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segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Procedimentos de assistência médico-hospitalar crescem 14,8% no País entre 2016 e 2021

Análise do IESS mostra alta ainda maior, especialmente no período mais acentuado da pandemia. Despesas assistenciais também subiram


Os procedimentos assistenciais médico-hospitalares na saúde suplementar cresceram 14,8% no Brasil, entre 2016 e 2021. Durante o período, o número de intervenções passou de 1.288 bilhão para 1.478 bilhão, considerando os grandes grupos de assistência, revela a Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

A apuração mostra que, durante os cinco anos analisados, houve aumento dos serviços nos grupos relacionados a exames complementares (24,9%) e outros atendimentos ambulatoriais (21,7%), que inclui, por exemplo, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nu­tricionistas e terapeutas ocupacionais. Nos demais grupos, as variações foram negativas em consultas médicas (-14%), internações (-1,5%) e terapias (-0,3%).

Por consequência, houve aumento representativo (51,4%) nas despesas dos serviços assistenciais, que entre 2016 e 2021, saltaram de R$ 131,9 bilhões para R$ 199,9 bilhões, em valores nominais. Os gastos foram puxados, principalmente, pelo crescimento no volume de terapias (75,9%), e outros atendimentos ambulatoriais (95%).


Período da pandemia (2020/2021) apresenta variações

Além de traçar um panorama da saúde suplementar entre 2016 e 2021, o estudo também apresenta um recorte com dados e informações do período mais crítico da pandemia da Covid-19 (2020/2021). Observa-se que, dentro deste cenário, houve descontinuidade nos indicadores.  

Os procedimentos de assistência médico-hospitalares, por exemplo, tiveram registro de alta (11,2%) entre 2016 e 2019. No entanto, na comparação entre 2019 e 2020 – com cenário de pandemia – houve registro de queda (-17,4%). Já de 2020 para 2021, as intervenções voltaram a crescer (24,8%), com volume levemente superior ao registrado em 2019. 

“Os indicadores mostram que esse comportamento se deu por conta da retomada da realização de procedimentos por parte dos beneficiários. É resultado da flexibilização do isolamento social e da retomada de intervenções cirúrgicas eletivas, que foram suspensas nos períodos de lockdown. Com isso, houve aumento das despesas nos serviços assistenciais e alta na Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH/IESS), que terminará por repercutir na mensalidade dos planos de saúde”, afirma o superintendente executivo do IESS, José Cechin.

Em relação as despesas dos serviços assistenciais, os gastos só cresceram no período dos cinco anos analisados (21,2%). A exceção foi, justamente, no período entre 2019 e 2020, também de pandemia, quando houve queda (-8,1%) nos gastos gerais, que reduziram de R$ 179,4 bilhões para R$ 164,8 bilhões. 

Clique aqui para acessar o estudo na integra.

 

Instituto de Estudos de Saúde Suplementar - IESS


Estação Brooklin da Linha 5-Lilás recebe exposição abordando o consumo de bebidas açucarada

Mostra alerta sobre riscos a partir do consumo de refrigerantes e sucos de caixinha


Exposição Doce Veneno

 

A partir de uma parceria com a ACT Promoção da Saúde, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela Linha 5-Lilás de metrô, realiza entre os dias 6 e 30 de setembro, na Estação Brooklin, a exposição Doce Veneno. Por meio de 20 telas, a iniciativa busca conscientizar a população sobre os malefícios causados pelo consumo excessivo de refrigerantes, sucos de caixinha e bebidas que possuam alto teor de açúcar, mostrando as consequências à saúde e sugerindo soluções saudáveis para o corpo humano.

 

Além de não agregar nenhum nutriente adequado à saúde, nutricionistas alertam que, se consumidos em excesso, refrigerantes e bebidas açucaradas podem ocasionar doenças como colesterol, obesidade, síndrome metabólica e gastrite, além de prejudicar a saúde dentária, a partir da presença de cáries e erosões dentárias. A opção por água, sucos naturais, leites, iogurtes, chás e água de coco pode auxiliar na melhora da saúde. 

 

“As campanhas que promovemos nas estações têm sempre o objetivo de transformar a jornada dos passageiros, e o incentivo a ações que promovem o cuidado com a saúde das pessoas está entre as nossas prioridades como forma de prestar um serviço importante à população”, explica Juliana Alcides, Gerente Executiva de Comunicação e Sustentabilidade da ViaMobilidade. 



Sobre a ACT


A ACT Promoção da Saúde é uma organização não governamental que atua na promoção e  defesa de políticas de saúde pública, especialmente nas áreas de controle do tabagismo, alimentação saudável, controle do álcool e atividade física. Esse trabalho é realizado por meio de ações de advocacy, que incluem incidência política, comunicação, mobilização, formação de redes e pesquisa, entre outras.

A ACT foi criada em 2006 para atuar na área do controle do tabaco e, a partir de 2013, ampliou o seu escopo de trabalho para incorporar a defesa da alimentação adequada e saudável, da atividade física e do controle do álcool. Juntas, essas quatro pautas representam os principais fatores de risco evitáveis para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), que incluem doenças cardiovasculares e pulmonares, diabetes e câncer e são a maior causa de mortes no mundo. O trabalho da ACT também inclui os  direitos humanos e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

 

  

Serviço

Exposição Doce Veneno – Linha 5-Lilás 

Até 30 de setembro – Estação Brooklyn


A BlockChain pode ser utilizada para produzir provas digitais?


A Blockchain, tecnologia associada ao universo das finanças, mais especificamente às criptomoedas, pode ser utilizada na produção de provas digitais seguras e acessíveis à população? 

Essa demanda já existe, ainda que não de forma organizada. É possível encontrar, em diversas instâncias do poder judiciário, julgados nos quais a Blockchain é citada como meio de registro de provas idôneas, e provocação nesse sentido já chegou ao STF. 

Na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 681 MC/DF, requerido pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista), que trata de logística do Exército Brasileiro e foi julgado pelo ministro Alexandre de Moraes, a BlockChain é citada, como a tecnologia para se registrar munições e armamentos marcados com “QR Code”, demonstrando a confiabilidade como meio de prova. 

No Processo HC 690511, a Ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça, aponta em decisão de Habeas Corpus que “não há nenhuma forma de certificação (seja por Ata Notarial, BlockChain ou outro meio eficaz e válido), capaz de tornar possível a verificação de autenticidade do print colecionado...”. 

Esses são dois exemplos de julgados na Justiça brasileira que apontam na direção da validação da BlockChain como tecnologia segura para a produção de provas no meio digital.  

Aqui é importante abrir um parêntese para esclarecer que criptomoeda e BlockChain não são sinônimos; a primeira se trata de um tipo de ativo financeiro e a BlockChain, a tecnologia que suporta as criptomoedas. Ao observar seu uso corrente, conclui-se que a BlockChain reúne três importantes pilares que a sustentariam como uma tecnologia capaz de produzir provas digitais: a segurança, a descentralização, que se traduz na impossibilidade de manipulação, mesmo da parte de governos, e a transparência. 

Golpes envolvendo criptomoedas divulgados pela mídia dão conta de esquemas de pirâmide, fraudes ou furto e uso irregular de senhas de usuários, ocorrências externas à BlockChain, sem demonstração de qualquer indício de que ela teria sido violada. 

Um registro na BlockChain, além de ser imune a adulterações, explicitaria a data e o horário de sua criação. Um acordo de negociação comercial registrada na BlockChain aceitaria, em um momento posterior, eventual aditamento, mas nesse caso seria criado um segundo documento com horário e data posterior. 

Outro uso com potencial da BlockChain seria como uma plataforma para o registro de patentes de novos produtos. Ou, no caso de obras literárias, musicais ou audiovisuais, imagens ou fotos, a BlockChain pode se mostrar aos artistas uma plataforma de registros tão confiável quanto a Biblioteca Nacional, mas mais ágil e desburocratizada, incentivando o número de registros. Independente do futuro dos criptoativos, seu principal legado pode ser sim, ter funcionado como cartão de apresentação da BlockChain, cujas características indicam que ainda tem muito a ser explorada, inclusive com muita utilidade para o sistema legal.


Luciano Buratto – Advogado há mais de 20 anos, com atuação nas áreas de LGPD, processo civil, imobiliário, contratos, consumidor e tecnologia; sócio fundador da Buratto Sociedade de Advogados; especialista em Direito Processual Civil pela PUC-SP; Professor de Direito Processual Civil e Direito Civil; Professor convidado de pós-graduação na Faculdade de Direito de Itu (SP); coautor das obras “Passe agora. OAB 1ª Fase: Doutrina Simplificada” (Rideel, 2014) e “Magistratura Estadual”, da coleção “Gabaritado & Aprovado” (Rideel, 2015).


Como não deixar a crise financeira afetar a saúde mental

Panorama econômico mundial tem efeito negativo sobre a qualidade de vida das famílias. Fazer planejamento é fundamental em momentos de crise



A saúde mental da população global piorou desde o início da pandemia. De acordo com o Relatório Global sobre Saúde Mental divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), casos de depressão e ansiedade aumentaram 25% no primeiro ano após o surgimento do novo coronavírus. No entanto, as questões de saúde não foram as únicas responsáveis para esse panorama. A incerteza econômica ligada à pandemia também contribuiu para o resultado da análise. 

 

Perda de emprego, alta da inflação, aumento do custo de vida, todos esses fatores têm tido um peso ainda maior na saúde das pessoas desde a crise sanitária. Esse cenário é ainda mais nítido entre as faixas da população mais vulneráveis economicamente. Mais de 66 milhões de pessoas estão com o nome negativado no Brasil e, muitas vezes, nem conseguem colocar comida na mesa. 

 

A fragilidade financeira resulta em aumento dos níveis de stress diante dos problemas do cotidiano, segundo Milene Rosenthal, psicóloga cofundadora da Telavita, clínica digital de saúde mental, pioneira na área de psicoterapia online no Brasil. “A dificuldade financeira costuma gerar um trauma em quem sofre com o problema e isso afeta a capacidade de buscar soluções. Primeiramente, precisamos pensar que este é um cenário passageiro. A economia é feita de ciclos e, mesmo que ela leve tempo para ser retomada de forma positiva, cada indivíduo tende a se adaptar ao panorama. Não podemos deixar que esse problema tome conta da nossa vida e da nossa família”, salienta. 

 

Milene frisa a importância de buscar soluções, seja renda extra, mudança de direcionamento de carreira, melhor organização do orçamento e até a busca de um crédito que solucione o problema neste momento. 

 

Cuidar da saúde financeira é essencial, para que o resto flua bem, adotar uma rotina financeira, além de ser um hábito saudável para o bolso, pode facilitar a administração do próprio dinheiro. Ter consciência dos caminhos que ele percorre é fundamental para um planejamento, qualidade de vida e segurança financeira, a fim de evitar indesejados endividamentos ou até mesmo situações que possam deixar o nome sujo. 

 

“Planejamento financeiro é importante para calcular o que se pode gastar, saber lidar com o dinheiro, seja para gastar com inteligência ou programar despesas, é fundamental para evitar dívidas”, explica Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online.

 

A executiva sugere três atitudes que se pode adotar para facilitar a iniciação em uma rotina financeira mais saudável.

 

1- Anote seus gastos “Anote as suas despesas, desde as recorrentes como água e luz, até os pedidos esporádicos de delivery. A ação de anotar, seja em uma planilha de gastos ou em um aplicativo de controle financeiro, cria o hábito saudável do registro, essencial para ter o controle. Assim é possível enxergar o tamanho real das despesas e ter mais clareza da situação financeira atual, desta forma você consegue analisar onde e como o dinheiro está sendo gasto, se existe desperdício de dinheiro e como contornar isso”, comenta Thaíne Clemente.

 

2 - Avalie o uso do cartão de crédito “Usar o cartão de crédito nos traz inúmeras vantagens, como a possibilidade de parcelar as compras ou um maior prazo para pagar. Mas, quando o cartão de crédito não é usado com consciência, ele pode se tornar um grande problema no orçamento. Por isso, é importante que o uso dele seja inteligente e que esteja planejado no orçamento pessoal. Ao usá-lo é necessário avaliar se vale a pena fazer isso com frequência, parcelas podem se acumular com facilidade e fugir do controle. Afinal, o cartão de crédito não é uma renda extra e, se não usado com cautela, pode gerar dívidas indesejadas”, afirma a executiva.

 

3 - Estude sobre educação financeira “Estamos em constante aprendizado e aprender algo que possa nos proporcionar mais qualidade de vida e tranquilidade financeira é essencial. Manter-se atualizado sobre quais as melhores práticas sobre organização financeira, como poupar dinheiro, qual a melhor forma de utilizar o cartão de crédito com consciência e até mesmo quando é o melhor momento para solicitar um empréstimo ou fazer investimentos, essas são atitudes que fazem diferença ao longo do tempo e assim se tornam hábitos saudáveis” sugere Thaíne Clemente.

 

 

Telavita

 Simplic


Estudo aponta que 7 de cada 10 funcionários se sentem estressados ou ansiosos

O dado faz parte dos resultados do estudo Disconnect to Reconnect, realizado globalmente pela consultoria de RH Adecco. Na América Latina, são 6 a cada 10 funcionários que sentem estresse e ansiedade com frequência ou às vezes

 

A Adecco, líder mundial de Recursos Humanos presente em mais de 60 países, divulga o estudo global Disconnect to Reconnect, que traz dados sobre o balanço entre a vida profissional e pessoal e o impacto da pandemia em relação a estresse e ansiedade. Um dos insights mais reveladores: os funcionários já se sentiam estressados ​​com o trabalho antes da pandemia.

 O estudo, realizado em junho de 2022 com 1.116 colaboradores de 131 companhias de 12 países onde a Adecco está presente, aponta que 59% das empresas entrevistadas acreditavam que a pandemia aumentou os níveis de estresse de seus funcionários. No entanto, apenas 25% dos profissionais sentiram isso. 

“Percebemos que a pandemia ajudou as pessoas a reavaliarem o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, em vez de aumentar seus níveis de estresse e ansiedade. Compreender essa mudança de pensamento sobre o trabalho é crucial para os empregadores adotarem ações para manter seus funcionários felizes”, afirma André Vicente, Diretor-Geral da Adecco Brasil. 

Ainda que esse equilíbrio seja crucial para a satisfação pessoal e profissional e para uma vida saudável, em um ambiente digital hiperconectado, desconectar-se do trabalho é mais complicado do que no passado. O Disconnect to Reconnect mostrou que 45% dos funcionários trabalham após o horário comercial, em média, três dias por semana, e 60% verificaram e-mails fora do horário comercial, número que chega a 64% na América Latina. 

“A geração mais jovem, como é de se esperar, é mais propensa a trabalhar fora do horário comercial. No entanto, quanto mais os funcionários trabalham além do horário, mais estressados eles ficam e mais dificuldade têm de se desconectar. É algo a estar atento, pois empregados com níveis de estresse maiores são mais propensos a deixar a empresa em até dois anos”, destaca Vicente.

 

Estresse afeta 7 em cada 10 empregados

Na média global, 7 em cada 10 empregados se sentem estressados ou ansiosos às vezes ou frequentemente. Na América Latina, esse dado cai um pouco: são 6 a cada 10 profissionais da região que dizem sentir estresse ou ansiedade. 

O estudo então coloca a seguinte questão: o que as empresas estão fazendo para garantir o bem-estar de seus funcionários e reduzir o estresse e a ansiedade? 

A pesquisa aponta que, de modo geral, as empresas, incluindo aquelas com escritório na América Latina, têm focado em três atividades para melhorar o bem-estar de seus colaboradores: possibilidade de trabalhar de outros lugares, horários mais flexíveis e garantia de plano de saúde. 

“A pandemia testou a capacidade dos empregadores de apoiar o bem-estar de seus funcionários. 73% das empresas que perguntamos concordaram que isso se tornou vital para melhorar engajamento dos funcionários (39%) e a satisfação (24%). No entanto, as iniciativas foram oferecidas apenas em um terço das empresas participantes (além de local e horário flexíveis). Essa falta de ações formais fez com que 45% dos funcionários não se sentissem apoiados por seus empregadores em relação ao bem-estar”, avalia André Vicente. 

Ele destaca a necessidade de as empresas se concentrarem em melhorar suas ações em prol do bem-estar e como as comunicam internamente. “Fazer isso pode ajudar a abordar a correlação entre a falta de apoio dos empregadores, os níveis mais altos de estresse e a vontade de deixar a empresa”, afirma o executivo. 

As três principais iniciativas que os trabalhadores consideram úteis para o seu bem-estar: 


Além de entender as principais atividades que podem ser oferecidas para melhorar o dia a dia dos funcionários, a Adecco perguntou aos colaboradores quais práticas podem ser utilizadas para se desconectar do trabalho. A pesquisa mostra que passar tempo com amigos e família é a opção mais usada por 41% dos entrevistados. Na sequência, 29% garantem que assistir TV e fazer exercícios auxilia na desconexão, enquanto 27% preferem ouvir música. O cenário muda um pouco na América Latina: 50% disseram que preferem passar tempo com amigos e família, 32% assistem televisão e 31% fazem atividade física. 

As principais atividades adotadas por empregados para se desconectar do trabalho:

 


Com exceção da Bélgica, cujos trabalhadores preferem ouvir música, e dos canadenses que preferem se exercitar, a melhor opção é passar tempo com amigos e familiares.

UK & US TOP1 estão igualmente passando tempo com amigos e familiares e assistindo TV!


Financiamento de carro entre pessoas físicas é possível? Confira dica

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Especialista em análise de crédito de automóvel indica precauções a serem tomadas por aqueles que desejam adquirir um veículo a partir desse formato


Apesar do Brasil estar em um contexto econômico desafiador, a aquisição de um automóvel ainda faz parte da lista de sonhos dos brasileiros, sendo os modelos seminovos e usados os mais cobiçados. Segundo informações divulgadas pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o segmento teve um crescimento de 2,5% em vendas diárias no mês de junho em comparação a maio. Quando se trata de concretizar a compra de um carro, é válido ter em mente que há mais de uma alternativa de financiamento no mercado. 

“No momento de adquirir um veículo, as opções vão além das concessionárias. É possível também comprar um seminovo ou usado de outra pessoa física. Mas, esse processo que pode ser simples entre parentes, amigos ou vizinhos, ganha um tom maior de preocupação ao ser feito com desconhecidos. Neste caso, é importante que o interessado tome algumas precauções para evitar cair em um mau negócio”, diz Daniel Abbud, fundador e CEO da Dryve, fintech de financiamento digital de automóvel. 

Pensando em auxiliar aqueles que pretendem aproveitar a alternativa de financiamento particular de automóvel, o executivo listou os principais fatores a serem considerados. Veja abaixo: 

 

  • Pesquisar pelo RENAVAM ou placa do veículo 

Os dados do RENAVAM ou placa do veículo não podem ser alterados e, portanto, o interessado pode encontrar todas as informações e histórico do veículo. “Para isso, basta acionar um corretor de seguros de confiança ou o Detran mais próximo”, comenta Abbud. 

 

  • Tabela FIPE  

A Tabela FIPE reúne os preços médios de veículos anunciados pelos vendedores no mercado nacional, o que pode ajudar a definir um parâmetro para as negociações. Ou seja, se o carro estiver à venda por um valor muito abaixo do padrão, é motivo para se desconfiar. 

 

  • Dê preferência a um intermediário  

Atualmente existem startups de financiamento digital de automóveis que trazem mais assertividade e garantias a esse tipo de negociação, visto que as empresas se responsabilizam por checar os dados de quem quer comprar e vender, além de intermediar todo o processo com o banco. “Diferentemente de uma concessionária, esses intermediários têm parceria com um maior número de instituições financeiras, o que aumenta as chances de aprovação da solicitação de crédito”, explica o CEO. 

 

  • Evite pagamentos antecipados 

Um golpe na compra de carros muito comum é a exigência de um pagamento antecipado para fechar o negócio. Os golpistas podem, inclusive, emitirem boletos falsos. “O ideal é pagar apenas após a assinatura do contrato de compra, evitando ao máximo qualquer parcela antecipada”, reforça Abbud. 


Dryve

https://www.dryve.com.br/


Conheça as principais linhas de crédito disponíveis para pequenos negócios

Em nova edição, Sebrae apresenta coletânea atualizada com 220 opções de financiamento em diversos tipos de instituições financeiras


Para facilitar a vida de quem empreende e está pensando em procurar crédito no mercado financeiro, o Sebrae disponibiliza uma coletânea com 220 opções de financiamento em diversos tipos de instituições, desde bancos tradicionais de atuação nacional até cooperativas de crédito, bancos regionais e agências de fomento. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações do Sebrae para apoiar os donos de pequenos negócios com informações úteis e qualificadas para uma melhor tomada de decisão pelo crédito.  A nova versão do documento pode ser acessada pela internet no Portal do Sebrae. Clique aqui.

“Esta coletânea contempla algumas das linhas de crédito do portfólio das principais instituições financeiras do país e visa oferecer um leque variado de opções para avaliação dos empresários, propiciando que eles façam comparações para a escolha da linha de crédito que atenda às necessidades de suas empresas e que esteja compatível com a capacidade de cada organização”, explica o analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Weniston Abreu.

A organização do portifólio especializado para os pequenos negócios teve início em 2020, durante o período mais crítico da pandemia da Covid-19. O trabalho contou com equipes das unidades estaduais do Sistema Sebrae e, na ocasião, foi feito o primeiro levantamento nacional que seguiu sendo atualizado constantemente, em 22 edições. No ano passado, a coletânea ganhou novo formato para atender à demanda dos empresários por informações simples, tendo em vista que muitas linhas de crédito foram descontinuadas.


Crédito Consciente

Além disso, os empreendedores também podem contar com vários serviços digitais e gratuitos na nova página “Crédito Orientado e Assistido”. Nela é possível simular empréstimos de forma on-line, acessar conteúdos sobre gestão financeira e ainda marcar uma consultoria virtual com especialistas, entre outras facilidades. Conheça aqui.

O analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae explica ainda que o crédito se assemelha a um remédio que precisa ser tomado na dose certa para não comprometer as operações do negócio. “A decisão de tomada de crédito precisa ser consciente e de acordo com a capacidade de pagamento. É como se fosse um remédio que se tomado na dose errada pode trazer graves consequências e tornar-se até mesmo um veneno”, destaca.


Dificuldades de acesso ao crédito

De acordo com a última Pesquisa “Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada em junho deste ano, quando o assunto é crédito, os empreendedores estão mais cautelosos. O levantamento aponta que a  proporção de microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas que procuram empréstimos praticamente se manteve estável, em torno de 50%, desde meados do ano passado.

Especialistas do Sebrae consideram que essa estagnação se deve tanto ao nível de endividamento das empresas quanto às condições oferecidas, devido aos impactos da alta de juros. De fato, a pesquisa mostrou que a maioria dos empresários estão com as contas no limite, sendo um terço dos custos mensais comprometidos com dívidas.

Por outro lado, o acesso ao crédito ainda está difícil para quem busca um suporte financeiro de terceiros. Houve uma redução na porcentagem dos que conseguiram empréstimos, passando da média de 29% para 27%. No geral, os microempreendedores individuais (MEI) são os que mais enfrentam dificuldades, sendo que 41% acessaram crédito no período analisado. Enquanto isso, esse percentual chega a 70% no caso das micro e pequenas empresas.


A necessária inclusão do trabalhador na veloz transformação digital

A alteração clara e evidente da transformação do mundo do trabalho, com o despontar tecnológico empresarial, acabou por criar um cenário de pavor de como criar uma alternativa que consiga, em um só tempo, prestigiar a condição mínima do trabalho decente com a iminente desnecessidade de setores empresariais da antiga forma da prestação de serviços realizada pelos humanos trabalhadores, substituídos de forma brutal pela tecnologia. 

Não se trata apenas dos escopos mais aparentes denominados de “uberização ou “plataformização” que estão entre os mais falados, e sim, de uma forma de prestação de serviços que ao tempo que atinge de forma brutal o núcleo do trabalho decente, tende a dar um passo maior em pouquíssimo tempo quanto a própria imprestabilidade da mão de obra humana em muitos setores, com substituição dos motoristas de Uber por carros sem motoristas; dos entregadores de motocicleta por drones e veículos inteligentes; dos funcionários bancários apenas pelo atendimento eletrônico; dos trabalhadores em plataformas de petróleo por robôs !!! 

Ora… robôs e máquinas sequer fazem greve para reivindicar melhores condições de trabalho, será que alguém já se atentou para isso? 

A questão que não se cala é: o que fazer para equilibrar num primeiro momento o trabalho com o mínimo de decência com o fator giro da economia nos atuais tempos? 

A segunda questão que nos aflige é: como integrar em espaço tão curto de tempo toda essa mão de obra que será para as empresas absolutamente irrelevante em tese? 

A expressão “em tese” não consta no texto por obra do acaso, pois sem esses trabalhadores e seus decentes recebimentos o mercado não se sustenta, e isso mundialmente falando. 

Com ausência de propostas de expressão, nossos candidatos à Presidência da República ou retomam o antigo, como viés de atuação, ou indicam a saída pela ampla liberdade das contratações. 

No nosso sentir, e sem criticar contratações formais no regime da CLT, que devem perdurar ainda dentro de poucas profissões pelo que se observa, enxergar que essa é a única e perfeita forma de prestação de serviços está longe de ser verdade. É como tentar encaixar a chave em fechaduras diversas. E pior, é de alguma forma, abandonar a preocupação com o humano em nome de uma ideologia. 

De outro lado, também é de uma incoerência estupenda a ideia de que a liberdade plena da forma de se contratar será capaz de abranger todos os trabalhadores que já perderam e continuarão a perder em espaço curto de tempo sua função para a tecnologia. 

É necessário incluir o trabalhador! É necessário que ele tenha condição de comer, estudar, morar, se alimentar e ter, como se diz: o mínimo existencial. E, hoje, basta olhar as praças lotadas de barracas em qualquer capital do país, para ver que a situação está longe de ser resolvida. 

A solução, talvez, passe pela função social em suas inúmeras camadas, a começar pelas empresas, passando pelos sindicatos e associações de representação que muito podem fazer e hoje por inúmeras razões, em sua maioria, não têm atendido referida demanda, e tendo sua conformação com políticas públicas de expressão. Num primeiro viés, o Estado poderia criar com empresas privadas mecanismos de combate a automação, o que aliás é dever constitucional. Nessa seara, empresas teriam diminuição de valores de impostos e em contrapartida responsabilidade social clara na formação de seus trabalhadores para novas profissões em cada um dos setores. 

Aqui, se ventila em duas frentes o atendimento da determinação constitucional da defesa em face da automação e legitima a função social da empresa. A contraprestação mínima para trabalhadores (não só empregados e sim trabalhadores) de setores, deveria ser claramente fixado com limite de tempo de trabalho, independente se o trabalho dependa do desempenho, sociedade em que vivemos. Tornar clara a responsabilidade tributária pelos recolhimentos do INSS de quem presta serviços por qualquer modalidade como da empresa, afastando de vez questões tão debatidas no cenário tributário. Criar patamares mínimos de pagamento ao trabalhador se o serviço é prestado por tarefa, inviabilizando eventuais abusos monetários que os tornem absolutamente vulneráveis, pois não esqueçamos que trabalhadores dependem do trabalho e não só empregados dependem do trabalho. 

Registre-se com clareza que não se pretende aqui acender qualquer holofote para o assistencialismo ou coisa que o valha, a questão é que tanto o modelo antigo como o modelo dito absolutamente liberal não conseguem, em um só tempo, contemplar camadas tão distintas existentes da sociedade, e por essa razão, o equilíbrio de ideias e ações, talvez, e apenas talvez, sejam um especial início. 

Importante não deixar de lado uma pequena observação: cuidado presidenciáveis, pode ser que em curto espaço de tempo a população escolha algoritmos e não humanos para dirigi-las, e aí talvez, o sentir na pele se faça realmente presente na vida de vocês!!! Quem não sente, muitas vezes, não sabe o significado das coisas! Assim é o humano…

 


Ricardo Pereira de Freitas Guimarães - advogado especialista, mestre e doutor pela PUC-SP, titular da cadeira 81 da Academia Brasileira de Direito do Trabalho e professor da especialização da PUC-SP (COGEAE) e dos programas de mestrado e doutorado da FADISD-SP.


Kantar: Estudo Media Reactions revela o poder do contexto para a construção de marca

Campanhas com audiências mais receptivas são sete vezes mais eficientes

 

A terceira edição do estudo Media Reactions, da Kantar, líder em dados, insights e consultoria, avalia no Brasil e no mundo o equity de publicidade de uma seleção de canais e marcas de mídia. Este ano o destaque é a liderança da marca Amazon, que substitui o lugar de TikTok no ranking e é revelada como o ambiente preferido pelo público global para receber anúncios, por serem percebidos como mais relevantes e úteis do que em outras plataformas. 

A nova versão da pesquisa também identificou o domínio de aceitação de pontos de contato que têm potencial de criar experiências mais reais com os consumidores, como eventos patrocinados, anúncios em cinema e ponto de venda. Apesar da preferência do consumidor sobre as plataformas offline em geral, os profissionais de marketing tendem a ter maior aceitação pelas plataformas online e é onde declararam maior incremento em seus planos para alocações de mídia em 2023. 

No Brasil, a tendência é a mesma e, entre todos os pontos de contato avaliados, os consumidores são mais receptivos à publicidade em mídias offline. Entre os cinco primeiros canais do ranking estão eventos patrocinados (#1), anúncios em revistas (#2), jornais (#3), ponto de venda (#4) e cinema (#5). No contexto digital, globalmente e no Brasil, o topo da lista é liderado pela preferência em receber publicidade por conteúdo de influenciadores, seguido por anúncios em e-commerce e podcasts. 

O recorte nacional do Media Reactions mostra que o Brasil apresenta um cenário geral de estabilidade no que se refere à exposição e receptividade aos formatos publicitários. No entanto, neste ano observamos um aumento da aceitação dos brasileiros em receber publicidade em marcas digitais de mídia.

Outra particularidade identificada pelo estudo é que os brasileiros possuem percepções mais positivas das marcas e dos canais de mídia, acima da média global, mas, ainda que mais receptivos à publicidade, não estão imunes a problemas também similares globalmente, como a saturação e a sensação de se sentirem invadidos pela publicidade. O respeito aos usuários e uma comunicação de qualidade devem prevalecer para evitar sentimentos negativos em relação à marca e aos seus esforços de conexão. 

Outra conclusão do estudo é que o planejamento de campanhas deve contar com um equilíbrio entre o uso de plataformas globais e locais e também entre as mídias on e offline. Um mix adequado entre marcas de mídia globais e locais permite usufruir o que há de melhor em cada cenário – como a escalabilidade e formatos relevantes e inovadores globalmente e a autenticidade e confiança impressas pelas marcas locais. Da mesma forma, o balanço entre mídias on e off garante planos mais fluídos e que acompanhem a forma como os próprios consumidores têm usado as diferentes mídias disponíveis. 

Neste ano, a maior parte dos profissionais de marketing na América Latina declararam pretender aumentar os investimentos em mídias digitais. Em destaque estão os Vídeos Online (72%) e o Metaverso (69%). Na região, o TikTok se destaca como a marca mais cobiçada pelos profissionais de marketing em intenção de aumentar os investimentos no próximo ano. 

“O cenário de mídia segue mudando rapidamente e, em tempos de inflação alta, os profissionais de marketing precisam repensar suas estratégias para garantir campanhas mais eficientes e relevantes, combinando o equilíbrio entre o mix de plataformas e marcas de mídias e conteúdo significativo e customizado para suas audiências, mas também reservando um espaço para experimentar novas possibilidades”, diz Maura Coracini, Diretora de Mídia & Digital da divisão Insights da Kantar.

 

Sobre o Media Reactions 

O Media Reactions é um estudo anual que explora o cenário em evolução da mídia para ajudar anunciantes, agências de publicidade e proprietários de mídias a tomar decisões. Proporciona uma perspectiva em longo prazo sobre o que as pessoas esperam de ambientes de publicidade, especialmente os focados em conteúdo e as mídias sociais. 

Para chegar aos resultados de 2022 foram entrevistados mais de 18.000 consumidores e mais de 1.000 profissionais de marketing de nível sênior entre os dias 10 de junho e 22 de julho de 2022 em 29 mercados – África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Grécia, Holanda, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Taiwan e Vietnã. 

No Brasil as entrevistas foram aplicadas em 625 pessoas entre 16 e 65 anos de 3 a 6 de maio deste ano, e avaliadas 24 marcas – sendo 10 offline (Band, CNN, Estadão, Folha de S. Paulo, Globo, Multishow, Record, SBT, SporTV e TNT) e 14 online (Amazon, Facebook, globo.com, Globoplay, Google, Instagram, Mercado Livre, Pinterest, Spotify, TikTok, Twich, Twitter, UOL e YouTube). 

Além disso foram analisados 22 canais. Entre os offline estavam anúncios de TV, jornal, revista, rádio, cinema e pontos de venda; patrocínios de TV; mídia fora do lar (OOH), mídia digital fora do lar; merchandising em TV; e eventos patrocinados. Já os online foram anúncios de streaming de TV, streaming de música, podcasts, games online, streaming de vídeo online, websites de e-commerce e nos feeds de mídias sociais; display online; vídeo online; conteúdo patrocinado de influenciadores; e Stories em redes sociais.

 

Kantar

www.kantar.com/brazil


17 de setembro – Dia Mundial de Limpeza das Praias

Foto: Divulgação
Ações de limpeza em praias do Paraná devem percorrer área equivalente a 150 campos de futebol


Matinhos, Guaratuba, Pontal do Paraná e Paranaguá, incluindo a Ilha do Mel, recebem as ações. Mutirões esperam mobilizar cerca de 400 voluntários

 

O Dia Mundial de Limpeza das Praias, que ocorre em diversos países no terceiro sábado de setembro (dia 17, neste ano), será marcado por várias atividades no Brasil. Duas ações ocorrerão no litoral paranaense. Praias, estuários e manguezais de Matinhos, Guaratuba, Pontal do Paraná e Paranaguá, incluindo a Ilha do Mel, fazem parte do roteiro. São esperados cerca de 400 voluntários – que ainda podem se cadastrar – em dois mutirões em uma área equivalente a 150 campos de futebol.


 

Matinhos, Pontal do Paraná e Paranaguá

 

Interessados em participar voluntariamente da ação O Oceano Está Aqui, que ocorrerá em Matinhos, Pontal do Paraná e Paranaguá, incluindo a Ilha do Mel, podem se inscrever via formulário online para terem acesso a mais informações sobre o mutirão. A iniciativa será no dia 17 de setembro, das 8h30 às 11h30.

 

“A participação da sociedade é extremamente importante. As pessoas precisam estar cientes de que o oceano não tem fronteiras e é para lá que correm todos os rios, com todo o lixo que descartamos incorretamente. Não interessa a quantos quilômetros da praia cada um vive”, alerta a gerente de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Marion Silva.

 

Alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com a Década do Oceano, a mobilização é realizada pela Fundação Grupo Boticário, Associação MarBrasil e Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), em parceria com SESC, Fecomércio PR, Programa Rebimar, Grande Reserva Mata Atlântica, Prefeitura de Matinhos, Prefeitura de Pontal do Paraná, Prefeitura de Paranaguá, Unespar Paranaguá, IFPR Paranaguá, UFPR Litoral, e Centro de Estudos do Mar (CEM/UFPR).

 

Guaratuba

 

Em Guaratuba, as áreas costeiras serão percorridas pelo 14º Mutirão de Limpeza da Baía de Guaratuba, promovido pelo Instituto Guaju, Prefeitura de Guaratuba, Instituto Inpar, com patrocínio da Fundação Grupo Boticário. Interessados em participar da ação no município, também no dia 17 de setembro, das 8 às 13 horas, podem se voluntariar a partir do formulário disponível neste link.

 

Ao todo, nas duas ações, serão percorridos cerca de 150 hectares de praias, estuários e manguezais. As áreas fazem parte da região costeira da Grande Reserva Mata Atlântica, o maior remanescente contínuo do bioma no Brasil, que compreende quase 3 milhões de hectares de florestas e áreas costeiras e marinhas em 60 municípios do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.

 

“Estas ações trazem luz para um território extremamente importante para a biodiversidade brasileira, com potencial de alavancar uma economia sustentável a partir do turismo de natureza e de negócios com impacto socioambiental positivo. Além disso, essa limpeza costeira celebra os 28 mil quilômetros percorridos a favor da saúde do oceano por mais de 1,2 mil pessoas de todo o Brasil durante a campanha O Oceano Está Aqui, no mês de junho”, explica Marion, acrescentando que o desafio foi promovido em parceria com a plataforma esportiva Running Heroes.


Sobre a Grande Reserva Mata Atlântica

É o maior remanescente contínuo de Mata Atlântico no mundo. Trata-se de um imenso destino de natureza compartilhado pelos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, com quase três milhões de hectares. Uma das fontes do desenvolvimento econômico nessa região é a Produção de Natureza, já que seus atrativos naturais e culturais são oportunidades para geração de emprego e renda, através de uma série de bens e serviços de qualidade, com alto valor agregado.

Para conhecer mais, acesse: http://grandereservamataatlantica.com.br

 

Fundação Grupo Boticário


Quanto mais tecnologia, mais o consumidor quer falar e ser ouvido!

Na era onde as soluções tecnológicas são facilitadoras de tarefas, desde as mais simples até as mais complexas, parece que vivemos em um mundo onde tudo é muito fácil, não é mesmo? Mas mesmo assim, encontramos muitas dificuldades e reclamações.

O pensamento analítico e a necessidade de resolução de problemas, habilidades que figuram no topo da lista que os empregadores acreditam que crescerão em destaque nos próximos cinco anos, de acordo com o Fórum Econômico Mundial (WEF), talvez seja a pedra no sapato das tecnologias que deveriam facilitar, mas nem sempre. Por isso, não é incomum você ouvir por aí: “Basta baixar o meu aplicativo e resolver tudo por lá”! E quando escutamos isso, imediatamente pensamos que todas as soluções estão claras e óbvias quando realizamos o acesso no aplicativo, pois basta baixar o App para tudo. Mas nem sempre é assim, e agora você já está lá, sozinho encarando o aplicativo e tentando descobrir como resolver o seu problema. Será?

Algumas pessoas possuem mais afinidade com a tecnologia, ou seja, trata-se do perfil ''intuitivo''. Porém, por outro lado, nem todos são assim, e não por causa da idade, cultura ou qualquer outra característica, mas sim porque o indivíduo precisa de ajuda. E quase sempre precisamos falar e queremos alguém que nos escute atentamente, nos compreenda e nos ajude a resolver uma situação independentemente do tempo que isso tomou.

O ser humano nasceu para se comunicar. O ato de falar é aguardado pelos pais e comemorado a cada letra ou som que são emitidos. E, quando   aprendemos a falar, nos desenvolvemos e criamos laços. Nasce, então, a socialização e compartilhamos interesses em comum.

Ora, então podemos dizer que a conexão do ser humano é a comunicação?

Na prática, estamos cada vez mais sendo tratados como máquinas. Empresas esperam que façamos exatamente o que eles desejam ou simularam nos laboratórios, sem nos dar a chance de falar ou escrever, expressando o que realmente queremos. 

Isso sem falar em grupos de pessoas que possuem uma dificuldade devido a alguma necessidade especial, idosos ou até mesmo alguém que não teve a oportunidade de aprender a ler e escrever. 

A verdade é que, conforme a tecnologia avança, a cada dia que passa não queremos ser tratados como máquinas, mas sim como humanos. 

A melhor experiência que tive nesses tempos foi com um banco estrangeiro. Falei com um chatbot, fluente em mais de dez idiomas e que me ajudou a esclarecer uma dúvida, de forma simples e ágil, sem a necessidade de perder tempo no aplicativo. E, claro, não sou contra aplicativos. Eles nos ajudam e precisamos muito deles, mas nem tudo deve possuir apenas um canal de comunicação, às vezes precisamos que a tecnologia nos ouça e nos compreenda. 

O chatbot é uma tecnologia usada para se comunicar de maneira eficiente com diferentes públicos, a partir de chats programados com padrões de respostas. Ele traz rapidez ao processo de atendimento ao cliente, sem tirar o tempo dos funcionários e ajuda a criar um relacionamento amistoso entre empresas e os consumidores. Porém, é importante ressaltar que assim como para outras tecnologias, no caso dos chatbots, a evolução que tem conquistado espaço nas organizações é a construção de diálogos mais amigáveis e que simulem realmente a conversa entre humanos e, assim, possibilitem mais engajamento e acolhimento durante um atendimento. 

E tanto as empresas quanto os consumidores buscam exatamente isso no mercado: conversas humanizadas, naturais e que tenham a capacidade de engajar o usuário da mesma maneira que um agente humano faria. Mas com muito mais escala e rapidez do que uma pessoa executaria. É possível? 

Sim, quer um exemplo de automatização humanizada? Conhece a Siri ou a Alexa? Ambas são assistentes virtuais que cumprem suas tarefas – responder às dúvidas dos usuários e automatizar algumas tarefas -, mas têm personalidades bastante definidas e são bem-humoradas em vários momentos. Para algumas pessoas são, inclusive, uma boa companhia.

Não pense que é difícil alcançar um nível tão avançado de humanização, o mapeamento de linguagem e intenções, já existe e permite criar um chatbot muito simpático para auxiliar no engajamento dos seus clientes. 

No próximo artigo explicarei sobre as características de um chatbot humanizado e como garantir que ele seja realmente humanizado, quando criado com recursos de inteligência artificial e machine learning.

 


André Luiz Favero - MBA Gestão Comercial, na Kore.ai é Head de Novos Negócios e Partner Manager.


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