cotas deveriam ser rejeitadas de plano, já que serviriam apenas para prejudicar a meritocracia dos vestibulares.

Toda dificuldade em torno das cotas vem do fato de que universidades desempenham um duplo papel. Elas se tornaram a principal fator de ascensão social do mundo moderno e, adicionalmente, têm a missão de formar os profissionais que estarão, no futuro próximo, a disposição da sociedade. Enquanto o primeiro critério admite facilmente uma abordagem mais voltada para a justiça social, o segundo, naturalmente recomendaria uma adesão mais forte à excelência acadêmica. O desafio é encontrar um jeito de conciliar os dois princípios. A resposta, certamente não está em elevar as vagas exclusivas para minorias de ação afirmativa, hoje em 50%. O número excessivo aumenta o gap entre cotistas e não cotistas, inflacionando o preço da inclusão.

Para aqueles que entendem que o mérito sempre deve prevalecer, a pergunta que fica é: qual é o mérito?

Eduardo Giannetti lembra que a desigualdade coloca um problema ético dependendo da forma como foi estabelecida. Para ele “A questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem – de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, de privação de direitos elementares e/ou da discriminação racial, sexual ou religiosa?”

O filósofo norte americano John Rawls vai além. Para ele as aptidões naturais não são “mais justas” do que os direitos de nascimento que a nobreza se atribuía, ou as vantagens proporcionadas por crescer numa família rica. Para o filosofo, atributos como força, inteligência e beleza seriam um prêmio indevido, já que resultam de combinações aleatórias de genes e não de virtudes individuais. Portanto, segundo Rawls, se é injusto discriminar alguém devido à cor da pele é injusto favorecer outrem porque teve a sorte de nascer com qualidade certa na época certa.

Dessa forma, a própria ideia de mérito parece não se sustentar se tivermos como pressuposto uma noção mais absoluta de justiça como Rawls. Pragmaticamente, entendo que é natural quem contrate alguém baseado no seu desempenho acadêmico. O problema é que fica mais difícil equiparar a noção de meritocracia à de justiça.

Penso que a solução está na melhoria do nível da escola básica. Uma das características do conhecimento acadêmico é que o aluno só progride bem quando domina as etapas anteriores. Certas matérias, como matemática, são simplesmente impossíveis de evoluir sem conhecer as operações clássicas. Não à toa, recentemente foi averiguado que o ensino de matemática no Brasil vem se depauperando ano após ano. Desse modo, querer que o vestibular seja o único elemento de seleção na entrada das universidades é o mesmo que aceitar colocar no ringue lutadores de jiu jitsu, sendo um detentor de faixa branca e outro de faixa preta e achar que o resultado poderá ser diferente do que a massacrante vitória do faixa preta.

Assim, o lugar certo para combater o desnível de conhecimento são os primeiros anos do ensino fundamental. A política educacional deveria privilegiar a gratuidade no ensino básico, durante o período de formação da cognição e cobrar mensalidade nas universidades, mesmo que públicas, como uma medida de justiça social.

Sabemos que o Estado não consegue garantir o estudo gratuito a todos na completude acadêmica. Ao mesmo tempo, se houver equidade de ensino básico se trona mais palatável conciliar trabalho e estudo e com isso, mesmo os menos favorecidos seriam capazes de pagar as mensalidades do ensino superior.  Privilegiar verba orçamentária para subsidiar a gratuidade de universidades publicas, em detrimento de um melhor ensino básico é uma política que não consigo compreender.

Com uma maior inclusão e ensino básico de qualidade, menor seria o gap de aprendizado entre os candidatos no vestibular e, consequentemente, maiores as chances de se diminuir o número das cotas de inclusão social nas universidades.

Para mais informações, basta acessar: https://www.mauricioferro.com.br/

leia mais : Queda na Taxa Selic pode beneficiar economia brasileira | Dino | Valor Econômico (globo.com)

Novo Safra prevê financiamento de R$ 364,22 bilhões | Dino | Valor Econômico (globo.com)

O Brasil segue pensando pequeno – Mauricio Ferro

 

Como escolher estratégias digitais para aumentar resultados no mercado imobiliário

 Assim, com o comportamento das pessoas pautado no uso das redes sociais e de outras ferramentas, as estratégias digitais passam a ser ponto central no planejamento dos players do mercado imobiliário de todos os segmentos. Quase todos nós já tivemos o desejo de compra despertado por conteúdos que apareceram enquanto navegávamos em nosso feed de alguma plataforma.   


O que pode ser utilizado 

Com o crescimento do mercado digital, a gama de possibilidades de abordagem do público-alvo se expande. Por isso, é importante entender quais as principais estratégias ligadas ao mercado e como elas podem ser úteis.   

Nesse contexto, podemos abordar os anúncios online, que facilitam o contato direto com o lead que já tem interesse na oferta. Também, é válido focar em estratégias construídas ao longo do tempo, como a indexação dos conteúdos orgânicos da empresa por meio de práticas de SEO e marketing de conteúdo.  

Tour virtual e realidade aumentada   

Outra alternativa interessante é oferecer experiências de imersão aos possíveis clientes. Aqui, entram os tours virtuais pelos condomínios, pelos apartamentos decorados e stands de vendas, as mesas digitais, a realidade aumentada para aproximar os usuários dos empreendimentos e a assinatura digital do contrato de compra e venda da unidade escolhida, sem a necessidade de sair de casa!   


A estratégia que funciona 

Não há resposta certa sobre qual a melhor estratégia para potencializar a presença online no mercado imobiliário. São testes que, por meio de análises, possibilitam aos profissionais entender o que funciona para cada negócio. Afinal, enquanto para um empreendimento a abordagem pelo Facebook traz resultados, para outro a parceria com influencers pode ser atraente.   

Porém, em meio a tantas opções, é fácil perder o foco e querer abraçar todas as oportunidades que surgem. Então, quando as repercussões positivas aparecerem, importa saber sua origem e como é possível potencializá-la. Para isso, use e abuse dos relatórios que as ferramentas digitais oferecem, para que as próximas decisões sejam tomadas.   


O digital em todo o processo da construção 

Quando falamos em estratégias digitais, muita gente se prende aos times de marketing e vendas. Porém, eles são apenas a ponta do iceberg do potencial digital no mercado imobiliário.   


Digital serve a todas as áreas da empresa 

As transformações que o online traz afetam todas as áreas da construção, desde o canteiro de obras até o escritório de contabilidade. Por exemplo, enquanto o marketing é responsável por ações que propagam a imagem da construtora, áreas como a de recrutamento podem encontrar talentos pelo mapeamento digital, enquanto a equipe de relacionamento utiliza os canais para garantir uma experiência de pós-venda.   

Ainda, os meios digitais possibilitam que os profissionais da companhia fortaleçam sua reputação. Por meio de publicações e geração de conteúdo, é possível ampliar a visibilidade pessoal e, consequentemente, atrair novos negócios.   


O diferencial que você deve buscar 

Por mais que o mercado digital apresente ótimas oportunidades de crescimento, ele não é para amadores. Isso porque em meio à tendência da digitalização, todas as empresas estão de olho em como usar a tecnologia para alcançar mais pessoas.   

Por isso, o foco deve estar em promover estratégias diferentes, com maior impacto e menor custo.   

Na BRZ, nosso olhar está constantemente voltado à exploração das ferramentas digitais unidas com a análise de dados. Porém, sempre com foco no cliente. De nada adianta ter todas as ferramentas em mãos se a experiência dos compradores não for ajustada de acordo com as suas necessidades.   

O segredo está em utilizar tudo o que o meio digital nos proporciona, mas sempre fazendo a ponte com a construção de uma cultura organizacional moderna e atenciosa com os usuários.  

 

Eduarda Tolentino - Presidente do Conselho da BRZ Empreendimentos 

 

Tokenização do mercado financeiro é principal tendência para os próximos anos, aponta Febraban

Recurso cria versões digitais e fracionadas dos ativos, tornando investimentos mais acessíveis, transparentes e baratos 



A transparência, segurança, liquidez e a redução de custos promovidos por uma economia tokenizada têm convertido essa estratégia em tendência para muitas empresas e investidores. Trata-se de transformar qualquer ativo em sua versão digital, tornando possível negociá-lo de forma fracionada.

É uma das maiores tendências da indústria bancária para os próximos anos, de acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2023. Ela já está sendo mapeada, testada e priorizada na agenda dos executivos do setor. E mais: até 2030, deve movimentar R$ 4 trilhões, aponta um levantamento do Citi.

“Temos acompanhado as mudanças e elas vêm impactando como investimos e como enxergamos o mercado financeiro. Esse efeito será sentido de forma acelerada com o passar do tempo. São muitas vantagens para quem se interessar pelo tema, basta olhar com atenção”, afirma Lorain Pazzetto, head de Estratégia Digital de Finance da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios.

O executivo reforça os principais benefícios de uma economia tokenizada, que se fortalece a cada dia no Brasil. Confira:


Maior Liquidez

Tokens digitais podem ser comprados e vendidos em mercados descentralizados, em todos os períodos do dia, o que torna sua negociação fácil e prática. É considerado um dos principais benefícios da tokenização de ativos, já que viabiliza seu resgate rápido.


Redução de custos

Como elimina intermediários, a tokenização reduz custos. Ela possibilita que os usuários negociem direto com demais investidores, tornando acessíveis as aplicações em ativos alternativos. Outro fator importante é que esse recurso exclui a necessidade de registros em sistemas legais, diminuindo ainda mais os dispêndios.


Transparência

A tokenização permite ao usuário incorporar seus direitos e deveres nos ativos, além de definir os atributos do token para refletir seu registro de propriedade. Esse recurso faz com que haja mais clareza dos termos e condições envolvidos e da identidade dos participantes da transação.

Participação de pequenos investidores — Como os ativos são fracionados e distribuídos pelo blockchain, fica permitida a participação investidores menores, que poderão dispensar recursos de uma maneira mais flexível, investindo valores menores se comparados aos custos e taxas de administração de outros tipos de investimentos qualificados.

 

FCamara
www.fcamara.com


74% dos profissionais brasileiros acreditam que a Inteligência Artifical mudará a forma como trabalham no próximo ano, segundo LinkedIn

Enquanto 25% dos entrevistados estão se sentindo sobrecarregados, 85% estão confiantes em integrar a IA no seu fluxo de trabalho para alcançar melhores resultados, crescimento profissional e sucesso pessoal. Apesar de 62% dizerem que querem aprender mais sobre IA, mas não sabem como, 38% ainda não receberam qualquer treinamento em IA do seu empregador. Para ajudar os profissionais a desenvolverem essas habilidades, o LinkedIn está disponibilizando gratuitamente cursos de IA no LinkedIn Learning.

 

Em um cenário em que a Inteligência Artificial (IA) traz, cada vez mais, novas formas de trabalho, o LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, lança uma nova pesquisa sobre o sentimento dos profissionais brasileiros em relação às transformações proporcionadas pela IA, como a IA generativa.  

Os dados mostram que a maioria (74%) dos entrevistados acreditam que já no próximo ano a Inteligência Artificial deve mudar a forma como trabalham. Isso faz com que 25% se sintam sobrecarregados, e 33% preocupados que não conseguirão acompanhar os desenvolvimentos de IA no trabalho.  

Os profissionais brasileiros estão enfrentando essa apreensão com disposição para abraçar a mudança. Mais da metade (56%) dos profissionais entrevistados estão preocupados que deveriam saber mais sobre IA, inclusive, 62% afirmam que querem aprender mais sobre IA, mas não sabem como, e 38% afirmam ainda não terem recebido nenhum treinamento em IA do seu empregador. 

Esse nível de interesse é esperado, já que quase metade (48%) dos trabalhadores disseram que já começaram a experimentar ferramentas de IA como o ChatGPT em seu dia a dia, e 85% estão confiantes em integrar a IA no seu fluxo de trabalho para alcançar melhores resultados, crescimento profissional e sucesso pessoal. 


As possibilidades da IA no trabalho são infinitas

Embora existam barreiras, o mercado está animado sobre o potencial que a IA pode trazer para suas carreiras, com mais da metade (52%) dos profissionais afirmando que estão entusiasmados para usar a IA para os ajudar a serem mais produtivos e 58% dizendo acreditam que a Inteligência Artificial os ajudará a avançar em suas carreiras.

A maioria dos entrevistados já está pensando em maneiras de usar as novas ferramentas para serem mais produtivos e progredirem em suas carreiras, com 76% planejando usar IA para dizer adeus às tarefas de trabalho mais repetitivas ou operacionais, 67% dizendo que isso os poupará de situações embaraçosas, pois usarão a IA para fazer perguntas que teriam vergonha de fazer aos colegas e 65% planejando usá-la para aconselhamento profissional.

Quando questionados sobre a possibilidade da IA reduzir suas cargas de trabalho, os trabalhadores listaram os três principais tópicos para os quais destinariam seu tempo extra:

  1. Melhorar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (55%)
  2. Aprender novas habilidades para o trabalho (48%)
  3. Trabalhar em projetos pessoais ou empreendimentos paralelos (42%)


Habilidades interpessoais e de IA são a combinação para o futuro

No geral, o clima do mercado brasileiro é de abraçar a mudança e as pessoas estão se concentrando nas habilidades que mais complementarão a IA.

Os profissionais acreditam que habilidades como resolução de problemas (77%), pensamento estratégico (77%), comunicação (76%), liderança (70%) e gestão de pessoas (69%) serão ainda mais importantes à medida que a IA ganha destaque. 

Karuna Daswani Lopes, Head de Comunicação do LinkedIn para América Latina e Ibéria, afirma que “a ascensão da Inteligência Artificial está nos proporcionando um novo momento de adaptações no mercado de trabalho, intensificadas por todas as transformações causadas pela pandemia. E, apesar da apreensão, a pesquisa nos mostra um cenário positivo, em que a maioria dos profissionais demonstram entusiasmo em dedicar esforços para abraçar e integrar a IA no dia a dia de trabalho, aproveitando os benefícios que as novas tecnologias podem trazer para suas carreiras, incluindo mais tempo para focar nas tarefas que gostam.  

No LinkedIn, notamos um aumento considerável nas conversas sobre IA e em usuários e usuárias adicionando habilidades de IA aos seus perfis. Vemos também o enorme valor das capacidades interpessoais e como elas serão importantes para o futuro à medida que continuamos a navegar com esta nova tecnologia e com a mudança que ela traz.” 


Dicas para se preparar para IA no trabalho

  1. Aprenda o jargão: saber a linguagem para falar e compreender a IA é muito importante. Você pode aprender tudo isso com os recursos do LinkedIn Learning, que está disponibilizando cursos gratuitos até o fim do ano, incluindo: Como pesquisar e escrever usando IA generativa e O que é IA generativa (ambos disponíveis em inglês, com legendas em português geradas automaticamente) e você pode encontrar a lista completa aqui.
  2. 2. Acompanhe os especialistas: você também pode se atualizar sobre IA seguindo líderes de opinião e especialistas da área no LinkedIn. Descubra as principais vozes que falam sobre inteligência artificial aqui
  3. Aprimore suas habilidades: Não subestime a importância de destacar suas habilidades, inclusive interpessoais, pois a IA continua a mudar a forma como trabalhamos. Dados do LinkedIn mostram que as competências necessárias para muitos empregos mudaram 25% desde 2015, e as pessoas podem esperar que mudem ainda mais, atingindo pelo menos 65% até 2030. 
  4. Aproveite as ferramentas: Utilize as ferramentas de IA disponíveis no LinkedIn, incluindo artigos colaborativos, que em breve estarão disponíveis no Brasil. Esses materiais podem ser úteis para iniciar conversas na plataforma e são desenvolvidos por nossa equipe editorial.
  5. 5. Reconheça suas preocupações com a IA: É normal sentir um pouco de insegurança ou sobrecarga com as novas tecnologias. Algumas pessoas têm comparado esse sentimento, por exemplo, com a época em que a internet foi introduzida em nossas vidas. São mudanças de longo prazo e não acontecem da noite para o dia.


Metodologia

Pesquisa realizada em agosto de 2023 pelo Censuswide e baseada em 1504 trabalhadores brasileiros com mais de 18 anos. O Censuswide segue e emprega membros da Market Research Society, que se baseia nos princípios da ESOMAR. Confira a metodologia completa no relatório Future of Work Report - AI at Work.

 

LinkedIn

 

Dia Nacional da Educação Infantil: Valorizando os Primeiros Passos da Aprendizagem

Data marca a importância da primeira etapa da educação básica na formação integral das crianças

 

O Dia Nacional da Educação Infantil é celebrado em agosto no Brasil. A data tem um significado profundo, uma vez que marca a importância da primeira etapa da educação básica na formação integral das crianças. Esta fase, que abrange o atendimento de crianças de 0 a 5 anos, é crucial para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social.

Niton explica que a data foi escolhida em homenagem à Dra. Zilda Arns, pediatra e sanitarista reconhecida pelo seu trabalho à frente da Pastoral da Criança, organização que tem como objetivo a promoção e defesa da vida das crianças, contribuindo de forma significativa para a redução da mortalidade infantil e para a educação infantil no Brasil.

A fase inicial da educação é determinante para a construção de aprendizados fundamentais e para o desenvolvimento integral da criança. Além dos aspectos cognitivos, a educação infantil:

Promover socialização: A criança aprende a conviver com outras, respeitando diferenças e construindo relações.

Desenvolver habilidades socioemocionais: Autoestima, empatia e gestão de emoções são alguns dos aspectos trabalhados nessa etapa.

Estabelecer a base para aprendizados futuros: Uma boa educação infantil pode influenciar positivamente o desempenho acadêmico da criança em etapas subsequentes da educação.

Apesar da reconhecida importância, a educação infantil ainda enfrenta desafios no Brasil:

Acesso: Muitas crianças, especialmente em regiões mais carentes, ainda não têm acesso a creches e pré-escolas de qualidade.

Qualidade: A formação de professores e a infraestrutura são áreas que necessitam de constante investimento e atenção.

Políticas Públicas: É fundamental que haja políticas públicas efetivas de valorização e investimento na educação infantil.

Nilton Serson - Advogado e militante das agendas sociais inclusivas, afirma que o Dia Nacional da Educação Infantil serve não apenas para reconhecer a importância desta etapa educacional, mas também para reforçar a necessidade de investimentos e políticas que garantam a qualidade e o acesso universal. É uma oportunidade de reflexão e comprometimento com os primeiros passos da jornada educacional de cada criança no país. Celebrar esta data é reconhecer que o futuro da nação se constrói desde os primeiros anos de vida de seus cidadãos.

 

Nilton Serson


Intensidade do El Niño impacta o agro brasileiro

Divulgação
Aprosoja - MS


Fenômeno ganha força e coloca o setor em alerta
 


De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), o fenômeno climático conhecido como El Niño está ganhando cada vez mais força e a previsão é que atinja sua maior intensidade entre outubro e novembro. Há ainda a probabilidade de mais de 95% de persistir até o final do ano e acima de 90% para o trimestre de janeiro a março de 2024.

Com a sua intensidade, surgem desafios significativos para o setor agrícola brasileiro. As irregularidades nas chuvas podem afetar o planejamento das safras e a antecipação do fim das chuvas de verão pode prejudicar a produção de safrinhas. Regiões agrícolas importantes, como o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), podem enfrentar chuvas abaixo da média, enquanto o Sul do Brasil, principalmente na primavera, corre o risco de fortes tempestades com ventos e granizo. Além disso, as condições climáticas favoráveis ao surgimento de pragas e doenças podem afetar negativamente as plantações.

Uma outra preocupação que deve ser levada em consideração é o impacto que isso terá na inflação dos alimentos, principalmente nos hortifruti, cuja produção está concentrada nas regiões Sul e Sudeste do país. Romário Alves, CEO e Fundador da Sonhagro, uma rede especializada em crédito rural, alerta para a importância de os produtores estarem atentos às previsões climáticas e investirem em ferramentas estratégicas, para minimizar os riscos e os impactos do El Niño. Segundo ele, um planejamento cuidadoso é fundamental para enfrentar os desafios que o fenômeno climático traz para o setor agrícola brasileiro.

“Frente a essa situação desafiadora, a colaboração e cooperação entre os produtores rurais, especialistas e autoridades se revelam fundamentais para encarar os obstáculos ocasionados pelo fenômeno El Niño, elaborando estratégias eficazes e sustentáveis com o intuito de proteger o setor e assegurar a continuidade da produção no Brasil” conclui Alves.


Potencializando empresas por meio da Diversidade e Inclusão

  

Segundo um relatório de Tendências de Gestão de Pessoas 2022, feito pela consultoria global GPTW (Great Place to Work) mostra que em 2019, 24% dos entrevistados na área de recursos humanos e cargos de liderança afirmaram que as empresas tinham diversidade e inclusão como um aspecto prioritário a ser trabalhado. Em 2020, esse número subiu para 32%, e em 2021 para 37%. Neste ano, a prioridade caiu para 17,9%. 

 

O tema vem ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Hoje, há um consenso quanto aos benefícios e ações positivas para as companhias que olham para esses pontos.. Em um mercado no qual os consumidores e investidores tendem a valorizar cada vez mais as empresas preocupadas com questões sociais, a gestão de diversidade e inclusão se torna um diferencial competitivo. 

 

 

Qual a importância da inclusão e diversidade nas empresas?

 

Para se alinharem às demandas sociais, a cada dia inúmeras empresas lançam programas de diversidade e inclusão. Apesar de a legislação brasileira exigir a contratação de pessoas com deficiência, por exemplo, a inclusão deve ir além dessa obrigação. Além da capacitação aos colaboradores, as companhias podem investir em políticas de igualdade, equidade, diversidade e inclusão, além de diferenciar seu modelo de recrutamento e seleção.

 

Ao proporcionar oportunidades para todos, também será possível reduzir as desigualdades em outros setores da sociedade. Conscientes de seu papel de agentes de transformação social, algumas organizações já têm se mobilizado para criar programas de promoção à inclusão.

 

Por que promover a diversidade e inclusão na empresa?

Em um ambiente no qual as diferenças são valorizadas, os integrantes das equipes podem ter mais liberdade para expressar sua genuinidade e autenticidade com sua criatividade e inovação, contribuindo para que suas performances sejam originais. Quanto mais diversificada uma equipe for, mais ideias serão apresentadas e a empresa terá mais chances de alcançar os resultados desejados. Com o aumento da criatividade, surge também a inovação, fator primordial para o sucesso organizacional. Um ambiente de trabalho inclusivo e diversificado é fundamental para que as empresas consigam atrair e reter os melhores talentos do mercado, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de uma cultura de inovação.

 

Em empresas que respeitam e valorizam a diversidade, os conflitos são reduzidos. A criação de uma política saudável de convivência entre as diferenças faz com que os profissionais consigam lidar com as mesmas que possam surgir entre as equipes com mais facilidade. Assim, não haverá atritos, confusões ou distorções de opinião. Em certas circunstâncias, essa assimetria poderá se tornar um incentivo para a cooperação e a busca por um consenso ainda maior.

 

Tudo isso contribui para a criação de um ambiente de colaboração e respeito, o que traz impactos diretos para a melhora na convivência entre as pessoas. Assim, a rotina de trabalho se torna mais tranquila, e o clima organizacional, positivo.

 

Denise Asnis - sócia fundadora da Taqe, plataforma de recrutamento e seleção digital para vagas de emprego e cursos. Ela é casada, tem dois filhos e profissional com mais de 30 anos de experiência na área de RH. Atuou em empresas de ponta, no que se refere à gestão de pessoas, sustentabilidade e educação corporativa, como Natura, BankBoston, Citibank e Banco Crefisul. Denise tem como missão gerar oportunidades para todos - possibilitando que jovens de baixa renda, possam ter acesso ao autoconhecimento, desenvolvimento e busca de emprego de acordo com seu perfil pessoal e profissional.


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