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terça-feira, 1 de agosto de 2023

Primeira consulta ginecológica: o que perguntar?

Especialista do São Cristóvão Saúde comenta alguns pontos importantes para uma avaliação médica assertiva e esclarecedora 


Engana-se quem pensa que deve agendar uma consulta ginecológica somente ao surgir algum desconforto, ou após o início da vida sexual. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam que a primeira consulta ginecológica ocorra entre 13 e 15 anos de idade, mesmo para adolescentes que ainda não iniciaram a vida sexual.  

Porém, muitas dúvidas surgem nas pacientes em relação ao que serão questionadas, devem perguntar ou expor proativamente ao especialista, para que a consulta seja mais eficaz. Com esse foco, a ginecologista e obstetra do São Cristóvão Saúde, Dra. Aline Teixeira Bueno Muniz, médica especializada em Uroginecologia e Estudo Urodinâmico, traz algumas orientações: 

  1. Perguntas sobre histórico médico: Você deve ser questionada sobre seu histórico médico, incluindo alergias, condições de saúde pré-existentes e quaisquer problemas ginecológicos que tenha enfrentado no passado;
     
  2. Histórico menstrual: O médico perguntará sobre o início da menstruação, a regularidade do ciclo, duração e intensidade do fluxo menstrual, bem como sobre quaisquer problemas menstruais que você possa estar enfrentando;
     
  3. Atividade sexual: Serão feitas perguntas sobre sua vida sexual, uso de contraceptivos e eventuais preocupações relacionadas à saúde sexual. Serão realizadas orientações sobre os cuidados para evitar as infecções sexualmente transmissíveis.
     
  4. Métodos contraceptivos: O especialista pode questionar sobre os métodos contraceptivos que você adota ou pretende utilizar;
     
  5. Sintomas específicos: É indispensável relatar eventuais sintomas ou desconfortos específicos para que o médico possa avaliar adequadamente o quadro e oferecer orientações;
     
  6. Preocupações com a saúde reprodutiva: Caso planeje engravidar ou tenha preocupações sobre a fertilidade, a especialista indica ser esse o momento adequado para discutir tais questões;
     
  7. Hábitos de vida: Contar sobre seu estilo de vida, dietas, exercícios,consumo de álcool e tabaco, para avaliar a influência desses fatores na sua saúde.

Durante a avaliação, médico e equipe devem se esforçar para criar um abiente confortável e acolhedor. “Caso sinta desconforto ou ansiedade, não hesite em comunicar ao especialista”, recomenda a Dra. Aline. “A consulta é o momento ideal para fazer todas as perguntas e esclarecer quaisquer dúvidas que você possa ter sobre sua saúde ginecológica. O médico realizará um exame físico, que pode incluir a palpação das mamas, a palpação abdominal e o exame pélvico, de modo a avaliar os órgãos reprodutivos internos(naquelas que já tiveram iniciado a vida sexual) como a vagina, a vulva, o útero e os ovários.” 
 

Momento certo para a primeira avaliação

De acordo com Dra. Aline, “a partir da adolescência, a frequência de consultas ao ginecologista depende de vários fatores, incluindo recomendações médicas e idade da paciente. Caso haja alguma anormalidade ou histórico de alterações, o médico pode recomendar maior regularidade”.  

Além disso, é essencial que você se sinta à vontade para expressar suas preocupações e fazer perguntas durante a consulta ginecológica. “Isso ajudará a construir um relacionamento de confiança com o(a) médico(a) e garantir que suas necessidades sejam atendidas de forma adequada e respeitosa”, sugere a especialista. Dependendo das necessidades identificadas durante a avaliação, o médico pode recomendar consultas de acompanhamento ou exames periódicos. Também é possível que haja a necessidade de exames adicionais, com base na avaliação. “Nestes casos, certifique-se de entender as razões e a importância de cada um deles”, reforça a ginecologista.  

“Durante a menopausa, por sua vez, também é recomendado o acompanhamento ginecológico regular, pois as necessidades de saúde mudam nessa fase”, finaliza Dra. Aline Muniz.  Não hesite em agendar uma avaliação, de modo a obter orientações específicas para o seu caso. Afinal, a consulta ginecológica é essencial para uma abordagem personalizada e adequada ao histórico de saúde e às necessidades individuais de cada mulher.

 

Grupo São Cristóvão Saúde


Ansiedade: Especialista alerta para os riscos de não controlá-la

De acordo com o Médico Psiquiatra Dr. Flávio Henrique o tratamento da ansiedade deve ter uma abordagem empática

 

A ansiedade é uma resposta natural do organismo diante de situações estressantes, mas quando é gerada em excesso pode se tornar um problema sério de saúde mental que tem se tornado cada vez mais comum na sociedade moderna.

 

De acordo com o Médico Psiquiatra Dr. Fábio H. Nascimento a ansiedade é um dos problemas mais comuns da atualidade.

Cada vez mais tenho atendido pacientes com quadros de ansiedade, muitas vezes que têm que realizar tratamentos quase vitalícios para a condição, o que, em alguns casos, pode ser evitado com um tratamento empático e direcionado”.

 

Como saber se tenho ansiedade?


Os principais sinais para identificar a ansiedade incluem preocupação excessiva, inquietação, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular, distúrbios do sono e sintomas físicos como taquicardia, sudorese e tremores”.

A frequência e intensidade desses sintomas são importantes para distinguir entre ansiedade normal e transtorno de ansiedade. O diagnóstico é feito através de avaliação clínica, histórico e, em alguns casos, exames complementares, já o tratamento segue mesmo que a condição do paciente seja um transtorno específico de ansiedade” Explica Dr. Flávio H. Nascimento.

 

Se não controlar a ansiedade, quais os riscos à saúde?


Se a ansiedade não for adequadamente controlada, podem surgir diversos riscos tanto à saúde física quanto mental”.

A ansiedade não controlada pode desencadear sintomas emocionais, como depressão, irritabilidade, ataques de pânico e dificuldades em tomar decisões. O sono também pode ser afetado, gerando insônia e fadiga crônica. O funcionamento profissional e social pode ser prejudicado, levando a problemas de desempenho no trabalho, isolamento social e dificuldades nas relações interpessoais, por isso, o tratamento adequado é fundamental para evitar esses riscos à saúde” Explica Dr.  Flávio H. Nascimento.

 

Como o tratamento de ansiedade pode ajudar?


O tratamento adequado da ansiedade é fundamental para a recuperação dos pacientes. A terapia cognitivo-comportamental, por exemplo, é uma abordagem eficaz que ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais e comportamentos mal adaptativos”.

 

Na minha abordagem comprovado com método científico busco entender o paciente para personalizar seu tratamento de forma a evitar a extensão desnecessária do acompanhamento, fazendo com que o os resultados sejam mais duradouros” Afirma Dr. Dr.  Flávio H. Nascimento.

 

 

 

Dr. Flávio H. Nascimento - formado em medicina pela UFCG, com residência médica em psiquiatria pela UFPI e mais de 10 anos de experiência na área de psiquiatria. Diagnosticado com superdotação, tem 131 pontos de QI o que equivale a 98 de percentil e é membro do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito como pesquisador auxiliar.

 


Problemas Emocionais Podem Causar Mau Hálito? Veja se Isso é Possível

A halitose é um problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. É caracterizada por um odor desagradável que sai da boca, e é muitas vezes causada por problemas dentários ou de higiene bucal. No entanto, existem outras causas menos conhecidas e que não estão relacionadas diretamente à boca, como problemas emocionais e psicológicos.  

“É comum que os pacientes sintam vergonha de admitir ter mau hálito, o que pode dificultar o diagnóstico e tratamento adequados. Por isso, é importante buscar profissionais de saúde qualificados (especializados em Halitose) e de confiança  que possa realizar uma avaliação completa e indicar o tratamento mais adequado para cada caso”. Comenta a cirurgiã-dentista e especialista em halitose Dra. Bruna Conde.

 

O que é halitose e como ela se desenvolve? 

Halitose é um termo que se refere ao mau hálito ou odor desagradável que é exalado da boca. Ele pode ser causado por uma variedade de problemas, incluindo problemas dentários, doenças respiratórias, tabagismo, dieta, medicamentos e higiene bucal inadequada. 

 

A relação entre halitose e problemas emocionais 

Embora a maioria dos casos de halitose esteja relacionada à boca, existem algumas causas menos conhecidas que podem afetar o odor da respiração. Estudos recentes sugerem que a halitose pode piorar muitas vezes devido problemas emocionais ou psicológicos, como estresse, ansiedade e depressão. 

A Dra. Bruna Conde destaca que o estresse é  pode afetar a produção de saliva e levar à boca seca. A boca seca é um ambiente propício para o crescimento de bactérias malcheirosas, o que pode aumentar as chances de mau hálito persistente. 

A ansiedade também pode afetar a respiração, pois pode levar a uma respiração superficial e rápida. Isso pode levar a uma redução na produção de saliva, o que pode, por sua vez, contribuir para halitose. 

A depressão também, pois pode afetar a saúde bucal e levar a uma falta de cuidados com a higiene bucal. A falta de motivação e energia associada à depressão pode dificultar a manutenção de uma boa higiene bucal, o que pode afetar o hálito.

 

Como lidar com a halitose causada por problemas emocionais 

Se você acha que sua halitose pode ser causada por problemas emocionais, é importante procurar ajuda profissional para lidar com as causas pré-existentes. Um psicólogo ou terapeuta pode ajudá-lo a identificar as causas do seu estresse, ansiedade ou depressão e desenvolver estratégias para lidar com esses problemas. 

Além disso, existem algumas medidas que você pode tomar para reduzir o mau hálito associado à halitose. Aqui estão algumas dicas úteis:

 

1. Beba água regularmente para manter a boca hidratada e estimular a produção de saliva. 

2. Escove os dentes após as refeições, use fio dental diariamente e saiba como higienizar a língua para auxiliar na remoção de bactérias e restos de alimentos da boca. 

3. Não exagere em alimentos e bebidas que possam contribuir para alteração do hálito, como alho, cebola, café, álcool, alimentos muito quentes e condimentados.  

5. Mastigue goma de mascar sem açúcar para estimular a produção de saliva.

No entanto, em alguns casos, a origem do mau hálito pode estar em problemas de saúde mais graves, como problemas na gengiva, doenças hepáticas, renais, pulmonares, entre outras. Além disso, o uso de medicamentos também podem contribuir para o problema. 

 “É fundamental que as pessoas que sofrem de mau hálito busquem ajuda profissional. 

A tentativa de mascarar o mau hálito com gomas de mascar ou outros métodos pode piorar o problema, tornando-o mais difícil de tratar. Vale comentar também que algumas pessoas podem sentir que têm mau hálito mesmo que não exista um problema real. Nesses casos, a consulta com especialista em Halitose pode ajudar a confirmar a existência da halitose e sua origem”. Finaliza a Dra. Bruna Conde.

 

Dra. Bruna Conde - Cirurgiã-Dentista.
CRO SP 102038


Agosto Dourado: qual a importância do aleitamento materno no desenvolvimento infanti

 

Pediatra e enfermeira especialistas em parto humanizado explicam os princípios e benefícios de um ato dócil e acolhedor


Instituído pela Lei nº 13.435/2.017, o mês de agosto é conhecido como Agosto Dourado, focado na conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno. No período, ampliam-se as ações como palestras e divulgação nas mídias, simbolizando a luta pelo incentivo à amamentação

A importância dessa medida tem estreita relação principalmente com o nascimento de bebês prematuros, que acabam sendo separados das mães e tratados com base em cuidados médicos e profissionais.

 

O Brasil ocupa o nono lugar mundial em número absoluto, com partos que acontecem antes da 37a semana de gestação. Cerca de 11% dos 637.613 nascimentos registrados anualmente ocorrem dentro deste cenário e, para a médica pediatra e parceira da equipe Parto com Amor, Tatiana Cicerelli, o primeiro princípio é direcionar o foco da campanha a fatores relacionados à nutrição desses bebês.

 

“Além de ser um ato de carinho, que traz proximidade entre mãe e recém-nascido, os primeiros olhares, primeiros toques, reconhecimento entre a relação familiar que se inicia, o aleitamento materno é determinante para os desfechos de saúde e desenvolvimento dos pequenos, capaz ainda de reduzir as causas de mortalidade em unidades de terapia intensiva neonatal entre bebês prematuros”, completa Tatiana.

 

Renata Iak, parteira e enfermeira obstetra na equipe Parto com Amor, afirma que “proteção, promoção e apoio à amamentação são estratégias importantes em nível institucional e individual. Ações coordenadas para otimizar a alimentação infantil em tempos normais e em emergências são essenciais para garantir que as necessidades nutricionais de todos os bebês sejam atendidas”.

 

Por meio do leite materno o bebê recebe os anticorpos da mãe que o protegem contra doenças como, diarreia e infecções, principalmente as respiratórias. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas, mesmo depois que elas param de mamar. A amamentação é, ainda, um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, importante para que ela tenha dentes fortes, desenvolva a fala e tenha uma boa respiração.

 

“A amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas infantis e melhorar a saúde, o desenvolvimento social e econômico dos indivíduos e nações. É preciso criar um ambiente propício, finaliza Renata Iak.

 


Quais os principais objetivos durante o Agosto Dourado:

 

INFORMAR pessoas sobre as ligações entre a amamentação e o ambiente/mudanças climáticas. A amamentação é um excelente exemplo das profundas conexões entre a saúde humana e os ecossistemas da natureza;

 

FIXAR a amamentação como uma decisão climática inteligente. O aleitamento materno é natural, renovável e ambientalmente seguro;

 

ENVOLVER-SE com indivíduos e organizações para obter maior impacto. Proteger, promover e apoiar a amamentação aborda as desigualdades que impedem o desenvolvimento sustentável;

 

ESTIMULAR ações para melhorar a saúde do planeta e das pessoas através da amamentação. 



Clínica Parto com Amor
https://partocomamor.com.br/


Maternidade de Campinas realiza diversas atividades para incentivar a amamentação

  

Na programação do "Agosto Dourado" 2023 estão palestras, murais de fotos, música, distribuição de cobertores para os bebês atendidos pelo SUS e uma ampla campanha junto à comunidade para a aquisição de kits de reposição de bombas de extração de leite materno. As atividades ocorrerão durante todo o mês, a partir do dia 1º. O "dourado", para o mês de agosto, instituído por lei no Brasil, desde 2017, representa a simbologia do leite materno, considerado alimento "ouro" para os bebês por ser o único alimento completo para nutri-lo.

 

O Hospital Maternidade de Campinas (HMC) preparou uma série de ações para chamar a atenção sobre a importância do aleitamento e da doação do leite materno no “Agosto Dourado” de 2023. O mês foi escolhido pela Organização Mundial de Saúde para simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação. As comemorações começam na próxima quinta-feira, dia 3 de agosto, no anfiteatro da Maternidade, com palestras referentes ao slogam 2023: “Possibilitando a amamentação: fazendo a diferença para mães e pais que trabalham”. Entre os objetivos listados pela Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno (WABA, em inglês) estão: informar as pessoas sobre as perspectivas dos pais trabalhadores com relação à amamentação e paternidade; fundamentar a licença remunerada e o suporte no local de trabalho como ferramentas importantes para facilitar a amamentação; envolver as pessoas e as organizações para melhorar a colaboração e o apoio à amamentação no trabalho; e conscientizar sobre ações de melhoria das condições de trabalho e apoio relevante ao aleitamento materno.

A presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dra. Rossiclei Pinheiro, diz que a pandemia de covid-19 afetou negativamente as mulheres grávidas, aumentando o risco de desemprego e a perda de meios de subsistência e interrompeu o acesso aos serviços de saúde nas diferentes etapas da gestação. “Queremos ajudar e facilitar o desenvolvimento de ações para defender os direitos da mulher trabalhadora que amamenta. A ênfase é na licença-maternidade de 180 dias, incentivo à implantação de salas de apoio à amamentação nos locais de trabalho (extração de leite materno na volta ao trabalho), disponibilização de creches nas empresas ou próximas ao local e, inclusive, a extensão da licença-paternidade para 20 dias”, esclarece.

Aproveitando a data, o HMC ofereceu mais comodidade e conforto às salas de apoio de seu Banco de Leite Humano que em 2023 comemrou 30 anos de atividade, com musicoterapia e pintura artística nas paredes, por exemplo. Foi elaborado um mural com fotos das colaboradoras do Hospital que amamentam e servem de exemplo para as pacientes e serão distribuídos cobertores infantis para as mães atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), arrecadados graças à colaboração de centenas de voluntários. Um evento musical, com participantes da Orquestra Sinfônica de Campinas, com apresentações no térreo, primeiro e quinto andares,no dia 25 de agosto, fará o encerramento das comemorações.


Kits para o Banco de Leite


Entre as ações está, também, a campanha para aquisição de kits de reposição para a bomba de extração de leite materno (MEDELA). Cada kit contêm um frasco plástico para coleta do leite; um conector; um funil; uma válvula; uma membrana e um extensor. Essas peças são esterilizadas diariamente e, portanto, têm durabilidade pequena e necessidade de reposição frequente.

Sem os kits não é possível usar a bomba de extração de leite, o que impacta no estímulo e manutenção da produção láctea de mães com recém-nascidos internados na Unidade Neonatal. Para a compra de 30 kits será necessário que 300 voluntários contribuam com o valor de R$ 26,00. Mas as pessoas podem contribuir com a quantia que desejar na Chave PIX da Maternidade doe@maternidadedecampinas.com.br.


Sobre o “Agosto Dourado”

No Brasil, desde 2017 foi definido por lei que as ações do “Agosto Dourado” devem durar o mês todo. O “dourado” representa a simbologia do leite materno, considerado alimento “ouro” para os bebês por ser o único alimento completo para nutri-lo por, no mínimo, seis meses de vida de forma exclusiva, e até dois anos complementado com outros alimentos.

O Hospital Maternidade de Campinas também está em campanha permanente para que as mães que amamentam doem o excedente para o Banco de Leite Humano mantido pela instituição a fim de garantir a saúde dos bebês internados na Unidade Neonatal (UTI – Unidade de Terapia Intensiva – e UCI – Unidade de Cuidados Especiais). Neste mês, o estoque é de 110 litros, quando o ideal seriam 200 litros, em média, para garantir certa tranquilidade no atendimento à demanda dos bebês internados.

Cada litro doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. De acordo com a UNICEF (dados de 2019), apenas 40% das crianças no mundo recebem amamentação exclusiva no início da vida. Por isso, até 2025, a Organização Mundial da Saúde quer garantir que pelo menos a metade de todas as crianças no mundo sejam alimentadas exclusivamente com leite materno durante os seus seis primeiros meses de vida.

“O aleitamento materno é a forma mais natural e segura de alimentar a criança no início da vida. No leite materno são encontrados diversos componentes imunológicos, tornando esta prática essencial para alcançar o crescimento e o desenvolvimento infantil adequados, além de promover benefícios para a saúde física e psíquica da mãe e do bebê”, explica a médica pediatra dra. Tereza Aparecida Fernandes Mathiazzi. Os bebês até os seis meses de idade devem ser alimentados somente com leite materno, não precisam de chás, sucos, outros leites, nem mesmo de água. Após essa idade, deverá ser dada alimentação complementar apropriada, mas a amamentação deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais.


Importância da amamentação:

O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter. É de fácil digestão e promove um melhor crescimento e desenvolvimento, além de proteger contra doenças. Mesmo em ambientes quentes e secos, o leite materno supre as necessidades de líquido de um bebê. Água e outras bebidas não são necessárias até o sexto mês de vida. Dar ao bebê outro alimento, que não o leite materno, aumenta o risco de diarreia ou outras doenças.


 Vantagens da amamentação materna

  • Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir a mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28º dia de vida.
  • O aleitamento materno protege bebês e crianças pequenas de doenças perigosas. O leite materno é a primeira “vacina” do bebê.
  • O aleitamento materno na primeira hora de vida é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia. E, além das questões de saúde, a amamentação fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho.
  • Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento.
  • Quase todas as mães conseguem amamentar com sucesso. Aquelas que não possuem confiança para amamentar podem solicitar apoio nas Maternidades.
  • A partir dos seis meses os bebês precisam de uma alimentação variada, mas o aleitamento materno deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais. O leite materno continua sendo uma importante fonte de energia, proteína e outros nutrientes, como vitamina A e ferro. O leite materno ajuda a prevenir doenças enquanto for consumido.
  • Amamentação é um direito garantido por lei. Todas as mães têm o direito de amamentar os seus filhos. No trabalho, em casa e até quando estão privadas de liberdade, elas têm direito a alimentar o seu filho no peito. O aleitamento materno é também um direito da criança. Segundo o artigo 9º do Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever do governo, das instituições e dos empregadores garantir condições propícias ao aleitamento materno.

Amamentação previne mortes de mulheres e promove saúde ao longo da vida

Benefícios do aleitamento materno tem alto impacto na saúde das mães, reduzindo riscos de câncer de mama e de útero

 

A amamentação exclusiva nos primeiros seis meses após o nascimento tem sido uma das principais mensagens da Semana Mundial de Amamentação em todo o mundo, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde no Brasil. Entidades e profissionais de saúde estão engajados durante o mês de agosto na promoção deste ato, que é vital para uma vida de boa saúde e bem estar para mulheres e crianças.

De acordo com a WABA (Aliança Mundial para Ação de Amamentação), a amamentação pode prevenir a morte de 20 mil mulheres por ano, 823 mil bebês e evitar US$ 302 bilhões em perdas econômicas decorrentes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam manter o aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais, oferecendo só leite do peito até o sexto mês de vida.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, a amamentação exclusiva alcança 45,8% dos bebês. A amamentação reduz o risco de desenvolvimento do câncer de útero e câncer de mama, além de ajudar na recuperação pós-parto. Para o bebê, o sistema imunológico é fortalecido e contribui para diminuir riscos de obesidade, diabetes, casos de diarreia, infecções respiratórias, hipertensão, colesterol alto, além de reduzir a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos.

“A iniciativa tem como objetivo fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e sua continuidade até os dois anos ou mais, além dar suporte a mulheres e redes de apoio quanto a amamentação segura e seus benefícios”, explica a Dra Carla Youssef, ginecologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. A OMS estabeleceu uma meta de aumentar em 50% a taxa de aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida até 2025 em todo o mundo.

Segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019), encomendado pelo Ministério da Saúde, metade das crianças brasileiras são amamentadas por mais de 1 ano e 4 meses. E, também, que no Brasil quase todas as crianças foram amamentadas alguma vez (96,2%), sendo que dois em cada três bebês são amamentados ainda na primeira hora de vida (62,4%). Para 2030, as metas da OMS são de 70% na primeira hora de vida, 70% nos primeiros seis meses, de forma exclusiva, 80% no primeiro ano e 60% aos dois anos de vida.

“Embora tenha havido avanços, ainda há espaço para melhorias e para aumentar a adesão à amamentação exclusiva por seis meses. Campanhas de conscientização e políticas públicas que incentivem e apoiem as mães nesse processo são necessárias, assim como a conscientização de toda a população, já que a amamentação tem um alto impacto na saúde da sociedade com efeitos por muito anos”, alerta a Dra Youssef. 



Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

 

Pesquisa clínica é uma importante aliada no combate ao câncer de cabeça e pescoço

Só em 2019, o câncer de cabeça e pescoço foi o responsável por mais de 20 mil mortes no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca)


De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), só em 2019, o câncer de cabeça e pescoço foi o responsável por mais de 20 mil mortes no Brasil. A expressão câncer de cabeça na verdade é um termo genérico para tumores localizados em algum órgão da face e sistema respiratório como olho, gengiva, boca e nariz.

Apesar da possibilidade de cura ser bastante alta no estágio inicial da doença, muitas vezes os sintomas são ignorados pelos pacientes, que procuram um médico quando a doença já está em um estágio avançado. Aproximadamente 76% dos casos são diagnosticados em estágios já avançados.

Entre os principais sintomas do câncer de cabeça e pescoço estão lesões nos lábios e garganta que não cicatrizam no período de duas semanas, voz anasalada e dor na hora de engolir um alimento. Cigarro, álcool, praticar sexo oral sem preservativo e exposição solar prolongada sem protetor solar são alguns fatores de risco. Ficar atento aos sinais da doença, fazer exames preventivos e a não exposição aos fatores de risco são algumas formas de prevenção ao câncer de cabeça e pescoço.

“Uma importante aliada também na busca por novas opções de tratamentos para o câncer de cabeça e pescoço é a pesquisa clínica, já que os tratamentos modernos e as novas opções de medicamentos para tratar essa doença são obtidos a partir dela”, explica Fernando de Rezende Francisco, Gerente Executivo da Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica (ABRACRO). A pesquisa clínica é quando são feitos testes em humanos para identificar se o medicamento ou tratamento em questão é seguro e também se ele é eficaz.

Para que um estudo clínico seja realizado no Brasil, é necessário passar por um processo de avaliação e aprovação regulatória pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e ética pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). O voluntário que participa dos estudos recebe todo tipo de apoio e assistência ao longo das etapas, e caso queira deixar o estudo, ele pode fazer isso a qualquer momento.

“O câncer de cabeça e pescoço atinge grande parte da população, então é extremamente importante que estudos clínicos sejam realizados com frequência para descobrir novas opções de tratamentos e também conseguir avanço científico no combate ao câncer”, afirma Francisco. O paciente que participa dos estudos clínicos, além de contribuir para que novos tratamentos sejam disponibilizados para tratar diferentes doenças, ele ainda consegue utilizar um medicamento inovador e que ainda não está disponível no mercado.

Em muitos casos, há desoneração do SUS, Sistema Único de Saúde, com a realização de estudos clínicos patrocinados. Os pacientes que estavam em tratamento, ou na fila para tratamento, em serviços públicos de saúde e ingressam nos estudos também deixam de receber o tratamento público e passam a receber o tratamento de uma fonte financiadora privada (dentro do ambiente de estudo).

“O voluntário que participa de uma pesquisa clínica recebe assistência completa do início ao fim, ou seja, qualquer dúvida ele pode acionar os profissionais que estão por trás dos estudos, ele é acompanhado e monitorado bem de perto pela equipe médica, e esse voluntário ainda está contribuindo para que pessoas com a mesma doença que ele consigam ter qualidade de vida”, declara Francisco.

 

ABRACRO -  Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica

 

Confusão entre os sintomas da depressão e da deficiência de testosterona prolonga o sofrimento de mulheres perto da menopausa

 

Adobe Stock

Sintomas descritos por mulheres perto da menopausa são similares aos da depressão


A confusão entre os sintomas da depressão e da deficiência de testosterona prolonga o sofrimento de mulheres que estão perto do início ou na menopausa, de acordo com os ginecologistas. O motivo é a semelhança entre sinais depressivos e os característicos de baixos níveis do hormônio. São queixas frequentes de desânimo, ganho de peso, baixo desejo sexual e perda de massa muscular.  

 

A diferença entre os casos de desequilíbrio hormonal e da doença psiquiátrica é sutil. Nos casos de depressão, o desânimo, o cansaço e o desinteresse sexual podem ser mais intensos. Além disso, os sentimentos de angústia e ansiedade também se apresentam. Para definir o diagnóstico, é necessário realizar avaliação ginecológica com base em exames laboratoriais. 

A quantidade ideal do hormônio no corpo da mulher perto da menopausa está entre 8,4 e 48,1 ng/dL. Porém, as pacientes geralmente apresentam números extremamente menores e próximos a 2,9 ng/dL.     

A especialista Dra. Emybleia Meneses, do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), explica que o desconhecimento sobre os sintomas do nível baixo de testosterona leva as pacientes a procurar por acompanhamento psiquiátrico. “É comum o relato de mulheres que tomaram antidepressivos e não apresentaram melhora dos sintomas. Essa situação prolonga o sofrimento e atrasa o diagnóstico correto”, comenta.    

O tratamento para reequilibrar os níveis de testosterona é a terapia de reposição hormonal. A medicação alivia os sintomas já na primeira semana. Porém, antes de iniciá-la é primordial avaliar aspectos como sono, alimentação, atividade física e relacionamentos, pois eles também impactam no equilíbrio dos hormônios do corpo.

 

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo - Iamspe


Vitamina B12: confira a importância do nutriente para o organismo

Fundamental para o desenvolvimento do sistema nervoso central e dos glóbulos vermelhos do sangue, a vitamina B12 auxilia no metabolismo dos carboidratos e proteínas, contribuindo para a boa disposição física e mental

 

A vitamina B12 é um nutriente importante para o desenvolvimento do sistema nervoso central e dos glóbulos vermelhos do sangue, que auxilia no metabolismo dos carboidratos e proteínas, contribuindo para manter uma boa disposição física e mental. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a vitamina B12 é fundamental na prevenção de danos em relação ao fechamento do tubo neural e outros problemas neurológicos em bebês.  

A principal fonte de alimentos em que é possível encontrá-la é de origem animal, em especial, as carnes. Os animais adquirem o nutriente essencial B12 por meio de uma relação simbiótica com bactérias dentro do corpo. Alguns alimentos fermentados possuem vitamina  B12,  extraída por meio  das  bactérias  que  causam fermentação, porém, na  maioria  dos  casos,  a quantidade existente não é suficiente. Por isso, para vegetarianos e veganos, é indicada a suplementação dessa vitamina para garantir uma dieta saudável e nutritiva.  

“Como pode ser encontrada especialmente em alimentos de origem animal, a vitamina B12 geralmente é escassa na dieta. Algumas pessoas que sofrem com a sua deficiência podem apresentar fadiga, cansaço e exaustão profunda. Além disso, a deficiência de vitamina B12 também pode ocorrer por ingestão alimentar de baixa qualidade, consumo excessivo de álcool, ou devido a algumas condições de saúde como gastrite ou realização de procedimentos como a gastrectomia”, diz Mayara Stankevicius, nutricionista da Vitamine-se. 

Outra importante constatação é a importância da vitamina B12 para grávidas. Durante a gestação, o feto absorve B12 por meio da placenta. Em casos de mães vegetarianas e veganas ou apenas com baixos níveis dessa vitamina, pode haver a manifestação de dificuldade de crescimento, irritabilidade e redução da capacidade cerebral do bebê. Mantê-la em bons níveis pode ajudar na prevenção de defeitos do tubo neural. 

Adicionalmente, a deficiência de vitamina B12 também pode existir entre as crianças, principalmente naquelas com baixo consumo de alimentos de origem animal. Estudos recentes observaram baixas habilidades motoras, em comparação com crianças que possuíam níveis de B12 adequados. 

“É sempre importante investir em nutrientes que auxiliam no bom funcionamento do organismo e mantê-los em dia em todas as fases da vida é uma ótima forma de evitar doenças e viver de forma saudável”, acrescenta a nutricionista da Vitamine-se.


Sua empresa conhece e cumpre os direitos das lactantes

Divulgação
Com a Lei Emprega Mais Mulheres, lactantes têm prioridade para vagas no regime de teletrabalho. Saiba o que diz a legislação.


De acordo com o calendário da saúde, o mês de agosto é considerado o Agosto Dourado, mês de conscientização sobre a importância do aleitamento materno no Brasil. No mundo inteiro, a primeira semana do mês de agosto é voltada para o tema desde 1990, quando a Organização Mundial da Saúde e a UNICEF instituíram a Semana Mundial da Amamentação, que é lembrada em 120 países.

O Brasil tem uma legislação específica que estabelece os deveres dos empresários e os direitos das profissionais que voltam da licença-maternidade e continuam amamentando seus filhos. Além do direito a dois descansos especiais de 30 minutos cada na jornada nos primeiros 6 meses da vida da criança já previsto na CLT. “Com a entrada em vigor da Lei Emprega Mais Mulheres de 2022, as lactantes passam a ter também a prioridade para as vagas no regime de teletrabalho e maior flexibilidade para negociação do regime de trabalho e férias”, afirma Izabella Alonso Soares, advogada e sócia da Alonso & Pistun Advocacia.

            A legislação brasileira também prevê:  

  • Os direitos das lactantes também são estendidos às mães adotivas quando já deferida a guarda provisória e às mães que não produzem leite. Na legislação, a amamentação por meio da mamadeira também é contemplada
  • Também é garantido o direito a afastamento da funcionária que amamenta de atividades insalubres, ou seja, aquelas que podem provocar doenças. Isso, sem prejuízo salarial incluindo o valor do adicional de insalubridade
  • Lactantes também têm direito de amamentar seus filhos durante a realização de concursos públicos na administração direta e indireta dos Poderes da União (legislativo, executivo e judiciário)
  • As mães de recém-nascidos têm direito a estabilidade no emprego até cinco meses após o parto.

Izabella Soares destaca ainda que entender os direitos das lactantes e promover um ambiente de trabalho onde mães de recém-nascidos consigam amamentar seus filhos até os seis meses também é uma ação que está alinhada à boas práticas ESG: “O empregador que tem a preocupação de promover um ambiente produtivo e saudável para todos os empregados já está praticando ESG. E pensar em sustentabilidade social é parte desse conceito que tem transformado não só o clima organizacional das empresas, mas que agrega valor aos negócios”, conclui.


Brasil é o 1º país do ranking mundial que mais acessa sites de apostas esportiva


Pixabay


O país do futebol, também o líder em apostas esportivas, com mais de 3,19 bilhões de acessos

 O mercado mundial de apostas esportivas tem crescido significativamente.

Só no último ano, foi atingido a marca recorde de mais de 14 bilhões de acesso no mundo todo.

A surpresa, é que o Brasil é o país que lidera em primeiro no ranking mundial, com 3,19 bilhões de acessos (que representa 22,78% do total).

É o que revela um estudo divulgando pela plataforma de códigos CupomValido.com.br, com dados da SimilarWeb.

O número de acessos pelos brasileiros é tão alto, que chega a ser quase duas vezes maior que o segundo colocado, os britânicos com 1,61 bilhões.

O terceiro lugar fica com a Nigéria, com 1,29 bilhões de acessos.

 

 

Cenário no Brasil

Somente no último ano, o interesse dos brasileiros por sites de apostas esportivas cresceu mais de 75%, principalmente influenciado pela Copa do Mundo.

Este crescimento, só ficou abaixo do Chile, que obteve um expressivo aumento de 100% no volume de acessos.

Desde 2018, com a regulamentação do mercado de apostas esportivas, o segmento tem crescido significativamente. Atualmente existem 238 sites de apostas no Brasil.

O estado de São Paulo é quem mais acessa sites de apostas esportivas, seguido por Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

 

Fonte: SimilarWeb, CupomValido.com.br


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