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segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Bancos repatriam aplicações da nuvem pública para ambientes privados, revela pesquisa da F5


·        Estudo com gestores de 131 grandes organizações de finanças, incluindo 16 líderes da América Latina e do Brasil, mostra um crescimento de 168% na repatriação para a nuvem privada de sistemas como o Internet Banking;

·        Enquanto em 2021 somente 29% dos entrevistados afirmaram realizar essa operação, neste ano a marca chega a 75%;

·        Relatório revela, ainda, que 96% do setor financeiro fez mudanças em tecnologia e em políticas de treinamento de colaboradores para melhor se defender de ataques digitais;

·        98% dos entrevistados reconhecem não contar com os insights necessários para discernir problemas de performance de falhas causadas por ataques;

·        94% já usam ou planejam usar, ainda em 2022, soluções de Inteligência Artificial e Machine Learning.

 

A F5, líder em soluções que garantem a segurança e a entrega de aplicações de negócios, anuncia as descobertas do estudo State of Application Strategy Finances Edition 2022. Esse relatório foi construído a partir de entrevistas realizadas no primeiro semestre de 2022 com 131 CIOs e CISOs de organizações financeiras globais, incluindo 16 líderes de instituições da América Latina. Os entrevistados trabalham em bancos, corretoras de valores e seguradoras com equipes que variam de 1000 a 10.000 pessoas. Os tomadores de decisões de algumas das principais organizações de finanças do mundo foram ouvidos para este estudo. 

Para Roberto Ricossa, Vice-Presidente da F5 LATAM, uma das descobertas mais impactantes desse estudo é o crescimento, entre 2021 e 2022, de 168% no número de instituições que já estão repatriando ou planejam mover suas aplicações da nuvem pública ou híbrida para a nuvem privada. Enquanto em 2021 somente 29% dos entrevistados afirmaram estar fazendo a repatriação de Apps ou planejarem essa ação, em 2022 75% do universo pesquisado está realizando essa operação. Esse quadro pode resultar da forte adoção da estratégia de “Lift and Shift” de aplicações legadas para a nuvem, sem passar pela fase de transformação dessas plataformas em aplicações modernas. 40% dos entrevistados disseram realizar “Lift and Shift” para a nuvem de suas plataformas de negócios.  

“A pandemia acelerou na América Latina – especialmente no Brasil, no México e na Colômbia – a tendência de migrar aplicações para a nuvem pública. Acontece, agora, um movimento pendular, com os gestores buscando um ponto de equilíbrio entre a nuvem pública e a privada”, analisa Ricossa. 

A decisão de repatriar aplicações costuma ser baseada em quatro preocupações. “Os líderes das organizações financeiras desejam ter mais clareza sobre os custos, o controle, a flexibilidade e a segurança dos ambiente multinuvem que estão adotando”, diz Ricossa. O desafio é identificar que dados e aplicações devem seguir sendo processados na nuvem privada e que plataformas funcionariam melhor na nuvem pública. “Um ponto crítico para os gestores é imprimir à nuvem híbrida os mesmos controles de cyber segurança de seus ambientes on-premises”. 

Na visão de Hilmar Becker, Country Manager da F5 Brasil, a mera portabilidade de aplicações para os ambientes de nuvens públicas como AWS, Azure e Google não leva em conta a complexidade e especificidade de cada um desses ambientes. “Um dos maiores desafios é administrar as políticas de segurança de acordo com a configuração e as regras de cada uma das grandes nuvens”. Essa realidade provoca atrasos na portabilidade das aplicações para esses novos ambientes. Em alguns casos, a solução para preservar os processos de negócios é repatriar aplicações como o Internet Banking para os ambientes on-premises, plenamente dominados pelo time de ICT Security das organizações financeiras.

 

Bancos digitais investem em ambientes on-premises 

Vale destacar, ainda, que até mesmo organizações financeiras que nasceram na nuvem pública ou híbrida estão, nesse exato momento, transferindo parte de suas aplicações para seus ambientes de nuvem privada. “Nesse caso, o grande motivador da repatriação é a necessidade de controlar custos. O elevado valor dos serviços das nuvens públicas e a dificuldade de controlar o consumo de recursos de terceiros justifica que esses nativos digitais passem também a considerar os ambientes on-premises”, explica Becker. 

O estudo deixa claro, também, que 96% dos líderes entrevistados afirmaram ter realizado nos últimos 12 meses mudanças em suas organizações para melhor enfrentar as ameaças. Esses avanços tanto dizem respeito ao uso de novas tecnologias de defesa como, também, em novas iniciativas de treinamento dos colaboradores com foco na identificação e bloqueio de ransomware e phishing.

 

94% já usam ou planejam usar Inteligência Artificial e Machine Learning 

A inovação mais disruptiva, segundo os entrevistados, é o uso de soluções de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML). 94% dos líderes consultados afirmaram já usar soluções AI/ML ou planejar fazer isso em breve. “Temos visto em toda a América Latina os clientes finais – sejam correntistas ou investidores – sofrerem com a vulnerabilidade a crimes digitais das organizações financeiras que os atendem”, afirma Ricossa. “Pessoas estão sendo alvo de Account Takeovers, tendo suas identidades roubadas numa série de fraudes baseadas em dados vazados, tecnologias de IA e ML e em engenharia social”.  

Bancos que não contam com soluções de combate a fraudes com recursos de IA e ML acabam tendo uma visibilidade limitada sobre o que está, de fato, se passando em seu ambiente e causando problemas a seus clientes. “A mitigação desse quadro passa pelo uso de plataformas que discernem com precisão, de forma personalizada e em escala de milhões de transações por segundo o que é um acesso humano legítimo, o que é um Bot ou um acesso humano espúrio”. 

98% dos gestores entrevistados para o estudo da F5 reconhecem que não contam com os insights necessários para ter uma visão analítica sobre o que se passa em seu ambiente. Essa situação pode levar a confusões como imaginar que um ataque é um problema de performance. 

A busca por oferecer a melhor UX ao cliente final, seja uma pessoa ou uma empresa, tem levado 99% dessas organizações a priorizarem o uso de IA e ML em aplicações das áreas de marketing, finanças e RH. Nessa resposta de múltipla escolha, 86% afirmaram já usar ou planejar implementar IA e ML em aplicações de segurança cibernética. “A disseminação de soluções de IA e ML para segurança digital depende de os gestores de negócios compreenderem que a UX e o valor da marca do banco sofrem quando ataques acontecem”, diz Becker. “São plataformas que resolvem problemas estruturais muitas vezes invisíveis, que costumam causar prejuízos recorrentes”.

 

O desafio de proteger as APIs 

Ao longo de todo o estudo da F5 aparece o papel central das APIs (Application Programming Interfaces) no setor financeiro. “No Brasil, em especial, as APIs estão no centro do ecossistema de Open Finance e, também, do serviço PIX”, reflete Becker. 48% dos líderes entrevistados disseram consumir APIs para modernizar suas aplicações – outros 53% disseram também adicionar componentes de aplicações modernas (caso de micro serviços ou novas interfaces) ao seu Internet Banking. 

Na visão de Becker, o setor financeiro brasileiro usa de forma extensiva as APIs. Mas o foco na proteção dessas linguagens é algo que só se consolidou mais recentemente. “Num primeiro momento, a meta era usar as APIs para modernizar e aumentar a performance das aplicações. A crescente maturidade do setor, no entanto, tem levado as empresas a buscar soluções que protejam as APIs de ataques”. 

O estudo da F5 indica que essa realidade pode estar por trás do interesse dos gestores nas soluções que suportam o conceito WAAP (Web Application and APIs Protection), do Gartner. Para os entrevistados, as três tendências em segurança que mais os atraem são as plataformas WAAP, soluções Zero Trust e, finalmente, SASE (Secure Access Service Edge).


Pesquisa do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica revela que liberalismo econômico tem impacto positivo na vida das pessoas

      Pesquisa aponta menor chance de conflitos socioeconômicos,  aumento de renda e produtividade em decorrência do liberalismo econômico. 

A liberdade econômica produz um crescimento econômico mais rápido, padrões de vida mais altos e até mesmo mais felicidade à medida em que as pessoas ganham o controle de suas vidas, de acordo com uma ampla revisão de pesquisa divulgada pelo Centro Mackenzie de Liberdade Econômica (CMLE) e pelo Fraser Institute.

 

O Centro Mackenzie de Liberdade Econômica (CMLE), da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), em parceria com o Fraser Institute, divulgou pesquisa que revela que a implementação da liberdade econômica está relacionada à redução de conflitos, guerras, distúrbios civis e ataques terroristas; aumento do empreendedorismo e inovação; crescimento econômico mais forte; melhoria dos Direitos Humanos e desenvolvimento social; aumento de renda e produtividade; e melhoria dos resultados do mercado de trabalho, como redução do desemprego e aumento dos salários e da participação. 

O resultado vem de uma revisão de 721 estudos empíricos - publicados entre 1996 e 2022- usando o Índice de Liberdade Econômica Mundial, que mede a capacidade dos indivíduos de tomar suas próprias decisões econômicas, analisando políticas e instituições de diversos países e avaliando indicadores como regulação, tamanho do governo, direitos de propriedade, abertura comercial, gastos governamentais e tributação. 

“Muita da discussão acerca do bem-estar material da humanidade é passional e baseada em conceitos abstratos, porém, o fato objetivo é que maiores níveis de liberdade econômica estão associados a indicadores socioeconômicos mais elevados. As evidências empíricas mostram isso”, afirma o professor Vladimir Fernandes Maciel, coordenador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica. 

Mais de 50% dos artigos relataram boas correlações entre liberdade econômica e bons resultados (crescimento econômico mais rápido, padrões de vida mais altos, redução de conflitos etc.), enquanto cerca de 45% relatam resultados mistos/nulos/incertos. Apenas um em cada 20 artigos relatou um resultado ruim. 

“No mundo acadêmico, há um consenso crescente de que o aumento da liberdade econômica se correlaciona com resultados positivos para as pessoas em vários países ao redor do mundo”, disse Robert A. Lawson, professor de economia da Southern Methodist University e autor de Economic Freedom in the Literature—What Is It Good (Bad) For?, um dos referenciais teóricos do estudo. 

“A pesquisa não apenas mostra que a liberdade econômica aumenta a prosperidade e o crescimento econômico, mas também leva a resultados positivos em várias outras áreas”, observou Lawson. “São os indivíduos e famílias verdadeiramente livres, e não governos superpoderosos ou elites com laços profundos com o poder público, que tomam as melhores decisões por si mesmos.”, complementou.


SONDAGEM DE CONFIANÇA E EXPECTATIVA DOS DIRIGENTES DE VENDAS E MARKETING DO BRASIL

RESULTADOS - 2º TRIMESTRE DE 2022

Dirigentes de vendas e marketing destacam melhora do cenário econômico para as empresas e otimismo renovado com os negócios, aponta sondagem da ADVB

 

A Sondagem de Confiança e Expectativa dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil é conduzida trimestralmente pela ADVB com apoio técnico da Fipe, tendo por objetivo acompanhar a opinião de ocupantes de cargos de vendas e marketing com respeito ao desempenho recente da economia brasileira, dos setores em que atuam e das empresas em que trabalham, bem como as expectativas em relação a essas dimensões para os próximos 12 meses. Adicionalmente, a sondagem inclui um levantamento das expectativas de dirigentes e ocupantes de cargos das áreas supracitadas quanto à evolução do faturamento e da verba disponível para as ações de marketing nos próximos períodos.

 

§ Amostra da sondagem: foram convidados a participar indivíduos com posições de liderança nas áreas de vendas e marketing, além de ocupantes de outros cargos de

destaque em empresas e instituições. Com referência o 2º trimestre de 2022, a 18ª rodada contou com 504 respondentes entre 04 de julho e 05 de agosto de 2022.

 

§ Perfil dos respondentes e empresas: em termos de perfil sociodemográfico, 79,8% dos respondentes se autodeclararam do gênero masculino e 77,2% apresentavam 45 anos ou mais. Geograficamente, predominavam na amostra respondentes de empresas sediadas em: São Paulo (43,2%), Paraná (27,2%), Santa Catarina (14,5%), Minas Gerais (4,1%), Pernambuco (2,9%) Rio Grande do Sul (2,9%), Rio de Janeiro (2,0%), Bahia (0,6%), entre outras unidades da federação. Em relação à posição, a maior parte dos respondentes da amostra ocupava cargos de destaque como: presidência; direção e direção geral de vendas, gerência comercial, superintendência de marketing, superintendência comercial, direção administrativa e financeira; gerência de marketing e vendas; entre outras posições de comando nas respectivas empresas e instituições. No tocante ao enquadramento das atividades econômicas, as empresas dos respondentes se distribuíam entre atividades relacionadas a comércio e serviços (83,5%), indústria (12,8%) e agronegócio (3,8%). Finalmente, no quesito porte, a maior parcela dos respondentes (53,7%) integrava empresas de médio porte (entre 10 e 99 funcionários); 33,6% faziam parte de empresas de pequeno porte (com até 9 funcionários); e 10,7% compunham empresas de grande porte (com 100 ou mais funcionários).

 

§ Confiança e expectativa: com base na comparação entre os resultados apurados para o 2º trimestre de 2022 e aqueles registrados nos trimestres anteriores da sondagem, é possível evidenciar que não houve alterações significativas na percepção e na expectativa dos respondentes com relação ao desempenho de suas empresas/negócios, dos setores de atuação ou mesmo da economia brasileira. A despeito dessa consideração, vale ressaltar a consolidação de uma percepção positiva consistentemente compartilhada entre os respondentes com relação ao desempenho recente das empresa e dos negócios, bem como o sentimento predominante de otimismo relacionado às perspectivas para os próximos 12 meses. Esse quadro benigno foi estendido pelos respondentes ao setor de atuação das suas empresas, ainda que de forma menos enfática. Por outro lado, essa avaliação contrasta com a visão dos respondentes para a economia brasileira, dimensão em que prevaleceu no último trimestre uma certa ambuiguidade em face do desempenho recente, acompanhada de expectativas menos otimistas para o desempenho no horizonte dos próximos quatro trimestres.

§ Expectativa dos dirigentes em relação às vendas e verba de marketing: parte majoritária dos respondentes da 18ª sondagem projetavam crescimento tanto no valor das vendas quanto na verba disponível para ações de marketing no horizonte dos próximos 12 meses. Especificamente, com relação ao desempenho esperado do faturamento, os respondentes se distribuíram entre aqueles que se declararam otimistas (82,1%) e pessimistas (9,5%), além de uma parcela restante dos respondentes (8,4%) que apostava na manutenção dos patamares atuais. Já com relação à verba de marketing, adotando como referência o mesmo horizonte, a expectativa média apurada entre os respondentes do 2º trimestre de 2022 foi um pouco menos otimista: expectativa de aumento para 60,7%; de estabilidade, para 26,3%; e de queda, para os 13,0% restantes.


A 18ª rodada da pesquisa ADVB-FIPE, referente ao 2º trimestre 2022 revela melhora do cenário econômico para as empresas e otimismo renovado dos dirigentes de vendas e marketing. Estudo fundamentou-se em excelente amostra nacional de 504 respondentes, coletada entre 4 de julho e 5 de agosto de 2022. 

A metodologia empregada para condução da sondagem consistiu na elaboração de um questionário eletrônico, formulado com perguntas desenhadas para obtenção das informações desejadas. Ou seja: perfil dos respondentes, nível de confiança e expectativa deles, bem como opinião sobre áreas prioritárias para ações e investimentos da ADVB. 

Conteúdo passa pelo desempenho recente da economia brasileira, dos setores em que atuam e das empresas em que trabalham. Também aponta expectativas em relação a essas dimensões para os próximos 12 meses. Adicionalmente, sondagem inclui expectativas quanto à evolução do faturamento e da verba disponível para as ações de marketing nos próximos períodos.

 

Amostra

Foram convidados a participar indivíduos com posições de liderança nas áreas de vendas e marketing, além de ocupantes de outros cargos de destaque em empresas e instituições. Quanto ao perfil sociodemográfico dos respondentes, 79,8% autodeclararam-se do gênero masculino e 77,2% apresentavam 45 anos ou mais. 

Geograficamente, predomínio de respondentes de empresas sediadas em: São Paulo (43,2%), Paraná (27,2%), Santa Catarina (14,5%), Minas Gerais (4,1%), Pernambuco (2,9%) Rio Grande do Sul (2,9%), Rio de Janeiro (2,0%), Bahia (0,6%), entre outras unidades da federação. 

A maior parte ocupava cargos de destaque como: presidência; direção e direção geral de vendas, gerência comercial, superintendência de marketing, superintendência comercial, direção administrativa e financeira; gerência de marketing e vendas 

As empresas dos respondentes distribuíam-se entre atividades relacionadas a comércio e serviços (83,5%), indústria (12,8%) e agronegócio (3,8%). Quanto ao porte, a maior parcela dos respondentes (53,7%) integrava empresas de médio porte (entre 10 e 99 funcionários); 33,6% de pequeno porte (com até 9 funcionários) e 10,7% compunham empresas de grande porte (com 100 ou mais funcionários).

 

Confiança e Expectativa

Na comparação com os resultados apurados nos trimestres anteriores, não houve alterações significativas na percepção e na expectativa dos respondentes com relação ao desempenho de suas empresas/negócios, dos setores de atuação ou mesmo da economia brasileira. Ressalte-se, porém, a consolidação de uma percepção positiva, do sentimento de otimismo sobre as perspectivas para os próximos 12 meses. 


As expectativas para o futuro próximo, segundo os respondentes, distribuíram-se da seguinte forma: com relação à economia brasileira, 28,2% estavam pessimistas ou muito pessimistas; 22,0% mostraram-se neutros e 49,8% otimistas ou muito otimistas. Quanto ao setor de atuação: 17,3% pessimistas ou muito pessimistas; 19,2% neutros e 63,5% otimistas ou muito otimistas. E quanto à empresa em que atuam, expectativa pessimista/muito pessimista para 10,5% dos respondentes; neutra para 20,1% e otimista/muito otimista para 69,3%. 

Para os próximos 12 meses, expectativa média com relação à evolução da verba de marketing disponível para ações e investimentos na área foi de elevação para 60,7% dos respondentes. Estabilidade para 26,3% dos respondentes e de queda, para o restante da amostra (13,0%). 

O quadro positivo foi estendido pelos respondentes ao setor de atuação das suas empresas, ainda que de forma menos enfática. Por outro lado, essa avaliação contrasta com a visão dos respondentes para a economia brasileira. Prevaleceu, no último trimestre, certa ambuiguidade, acompanhada de expectativas menos otimistas para o desempenho no horizonte dos próximos quatro trimestres.

Para o dia 10 de outubro, está previsto o início da coleta da 19ª rodada, referente ao 3º trimestre/2022.


Número de brasileiros morando sozinhos cresce 43,7% em uma década

Levantamento do IBGE mostra tendência de domicílios individuais; professor avalia os motivos e impactos dessa mudança nas relações de consumo

 

O número de domicílios com um único morador cresceu 43,7% no Brasil nos últimos anos. Em 2012 eram 7,5 milhões. Em 2021, quase 10,8 milhões, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse crescimento no número de residências unipessoais leva, sem dúvidas, a mudanças no perfil de consumo e nas relações de mercado, explica o doutorando em Administração e especialista em Marketing, Sérgio Czajkowski Júnior, professor do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores organizações de ensino superior do país.

De acordo com o especialista, os dados revelam um potencial de mercado cheio de oportunidades para a indústria, atacado e varejo. “Essa mudança de comportamento que está ocorrendo na sociedade é o retrato de um quadro maior, que mostra, por exemplo, a redução da média de filhos por casal no Brasil. Estamos nos aproximando de uma média de 1,5 de filhos por casal. E isso traz uma série de impactos para a indústria. Se você tem hoje uma quantidade crescente de pessoas morando sozinhas, é preciso mudar toda uma gama de produtos para atender a necessidade desse público-alvo”, diz Sérgio, consultor nas áreas de Marketing, Vendas e Planejamento Estratégico.


O “mercado single” não deve parar de crescer, apontam estudos. Uma pesquisa realizada pela Euromonitor Internacional indica que, entre 2019 e 2030, o número de lares habitados por uma única pessoa aumentará 23,4% no mundo todo. Um público com idades diversificadas, de jovens a pessoas com mais de 65 anos.

No Brasil, a PNAD mostrou que, entre as pessoas vivendo sozinhas, os homens são maioria (56,6%). A participação das mulheres nesse tipo de arranjo domiciliar é maior no Sudeste (46,4%) e no Sul (46,5%), enquanto no Norte gira em 32,7%. O estudo do IBGE revelou ainda que, entre as mulheres deste novo arranjo domiciliar, cerca de 60% são idosas. Os homens são, em média, mais jovens.


Novas demandas de mercado


O professor do UniCuritiba, Sérgio Czajkowski Júnior, explica que mudanças nos arranjos familiares levam à oferta de novos produtos, a começar pela indústria alimentícia. “No caso dos congelados, por exemplo, você só encontrava lasanha congelada na quantidade para servir uma família, em porções de um quilo, um quilo e meio. Hoje, os produtos foram reduzidos. Você vai ao mercado e encontra congelados de 200 gramas, para consumo individual.”


Um estudo da Brasil Pack Trends 2020, desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), reforça a análise do professor. De acordo com a publicação, o “aumento da quantidade de residências com apenas uma pessoa e a vida urbana cada vez mais atribulada têm criado uma demanda por produtos em porções individuais, principalmente no caso dos alimentos e bebidas”.

Outra tendência apontada por Sérgio Czajkowski Júnior no chamado mercado single são as famílias pluriespécies, núcleos em que se encontram pessoas e animais de estimação, quando estes últimos são vistos como “filhos”. Para o especialista, esse comportamento impacta diretamente no mercado.

“Quando a indústria vai vender a ração, por exemplo, lança mão de elementos de caráter simbólico, mostrando que é um produto para o filho da família. Você não está simplesmente vendendo comida para o pet. Está possibilitando a ele uma vida mais saudável”, explica o especialista, prevendo que essa mudança de mercado se intensifique nos próximos anos no Brasil, a exemplo do que já ocorre na Europa.

“Cabe a nós apurarmos o olhar para que seja possível apresentar, desde já, soluções para esses públicos. Não podemos parar no tempo. Precisamos nos antecipar a esse tipo de tendência e fazer a customização dos diferentes tipos de produto. Não existe produto caro ou barato. Existe aquele que vale a pena ser pago ou não. É preciso configurar seu produto de modo que o consumidor perceba que vale a pena investir nele”, finaliza o consultor em Vendas e Marketing.


Estágio: confira as áreas com mais oportunidades no Paraná

Em todo o Paraná, as áreas de Administração, Direito, Marketing e Pedagogia são as que oferecem o maior número de vagas de estágio. O levantamento feito pelo Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) também aponta que, ao todo, somadas todas as áreas disponíveis, são mais de 4,1 mil oportunidades de estágio no estado. Somente em Curitiba e região metropolitana são registradas mais de 2,1 mil vagas.

“O estágio abre possibilidade para o estudante colocar em prática o conhecimento que aprende em sala de aula, além de vivenciar a cultura das organizações. No CIEE/PR, oferecemos diversas opções para estudantes de todas as regiões do estado para que, por meio do estágio, possam ingressar no concorrido mundo do trabalho”, afirma a coordenadora da Central de Atendimento ao Estudante do CIEE/PR, Fernanda Ortiz.


Cadastro atualizado 

Os interessados podem consultar as vagas disponíveis em todo o Paraná e fazer o cadastro no site do CIEE/PR, ou ainda, obter informações pelos telefones (41) 3313-4300 (moradores de Curitiba e da região metropolitana) e 0800 300 4300 (para demais cidades do estado).

A coordenadora do CIEE/PR destaca que, como as oportunidades estão disponíveis no site da instituição, é importante que o estudante mantenha o cadastro atualizado no portal. “Os dados do estudante precisam estar corretos no cadastro para que a equipe do CIEE/PR possa fazer contato e, dessa forma, seja possível o candidato marcar a entrevista para a vaga de interesse”, finaliza Fernanda. 

 

Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR)

 

Comunicação Não Violenta: uma resposta para as questões empresariais

“Quando os líderes assumem a responsabilidade pelo bem-estar de seus trabalhadores, o resultado não é apenas organizações produtivas, mas indivíduos, famílias e comunidades prósperas” (Gallup, State of the Global Workplace: 2022 Report). 

O engajamento da força de trabalho define o relacionamento entre a organização e seus empregados e vem sendo acompanhado, principalmente porque pessoas engajadas contribuem mais, sendo mais criativas e participativas.

Segundo a pesquisa “State of the Global Workplace - 2022 Report” da consultoria Gallup, em nível mundial, somente 21% dos trabalhadores estão efetivamente engajados (na América Latina, esse índice é de 23%). Esse número estava aumentando e com a pandemia ficou estagnado. Na pesquisa, a maioria dos empregados afirma que não considera seu trabalho significativo e que não se sente esperançosa em relação ao seu futuro.

No mundo pós pandemia, as relações entre a força de trabalho e as empresas vem mudando drasticamente. Nos EUA, mais de 15 milhões de trabalhadores deixaram seus empregos, entre abril e setembro de 2021 (dados da consultoria McKinsey).

O fenômeno ganhou o nome de “Great Resignation”, cunhado pelo psicólogo Anthony Klotz, professor associado de Comportamento Organizacional na Escola de Negócios da UCL (University College London). Em português, a tradução tem sido “A Grande Resignação” ou “A Grande Renúncia” e também no Brasil as demissões vêm sendo observadas (500 mil demissões por mês, segundo a Você S/A). Seja por cansaço, por desmotivação, por desvalorização, por falta de respeito, entre outros, está presente uma insatisfação com as empresas e as relações estabelecidas.

No Brasil, a pesquisa anual Carreira dos Sonhos, realizada pelo Grupo Cia dos Talentos, revela as empresas em que os universitários e os profissionais sonham trabalhar. Em 2022, as 3 primeiras colocadas foram Google, Ambev e Globo. Observando-se os rankings anteriores percebe-se a ausência de algumas empresas que já fizeram parte da lista. Segundo a mesma pesquisa, as razões para as escolhas foram as seguintes: desenvolvimento, fazer o que gosta, boa imagem, segmento de atuação e inovação.

A empresa Google, primeiro lugar na lista há pelo menos seis anos, desenvolveu internamente o Projeto Aristóteles, o qual por meio de entrevista e observação, buscava descobrir como criar a equipe perfeita (produtividade). O resultado indicou 5 características presentes nas equipes bem-sucedidas: segurança psicológica (segurança para assumir riscos e ser vulnerável); confiabilidade (realizar e atingir excelência no que fazem); estrutura e clareza (papéis claros, planos e metas definidos); significado (senso de propósito no trabalho feito e nos resultados); e impacto (o trabalho de cada um é importante e cria mudança).

No contexto apresentado, pode-se dizer que as relações desempenham um papel muito importante e a comunicação estabelece a ponte entre as pessoas, contribuindo para reforçar ou criar a conexão dos empregados com as organizações. Os líderes possuem um papel fundamental nesta equação e precisam substituir crenças antigas e ideias ultrapassadas.

Exercitar a Comunicação Não Violenta (CNV) pode ser uma das possibilidades para aumentar a efetividade da liderança. A CNV foi desenvolvida pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, a partir de suas experiências, lidando com conflitos e buscando relacionamentos pacíficos. Possui 2 partes (honestidade e empatia) e 4 componentes (observações, sentimentos, necessidades e pedidos. Na prática, podemos resumir da seguinte forma: expressar com honestidade e ouvir com empatia; as observações, os sentimentos, as necessidades e os pedidos.

As observações sem rótulos ou pré-julgamentos permitem estabelecer uma conversação “limpa”, favorecendo o ouvir da outra pessoa. “Palavras são janelas ou são muros. Elas nos condenam ou nos libertam”, dizia a poeta Ruth Bebermeyer, amiga de Marshall Rosemberg.

Apesar da vulnerabilidade envolvida, a expressão dos sentimentos e o reconhecimento das necessidades, torna possível aumentar a conexão entre líder e liderado porque, como todos temos sentimentos e necessidades, podemos reconhecê-las na outra pessoa. Segundo Marshall, existe um conjunto de necessidades humanas básicas que são compartilhadas por todos os seres humanos, quais sejam: autonomia, celebração, integridade, interdependência, lazer, comunhão espiritual e necessidades físicas. Ainda falando de vulnerabilidade, a pesquisadora Brené Brown em seu livro “A Coragem para Liderar” nos lembra que “a vulnerabilidade é o berço das emoções e experiências que almejamos e é nela que nascem o amor, o pertencimento e a alegria”. Sem a vulnerabilidade não existe a criatividade ou inovação, tão necessárias para lidarmos com os desafios do mundo contemporâneo.

O relatório Global Leadership Forecast 2021, da consultoria DDI, resultado de uma pesquisa em mais de 50 países, 24 segmentos da indústria, alcançando 2.102 profissionais de RH e 15.787 líderes, aponta que “o fator número um que influencia o burnout (esgotamento) é a capacidade dos líderes de demonstrar empatia – conectando-se com suas equipes em um nível mais humano”.

Marshall Rosenberg, define empatia como “a compreensão respeitosa do que os outros estão vivendo”. Não conseguiremos “estar no lugar do outro” porque não somos o outro, não passamos por suas vivências. Entretanto, podemos buscar compreender seus pontos de vista e suas experiências, sem necessariamente concordar, aceitar ou simpatizar com o que é ouvido.

A Comunicação Não Violenta (CNV) pode oferecer possibilidades de autoconhecimento que levem ao exercício de uma liderança corajosa, tão necessária para os tempos atuais.

 

Angela Vega - Engenheira química, com MBA Executivo, Pós-graduação em Filosofia e Autoconhecimento e especializações na FDC, INSEAD, Adigo, Amana-Key e Presencing Institute. Facilitadora de processos de desenvolvimento individual, organizacional e de grupos. Em 33 anos de carreira empresarial, coordenou e desenvolveu projetos de gestão da mudança, desenvolvimento de equipes, ouvidoria e educação corporativa. Coach (executiva, de vida e de carreira) e qualificada como Coach TimetoThink Coach na metodologia Thinking Environment (Inglaterra). Atua como aconselhadora biográfica, formada pela Associação Sagres, reconhecida pela Seção Antroposófica Geral do Goetheanum (Suíça). Palestrante e docente em eventos de desenvolvimento de líderes.


ESG no mercado corporativo: a urgência na implementação da agenda

 

Pessoas e empresas percebem, cada vez mais, que sem uma verdadeira dedicação ao tema “ESG”, a longevidade, em todos os aspectos, está ameaçada. Acredito que a pandemia da covid-19 foi responsável por acelerar em alguns anos as ações, além de estarmos há menos de dez anos de 2030, ano em que todas as promessas e compromissos vão precisar ser provados. A verdade é que, pela dor, ou pelo amor, percebemos que é necessário se mobilizar em prol dos pilares ESG.

Segundo a pesquisa Millenium Survey, 42% da geração Z prefere empresas com práticas ESG e 38% deixaria de comprar produtos de marcas que tenham má influência no meio ambiente. Por conta dessas exigências dos consumidores, negócios que seguem boas práticas ambientais, sociais e de governança são mais estáveis, podem trazer mais lucratividade no longo prazo, e consequentemente, mais valiosos. 


Nesse contexto, investidores e fundos de investimento também passaram a avaliar, com profundidade, esses critérios antes de direcionar seus aportes. Tudo isso aumentou o desafio das empresas em criar um relacionamento verdadeiro e duradouro com seus clientes e investidores. 



Por dentro do ESG: os valores que compõe cada letra da sigla 


É importante enfatizar que cada empresa, na agenda, cria um movimento positivo em seu ecossistema onde não há perdas. E, por falar em letramento, quero aproveitar para “voltar algumas casas”, e falar sobre os tais “E”, “S” e “G”. Mesmo porque, apesar de eles estarem interligados, podemos ter certa dificuldade em transitar entre eles.


O “E”,  primeira letra da sigla, está ligada às práticas corporativas voltadas ao meio ambiente, como o debate sobre aquecimento global, diminuição da emissão de carbono, poluição do ar e da água, desmatamento, gestão de resíduos, entre outros. O “S”, por sua vez, refere-se ao pilar “Social” da agenda. Que diz respeito às pessoas – sejam elas colaboradores, clientes, e a sociedade em geral. Por fim, o “G”, último pilar da sigla, diz respeito à governança corporativa, sistema pelo qual as empresas são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho, diretoria e todos os stakeholders.


Dito isso, acho válido reforçar minha satisfação por fazer parte de uma empresa que, este mês, celebra 05 anos no mercado com uma festa pra lá de especial na Casa Petra, em São Paulo. Esse será nosso momento de agradecer a parceria, o carinho e a confiança de tantas pessoas que estiveram conosco durante todos os desafios e conquistas desses últimos anos. 


Por fim, é possível concluir que a implementação da agenda ESG não é mais uma “tendência de mercado” e sim uma urgência para as empresas que buscam manter-se ativas e atuais em seus respectivos segmentos.

 


 

Dani Verdugo - CEO do Grupo THE, grupo de empresas dedicado à alta performance através de pessoas constituído por: Executive Search, na THE Consulting; a THE Projects em Talent Development e a THE Tech, uma Edtech.

 

TST abre novas inscrições para estágios de nível superior

São estágios para 19 cursos, e as inscrições devem ser feitas, até 20/9, no site do CIEE.


O Tribunal Superior do Trabalho (TST) abriu, nesta terça-feira (6), o segundo processo seletivo de estágio de 2022.  As oportunidades são para 19 cursos superiores: Administração, Arquitetura, Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Direito com lotação em Gabinetes de Ministros, Educação Física, Estatística, História, Informática, Jornalismo, Letras, Matemática, Pedagogia, Publicidade e Propaganda, Odontologia, Secretariado Executivo e Relações Internacionais.

As inscrições precisam ser feitas, até 20/9, no site do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Lá, também está o edital do processo seletivo, que servirá apenas para formação de cadastro reserva. Para os cursos de nível superior, é necessário comprovar matrícula a partir do terceiro semestre na data da contratação, exceto para estudantes de Direito com interesse em trabalhar em gabinetes. Esse grupo precisa de estar no sexto semestre pelo menos. Depois do processo de inscrição, haverá uma prova on-line. 

Em uma segunda fase, ocorrerá entrevista, feita pelo Tribunal, para verificar a adequação do perfil do candidato às atividades a serem desenvolvidas no estágio.

Cotas

Do total de contratações, 10% serão reservadas a pessoas com deficiência e 30% a quem declarar origem negra ou parda. 

Remuneração

O valor da bolsa-auxílio é de R$ 976, com direito a auxílio-transporte de R$ 242, na proporção dos dias estagiados.

Leia a íntegra do edital.

 

10 motivos para fazer uma graduação na Alemanha

Estudar no país que responde pela quarta economia mundial proporciona vivenciar outra cultura, ter um diferencial na carreira e oportunidades no mercado de trabalho não só alemão, mas da Comunidade Europeia


Ingressar em uma universidade fora do Brasil pode ser um sonho a ser trilhado por muitos estudantes e o início de uma nova vida acadêmica ou profissional. Os desafios são muitos, mas a experiência a ser conquistada é enriquecedora. A Alemanha, “locomotiva” da Europa, é um dos países com universidades no ranking da Top Universities, com programas de estudos reconhecidos globalmente e que abraçam e acolhem alunos estrangeiros. O alemão, por exemplo, pode abrir portas para a vida profissional, é uma das 10 línguas mais faladas do mundo e é o idioma do filósofo Kant e do psicanalista Freud.

Jan Detmering, Diretor da Formação Profissional Dual no Colégio Humboldt, elenca 10 benefícios para os jovens que querem colocar em prática o plano de estudar na Alemanha. “No Colégio Humboldt, os alunos entram em contato com o alemão desde cedo e ao longo dos anos escolares, têm oportunidades de optar por cursos e programas que facilitam a ida à Alemanha”, explica. “A Formação Dual, oferecida no Colégio há 40 anos, é uma delas, que proporciona aos jovens conhecerem o mercado de uma forma mais ampla, aumentando suas chances profissionais”, comenta. 

1) Estudar o idioma alemão na primeira infância – Há inúmeros benefícios ao aprender um idioma precocemente, ou seja, quando a criança ainda pequena é exposta a uma língua, pois, mais ela aprende sem se dar conta e de maneira natural. Seu cérebro está em formação e ela assimila o novo conteúdo linguístico como “quase uma segunda língua materna”. Ainda, há facilidade em aprender um terceiro idioma: o cérebro sabe que existem dois significantes para um significado. Sabe que, para um mesmo objeto, existem duas palavras diferentes, cada uma representando um idioma. Portanto, é muito mais fácil aprender uma terceira ou quarta língua quando ainda se é muito novo.

2) Ter um aluno habilitado na língua alemã é ter um jovem qualificado para o Abitur, curso certificado pelo governo alemão oferecido pelo Colégio Humboldt é a qualificação necessária para o ingresso nas universidades na Alemanha e também para as melhores universidades da Comunidade Europeia. Ao final do curso, envolvendo o último ano do Ensino Médio e mais 12 meses, os estudantes devem fazer cinco provas, três delas escritas e duas orais. A primeira prova escrita é sempre no idioma alemão e as outras quatro são de matérias escolhidas pelo aluno, segundo o regulamento específico do curso.

3) A Alemanha é referência no ensino profissionalizante - Cursar a Formação Profissional Dual é uma opção para os estudantes que concluem o Ensino Médio. Os cursos profissionalizantes no sistema dual alemão de aprendizagem abrem portas para mercado de trabalho, pois aliam o aprendizado teórico ao prático, com um treinamento acadêmico combinado a um estágio rotativo em empresas parceiras, dando assim oportunidade aos formandos passarem por vários departamentos de uma empresa, com tarefas diferentes e saberem como os processos funcionam. Além disso, a modalidade é considerada um trampolim para cursos universitários ou uma opção para quem deseja se qualificar em uma área.

4) Curso preparatório para realizar a graduação naquele país - O Studienkolleg tem duração de seis meses a um ano e é realizado na Alemanha. O conhecimento em língua alemã adquirido pelos alunos no Colégio Humboldt faz com que eles estejam habilitados a realizar esse curso. Suas aulas dão ênfase a disciplinas específicas, focadas na graduação universitária desejada e ao final, o estudante presta uma prova para avaliar o cumprimento das exigências das instituições de ensino superior alemãs.

5) Na Alemanha, não se paga mensalidade, apenas uma taxa semestral simbólica. Na Alemanha, a maioria das instituições de ensino superior são federais, e por isso, são subvencionadas. Isto quer dizer que o estudante alemão ou estrangeiro não precisa pagar uma mensalidade para estudar. Desde o ano 2000, o aluno deve pagar uma taxa de manutenção que em média gira em torno de 350,00 € (Euros) por semestre. “O objetivo de um ensino superior acessível financeiramente é possibilitar acesso a todos que tem o potencial para um estudo superior de qualidade”, avalia Mathias Rempel, professor de História e Filosofia em alemão e Orientador educacional para o currículo alemão do Colégio Humboldt. “Mas, como já dito, oferecer um estudo superior acessível é primeiramente uma política pública”.

6) A Alemanha é a força econômica na Europa - É atualmente a 4ª economia no ranking das maiores economias do mundo. Com uma economia estabilizada, a potente Alemanha tem condições de oferecer qualidade de vida, segurança pública, sistema de educação e saúde e distribuição de renda. Com um mercado de trabalho aquecido, abre as portas para profissionais qualificados, sejam eles alemães ou imigrantes. Esses aspectos tornam o país um destino atraente para imigrantes de todo o mundo.

7) Oportunidades de ingressar no mercado de trabalho - Com as novas regras da Lei de Imigração de Mão de Obra Especializada, em vigor desde março de 2020, as possibilidades para trabalhadores especializados de países que não pertencem à União Europeia foram ampliadas, atraindo cada vez mais jovens brasileiros ao mercado de trabalho alemão. “A inovação central da Lei de Imigração é o direito fundamental de todo título de residência a um emprego remunerado. A análise de gargalo relacionada às ocupações em falta não é mais aplicável e não há mais um controle prioritário”, explica Jan Detmering. “No Colégio, o foco das informações para o aluno consiste primeiramente em alcançar a sua qualificação profissional na Alemanha, mas que há uma grande possibilidade de alunos brasileiros permanecerem no país após a sua graduação e exercendo a sua profissão”, complementa Mathias Rempel.

8) “Fuga de cérebros” para Alemanha – No Brasil, enquanto as áreas de ciência e tecnologias sofrem restrições orçamentárias, o país da Europa vive escassez de mão de obra qualificada e recebe profissionais com conhecimento de ponta do exterior de braços abertos. O último censo do Ministério das Relações Exteriores do Brasil aponta que 144.120 brasileiros vivem na Alemanha, dado que coloca o país na oitava posição entre os que mais recebem cidadãos do Brasil pelo mundo.

9) Conhecer a Europa com visto de estudante: O acesso a outras culturas é mais um atrativo para os alunos estudarem na Alemanha. “Como estudante, você tem algumas facilidades que possibilitam viagens e uma experiência intercultural. Um dos benefícios inclusos na taxa semestral é o seu bilhete para o transporte público. Assim, o estudante não precisa pagar seu transporte para qualquer lugar da cidade e a região metropolitana em que vive. Além disso, como a Alemanha não tem as dimensões continentais com o Brasil, existe a oportunidade de em algumas horas estar na França, Áustria e Itália e a maioria das viagens pode ser feita de trem”, diz o professor Mathias Rempel.

10) Alemanha: um país marcante na história mundial – Fatos históricos do país deixaram marca ao longo dos anos. Como esquecer de um dos símbolos da Guerra Fria, a barreira física do Muro de Berlim construída em 1961, dividindo a capital alemã, e a sua queda em 1989? E muitos anos antes, a chegada ao poder de Adolf Hitler, líder do Partido Nazista, que levou o mundo à Segunda Guerra Mundial, provocando o Holocausto? Liberdade e democracia fazem parte das reflexões do governo alemão sobre esse tema, que, pautado nos valores democráticos e de prosperidade de seu povo, defende a paz e os direitos humanos em todo o mundo.

 

Colégio Humboldt

 

O que é memória operacional e como é importante para o trabalho

Foto: EKATERINA BOLOVTSOVA/Pexels
Estimular esse processo facilita tarefas cognitivas complexas, como raciocínio lógico, resolução de problemas, compreensão da linguagem e aprendizagem.


A memória operacional, conhecida também como memória de trabalho, é a capacidade do cérebro de assimilar dados e informações conforme determinadas tarefas são realizadas. De acordo com pesquisas científicas, graças a ela, é possível, por exemplo, lembrar o nome de uma pessoa ao avistá-la na rua, discar um número de telefone ou aprender uma nova atividade no trabalho.  

Dessa forma, a memória operacional é um conjunto de processos responsável por organizar e armazenar informações temporárias. Algumas maneiras de estimular essa capacidade incluem realizar exercícios cognitivos, jogar quebra-cabeças e jogos de memória ou fazer um mapa mental.

Vale ressaltar que tarefas cognitivas complexas, como processos de raciocínio lógico, resolução de problemas, compreensão da linguagem e aprendizagem têm na memória operacional aporte essencial para serem desencadeados de maneira eficiente. Além disso, é fundamental para um melhor desenvolvimento no trabalho e nos estudos. 

Indivíduos que lidam com distúrbios na memória operacional podem apresentar problemas relacionados à aprendizagem, como hiperatividade, déficit de atenção, dislexia e restrições no desenvolvimento da linguagem. 

Novas descobertas 

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual da Flórida e da Universidade de Nova York revelou o "código secreto" no qual o cérebro se baseia para lembrar e, principalmente, para criar a memória operacional. De acordo com o estudo, a memória de trabalho extrai somente a informação sensorial mais relevante do conjunto de estímulos e, a partir daí, a resume em um código mais simplificado. 

A pesquisa publicada na revista científica Neuron, em abril de 2022, é considerada pioneira e apresenta um novo olhar sobre a formação da memória operacional. Isso porque, até então, acreditava-se que ela dependia de armazéns específicos de memória ou que refletia sobre acontecimentos passados repetidas vezes. 

Para o experimento, foi usada uma técnica de varredura cerebral conhecida por  ressonância magnética funcional (FMRI, na sigla em inglês). Ela mensura as mudanças no fluxo sanguíneo direcionado a diferentes partes do cérebro. Dessa forma, foi possível visualizar a atividade cerebral em um tipo de mapa topográfico. 

A partir de um teste com estímulos visuais, os pesquisadores perceberam que as células do cérebro responsáveis por processar dados visuais contam com um "campo receptivo" específico. Ou seja, em vez de fazer a codificação de todos os detalhes de cada gráfico, o cérebro armazena somente as informações necessárias para o desempenho da tarefa em questão.

A conclusão é que esse tipo de memória atua como uma ponte entre a percepção (no ato de ler um dado) e a ação (quando é preciso escrever sobre esse dado). Segundo a equipe de pesquisa, em entrevista ao site Live Science, para aprofundar ainda mais o conhecimento sobre a memória de trabalho, um novo estudo deve ser feito. O campo de análise, conforme os pesquisadores, vai precisar recriar estímulos mais detalhados e ricos para que correspondam melhor ao dia a dia do ser humano. 

Características da memória operacional 

A memória operacional é modulada pelo córtex frontal dorsolateral e não possui a capacidade de assimilar todas as informações ao mesmo tempo. Assim, o processo busca estratégias para absorver a maior quantidade de dados possíveis. Suas principais características são a capacidade limitada, o caráter de ser ativa – uma vez que não apenas armazena informações, mas também as transforma e manipula –, e a capacidade de ser integrativa e associativa. 

A memória operativa é utilizada todos os dias para realizar diversas atividades.  Enquanto as pessoas realizam determinadas tarefas, é ela que permite ser possível reter elementos necessários no cérebro. Essa capacidade permite conciliar duas ou mais ações que acontecem em conjunto. Por exemplo, lembrar e responder aos conteúdos falados durante uma conversa; associar um novo conceito a ideias anteriores; e compreender a sequência lógica de um filme. 

A relação do mapa mental com a memória de trabalho

O mapa mental foi criado pelo psicólogo Tony Buzan em 1970. Estudante de psicologia cognitiva na época, ele pesquisava sobre quais são os requisitos principais para o armazenamento de informações. Nesse contexto, desenvolveu o mapa mental com o intuito de otimizar atribuições como gestão de informações e conhecimento; compreensão e solução de problemas; e memorização e aprendizado. 

Os mapas mentais são, basicamente, representações visuais e gráficas de determinado tema ou assunto. A ideia é que eles representem a maneira como um conceito está estruturado dentro da mente humana, com ligações por meio de associações entre diferentes informações e com o objetivo de guiar a cadeia do pensamento toda vez que for difícil organizá-lo. 

Sendo assim, funcionam como ferramentas de organização de ideias por meio do fortalecimento e da ativação da memória no desenvolvimento de projetos. O mapa mental promove, ainda, conexões adequadas para se estabelecer uma linha de raciocínio eficiente. 

No ambiente de trabalho, essa ferramenta pode ser usada para promover sessões de brainstorming, analisar problemas de forma ampla e visualizar soluções disponíveis.

 

Abertas as inscrições para o Exame Nacional de Residência (Enare) 2022-202

São mais de 4 mil vagas em 90 instituições e os interessados podem se inscrever de forma online até o dia 3 de outubro


Estão abertas as inscrições para candidatos interessados na edição 2022/2023 do Exame Nacional de Residência (Enare), realizado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC). São mais de 4 mil vagas de residências em 90 instituições e os interessados podem se inscrever até o dia 3 de outubro acessando o site enare.ebserh.gov.br. Entre as profissões estão Medicina, Enfermagem, Farmácia, Psicologia, Biomedicina e outras.

O período para envio de documentação para análise curricular ocorrerá entre 15 de setembro e 5 de outubro e as provas objetivas devem ocorrer em 6 de novembro nas capitais de todos os estados e Distrito Federal, além de 23 grandes centros. A previsão é que o resultado final seja divulgado no final deste ano, uma vez que o período para a matrícula dos aprovados é de 10 de fevereiro a 31 de março de 2023.

O Enare tem como objetivo otimizar a forma de selecionar os residentes, oferecendo benefícios para as instituições e candidatos. Nas duas primeiras edições, as instituições participantes tiveram menos vagas ociosas, eliminaram os custos e a carga burocrática da realização dos exames individuais e ampliaram a qualificação da seleção. Para os candidatos, o exame unificado apresentou vantagens como custo menor, data única para a realização das provas, aplicação em todas as capitais e algumas cidades-polo, possibilidade de escolha de onde o residente queria atuar, dentre outras.

O processo seletivo contempla instituições públicas e privadas sem fins lucrativos com vagas de Programas de Residência Médica ou Programas de Residência em Área Profissional da Saúde (Uniprofissional ou Multiprofissional), reconhecidos pelo MEC e que possuam vagas autorizadas com financiamento das bolsas garantido.

Enem da Residência

O sistema de classificação do Enare é muito próximo ao Enem/Sisu, em que o candidato sai com a nota alcançada na especialidade escolhida após as provas e a utiliza para indicar onde pretende atuar. O sistema fica aberto por um tempo determinado para que cada candidato registre o local de sua preferência. As melhores notas se sobrepõem às menores, determinando, ao fechar, quem ocupará as vagas. Em seguida, ele é aberto novamente para preencher as vagas ociosas e para a formação de cadastro reserva, reduzindo muito a possibilidade de deixar vagas ociosas.

A primeira edição do exame, realizada em 2020, contou com mais de 4,1 mil inscritos disputando 304 vagas em oito hospitais da Rede Ebserh/MEC e um hospital militar. A segunda edição, realizada no ano passado, contou com mais de 32 mil inscritos para 3,2 mil vagas em 81 instituições.

Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh


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