Pesquisar no Blog

sexta-feira, 1 de abril de 2022

80% de doenças do mundo são causadas por alimentação errada, explica o médico!

Dr. Carlos Machado, especialista da verdadeira medicina preventiva, autor do livro “VOCÉ É O QUE VOCÊ COME” dá dicas e alertas para aumentar a imunidade 

 

Em tempos de pandemia, nunca se falou tanto na importância do sistema imunológico. E, assim como hábitos saudáveis podem fortalecer nosso sistema, por outro lado, dietas erradas e tabagismo, por exemplo, abrem as portas do organismo para diversos problemas de saúde.

A palavra chave é a prevenção? A resposta afirmativa vem do médico Dr. Carlos Machado, autor do livro “ VOCÊ É O QUE VOCÊ COME”.

“A prevenção de doenças, com cuidados diários, é o que nos permite ter e manter nossa qualidade de vida. Por isso, a importância da alimentação saudável, acompanhada de atividades físicas regulares, além claro, dos exames periódicos de rotina que possibilitem a avaliação do estado geral do organismo. Muitos desejam envelhecer com saúde, mas poucos cuidam de suas máquinas (corpo), enquanto é tempo. Nunca é tarde para começar”, ressalta o especialista.

Segundo Dr. Carlos, não só no Brasil, mas nos países do ocidente, as pessoas comem em excesso gorduras, sal, açúcar, carboidratos, guloseimas e bobagens, com deficiências de fibras, vitaminas, minerais e água, levando à outra epidemia, da  Obesidade - inclusive nas crianças e no aumento das doenças como hipertensão arterial, diabetes, Alzheimer, Infartos e derrames.

“ Recebo muitos relatos de pacientes que fizeram a minha dieta do Adão e Eva, com mudança de alimentos no dia a dia, a pele melhorou, cabelo cresceu, voltar a boa forma ( sem flacidez)  e imunidade aumentou. É possível sim com esse curso. Tem pacientes que precisam perder peso, outros pacientes oncológicos que precisam de suplementação. Cada um no seu propósito, mas com a meta de comer certo ( verdura, legumes, proteínas e vitaminas) e até no fim de semana saborear um doce ou sorvete, por que não? E temos que ensinar desde cedo as crianças também”, diz Machado.


05 DICAS FUNDAMENTAIS DO DR. CARLOS MACHADO PARA UMA SAÚDE DE FERRO E BLINDADA: 

  • Você é o que você come: aprenda a comer mais dos alimentos que vão ajudar na sua imunidade e manter um corpo mais bonito e saudável( mais proteínas e menos carboidratos);
  • busque avaliação médica preventiva: com um médico com M de Medicina, M de maestro, é a função da verdadeira medicina preventiva. Ou seja, o seu médico da família de antigamente, que tem formação ampla na medicina e que pode acompanhar a todos da família, e se houver necessidade de um especialista ele mesmo vai resolver isso por você, ao invés de te encaminhar para uma dúzia de outros médicos;
  • Mantenha suas eventuais doenças ou problemas sob controle, não abandone, ou seja displicente com doenças já diagnosticadas (remedicação em dia, fuja de remédios sem indicação médica);
  • Fuja também dos vícios. Cigarro, álcool, doces, drinks (tudo que não é água, é drink), açucares, guloseimas, e óbvio, drogas ilegais, maconha, crack, cocaina, ecstasy, etc, devem ser banidos de sua família. Existem vícios bons e vícios ruins. Então, aprenda a ter os bons hábitos diários e regulares.
  • Faça atividade física diária, pois é obrigatória para nosso corpo aumentar a circulação de sangue para todo o cérebro e corpo, ajuda a prevenir a sarcopenia (desnutrição muscular que está em epidemia mundial em pessoas com mais de 30 anos), além de melhorar a ansiedade e depressão. 

 

LIVRO "VOCÊ é o que Você COME" é um Pequeno Manual de Instruções. 

Trata-se de um livro estilo manual sobre saúde escrito por um médico com 45 anos de experiência. O leitor irá se beneficiar de uma série de recomendações e orientações, que todos nós estamos cansados de saber, mas poucos são capazes de seguir. 

  1. Manual de Instruções do Corpo Humano, quando descreve o funcionamento dos principais órgãos e sistemas, bem como as principais doenças do homem moderno.
  2. Alimentação e tudo o que é importante saber sobre carboidratos, proteínas e vitaminas, e o grande desafio da atualidade, que é se manter magro – em função da indústria alimentícia e da cruel matemática das calorias.
  3. A Verdadeira Medicina Preventiva, onde faz uma provocante constatação sobre o que é medicina diagnóstica e preventiva – essa última depende de se criar as condições para evitar o surgimento de doenças, ao passo que a primeira apenas detecta doenças que desconhecemos ter, através de exames. Explica qual é a base da medicina preventiva: alimentação inteligente x atividade física.
  4. Alimentos e suas diferentes ações no organismo humano, em função de sua variedade e natureza, bem como a necessidade de conscientização de tudo o que ingerimos.
  5. Esclarecimentos Adicionais, onde explica sobre a importância de suplementos nutricionais de qualidade para complementar nossa dieta pobre em vários minerais e vitaminas. O autor também faz uma revelação contundente e verídica sobre os motivos que o levaram a uma mudança radical em seu estilo de vida.

 

Prof.Dr. Carlos Machado - PhD., médico formado pela conceituada Escola Paulista de Medicina -UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), com vários títulos de especialização, Mestrado, Doutorado e pós-doutorado nos Estados Unidos.  Professor de Medicina, Titular e Assistente em três Universidades importantes em São Paulo, grande empreendedor para a Qualidade na área Médica, pioneiro em conquistar Certificação de Qualidade Internacional ISO - 9002 em suas Clínicas, auditadas pela BSI-British Standards Institution.  Atuou no pós-PhD na CORNELL University, New York HOSPITAL e no MEMORIAL SLOAN-KETTERING CANCER CENTER. MÉDICINA PREVENTIVA


Aproveite o final de semana para conferir as 5 profissões mais bem pagas no Canadá

 A expectativa é de receber 1,2 bilhão de estrangeiros residentes, dentre trabalhadores e estudantes internacionais, no Canadá, até 2023, aponta pesquisa

O Canadá fica na América do Norte, e consiste no segundo maior país do mundo em extensão territorial. O país possui elevados indicadores sociais e econômicos. (Imagem: Unsplash).


De acordo com o Índice de Marcas Nacionais da Anholt-Ipsos 2021, que envolveu 60 países e mais de 60.000 entrevistados, o Canadá foi eleito o melhor país para imigração em todo o mundo. Um dos destinos mais procurados por brasileiros para estudar e trabalhar, a nação canadense lidera a pesquisa devido às categorias de governança, pessoas e investimentos. 

O país, por sua vez, tem criado mais políticas públicas que facilitem a solicitação de residência permanente para estudantes internacionais e visto de permanência para quem deseja trabalhar no país. No entanto, mesmo com índices favoráveis a imigração, a pessoa que pretende começar a vida no país deve se atentar ao bom planejamento e a estratégia para que a mudança aconteça com sucesso. 

Diante do fim da fase aguda da pandemia da Covid-19 possibilitado pelo avanço da vacinação, o governo canadense entende que a imigração é um fator indispensável para a reestruturação de sua economia, sobretudo para áreas nas quais há poucos trabalhadores. Ainda de acordo com a pesquisa, até 2023, a expectativa é de receber 1,2 bilhão de estrangeiros residentes, dentre trabalhadores e estudantes internacionais. Com isso, uma das grandes preocupações de quem deseja fazer parte disso é correr para dominar o inglês para aproveitar o máximo de oportunidades possíveis. 

“Fazer um intercâmbio ou morar em outro país, consumindo outras culturas, conhecendo novas pessoas e se comunicando com um outro idioma são planos cada vez mais comuns entre jovens e adultos brasileiros. Em todos os casos, não há como fugir do inglês. É claro que, independente de falar ou não, toda experiência é válida, mas para quem possui tempo de se preparar, estudar o idioma proporcionará um aproveitamento bem mais eficaz, nos aspectos profissionais e sociais”, explica Rodrigo Berghahn, coordenador pedagógico nacional da Minds Idiomas. 

Além do inglês, importante investimento que traz resultados em curto, médio e longo prazo, é preciso saber quais outras qualificações serão úteis, principalmente para quem vai direto para o mercado de trabalho, pois é com base nesse tipo de informação que muitas pessoas entendem por onde começar e quais caminhos possibilitam mais praticidade para alcançar o sucesso. 

Com base nisso, Rodrigo Berghahn, coordenador pedagógico nacional da Minds Idiomas, lista 5 profissões mais bem pagas no Canadá, para que um estudante e/ou profissional consiga se planejar e se qualificar de forma mais estratégica: 

1.   Representante de vendas (Sales Associate)

É responsável por fazer os produtos saírem das prateleiras e chegarem ao consumidor. A profissão inclui diversas outras atribuições, muitas delas com grande relação com a área de marketing, e incluem tarefas como prospecção, negociação, fechamento da venda, atividades pós vendas e fidelização. A habilidade e desenvoltura com o inglês é um requisito básico para que a pessoa trabalhe no setor que mais emprega no Canadá, com mais de 2 milhões de pessoas. 

Salário anual médio: CAD 34,200, podendo chegar a CAD 58,000.(Neuvoo)

 

2.   Motorista (Driver)

O profissional dessa área faz o transporte de pessoas, cargas ou produtos para um destino estabelecido, o que também pode incluir longos percursos e se tratar até de operadores de empilhadeiras. Será fundamental ter conhecimento nas leis de trânsito e normas de segurança do país, saber os itinerários, bem como da estrutura e equipamentos do veículo. É necessário ter uma carteira de motorista comercial ou uma certificação para operar empilhadeiras para estar apto a exercer essas funções. 

Salário anual médio: CAD 39,100; motoristas mais experientes podem chegar a ganhar CAD 66,400 por ano. (Neuvoo)

 

3.   Recepcionista (Recepcionist) 

Essa é a profissão que causa a primeira impressão da imagem de uma empresa. Essas profissionais recepcionam membros da comunidade e visitantes procurando identificá-los, averiguando suas pretensões para prestar-lhes informações e/ou encaminhá-los a pessoas ou setor procurados. Atende chamadas telefônicas, anota recados e presta informações. E ter o inglês é ideal para atender o público de qualquer parte do mundo. 

Salário anual médio: CAD 31,300, sendo que o ganho máximo pode chegar a CAD 51,700. (Neuvoo)

  

4.   Soldador (Welder)

O profissional, obviamente, trabalha com solda. Isso quer dizer que usa o processo de soldagem para fabricar peças de metal. Se você não se importar em trabalhar com as mãos, essa é uma profissão bem remunerada no Canadá. Há até cursos profissionalizantes em colleges canadenses para formar esse tipo de mão de obra. Os laboratórios de prática nas faculdades são, em geral, muito bem equipados.

Salário anual médio: CAD 41,000; ganho máximo de CAD 69,600. (Neuvoo) 

 

5.   Desenvolvedor (Developer)

Responsável pela programação de sistemas por meio da escrita de códigos digitais. Com isso, ele vai construir os softwares, que são todos os programas produzidos para rodar em computadores, celulares e outros dispositivos que executam esses tipos de sistema. São essenciais em todo tipo de negócio. O setor de tecnologia é um dos que apresenta maior velocidade de crescimento. 

Salário anual médio: CAD 97,300, podendo chegar a CAD 165,450.

 

Pretende conhecer, estudar ou trabalhar no Canadá?! Não perca a oportunidade e aperfeiçoe agora mesmo o seu inglês. Conheça os cursos da Minds Idiomas - com aprendizagem em até 18 meses. Saiba mais, aqui!  

 

Minds Idiomas


Produção de roupas no Brasil volta a 2016

Thinkstock

Varejo brasileiro pode vender até mais do que em 2019, se recorrer a importados, de acordo com o IEMI. Vale a pena arriscar em cenário econômico ainda desfavorável ao consumo?

 

O país voltou seis anos na produção de confecção, podendo alcançar 5,7 bilhões de peças neste ano, número parecido com o de 2016 (5,69 bilhões de peças).

A projeção é do IEMI – Inteligência de Mercado, empresa de consultoria que acompanha a performance do setor têxtil brasileiro há cerca de três décadas.

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus são a principal razão de a produção de confecção no Brasil em 2022 sequer atingir os números de 2019 (5,94 bilhões de peças).

“Este setor chegou ao fundo do poço em 2020, com retração de até 90%, e ainda está em processo de recuperação”, afirma Marcelo Prado, sócio-diretor do IEMI.


As vendas no varejo de confecção, no entanto, podem ultrapassar as de 2019, de acordo com projeções da consultoria, se os lojistas recorrerem aos importados.

Neste ano, a expectativa da consultoria é que o varejo (físico mais e-commerce) venda 6,48 bilhões de peças de roupas, número um pouco maior do que o de 2019 (6,45 bilhões).

A previsão é que os importados ocupem espaço da produção nacional. Agora, isso se a guerra na Ucrânia e a nova onda de covid na China, diz Prado, não se alastrarem.

Para que os números do comércio sejam superiores aos de 2019, de acordo com Prado, a importação de roupas tem de atingir cerca de 1 bilhão de peças neste ano.

“Não sabemos se isso vai acontecer, mas o fato é que, no primeiro bimestre deste ano, as importações estão pouco mais de 50% acima das de igual período de 2021”, diz.

Com a pandemia, o consumo de peças de roupas por habitante caiu de 30,7 peças para 28 peças em 2021, podendo chegar 30 peças neste ano, de acordo com projeção do IEMI.

“A melhora deste setor será aos poucos, com o retorno presencial das atividades, redução do desemprego e crescimento da economia”, afirma.

Especializada em moda feminina, a rede MOB começou 2022 com volume de vendas, em média, 5% abaixo do registrado em igual período de 2019.

“Algumas lojas já superam vendas de 2019. Outras, não. Mas as que estão com faturamento menor enfrentam problemas localizados”, diz Ângelo Campos, sócio-diretor da rede.

Lojas localizadas em outlets, de acordo com ele, chegam a ter faturamento até 20% maior neste ano em relação a 2019. A grande expectativa é se a retomada nas vendas irá se manter.

Em faturamento, as vendas do varejo continuam abaixo das registradas no período pré-pandemia, de acordo com a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), do IBGE.

Em 2021, o volume de vendas do varejo de confecções atingiu R$ 161,6 bilhões, R$ 22 bilhões a menos do que em 2019 (R$ 183,3 bilhões), em valores atualizados.

No estado de São Paulo, os números são R$ 54,9 bilhões em 2019 e R$ 44,5 bilhões em 2021. Isto é, R$ 10 bilhões a menos em vendas.

Os números de janeiro deste ano no país ainda mostram uma retração de 13,9% em relação a fevereiro de 2020, mês que antecede o início da pandemia do novo coronavírus.

Além do cenário macroeconômico, o que tem inibido as vendas de roupas são os preços, de acordo com Fábio Bentes, economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio).

Em janeiro, a inflação acumulada em 12 meses no setor de vestuário atingiu 12,1%. Um ano antes, em fevereiro de 2021, a inflação acumulada era de 0,4%.

“Houve uma grande mudança, uma inflexão nos preços do vestuário. Os lojistas seguraram os reajustes até quando conseguiram, mas chegou um momento que tiveram de repassar.”

Ainda assim, diz ele, os lojistas repassaram praticamente a metade das altas de custos que tiveram de enfrentar no último ano.

Enquanto os preços no varejo de vestuário subiram 12,1%, no atacado a alta foi de 20,3% nos últimos 12 meses encerrados em janeiro deste ano.

O comércio ainda está retendo uma parte dos aumentos de custos, de acordo com Bentes, até porque o cenário macroeconômico não está favorável ao consumo.

“A expectativa que existia de que a volta da circulação de pessoas iria garantir a retomada das vendas do setor foi descartada”, diz Bentes.

O número de pessoas às ruas já está praticamente igual ao do período pré-pandemia, mas as vendas ainda estão aquém.

Inflação e juros em alta, elevado desemprego, guerra na Ucrânia, eleições à vista criam ambiente de incertezas, diz ele, desestimulando o consumo.

Aldo Macri, vice-presidente do Sindilojas-SP, lembra ainda do alto endividamento das famílias (ao redor de 70%), mais um indicador desfavorável aos gastos.     

PERFIL DOS CONSUMIDORES

Pesquisa do IEMI feita no final do ano passado mostrou que 69% dos compradores de peças do vestuário são mulheres e 64% têm entre 25 e 44 anos.

Pessoas com mais de 45 anos representam 14% do total dos consumidores.

Para Prado, esses dados revelam que as confecções brasileiras não estão aproveitando um mercado importante de clientes mais velhos.

“A população brasileira está envelhecendo, e as marcas de moda não focam neste público. Está na hora das grifes comporem um mix para o público mais velho, que é mal suprido”, diz.

A Loony, especializada em jeans e linha plus size, informa que o público com mais de 45 anos, que é o alvo da marca, representa pelo menos 40% do faturamento da loja.

“E está crescendo”, afirma Nelson Tranquez, diretor da Loony.  

A pesquisa também revelou que 20% dos consumidores foram impactados por influenciadores de redes sociais, dos quais 80% citaram o Instagram.

“O fenômeno do influencer no mundo da moda vem crescendo ano a ano. Os lojistas precisam prestar cada vez mais a atenção nisso”, diz Prado.

A maioria dos consumidores (58%) também informou que, antes de tomar a decisão de compra, tinha visto o produto em algum lugar, como redes sociais ou revistas especializadas.

Desse grupo de consumidores, 26% viram o produto anteriormente na própria loja onde fizeram a compra. “Esse dado mostra que, se o produto for bem exposto, vende.”

A pesquisa de preços na internet também faz parte do processo de compra de roupas. Dos consumidores ouvidos, 40% fizeram checagem antes de comprar.

“A prática começou com os produtos mais caros, chegou às gôndolas dos supermercados e agora atingiu também o setor de vestuário”, diz Prado.

 

Fátima Fernandes 

Jornalista especializada em economia e negócios e editora do site varejoemdia.com

Fonte:  https://dcomercio.com.br/categoria/economia/producao-de-roupas-no-brasil-volta-a-2016


Novo reajuste de quase 11% no preços dos medicamentos reforça necessidade de mudanças na regulação

Aumento do ano passado também superou os 10%; regras de reajuste estão defasadas e projeto de lei pode ser alternativa para aumentos mais justos

 

A Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) anunciou nesta sexta-feira (1) que o valor máximo dos preços dos remédios vai subir até 10,89% em 2022. O índice é bem próximo ao adotado no ano passado, de 10,08%, quando foi registrado o maior aumento desde 2016. O preço-teto da Cmed para os medicamentos serve de referência para produtos comercializados nas farmácias, mas também para as compras públicas. 

 

A base dessa fórmula criada para reajustar anualmente os preços dos remédios foi criada em 2002, quando os medicamentos foram divididos em três níveis em função do grau de concorrência e participação de genéricos no mercado. Assim, se um medicamento faz parte da categoria com mais concorrência e, portanto, seu preço está sob maior pressão do mercado, maior deve ser o seu percentual de reajuste. Neste ano, o percentual de reajustes foi igual para as três categorias: 10,89% (nível 1); 10,89% (nível 2); e 10,89% (nível 3).

 

Esse é o segundo maior reajuste aplicado desde 2005, conforme dados divulgados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Veja abaixo os índice aplicados desde essa data:

 

Qual o problema dessas regras? 

Há muito tempo pesquisando e avaliando a prática de reajuste dos preços dos medicamentos, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) alerta que o aumento sentido pelos consumidores nas farmácias pode ser bem maior, já que existe uma grande distorção entre a legislação e o que acontece na prática: a grande distância entre os preços máximos estipulados pela Cmed e os valores no varejo. 

 

“Na prática, a tabela da Cmed é quase uma ficção. Isso porque o preço estabelecido logo na chegada de um novo produto farmacêutico ao país é, na maior parte das vezes, artificialmente alto. Isso significa que o preço que pagamos na farmácia depende dos supostos descontos aplicados pelas empresas - e isso faz com que os valores possam variar duas, três ou quatro vezes e, ainda assim, estar dentro dos limites da regulação”, explica Ana Carolina Navarrete, coordenadora do Programa de Saúde do Idec. 

 

Para ela, cada reajuste anual anunciado pela Cmed coloca em evidência a urgência de aperfeiçoar a regulação atual. Além das falhas na atribuição dos preços-teto, outro problema apontado pelo Instituto é a proibição aos reajustes negativos - o que significa que, mesmo que o mercado esteja desacelerado ou todos os preços comecem a cair em um cenário de deflação, os preços sempre vão subir. 

 

“O que vemos é que as distorções que começam com a definição dos preços de entrada apenas aumentam com o passar dos anos, colocando os consumidores - e principalmente aqueles que dependem de tratamentos contínuos - em uma situação muito desfavorável”, completa Navarrete. 

 

Clique aqui para entender a fórmula de reajuste da Cmed.


 

Qual a solução? 


No Senado, um projeto de lei que pode alterar as regras para a definição dos preços de medicamentos no Brasil está em tramitação, aguardando que o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco, indique um relator. O PL 5591/2020, de autoria do senador Fabiano Contarato (ES), prevê entre outras coisas a possibilidade de reajustar os valores para baixo e coloca novos requisitos de transparência para a indústria farmacêutica com o objetivo de garantir preços-teto mais justos. 

No ano passado, o Idec lançou a campanha Remédio a Preço Justo para apoiar a aprovação da proposta. Para saber mais, acesse o site da campanha: www.remedioaprecojusto.org.br

 

Empresas buscam engajamento em acontecimentos da cultura pop

 Tatiana Fanti, empresária e fundadora da Escola Prima Donna, revela que memes se tornaram comuns nas mídias sociais de companhias e startups, mas recomenda cautela em alguns casos 

 

Durante a última cerimônia de premiação do Oscar, atores, diretores e os próprios filmes saíram dos holofotes e deram lugar ao tapa de Will Smith em Chris Rock, após uma piada direcionada à esposa do ator durante o evento. O assunto rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerando memes e discussões na internet.

Muitas empresas utilizam as plataformas digitais para interagir com seu público, seja em publicações institucionais ou pegando carona em grandes acontecimentos da cultura pop para criar memes em busca de engajamento. E nesse caso não foi diferente.

Para Tatiana Fanti, empresária e fundadora da escola de empreendedorismo e comunicação para mulheres Prima Donna, o sucesso desse tipo de conteúdo está diretamente ligado a como ele é recebido pelos usuários. “Em tempos de crise, com pandemia e guerras, os memes tornam as coisas mais leves e, mesmo que seja por apenas um momento, trazem uma sensação de bem-estar e divertem as pessoas”, relata.

Para a empreendedora, alguns fatores são responsáveis pela popularização desse tipo de publicação no meio comercial. “Além da facilidade de ser produzido, ele ajuda a entrar na bolha desse conteúdo viral, aumentando o seu alcance com o uso de hashtags e outras técnicas. Os memes também têm a capacidade de gerar mais engajamento na página, já que a probabilidade de interações em uma piada é muito maior do que em posts sobre os serviços que você oferece”, pontua.

No entanto, é necessário ter cautela ao apostar nesse tipo de postagem, sempre levando em consideração os fatores legais e morais antes de publicá-las. “A questão legal se aplica, principalmente, ao uso de imagens de alguém de forma indevida, enquanto a parte moral diz respeito diretamente ao conteúdo, que pode, de alguma maneira, ser ofensivo para algumas pessoas, como o caso da própria esposa do Will Smith em relação a piada do comediante Chris Rock”, revela Tatiana.  

Jada Pinkett Smith, apresentadora, atriz, cantora e esposa de Will Smith sofre de alopecia. A artista aderiu ao visual careca após descobrir a condição que desencadeia a perda de cabelo entre homens e mulheres, mas foi alvo da piada do comediante justamente por este motivo, fato que desencadeou toda a confusão que foi televisionada mundialmente durante a premiação.

De acordo com a empresária, as publicações precisam estar alinhadas aos valores institucionais das empresas, que não podem ser deixadas de lado em detrimento da busca por engajamento. “Se você for analisar friamente, ao fazer uma brincadeira com a imagem de um tapa, você está compactuando com aquela situação. Se sua empresa se posiciona contra a violência, automaticamente você está se contradizendo ao realizar esse tipo de postagem”, alerta.

Para remar contra a maré, Tatiana revela que uma das saídas pode ser a empatia em relação às pessoas que sofrem com o mesmo problema de Jada. “Um nutricionista, por exemplo, pode usar esse acontecimento para explicar como a alimentação pode afetar pessoas que sofrem com alopecia, enquanto uma psicóloga pode falar quais são as implicações psicológicas que as mulheres sofrem no processo de perda capilar”, finaliza. 

 

Tatiana Fanti - CEO & Fundadora da Prima Donna. Também publicitária por formação, relações públicas por vocação e brasileira morando na Alemanha. 

https://www.escolaprimadonna.com.br/ 

 

Desafios nas relações humanas: O que aprender com o Will Smith e Chris Rock?

Especialista traz dicas de como lidar com os sentimentos para não atrapalhar nas relações no ambiente corporativo

 

Quantas vezes você já respirou fundo para não ‘partir para cima’ daquela pessoa que discordou de suas ideias ou que te agrediu com palavras e gestos? Em meio a uma vida agitada e cheia de imprevistos, os sentimentos aflorados e até mal resolvidos podem atrapalhar as nossas atitudes na vida profissional ou pessoal. Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, comenta sobre os impactos que as emoções têm em nossas atitudes e traz 5 dicas para os profissionais conseguirem lidarem com suas emoções e evitar um ambiente tóxico.

O ser humano enxerga o mundo limitado pelas suas experiências, e por não ter essa consciência, acredita que o mundo se resume ao que se conhece dele e assim temos a origem da maioria dos conflitos. Temos dois exemplos de acontecimentos recentes que mostram o desafio nas relações humanas: a guerra da Rússia contra a Ucrânia e o tapa que o ator premiado Will Smith desferiu no comediante Chris Rock durante a cerimônia do Oscar 2022. Transmitido ao vivo, o golpe chamou a atenção do público e mostrou o descontrole após uma nítida provocação levando a análises profundas sobre o ambiente que vivemos e que pode desaguar em atitudes extremas.

De acordo com a especialista em estratégia de carreira, não é errado ou ser fraco em mostrar os sentimentos, afinal somos seres humanos e é isso que nos diferencia das máquinas, mas o que é prejudicial é expressar esse sentimento de forma agressiva e desrespeitosa levando ao um ambiente tóxico que acaba consumindo tanta energia vital que compromete a produtividade e criatividade. 


Por que isso acontece no dia-a-dia?

“O episódio ocorrido na noite do Oscar e seus desdobramentos tem nos mostrado o quanto ainda temos que aprender sobre inteligência emocional. Fiquei pensando como é importante a capacidade de entender a visão de mundo alheia e respeitá-la, mas acima de tudo o quanto precisamos nos dedicar a uma cultura de paz, que inclusive faz parte dos objetivos sustentáveis da ONU”, comenta, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

Vale lembrar que boa parte das pessoas se relacionam com a vida, ignorando que sua visão de mundo começou muito antes de nascer, uma vez que a formação de uma pessoa foi influenciada pelas crenças de sua família. E além das crenças familiares e experiências vividas durante sua formação, a visão de mundo também será influenciada pelo seu perfil comportamental.

“Portanto, é interessante ressaltar, que fazemos escolhas baseadas em crenças herdadas e baseadas em experiências passadas o que faz com que eu me relacione com o que está a acontecendo no aqui agora de uma forma muito diferente de outra pessoa, não é uma questão de certo ou errado, mas sim, diferente e desconhecido” revela, Rebeca.


Conflito dentro das empresas: Desafio dos líderes

Para Rebeca, os conflitos acontecem por conta de alguma necessidade que não foi atendida, mas nem sempre se tem clareza sobre esse processo, principalmente, pela falta de habilidade em escutar nossos próprios sentimentos e os dos outros.

“Quando essa escuta ativa acontece, conseguimos reconhecer qual a necessidade está ausente na relação. Então, trago aqui a importância dos líderes terem conhecimento nas técnicas, como por exemplo a CNV – Comunicação Não- violenta para que sejam capazes de lidar com os conflitos que fazem parte do dia a dia de qualquer negócio”, finaliza Rebeca Toyama.

Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, traz 5 dicas para os profissionais conseguirem lidar melhor com conflitos e evitarem relacionamentos tóxicos que podem desencadear comportamentos mais extremos mesmo no ambiente corporativo:

1- Dedique algum tempo para entender a visão de mundo de seus colaboradores, isso ajuda a julgar menos e compreender mais;

2- Não tome partido, lembre-se que ponto de vista é algo visto de um ponto, portanto, não é uma questão de certo ou errado, mas sim diferente e vem baseado nas experiências de vida, posição social, crenças familiares e ambiente vivido em âmbito pessoal;

3- Encare as diferenças como complementariedade e não como divergência, isso promove crescimento profissional e pessoal;

4- Não tente fugir de conflitos, isso não resolve e ainda pode amplificar o problema que está mostrando necessidades que não estão sendo atendidas;

5- Promova um espaço seguro para que as pessoas possam falar de sentimentos e necessidades, isso favorece amadurecimento emocional.

 

 

Rebeca Toyama - fundadora da ACI que tem como missão desenvolver competências dentro e fora das organizações para um futuro sustentável. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia.

 

Projeto de Lei propõe a privatização de praias brasileiras

Crédito: Haroldo Palo Jr.
PL pretende reservar 10% da orla das praias do Brasil para fins de exploração turística. Iniciativa tramita em regime de urgência e aguarda análise do Plenário da Câmara; ambientalistas temem consequências caso projeto seja aprovado

 

 

Tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 4.444/21, que, entre outras medidas, autoriza a União a transformar orlas e praias marítimas, estuarinas, lacustres e fluviais federais em Zonas Especiais de Uso Turístico (ZETUR). Com isso, o projeto acabaria com o uso público de até 10% da faixa de areia natural de cada município, limitando a circulação de pessoas pela praia. Essas áreas seriam ocupadas por hotéis, parques privados, clubes, marinas, empreendimentos imobiliários e outras atividades autorizadas pelo Ministério do Turismo.

 

“Aprovar esse projeto de lei é um retrocesso enorme em relação a todas as questões de gerenciamento costeiro que já temos e a todas as discussões da mudança do clima”, alerta Ronaldo Christofoletti, membro de Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e professor do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Hoje, temos ciência, conhecimento e legislação mundial que mostram que não devemos retirar espaços e ambientes costeiros, pois eles nos protegem frente aos impactos das mudanças climáticas e nos dão inúmeros benefícios”, frisa.

 

Outro importante ponto levantado por Alexander Turra, também membro da RECN e professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), é que as praias e orlas pertencem à Zona Costeira, considerada Patrimônio Nacional pela Constituição Federal, e são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado sempre o livre acesso. “As atividades propostas no projeto podem excluir a passagem e o acesso das pessoas, levando a uma elitização do espaço costeiro, que por definição da Lei 7.661/88 e também da nossa Constituição é um dos espaços mais democráticos que temos”, ressalta.

 

A lei citada por Turra, que instituiu o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, deixa claro que as praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado o livre acesso a elas e ao mar. O PL, no entanto, embora mantenha essa definição, quer proibir a entrada e a passagem de pessoas nos trechos considerados de interesse de segurança nacional e em áreas que viriam a ser classificadas como ZETUR, privatizando, assim, até 10% da orla brasileira.

 

“Ocupar as faixas de areia para fins de uso privado e turístico é uma ameaça a estes serviços, pois pode comprometer o complexo e delicado ecossistema costeiro. Diversos estudos alertam para o processo de erosão costeira que nossas praias vêm sofrendo, o que deverá se agravar com as previsões recentes de aumento do nível do mar e aumento da frequência de eventos extremos de ressacas do mar”, explica Adayse Bossolani, Secretária Executiva do Grupo de Trabalho para Uso e Conservação Marinha (GT-Mar), da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional, apoiado pela Fundação Grupo Boticário, Instituto Linha D'Água, Instituto Costa Brasilis. Fazem parte do grupo deputados, senadores e membros da sociedade civil preocupados com a preservação e o uso sustentável da zona costeira e marinha brasileira.

 

Por suas dimensões continentais, o Brasil possui enorme variedade de paisagens ao longo de seus 7,5 mil quilômetros de litoral, desde as planícies formadas por marés e manguezais no litoral Norte; passando pelas falésias, dunas e estuários do Nordeste; pelas praias de enseadas com seus costões rochosos típicos do Sudeste; até chegar às longas praias arenosas do Sul do país. Isso sem contar com os deltas e baías, que abrigam enorme variedade de habitats e de usos e atividades socioeconômicas. Considerando essa extensão, 10% representariam cerca de 750 quilômetros, área superior aos litorais de São Paulo (622 km) e Paraná (98 km) juntos.

 

Os serviços ambientais que as praias oferecem são inúmeros: alimento, proteção contra inundação e erosão, recreação e lazer, herança cultural, dentre outros. No entanto, levantamentos técnicos do próprio governo, como os publicados no livro “Panorama da Erosão Costeira no Brasil”, apontam que cerca de 60% a 65% da linha de costa no Norte e Nordeste do país já estão sob processo erosivo. Nas regiões Sudeste e Sul, esse fenômeno ocorre em aproximadamente 20% do litoral.

 

Para Christofoletti, esses fatores tornam mais urgente a necessidade de ter um gerenciamento costeiro de forma integrada. “Quando a gente privatiza algumas partes e traz esse retalho na orla, dificulta a aplicação de outros instrumentos legais que auxiliam na gestão da costa.” O especialista acredita ser essencial que a população reflita o que significa ter uma boa relação com o oceano, pois, “uma boa relação não é estar mais próximo da praia nas férias e caminhar menos para chegar até o mar. O estar bem é estar em um lugar, sabendo que o meio ambiente está sendo conservado e respeitado”, conclui

 

Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) www.fundacaogrupoboticario.org.br


Posts mais acessados