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sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Em dezembro, Museu da Língua Portuguesa promove a Feira Luz Criativa Edição de Natal, visita mediada e a última atração do Plataforma Conexões

Mostra temporária "Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação"
Horário de funcionamento da instituição será alterado nos dias de jogos do Brasil na segunda fase da Copa


O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, é uma ótima opção de passeio em dezembro, quando iniciam as férias escolares e muita gente aproveita as folgas das festas de fim de ano para visitar espaços culturais da capital paulista. Ao longo do mês, o Museu prepara atividades especiais, que vão de uma feira com músicos, artesãos e opções gastronômicas a apresentações de contação de histórias e visita mediada sobre acessibilidade. Há ainda a exposição principal e a mostra temporária Nhe Porã: Memória e Transformação.  

Vale mencionar que, nos jogos do Brasil na Copa na segunda fase do torneio, o horário do Museu será alterado. Como não é possível saber ainda quando a equipe comandada por Tite irá jogar, recomendamos que entre em nossas redes sociais, que serão atualizadas com esta informação. 

Durante as festas de fim de ano, o Museu estará fechado nos dias 24, 25 (Natal) e 31 de dezembro e também no dia 1º de janeiro de 2023. Às segundas-feiras, como ocorre normalmente, o Museu não abre para público. 

A programação especial do Museu em dezembro tem início no dia 7 (quarta-feira), quando acontece uma visita mediada sobre acessibilidade pela mostra temporária Nhe Porã: Memória e Transformação. Esta atividade faz parte da Campanha Sonhar o Mundo 2022, cujo tema é justamente Deficiência e Acessibilidade em Museus. O passeio, das 10h às 11h30, será realizado pela artista plástica e arte-curadora Marina Baffini, que desenvolveu o projeto de acessibilidade da exposição. A participação é gratuita: basta comparecer no Pátio A, próximo à Bilheteria, 15 minutos antes do início do tour, quando o grupo começará a ser formado. 

Com curadoria de Daiara Tukano, Nhe Porã: Memória e Transformação fala sobre as culturas e línguas dos povos indígenas. Um rio de palavras de diversas línguas dos povos originários passa pelas quatro salas da mostra, que, por meio de obras de artistas plásticos, objetos interativos e experiências audiovisuais, joga luz no multilinguismo do território brasileiro. 

A mostra conta com a articulação e o patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, o patrocínio do Grupo Volvo e da Petrobras, e o apoio de Mattos Filho – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta, ainda, com a cooperação da UNESCO, no contexto da Década Internacional das Línguas Indígenas, e das seguintes instituições: Instituto Socioambiental, Museu da Arqueologia e Etnologia da USP, Museu do Índio da Funai e Museu Paraense Emílio Goeldi.  

Comemorando 25 anos de atividade, o Grupo de Contadores de Estórias Miguilim de Cordisburgo, Minas Gerais, se apresenta no Pátio A do Museu, no dia 10 de dezembro (sábado), a partir das 15h, gratuitamente. Trechos dos livros Grande Sertão: Veredas e Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa, serão falados por seis integrantes do grupo, que ainda narrarão a história Autobiografia Infantil de Guimarães Rosa. 

A Banda Metrô Sertão participa do projeto Domingo no Museu, que convida famílias que residem em bairros distantes da Luz, onde o Museu está localizado, para prestigiarem espetáculos artísticos e visitar as exposições da instituição - quem estiver no Museu também pode prestigiar o evento. Influenciado por nomes como Luiz Gonzaga e Chico Science e por movimentos como a Tropicália e o Mangue Beat, o grupo mescla diversos ritmos musicais a fim de valorizar a cultura brasileira. A apresentação será no dia 11 de dezembro (domingo), às 11h, no Saguão Central da Estação da luz.   

No dia 14 de dezembro (quarta-feira), das 14h às 15h, no Pátio A, acontece a última apresentação do Plataforma Conexões, que, em 2022, selecionou oito projetos de artistas iniciantes que foram incluídos na programação cultural do Museu.  

A atração, gratuita, é Adeoga e a Deusa, projeto de contação de histórias que usa música, dança e palavra para trazer à cena a saga de uma líder negra do País das Pessoas Escuras. A ideia é valorizar histórias protagonizadas por mulheres negras. 

No dia 17 de dezembro (sábado), o destaque é a Feira Luz Criativa Edição de Natal, que vai reunir cerca de 20 expositores, incluindo sete do território dos povos originários do Xingu, além de artistas e artesãos da cidade de São Paulo. Das 10h às 17h, quem comparecer ao Pátio B e ao Saguão B do Museu terá a oportunidade de comprar acessórios e roupas, muitos deles das culturas indígenas e afrodiaspóricas, e também prestigiar apresentações musicais, com o Pagode na Lata, os Nativos MC’s, Sandra Fidalgo e Swami Júnior. Haverá, ainda, opções gastronômicas. Este evento está relacionado à mostra temporária Nhe’ Porã: Memória e Transformação. 

No dia 23 de dezembro, das 12h às 13h, o Núcleo Educativo ocupa o Saguão Central da Estação da Luz com o projeto Na Ponta da Língua, em que promove jogos sobre a língua portuguesa e a cultura popular. A brincadeira, desta vez, será a Dê a Letra, na qual os educadores desafiam os transeuntes a cantar uma música e descobrir se estão falando corretamente os versos da canção. 

 

SOBRE O MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA  
Localizado na Estação da Luz, o MLP tem como tema o patrimônio imaterial que é a língua portuguesa e faz uso da tecnologia e de suportes interativos para construir e apresentar seu acervo. O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando a língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção.  

O Museu da Língua Portuguesa é um equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Esporte e Educação é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.  

PATROCÍNIOS E PARCERIAS  
A reconstrução do Museu tem patrocínio máster da EDP e patrocínio do Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O apoio é da Fundação Calouste Gulbenkian.  

A Temporada 2022 conta com patrocínio do Grupo Volvo, do Instituto Cultural Vale e do Itaú Unibanco, apoio da Booking.com e do Grupo Ultra e das empresas parceiras Cabot, Marsh McLennan, escritório Mattos Filho, Verde Asset Management, Faber-Castell e Bain&Company. Rádio CBN, Revista Piauí, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são seus parceiros de mídia. A Temporada é realizada pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.  

O projeto Domingo no Museu é patrocinado pela Marsh McLennan por meio do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais – PRO-MAC da Prefeitura de São Paulo. E, nesta edição, conta com o apoio do SESC SP.  

 

 

SERVIÇO 


Museu da Língua Portuguesa na Semana Sonhar o Mundo
 
Dia 7 de dezembro (quarta-feira), das 10h às 11h30 
Grátis
Grupo é formado no Pátio A, próximo à Bilheteria, 15 minutos antes do início do passeio


Grupo de Contadores de Estórias Miguilim de Cordisburgo - Apresentação Especial  
Dia 10 de dezembro (sábado), às 15h 
Grátis 
No Pátio A do Museu da Língua Portuguesa 


Domingo no Museu com a Banda Metrô Sertão 
Dia 11 de dezembro (domingo), a partir das 11h 
Grátis 
No Saguão Central da Estação da Luz 


Adeoga e a Deusa – Plataforma Conexões 
Dia 14 de dezembro (quarta-feira), das 14h às 15h 
Grátis 
No Pátio A do Museu da Língua Portuguesa 


Feira Luz Criativa Edição de Natal 
Dia 17 de dezembro (sábado), das 10h às 17h 
Grátis 
No Pátio B e no Saguão B do Museu da Língua Portuguesa 


Na Ponta da Língua – Dê a Letra 
Dia 23 de dezembro, das 12h às 13h
Grátis 
No Saguão Central da Estação da Luz 


Exposição principal e mostra temporária Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação  
Terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até as 16h30)  
R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)  
Grátis para crianças até 7 anos  
Grátis aos sábados (e no dia 20 de novembro, domingo)  
Acesso pelo Portão A  
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:  
https://bileto.sympla.com.br/event/68203  
Atenção: nos dias de jogos do Brasil na Copa, o horário do Museu será alterado.
Museu fechado nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro


Museu da Língua Portuguesa  
Praça da Luz – s/n - Luz  
www.museudalinguaportuguesa.org.br
 

 

Urbia estreia Natal no Parque Ibirapuera no próximo sábado (3)

Com a maior árvore de Natal da cidade de São Paulo, evento será realizado até 26 de dezembro e contará com diversos efeitos visuais


Estreia neste sábado (3), a partir das 19h, o tradicional Natal no Parque realizado pela Urbia, responsável pela gestão do Ibirapuera, em parceria com a Innova AATB. Com a maior árvore da cidade de São Paulo, totalizando 55 metros, o evento será realizado até 26 de dezembro e terá como tema “Uma Aventura no Parque Encantado”, que destaca a riqueza da fauna e da flora que embelezam o ambiente do Ibirapuera. 

Nesta edição, além do clássico espetáculo realizado no lago do Parque com efeitos holográficos que, em 2022, apresentará a trajetória dos pássaros migratórios que chegam ao Ibirapuera nesta época do ano, a grande novidade é que o Parque contará com mais de 100 árvores com iluminação especial para criar um cenário encantado, em um bosque com efeitos visuais mágicos e que proporcionam uma aventura incrível em meio ao verde do local. 

"Temos como objetivo entregar um Natal mágico aos nossos visitantes, pois sabemos a importância da data e queremos que seja uma celebração muito especial para todos. A história da fauna e da flora do Ibirapuera que será contada no nosso espetáculo, está em linha com as ações da Urbia de preservação e cuidados com o meio ambiente”, afirma Samuel Lloyd, diretor da Urbia. 

A árvore de Natal, com iluminação encantadora e músicas natalinas, será ligada diariamente, às 19h, e será palco de diversas atrações, ativações de marcas e apresentações de histórias encantadas sobre a fauna e flora do Ibirapuera. 

Além disso, entre outras surpresas preparadas para os visitantes que pretendem apreciar o tradicional Natal no Parque, estão: espaços temáticos inspirados na natureza que valorizam os animais e plantas existentes no Ibirapuera, uma praça de Natal, um parque de diversões no local e a decoração mágica com flutuantes no lago do Ibirapuera inspirados nas ninfeias do Parque. Vale ressaltar que os shows na fonte do Lago Ibirapuera acontecerão diariamente, às 19h30, às 20h30 e às 21h30. 

“O Natal no Parque vai narrar o segundo capítulo da fábula de Natal que trouxemos em 2021. Nosso intuito é mostrar, de forma lúdica, ainda mais as riquezas encontradas no Parque mais amado de São Paulo. Assim como nos anos anteriores, traremos muita tecnologia, efeitos especiais e interatividade para que o Natal no Parque seja uma experiência única na vida de cada visitante”, descreve Samuel. 

Em 2021, o Natal no Parque bateu recorde de audiência, com mais de 1,2 milhões de visitantes. Para 2022, a expectativa é que o evento receba mais de 1,5 milhões de pessoas que conhecerão a sequência da história da fábula encantada, apresentada nos anos anteriores.
  

"Vermelhos que Sangram na Luta", espetáculo de dança do Coletivo Ana Maria Amarela, continua em cartaz em espaços culturais de São Paulo

Espetáculo de dança-performance traz elementos das artes plásticas e dá continuidade à trilogia "Vestidos de Noiva" - manchando vestidos de casamento de vermelho; e apresenta sessões em dez diferentes espaços culturais paulistanos

 

Cena de “Vermelhos que Sangram na Luta”, do coletivo Ana Maria Amarela | Foto: Castello

Até o dia 12 de dezembro, o coletivo Ana Maria Amarela apresenta, em frente a dez espaços culturais de São Paulo, a estreia de Vermelhos que Sangram na Luta. O espetáculo de dança, que integra a trilogia Vestidos de Noiva, traz cenas que questionam e tensionam os lugares assumidos pela hegemonia cultural vivida no mundo contemporâneo. A idealização é de Diego Castro e a direção de Luan Afonso. Ambos também entram em cena ao lado de Dani Barsoumian e Douglas Campos.

Após o primeiro espetáculo baseado no estudo da cor branca (O que restou do branco, de 2016), em que o grupo questiona as estruturas normativas de gênero, signos dos  vestidos de noiva e também a branquitude; a segunda parte da trilogia, Vermelhos que Sangram na Luta, chega com a proposta de investigar o que acontece depois de "sujar de vermelho os vestidos brancos". A ideia é criar um tensionamento, uma violação, como se fosse o rompimento de uma estrutura que possibilite a chegada a um novo lugar na pesquisa do coletivo Ana Maria Amarela.

Nessa acepção, o grupo discute, também, a partir da cor vermelha, sua relação com a guerra, realidades de classes e a luta de pessoas dissidentes em uma sociedade hegemônica. "Queremos reconhecer os diversos vermelhos do país que também sangraram em suas lutas e entender que há uma luta constante em que seguimos sangrando", diz Luan Afonso, diretor do espetáculo.

Segundo Luan, os elementos cênicos flertam com as artes visuais e com materialidades que mencionam ou tenham o vermelho como ponto de partida. Ainda assim, a pesquisa corporal  é a plataforma central da apresentação. "A performance lida com o presente, com o momento específico do que acontece no aqui e agora. Pesquisamos a arte da ação como linguagem para potencializar o nosso trabalho com a dança”, explica.

Diego Castro, que idealizou a montagem e que também é um dos dançarinos e performers, reforça que o momento político que estamos vivendo é uma parte inevitável da performance, mas sua pesquisa o antecede. "Trata-se (a cor vermelha) de um símbolo que ganhou mais força em face das últimas eleições. Na cena, também usamos máscaras táticas, como metáfora para nossas guerras pessoais, mas que inevitavelmente lembram a luta pela vida, após um momento pandêmico, com suas tantas mortes que se repetem", reforça ele. 

 

Sobre a Trilogia Vestidos de Noiva

Em 2015 o coletivo inicia a pesquisa da trilogia Vestidos de Noiva e traz como ponto de partida o estudo de cores, simbologias e a corporeidade desenvolvida para criação na linguagem de dança contemporânea que o coletivo desenvolve em seus trabalhos.  A trilogia assume o vestido de noiva como materialidade de investigação. Essa investigação tem disparadores para reflexões sobre suas representações sociais, tensionamentos aos papéis de gênero, estruturas normativas e simbologia das cores, evidenciando o branco, vermelho e preto.   

No primeiro momento da pesquisa, o coletivo estreia seu primeiro espetáculo “O que restou do branco?”. Ao questionar o branco, suas representatividades nos campos da sociedade contemporânea chegamos a lugares que nos fizeram estabelecer o segundo momento da pesquisa, inaugurando o reconhecimento do que acontece depois do branco – a subjetividade da defloração do símbolo da pureza, da virgindade, suscitando o sangue, o vermelho como símbolo de diversas lutas. Contra estigmas e cicatrizes dos seus papéis de luta na sociedade, sobretudo nas simbologias da cor vermelha.

Sinopse
Através do encontro com o público, um grande símbolo de pureza familiar vem sendo alterado: manchas vermelhas são espalhadas nos vestidos de noiva. Luta, sangue, guerra, paixão, fogo, amor. Amor que desloca em chamas que desviam para o vermelho. A denúncia dos corpos violados. Se deflorar era um desejo quase sacro, para o ponto de vista de uma sociedade baseada em conceitos patriarcais, o espetáculo propõe contar o lado de quem sangra. O lado de quem esteve diante do vermelho e que lutou para quebrar os padrões estabelecidos por uma errônea e triste história. Vermelhos que Sangram na Luta integra a segunda parte da Trilogia Vestidos de Noiva, e nos coloca diante do estudo de cores, simbologias e a corporeidade da cor vermelha através da dança. 

Sobre o Coletivo Ana Maria Amarela
Criado em 2014, o Coletivo Ana Maria Amarela propõe a investigação do corpo como plataforma central de pesquisa, deflagrando estudos em diversas linguagens artísticas, para potencializar a pesquisa em dança contemporânea. Buscando a intersecção entre dança, performance e artes visuais.

Ao longo de sua existência o coletivo traz em seu repertório as performances: “Concreto Seco” (2015); “Transeuntes” (2016); “MARCHAS” (2016); “VESTIDOS de noiva” (2017), “NOIVA escrita” (2018) e “Narrativas de um Vestido” (2019). Espetáculo “O que Restou do Branco” (2016). Festival – Mostra Performática (2021). As produções audiovisuais em vídeo-dança: “Experimentos” (2020), “Vermelho em 172” (2021) e “Solidão em Vermelho” (2021). E o curta-metragem “MATIZ – filme” (2020).

 

Ficha Técnica

Idealização: Diego Castro

Direção: Luan Afonso

Dançarines: Dani Barsoumian, Diego Castro, Douglas Campos e Luan Afonso.

Violino ao vivo: Mafê

Formação Corpo-Cor, Corpo-dança, Corpo-Performance: Cibele Mateus, Dani Barsoumian, Marcela Silvério e Solange Ardila.

Provocação Artística: Dani Barsoumian

Trilha Sonora Original: Luana Hansen e Dj Mozzão

Vestidos: Elidy Moreira

Paisagem Visual e Sonora: Luan Afonso

Registros Fotográficos: Castello Spada

Registro Áudio Visual: Suelen Dias

Operador de Som: Flopes

Designer Gráfico: Castello Spada

Assessoria de Imprensa: Pevi 56

Produção Geral: Diego Castro

Produção: Bob Melo

Realização: Coletivo Ana Maria Amarela

 

Serviço

Vermelhos que Sangram na Luta | Grátis

05 e 06 dezembro – Biblioteca Municipal Monteiro Lobato

Horário:  dia 05 - 10h   e dia  06 -  14h

 

07 e 08 dezembro - CRD - Centro de referência a dança da cidade de São Paulo

Horário: 16 h

 

11 dezembro - CCJ – Centro Cultural da Juventude

Horário: 16h

 

12 dezembro - Biblioteca Municipal Monteiro Lobato

Horário: 14h

 

Duração: 60 min

Classificação indicativa: Livre


São Paulo Companhia de Dança estreia "O Quebra-Nozes no Mundo dos Sonhos", de Márcia Haydée, no Teatro Sérgio Cardoso

A versão exclusiva do espetáculo, idealizada pela consagrada artista brasileira, acontece entre os dias 1 e 4, e 8 e 11 de dezembro, encerrando a temporada de 2022 - Cor do Arco-Íris


 

Créditos: Charles Lima 

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) - corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança, dirigida por Inês Bogéa, finaliza sua temporada de 2022, intitulada Cor do Arco-Íris, com a estreia da mais nova obra de Márcia Haydée. De 1 a 4, e de 8 a 11 de dezembro, a SPCD volta ao Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, e gerido pela Amigos da Arte, com o espetáculo O Quebra-Nozes no Mundo dos Sonhos, segunda obra da consagrada artista para a Companhia após “O Sonho de Dom Quixote” (2015), que foi sucesso de público e de crítica no Brasil e internacionalmente.                       

O Quebra-Nozes no Mundo dos Sonhos é uma releitura do livro de E.T.A. Hoffmann (1778-1822), e narra a experiência de dois irmãos em uma noite de Natal especial, quando um boneco quebra-nozes ganha vida e os conduz em uma jornada inesquecível por um reino mágico e dançante. O popular conto natalino, nesta versão de Márcia Haydée, uma das mais importantes artistas do país a construir carreira na Europa como diretora de dança e primeira-bailarina, traz referências do nosso país com passagens por mundos da capoeira, do samba, das danças urbanas, e claro, do balé clássico. A história, assim como no original criado em 1892 por Marius Petipa (1818-1910), é conduzida por uma das composições mais famosas de Tchaikovsky (1840-1893) - Suite "Quebra-Nozes", unindo a tradição do balé à inventividade de Haydée.

Curiosidades: Os irmãos mais implicantes da história dos balés de repertório apresentam, nesta versão, uma relação de companheirismo e carinho – além de levarem os nomes dos bailarinos que os interpretam. Drosselmeyer, o padrinho excêntrico de Clara, é um inventor com uma oficina cheia de elementos mágicos; o personagem é inspirado no avô de Márcia. No Reino das Luzes, eles são levados ao Mundo dos Sonhos e são recebidos por Vega, a estrela mais brilhante da constelação. 

"Foi um grande prazer receber esse convite da Inês para montar meu primeiro Quebra-Nozes e o primeiro da Companhia. Depois de tudo que o mundo passou nos últimos tempos, quis trazer um pouco de alegria por meio da arte, em uma versão que traz muito da minha história e com referências ao meu país de origem, que é o Brasil. Quis fazer um Quebra-Nozes brasileiro, assim como somos. Quando cheguei aqui e me reencontrei com esses bailarinos pelos quais tenho tanto carinho, tudo fluiu e a história se construiu na sala de ensaio, a partir deles", afirma Márcia. 

“Encerrar a nossa Temporada Cor do Arco-Íris com esta obra de Márcia e estar ao lado dela é uma honra e um grande prazer, tanto para mim, quanto para a São Paulo Companhia de Dança. É uma obra especial, emblemática do nosso imaginário, na qual todos são tocados pelo tempo de Natal. Que o público sinta a brasilidade da obra e que a mesma possa colorir a vida das pessoas que se deixam tocar pela arte e pela dança”, afirma Inês Bogéa, diretora artística da São Paulo Companhia de Dança.

 

Por Dentro da Dança e Espetáculo para Estudantes e Idosos

Uma hora antes dos espetáculos, o público interessado em se aprofundar nas histórias e nos bastidores das criações poderá conversar com a diretora da Companhia, Inês Bogéa, que fará palestras gratuitas sobre a criação de Márcia Haydée. A Temporada apresentará ainda Espetáculos para Estudantes e Idosos, que acontece no dia 30/11, às 15h. A entrada é gratuita mediante inscrição prévia no site spcd.com.br/educativo/inscricoes

 

Acessibilidade

As sessões entre os dias 8 e 11 de dezembro, contarão com recurso de acessibilidade comunicacional por meio de audiodescrição e janela de libras, permitindo que pessoas com deficiência visual e auditiva possam contemplar o espetáculo a partir da descrição de informações que detalham cenários, figurinos e, principalmente, os movimentos dos bailarinos. Além disso, nos dias 30/11 (Espetáculo para Estudantes) e 10/12 (nas duas sessões), as palestras Por Dentro da Dança terão tradução simultânea com intérprete de libras. Com roteiro produzido pela Mais Diferenças, a audiodescrição será transmitida de modo gratuito por meio do app LiveVoice, possibilitando aos espectadores usufruir do serviço tanto por meio de seus próprios smartphones quanto por aparelhos e fones de ouvido oferecidos para empréstimo pela SPCD mediante disponibilidade. Para isso, basta ter o equipamento conectado à internet via 4G ou wi-fi, fazer a leitura do QR Code informado pela equipe de Educativo da SPCD e manter os fones de ouvido plugados. A audiodescrição terá início juntamente à apresentação. Já a janela de libras será disponibilizada de forma gratuita via link do YouTube no canal da SPCD, que também deve ser solicitado para a equipe de Educativo da Companhia.

A Temporada 2022 da SPCD é viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura, com Patrocínio Prata de Itaú e Eurofarma, Copatrocínio de Deloitte e Sodexo, apoio de CPF e realização da Associação Pró-Dança, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal. 

Os ingressos para as apresentações já estão à venda diretamente em https://bileto.sympla.com.br/event/77971/d/165280 e podem ser adquiridos a partir de R$45 (balcão/inteira). 

 

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

Direção Artística | Inês Bogéa

Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 900 mil pessoas em 18 diferentes países, passando por cerca de 150 cidades em mais de 1.100 apresentações e acumulando mais de 48 prêmios nacionais e internacionais. Por meio do selo #SPCDdigital, criado em 2020, realizou mais de 40 espetáculos virtuais e transmissões de apresentações que somam quase um milhão de visualizações. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.


Inês Bogéa
é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora, professora nos cursos de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Graduação em Linguagem e Poética da Dança: Documentário, Memória e Dança da Universidade Regional de Blumenau (FURB) em parceria com a Fundação Fritz Muller (FFM). É autora do “Por Dentro da Dança” com a São Paulo Companhia de Dança na Rádio CBN. De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007 e integrou o júri técnico/crítico do quadro Dança dos Famosos do programa Domingão do Faustão/TV Globo de 2016 a 2021. É autora de diversos livros infantis e organizadora de vários livros. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado (2007-2008). É autora de mais de quarenta documentários sobre dança. Desde 2022 é também diretora artística e educacional da São Paulo Escola de Dança, mais novo equipamento cultural do Governo do Estado de São Paulo.

 

Sobre a Amigos da Arte

A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Teatro Sérgio Cardoso, Teatro Sérgio Cardoso Digital e Teatro de Araras, além da plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa,  trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus mais de 17 anos de atuação, a Organização desenvolveu cerca de 60 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.

 

Sobre o Teatro Sérgio Cardoso

Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso mantém a tradição e a relevância conquistada em mais de 40 anos de atuação na capital paulista. Palco de espetáculos musicais, dança, peças de teatro, o equipamento é um dos últimos grandes teatros de rua da capital, e foi fundamental  nos dois anos de pandemia, quando abriu as portas, a partir de rígidos protocolos de saúde, para a gravação de especiais difundidos pela plataforma #CulturaEmCasa. 

Composto por duas salas de espetáculo, quatro dedicadas a ensaios, além de uma sala de captação e transmissão, o Teatro tem capacidade para abrigar com acessibilidade oito pessoas na sala Nydia Licia, 827 na sala Paschoal Magno 149 pessoas são comportadas no hall de entrada, onde também acontecem apresentações e aulas de dança. 

Em junho deste ano, mais uma vez o Teatro inova e lança o projeto “Teatro Sérgio Cardoso Digital”. Com um investimento em alta tecnologia e adaptação para as necessidades virtuais, o TSC Digital, na vanguarda dos teatros públicos brasileiros, vai ao encontro de forma inédita da democratização do acesso à cultura com objetivo de garantir uma experiência online o mais próxima possível da presencial.

 

 São Paulo Companhia de Dança 

www.spcd.com.br

Renata Faila – Analista de Comunicação 

renata.faila@prodanca.org.br | (11) 3224-1380 ramal 345 

 

Redes Sociais TSC

Instagram | Facebook | Site  

 

Redes Sociais SPCD

Instagram | Facebook | Twitter 

 

 

Ficha Técnica 

O Quebra-Nozes no Mundo dos Sonhos (2022)

Coreografia: Márcia Haydée

Música: Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) 

Figurino: Tânia Agra 

Cenografia: Nicolás Boni

Iluminação: Wagner Freire

 

 

SERVIÇO

O Quebra-Nozes no Mundo dos Sonhos, de Márcia Haydée

Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista – São Paulo/SP

Datas: 1 - 4 e 8 - 11 de dezembro de 2022

Horários: Quinta e sexta, às 20h | Sábado, às 16h e 20h | Domingo, às 17h

Capacidade física: 827 lugares 

Acessibilidade: Sim

Classificação: Livre | Duração: 2h

Preço: R$ 70,00 (plateia central) | R$ 60,00 (plateia lateral) | R$ 45,00 (balcão), à venda no site https://bileto.sympla.com.br/event/77971/d/165280 

 

Casa Museu Ema Klabin tem programação para crianças e lançamento de livro

Os pequenos vão poder conferir desde música clássica, com obras de mestres como Heitor Villa-Lobos e Chiquinha Gonzaga, até participar de brincadeiras com o cacuriá


gRUPO êBA: crianças vão interagir com brincadeiras, canções e o cacuriá, dança típica da cultura popular maranhense.  Foto: Rodiney Assunção

 

Em dezembro, a Casa Museu Ema Klabin apresenta uma programação musical voltada para as crianças e famílias. No dia 3, às 11h, a Camerata de Violões Infanto-juvenil do GURI Capital e Grande São Paulo apresenta, sob a regência de Flavia Prando, obras de mestres como Heitor Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth, entre outros.

 

No dia 4, às 15h, o gRUPO êBA apresenta, pelo programa Tardes Musicais, o espetáculo infantil e bilíngue (Libras e português) Cacuriando. As crianças vão interagir com brincadeiras, canções e o cacuriá, dança típica da cultura popular maranhense apresentada, durante a Festa do Divino Espírito Santo, uma das manifestações culturais mais importantes do estado nordestino. Todo o espetáculo é realizado em Libras – Língua Brasileira de Sinais, para que as crianças surdas e as ouvintes possam participar do mesmo universo lúdico e interativo. A vivência cultural contará com a educadora e intérprete de Libras Amanda Lioli; a cantora, atriz e pesquisadora de sons corporais, Drika Ferreira; a percussionista Li Albano e da artista MC, slammer, poeta surda e performer, Nay Rodrigues.

 

Os dois eventos têm entrada franca, com 100 lugares presenciais a cada dia. No dia 4, o espetáculo também será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da Casa Museu Ema Klabin.

 

Lançamento do livro O que há de autêntico em uma mãe inventada

No dia 3 de dezembro, das 15h às 18h, a Casa Museu Ema Klabin recebe o lançamento do livro de poemas O que há de autêntico em uma mãe inventada (Editora Urutau), da escritora Oluwa Seyi Salles Bento. Durante o encontro, haverá um bate-papo com a autora da obra e as autoras do prefácio e do posfácio do livro, Lara de Paula e Zainne Lima. Temas como planos, adiamentos, negações e impossibilidades que envolvem a maternidade ainda não exercida serão discutidos, além da leitura de poemas. O livro estará disponível para compra, mas é possível reservá-lo com a autora acessando suas redes sociais e recebê-lo autografado no lançamento.

 

Visita à casa museu

Antes de cada programação é possível visitar a Casa Museu Ema Klabin. A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados e conta com uma rica coleção de arte, incluindo pinturas do russo Marc Chagall (1887-1985) e do holandês Frans Post (1612-1680), além de artes decorativas e peças arqueológicas. Até o dia 16 de dezembro, a casa museu apresenta a exposição ReviraVolta, com curadoria de Paulo de Freitas Costa.

                                                                      

Serviço:

Camerata de Violões Infanto-juvenil do GURI Capital e Grande São Paulo

3 de dezembro, às 11h

100 lugares presenciais por ordem de chegada

 

Lançamento do livro O que há de autêntico em uma mãe inventada

3 de dezembro, às 15h

 

Tardes Musicais: Grupo êBA espetáculo infantil Cacuriando

4 de dezembro, às 15h

100 lugares presenciais por ordem de chegada e transmissão ao vivo pelo Canal do YouTube da Casa Museu

 

Exposição ReviraVolta

Até 16 de dezembro de 2022

De quarta a sexta-feira em grupos acompanhados por educador. Finais de semana e feriados, visitas livres. Sempre em quatro horários: 11h, 14h, 15h15 e 16h30.

Rua Portugal, 43 – Jardim Europa - São Paulo, SP

Entrada franca* 

 

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Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU

*Como em todos os nossos eventos gratuitos, convidamos quem aprecia a Casa Museu Ema Klabin e pode contribuir para a manutenção das nossas atividades a nos apoiar com uma doação voluntária via pix: 51204196000177.

 

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