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quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Nove a cada 10 pacientes diabéticos têm doença cardiovascular aterosclerótica

14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes


Um a cada três pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) tem doença cardiovascular estabelecida e nove a cada 10 têm doença cardiovascular aterosclerótica, segundo estudo (para ler clique aqui). A doença cardiovascular aterosclerótica é causada pelo acúmulo de gorduras, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias, o que estreita os vasos e resulta em redução do fluxo sanguíneo, podendo levar a eventos como ataque cardíaco e derrame.

 

“Nós médicos temos que fazer muito mais que controlar a hemoglobina glicada: se meu paciente com DM2 tem sobrepeso ou obesidade, preciso fazê-lo perder peso, controlar os risco de infarto, de AVC, ou seja, o controle dos níveis de açúcar representa apenas uma parte do problema, que é hoje global”, explica a Dra. Andressa Heimbecher, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

O estudo mostra ainda que apenas 20% dos pacientes com DM2 e doença cardiovascular aterosclerótica estavam recebendo tratamento com medicações que têm benefício cardiovascular comprovado. 

De acordo ainda com a Dra. Andressa, medicamentos como liraglutida, semaglutida, empagliflozina e dapagliflozina têm mostrado nos últimos anos benefícios além da redução da hemoglobina glicada. “Estudos consistentes indicam que eles podem reduzir risco de infartos, derrames e perda de funcionamento do rim. Como a doença cardiovascular é a principal causa de morte nas pessoas com DM2, é fundamental fazer o rastreio para essas complicações e proporcionar o melhor tratamento”, finaliza a endocrinologista.



SBEM-SP - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo

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Novembro Azul, Câncer de Próstata e Cirurgia Robótica

O câncer de próstata é a neoplasia sólida mais comum e a segunda maior causa de óbito (oncológico) no sexo masculino. É o câncer mais incidente nos homens (excetuando-se o câncer de pele não melanoma) em todas as regiões do Brasil.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) em 2020 revelaram, no Brasil, 65.840 casos de câncer de próstata, correspondendo a 29,2% dos tumores incidentais no sexo masculino e que resularam em 15.983 mortes no mesmo período. Nos Estados Unidos, a Sociedade Americana de Câncer estima 248.530 novos casos e 34.130 mortes para o ano de 2021.

Trabalhos científicos mostram que 25% dos portadores de câncer de próstata morrem devido à doença e 20% dos pacientes são diagnosticados em estágios avançados.

Quando os sintomas começam a aparecer, 95% dos casos já estão em fase adiantada. Não é possível evitar a doença, mas é possível diagnosticá-la precocemente e, desse modo, as chances de cura são superiores a 90%. Os números apresentados justificam a necessidade de um acompanhamento com o Urologista a partir da quarta década de vida.

É considerado um câncer da terceira idade, isto é, em três quartos dos casos no mundo manifesta-se a partir dos 65 anos. O aumento da incidência no Brasil pode ser justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), melhoria na qualidade dos sistemas de informação e também aumento na expectativa de vida.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) destacam a alta incidência do câncer de próstata e, assim, ressaltam a importância da consulta médica, que tem como objetivo o diagnóstico precoce. Lembramos que nos estágios iniciais a doença não manifesta qualquer sinal ou sintoma, justificando assim uma visita ao consultório do Urologista, que fará uma história clínica detalhada somada ao toque prostático e solicitação dos exames necessários, como o PSA (antígeno prostático específico), que podem sugerir a suspeita de um câncer. A confirmação do diagnóstico faz-se por uma biópsia de próstata.

Os fatores de risco para Câncer de Próstata são: idade, raça negra, obesidade, hábitos alimentares ricos em gorduras, sedentarismo e fator familiar (quando se tem um parente de primeiro grau com câncer de próstata, a probabilidade é até duas vezes maior; e para aqueles que tem dois parentes de primeiro grau, essa probabilidade é até seis vezes maior).

A SBU recomenda que homens com mais de 50 anos procurem um Urologista, para uma avaliação individualizada. Homens da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos. O rastreamento será realizado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios, em uma decisão compartilhada com o paciente.

Segundo a SBU, muitos homens têm "medo" do diagnóstico de câncer, mas os urologistas enfatizam que a medicina tem evoluído para proporcionar aos pacientes tratamentos menos invasivos e cada vez mais eficazes.

Exames de imagem são incorporados ao cotidiano para maior precisão diagnóstica, como a ressonância magnética multiparamétrica, que torna mais efetiva as indicações de biópsias, evitando procedimentos desnecessários ou o PET CT com PSMA, que pode rastrear doenças metastáticas de pequeno volume em locais incomuns.

Desse modo, os tratamentos tornam-se individualizados a partir da coleta de dados sobre o tumor, como por exemplo: seu volume; sua extensão e grau de agressividade, informações que também podem ser obtidas por meio de exames de imagem. Além de considerar, também, a idade e perspectiva de vida do paciente, doenças associadas, valor do PSA e Toque Retal, no momento do diagnóstico. Estas condutas resultam em tratamentos menos agressivos e mais efetivos, principalmente em doenças de baixo risco de progressão.

Nos últimos anos a cirurgia robótica vem crescendo em todo o território nacional, diante da instalação de robôs em vários centros médicos e treinamento de cirurgiões e equipes paramédicas. A robótica é considerada um procedimento minimamente invasivo, proporcionando benefícios como: incisões menores, visão ampliada em três dimensões e liberdade de movimentos. Os resultados oncológicos são semelhantes aos da cirurgia aberta convencional, mas há algumas vantagens em relação a métodos convencionais, como: menor intensidade de dor, recuperação em menor tempo, menor risco de sangramento, tempo de hospitalização reduzido e aumento na qualidade de vida dos pacientes após a cirurgia.

Fica claro que na somatória de todos os avanços tecnológicos, o Urologista e sua equipe têm papel fundamental, pois detém o conhecimento da doença, somado à experiência nas tomadas de decisão durante o diagnóstico e tratamento.

Em minha opinião, todos os homens devem ser esclarecidos sobre o câncer de próstata e suas implicações. Jamais podemos deixar de diagnosticá-lo em homens saudáveis e, assim, discutir a melhor opção terapêutica. Deixar o câncer se manifestar espontaneamente é um grande risco e sofrimento para o paciente e sua família, considerando a evolução e potencial agressividade desse tumor. Converse com seu Urologista.


 

Dr. Marco Aurélio Lipay - Doutor em Cirurgia (Urologia) pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Titular em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, Membro Correspondente da Associação Americana de Urologia e Autor do Livro "Genética Oncológica Aplicada à Urologia"


Afastamento abdominal prejudicar os intestinos- fonte médica

Afastamento abdominal gera dores nas pernas, costas e prejudicar a função dos intestinos!

 

Cirurgião plástico Dr. Diogo Coelho explica os tratamentos e mitos desse

problema que atinge 60 % das mulheres depois do parto!

 

 

Infelizmente, a barriga após a gestação é uma das partes que mais demora ou até mesmo não volta ao normal depois que o bebê nasce. E mesmo com toda felicidade da nova vida de mamãe, não há mulher que não sofra com esse mal. 

Um dado alarmante é que 60% das mulheres podem apresentar diástase -  separação parcial ou completa dos músculos retos abdominais, que se encontram na linha média do estômago - durante a gravidez ou no pós-parto.  

“Sem tratamento, a diástase pode gerar alterações posturais, dores nas pernas, costas, barriga flácida, hérnia e até prejudicar a função dos intestinos, sem contar a baixa autoestima que acomete muitas mulheres nesta fase”, explica do cirurgião plástico Dr. Diogo Coelho, especializado em procedimentos reparadores no Hospital Pérola Byington de São Paulo, em Cirurgia Reconstrutora da Mama e um dos pioneiros no Brasil do conceito Mommy Makeover – cirurgias associadas após o parto. 

Segundo Dr. Diogo, em casos distintos e mais severos, os exercícios físicos não tratam a diástase, apenas a Abdominoplastia será efetiva para reverter o quadro. 

“A gravidez pode deixar um afastamento dos músculos entre 3 e 5 centímetros no abdômen e, por isso, acontecem tantas dores no corpo. É de suma importância a avaliação correta de um profissional da área. Vale destacar que é bem comum pacientes combinarem a abdominoplastia com outras cirurgias, entre elas, a lipoaspiração e mamoplastia, por exemplo”, explica o cirurgião.  

Dr. Diogo responde as principais dúvidas antes de fazer a Abdominoplastia. 

 

Posso fazer a Abdominoplastia antes da Gravidez?

Um dos principais questionamentos das mulheres em relação à abdominoplastia é se pode ser realizada antes da gravidez.

Esse procedimento pode ser realizado sim, mas alguns casos pode haver perda de estética. Retirar excesso de pele e deixar a barriga menos estufada são os principais objetivos da abdominoplastia. É importante seguir as recomendações e cuidados do pós- operatório. No caso da gravidez, existe um risco da pele ficar flácida e ter estrias.

 

Abdominoplastia: tem sempre que ser feita junto com Lipo?

A abdominoplastia retira parte da pele flácida, ou seja, o excesso de pele, enquanto a lipoaspiração retira a gordura localizada. A abdominoplastia é um procedimento cirúrgico recomendado para pacientes que apresentam excesso de pele e flacidez na região do abdômen. O que, na maioria das vezes, uma alimentação saudável e a prática de exercícios não conseguem atingir o resultado esperado.  

Tanto a lipoaspiração quanto a abdominoplastia podem ser feitos separadamente, porém é muito comum serem realizados juntos, pois um potencializa o efeito do outro no contorno corporal. 

 

Cirurgia de Abdômen afina a cintura?

Você já teve aquela sensação de que já fez de tudo para retirar aquela gordura localizada na barriga? Mesmo fazendo dieta, exercícios físicos, muitas vezes se torna difícil retirar o que muitos chamam de "pochete".

Para a maioria das mulheres, só uma cirurgia plástica de abdômen é que pode eliminar totalmente a flacidez da pele nessa área.

Uma dúvida recorrente acerca desse procedimento é: Será que a cirurgia também tem o poder de definir a cintura? A resposta é sim! A abdominoplastia associada à lipoaspiração vai modelar a área, de modo a torná-la mais firme, tonificada e mais harmônica, o que proporciona uma cintura mais afinada. Além da mudança estética, muitas pacientes também sentem um aumento da autoestima, o que promove um maior bem-estar. 

“O ideal é aguardar cerca de seis meses após a amamentação. Considerar também se a paciente deseja ter mais filhos e ela deve estar com IMC abaixo de 30, sem contar outros exames pré-operatórios após consulta e avaliação”, finaliza o cirurgião.

 

Mitos e verdades sobre o HPV e sua vacina

Ginecologista do Grupo Alliar esclarece as principais dúvidas sobre o assunto e reforça a importância de vacinação


Em um momento em que o debate sobre vacinação está em alta, devido à pandemia, especialistas reforçam a importância de não se deixar de lado os demais imunizantes do calendário nacional. A vacina contra o HPV é uma delas e, de acordo com estudo publicado no New England Journal of Medicine, sua aplicação pode reduzir a incidência do câncer de colo de útero em até 90%. Mesmo com tantos benefícios, a adesão ao imunizante ainda é baixa, seja por desconhecimento da população ou preconceito. A ginecologista do Grupo Alliar Raquel Coelho explica que o vírus do HPV, que é sexualmente transmissível, também está relacionado a outros tipos de câncer, como vagina, vulva, ânus e pênis. A seguir, a especialista esclarece as principais dúvidas sobre a vacinação e a doença.


- A vacina do HPV é apenas para meninas e mulheres?

Não, de acordo com a médica, esse é um ponto importante, já que muitos homens não têm esse cuidado e prevenção. "A vacina HPV Quadrivalente é indicada para meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade e meninos e homens de 9 a 26 anos de idade. Fora dessa faixa de idade, é possível se vacinar com prescrição médica", explica.

Nos postos de saúde, o imunizante é fornecido até 14 anos, mas na rede particular está disponível para os demais casos, com a aplicação de duas ou três doses, de acordo com a faixa etária.


- Quem já teve HPV precisa se vacinar?

Sim, pode e deve tomar. A ginecologista ressalta que, muitas vezes, não se sabe qual o tipo do vírus afetou o paciente, por isso é importante tomar a vacina para estar protegido com anticorpos contra outros subtipos, que também podem causar câncer.

"Nossa recomendação é que todos tomem a vacina o quanto antes, para que possam gerar uma melhor resposta imune para produção de anticorpos. Essa é a forma mais eficaz para prevenir o câncer e as verrugas genitais, pois o uso do preservativo por si só pode não ser capaz de proteger contra a doença".


- Muitos falam que a vacina irá estimular um início precoce da vida sexual. É verdade?

Segundo Raquel, muitos estudos apontam que o início da atividade sexual tem sido cada vez mais cedo tanto para meninos quanto para meninas. Para a médica, a aplicação da vacina não seria uma forma de incentivo e sim de proteção e segurança para esses jovens.

Ela ressalta também que o imunizante é seguro, com grande eficácia e poucos efeitos colaterais observados (eventual dor e vermelhidão no local da aplicação, dor de cabeça, febre).

"É importante lembrar que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), tirando o câncer de pele não melanoma , o câncer de colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres no Brasil relacionada à doença. Além disso, correspondeu a 16.710 casos novos em 2020 , representando 7,5 % de todos os tumores malignos registrados no país", aponta.


- Como diagnosticar e tratar o HPV?

A ginecologista afirma que a doença pode ser subclínica, ou seja, sem lesões, verruga ou outros aspectos perceptíveis a olho nu. Dessa forma, ela reforça a importância da consulta de rotina ao médico para a realização de exames preventivos, entre eles o Papanicolau.

Em relação aos tratamentos, existem várias opções, mas os principais são os de aplicação local, como uso de medicações tópicas, cauterização química ou a laser ou até realização de cirurgia, dependendo do grau de comprometimento. A médica lembra que as lesões podem voltar ou aparecer novas, causadas por diferentes subtipos, por isso é essencial esse acompanhamento do ginecologista e o rastreio.

 

Medicações e cosméticos: modo correto de usar e guardar

Por mais simples que pareça armazenar maquiagens, cremes e remédios em casa, é preciso ter cuidado e atenção ao realizar essa prática. Alguns locais da casa podem não só comprometer a eficácia dos medicamentos, como gerar uma contaminação dos cosméticos e ainda colocar a saúde em risco. Por isso, o farmacêutico homeopata Jamar Tejada deixa dicas de como fazer isso de modo correto.


1- Mantenha a embalagem original

O farmacêutico explica que guardar os medicamentos em sua embalagem original mantém a integridade e ajuda a conservá-los. "A embalagem foi projetada para evitar grandes variações de temperatura, umidade, exposição à luz, poeira e microrganismos que contaminam os mesmos. Além disso, nelas, você pode identificar o nome correto, o lote, a validade do produto e ler a bula", explica o especialista.


2- Escolha locais frescos e arejados

Guardar um medicamento na cozinha ou no banheiro pode não ser uma boa ideia. Por serem locais com grande mudança de temperatura e umidade, a conservação dos remédios pode ser prejudicada, aumentando as chances de proliferação de bactérias e de desintegração de suas propriedades.

Por isso, é indicado que os medicamentos sejam guardados em locais frescos, arejados, secos e que não sofram mudanças térmicas, longe da exposição à luz solar. Os especialistas também recomendam que os remédios sejam mantidos separados dos produtos de limpeza.


3- Evite estojos de armazenamento

Muitas pessoas guardam os medicamentos em estojos ou caixinhas que separam os comprimidos que devem ser tomados durante a semana. Apesar de parecer uma forma de organizar a rotina, essa prática pode ser muito perigosa.

Jamar explica que, além de prejudicar a identificação dos medicamentos, isso pode levar a confusão e erros no momento do uso, trazendo consequências como a superdosagem, por exemplo.

"A estabilidade do medicamento pode sofrer alterações, uma vez que essas caixinhas não possuem vedação como a da embalagem original, além de sofrer ações diretas da luz, já que a maioria das caixinhas ou estojos são transparentes", conta o farmacêutico.


4- Cuidado com as crianças

Além dos cuidados para a preservação dos medicamentos, também é preciso se atentar com a segurança das crianças na hora de guardar os remédios. Dê preferência a ambientes que estejam fora de alcance dos pequenos, garantindo que apenas adultos possam ter acesso ao local.


5- Descarte os vencidos de modo correto

Caso seja necessário o descarte desses produtos, nunca os jogue em lixos ou privadas, pois essas práticas podem causar a contaminação do solo e da água. A maneira correta de descartar um medicamento é procurar por farmácias, drogarias e postos de saúde que façam esse serviço de forma segura.


COSMÉTICOS

• Cremes sem enxague

Como usar: esse tipo de creme além de hidratar vai ajudar a selar as cutículas e desembaraçar os fios tanto após o banho quanto ao sair de banhos de mar ou de piscina. Para ajudar a evitar o ressecamento das pontas - problema bem comum entre quase todas as mulheres - os produtos mais emolientes com proteínas da seda, gérmen de trigo, óleo de amêndoas, argan e macadâmia na formulação são os mais indicados. Já o cabelo mais oleoso se dá melhor com ativos naturais como aloe vera e alecrim. Além disso, esses cremes não devem ser aplicados no couro cabeludo e nem misturado com outros produtos na hora de passar nos fios.

Conservação: Apesar de serem uma ótima saída para levar na bolsa de praia e de piscina, esses cremes não podem ficar expostos ao calor excessivo e nem em alta exposição ao sol.


• Máscara capilar

Como usar: Ao contrário do que muita gente pensa, depois do xampú é hora de usar a máscara, já que a cutícula dos fios estará aberta e assim absorve mais facilmente as propriedades da máscara. Há um número sem fim de opções no mercado: as que hidratam, nutrem, reparam, amaciam, repõem as proteínas necessárias para manter a saúde capilar.

Conservação: Para que elas mantenham suas propriedades hidratantes, nutritivas ou reconstrutoras , o ideal não é deixá-las ao lado do xampú e condicionador, mas longe da umidade do chuveiro e da luz solar. Procure guardá-las no armário do banheiro ou até mesmo no quarto. Quanto mais orgânico, natural e maior a quantidade de ativos maior devem ser os cuidados.


• Creme hidratante

Como usar:

Eles hidratam e ajudam ainda a manter seu bronzeado por mais tempo, já que "resfriam" o corpo aquecido quando utilizado ativos que agem sobre as queimaduras como a babosa ou camomila e trarão um alívio agradável após o dia todo de exposição ao sol.

A dica importante nesse uso é o manuseio do creme na embalagem que pode ser determinante para sua duração. Pegá-lo diretamente com as mãos, por exemplo, permite que os dedos levem bactérias e fungos, para os produtos. Para evitar que isso aconteça, uma boa ideia é investir em uma espátula de plástico. E essa, não pode ser de madeira já que acumula bactérias e nem de metal, que oxida o creme e, consequentemente, prejudica a conservação. Sempre que utilizar a espátula o correto é lava-la com água e sabão antes de novo manuseio do creme ou loção.


Conservação:

Cremes mal conservados causam um terrível mal cheiro e isso pode acontecer se ele não for fechado corretamente. Ao deixá-lo exposto à umidade, além de perder a fragrância, o produto pode ser contaminado por microorganismos que existem no ar, tornando-o impróprio para o uso. Por isso, depois da aplicação, certifique-se que a embalagem está devidamente fechada.

Muitos cosméticos também podem ser conservados no frio (dentro da geladeira) - e para alguns, isso até estimula os seus ativos. Gel ou creme para os olhos, por exemplo, são ainda mais eficazes quando aplicados gelados. Além disso, deixar o batom no refrigerador por alguns minutos também pode salvar aquele que está amolecendo.

Por outro lado, produtos à base de óleo não podem ser resfriados, já que tendem a ter sua consistência alterada quando expostos a baixas temperaturas. Em todos os casos, é importante ficar atento às condições de armazenamento que constam na embalagem. São essas indicações que garantem a preservação correta, converse com seu farmacêutico.


• Protetor solar e Bronzeador

Como usar:

É essencial escolher bem os cosméticos com alto fator de proteção para que a pele fique preparada para uma exposição repentina e longa ao sol. Loções corporais com SPF 30 é o mínimo recomendado. Se a pele for escura e sem tendência a queimaduras até dá para diminuir o fator de proteção, mas com cuidado. Os bronzeadores também estão no topo do verão. Eles permitem um bronzeado mais visível e dão a ele um efeito iluminador, mas devem sempre conter proteção contra os raios UV.


Conservação: Esses tipos de produtos possuem compostos mais sensíveis, que são muito afetados pela umidade, calor e raios UV . Deixe os frascos sempre em gavetas ou no armário, locais bem arejados, secos e protegidos! Quando leva-los para a praia e piscina sempre o deixe protegido do sol e calor.


MAQUIAGEM

• Armazenamento em locais secos

A maquiagem precisa ser guardada em lugares secos, frescos e arejados, por isso é importante encontrar lugares dentro da casa onde não tenha muita umidade nem radiação solar direta. O banheiro não é uma boa opção.


• Use caixas de plástico

Guardar os produtos em caixas de plástico ou maletas específicas que possam ser depositadas em armários ou gavetas é uma boa pedida. Prateleiras e penteadeiras presentes no quarto também são uma ótima opção para deixar a maquiagem segura e com fácil acesso na hora da produção.


• Transporte

Quando for sair, leve apenas o necessário em um nécessaire fechadinha e com os produtos bem organizados em pé sem deixar em locais quentes, como dentro do carro, por exemplo, por muito tempo.


• Higienização

Pincel precisa ser lavado sempre após o uso e isso é uma regra tanto para evitar contaminação quanto para espalhar melhor os produtos. Vale ainda se tentar à higiene quando for manuseá-las lavando bem as mãos antes de começar a usar os produtos de make para não transferir conteúdo de um produto para o outro e, assim, começar um ciclo de desorganização e sujeira.

Quando manusear uma sombra, por exemplo, certifique-se que sua higienização esteja adequada para seguir ao próximo cosmético. Evite também reutilizar maquiagens que possam ter sido contaminadas. Caso tenha ocorrido um episódio de conjuntivite, por exemplo, procure jogá-las fora e substituí-las.

No mais, nunca compartilhe batons, máscaras de cílios e lápis de olho, por exemplo, são itens que cada um deve ter o seu, sempre!



Jamar Tejada  - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. @tejard

 

Quantas pessoas podem apresentar 'COVID longo?'

Mais da metade dos 250 milhões de pessoas que foram diagnosticadas com covid-19 em todo o mundo desde dezembro de 2019 terão sintomas pós-covid - mais comumente conhecidos como "covid longo" - até seis meses após a recuperação, de acordo com o Penn State College of Medicine. A equipe de pesquisa disse que governos, organizações de saúde e profissionais de saúde pública devem se preparar para o grande número de sobreviventes da doença que precisarão de cuidados para uma variedade de sintomas psicológicos e físicos.

Durante a doença, muitos pacientes apresentam sintomas, como cansaço, dificuldade em respirar, dor no peito, dores nas articulações e perda do paladar ou do olfato.

Até recentemente, poucos estudos avaliaram a saúde dos pacientes após a recuperação do coronavírus. Para entender melhor os efeitos do vírus na saúde de curto e longo prazo, os pesquisadores examinaram estudos mundiais envolvendo pacientes não vacinados que se recuperaram do covid-19. De acordo com os resultados, os adultos, assim como as crianças, podem experimentar vários problemas de saúde adversos por seis meses ou mais após a recuperação da enfermidade.

Os pesquisadores realizaram uma revisão sistemática de 57 relatórios que incluíram dados de 250.351 adultos não vacinados e crianças com diagnóstico de covid-19 de dezembro de 2019 a março de 2021. Entre os estudados, 79% foram hospitalizados e a maioria dos pacientes (79%) vivia em países de alta renda. A mediana de idade dos pacientes era 54, e a maioria dos indivíduos (56%) era do sexo masculino.

Os pesquisadores analisaram a saúde dos pacientes pós-covid durante três intervalos de um mês (curto prazo), dois a cinco meses (intermediário) e seis ou mais meses (longo prazo).

De acordo com os resultados, os sobreviventes experimentaram uma série de problemas residuais de saúde associados à doença. Geralmente, essas complicações afetam o bem-estar geral do paciente, sua mobilidade ou sistemas de órgãos. No geral, um em cada dois sobreviventes apresentou manifestações da enfermidade a longo prazo. As taxas permaneceram praticamente constantes de um mês a seis ou mais meses após a doença inicial.

Os investigadores notaram várias tendências entre os sobreviventes, tais como:

- Bem-estar geral: Mais da metade de todos os pacientes relataram perda de peso, fadiga, febre ou dor.

- Mobilidade: Aproximadamente um em cada cinco sobreviventes experimentou uma diminuição na mobilidade.

- Preocupações neurológicas: Quase um em cada quatro sobreviventes teve dificuldade de concentração.

- Transtornos de saúde mental: quase um em cada três pacientes foi diagnosticado com transtorno de ansiedade generalizada.

- Anormalidades pulmonares: seis em cada dez sobreviventes apresentaram anormalidades na imagem do tórax e mais de um quarto dos pacientes tiveram dificuldade para respirar.

- Problemas cardiovasculares: dor no peito e palpitações estavam entre as condições comumente relatadas.

- Condições da pele: quase um em cada cinco pacientes apresentou queda de cabelo ou erupções na pele.

- Problemas digestivos: dor de estômago, falta de apetite, diarreia e vômitos estão entre as condições comumente relatadas.

"Essas descobertas confirmam o que muitos profissionais de saúde e sobreviventes da covid-19 têm afirmado, a saber, que os efeitos adversos da doença podem perdurar", disse o co-investigador Vernon Chinchilli, presidente do Departamento de Ciências da Saúde Pública. "Embora estudos anteriores tenham examinado a prevalência de sintomas longos de covid entre os pacientes, este estudo examinou uma população maior, incluindo pessoas em países de alta, média e baixa renda, e examinou muitos mais sintomas. Portanto, acreditamos que nossos resultados são bastante robustos, dados os dados disponíveis".

"O fardo dos problemas de saúde nos sobreviventes da covid-19 é enorme", disse o co-pesquisador Dr. Paddy Ssentongo, professor assistente do Penn State Center for Neural Engineering. "Entre eles estão os transtornos de saúde mental. A batalha com a covid não termina com a recuperação da infecção aguda. A vacinação é nosso melhor aliado para evitar adoecer pela doença e reduzir a chance de covid longo, mesmo na presença de uma infecção invasiva".

Os mecanismos pelos quais a covid-19 causa sintomas persistentes em sobreviventes não são totalmente compreendidos. Esses sintomas podem resultar de fadiga do sistema imunológico desencadeado pelo vírus, infecção persistente, reinfecção ou um aumento da produção de auto anticorpos (anticorpos dirigidos aos seus próprios tecidos). O vírus SARS-CoV-2 pode acessar, entrar e viver no sistema nervoso. Como resultado, os sintomas do sistema nervoso, como distúrbios do paladar ou do olfato, comprometimento da memória e diminuição da atenção e concentração comumente ocorrem em sobreviventes.

"Nosso estudo não foi projetado para confirmar a doença como a única causa desses sintomas. É plausível que os sintomas relatados por pacientes em alguns dos estudos examinados se devam a outras causas", disse Ssentongo.

De acordo com os pesquisadores, a intervenção precoce será crítica para melhorar a qualidade de vida de muitos sobreviventes da covid-19. Eles disseram que, nos próximos anos, os profissionais de saúde provavelmente verão um fluxo de pacientes com problemas psiquiátricos e cognitivos, como depressão, ansiedade ou transtorno de estresse pós-traumático, que eram saudáveis ​​antes da infecção por covid-19. Com base nessas descobertas, os profissionais de saúde devem planejar e alocar recursos de forma adequada para monitorar e tratar essas condições de maneira eficaz.

A equipe de pesquisa observou que essas condições de saúde de longo prazo podem causar aumento da demanda por cuidados médicos e sobrecarregar os sistemas de saúde, especialmente em países de baixa e média renda.

 


Rubens de Fraga Júnior - professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.


Fonte: Destin Groff et al, Short-term and Long-term Rates of Postacute Sequelae of SARS-CoV-2 Infection: A Systematic Review,

JAMA Netw Open (2021). DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2021.28568

 

Uso de pulmão artificial em pacientes graves de Covid cresce 1.000% no país e especialistas mineiras elevam taxa de sucesso

Quantos pacientes graves de Covid-19 já foram tratados no Brasil com o pulmão artificial conhecido pela sigla ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea)? Uma sondagem feita com a indústria por um grupo de médicos especializados na terapia, em parceria com a empresa ECMO Minas, traz à luz alguns números que dão a dimensão do acesso e da taxa de sucesso desse tratamento.  

Antes da pandemia, eram vendidas por ano cerca de 200 membranas fabricadas por quatro marcas disponíveis no mercado brasileiro, segundo revendedores. Nos últimos 12 meses, foram comercializadas mais de 2.000 unidades, um aumento de 1.000%. São Paulo, Campinas e Brasília já são referência na terapia de alta complexidade e novas regiões têm se destacado, como Belo Horizonte. Só na capital mineira, 46 casos foram acompanhados por três mulheres especialistas: as médicas Marina Fantini e Ana Valle, e a enfermeira Izabela Rodrigues, que fundaram a ECMO Minas e também atuam nas UTIs do Hospital Mater Dei. 

 

Dentre os pacientes atendidos por elas, 62% se recuperaram e tiveram alta (com idades entre 14 e 58 anos, incluindo uma gestante e uma puérpera) – uma taxa de sucesso mais alta do que a média nacional (40%) e mundial (49%), segundo estimativa da ELSO (Extracorporeal Life Support Organization).

"A ECMO não é simplesmente uma máquina. Seu principal diferencial é humano e está na equipe que atua diretamente nos cuidados com o paciente, que precisa ser multidisciplinar e altamente capacitada", explica Marina Fantini.

 

ECMO Minas 

www.ecmominas.com.br

Novembro Azul: homens cuidam menos da saúde bucal do que mulheres

Cárie e doenças periodontais são mais comuns no sexo masculino
Créditos: Envato
Estudo mostra que eles vão ao dentista somente quando problemas bucais já estão avançados e têm maior propensão ao câncer de boca


Um estudo publicado pela “Revista de Saúde Pública da Universidade de São Paulo” mostrou que as mulheres cuidam mais da saúde bucal do que os homens. A pesquisa revelou também que o sexo feminino tem um cuidado maior com os dentes pelo fato de serem mais exigentes com a aparência do sorriso. Além disso, segundo o estudo, os homens tendem a buscar um especialista apenas quando os problemas bucais já estão mais avançados, isto é, apresentando dor ou alteração física.

O dentista e especialista em saúde coletiva da Neodent, João Piscinini, afirma que esse estudo brasileiro tem resultado similar a levantamentos mundiais. “As pesquisas mostram que os homens precisam ter a consciência de cuidar mais da sua saúde bucal. Cárie e doenças periodontais são mais comuns no sexo masculino”, comenta. O especialista alerta sobre a importância de manter uma rotina de visitas ao dentista. “Algumas doenças podem surgir com a falta de hábitos de higiene bucal. A cárie é mais comum, principalmente, pelo excesso de açúcar na dieta e uma higiene bucal ineficiente. Mas gengivite, mau hálito, placa bacteriana e periodontite também podem surgir com a falta de cuidado com os dentes. Por isso, é necessário procurar um dentista e conferir se a saúde bucal está em dia”, destaca.


Câncer de boca

Além disso, os homens são mais propensos a ter câncer de boca do que as mulheres. A doença consiste em tumores malignos que afetam lábios e outras estruturas da boca, como gengivas, língua, bochechas e a região embaixo da língua. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), esse tipo de câncer é mais comum em homens acima de 40 anos. As informações de 2020 do Inca mostram que a estimativa de novos casos passa de 15 mil. Sendo 11.180 somente em homens. Ainda de acordo com o Instituto, o câncer de boca é o quarto tumor mais frequente nos homens na região Sudeste.

Há alguns fatores que aumentam o risco da doença, como o tabagismo, a ingestão de bebidas alcoólicas, a exposição ao sol sem proteção e a infecção pelo vírus HPV. O especialista em saúde coletiva da Neodent orienta que precisam ser observados os sinais da doença. “Entre eles estão lesões como manchas, placas e nódulos na cavidade oral, e no pescoço e rouquidão persistente. Já nos casos mais avançados, há dificuldade de mastigação, fala e para movimentar a língua”, explica João Piscinini. 

A principal recomendação é ter atenção e cuidados com os fatores de risco, como não fumar nem consumir bebidas alcoólicas em excesso. “Outra orientação é ter uma alimentação saudável e boa higiene bucal. O cuidado com a saúde dos dentes pode ajudar a evitar doenças como cárie e periodontite e, também, o câncer de boca. Porém, caso o paciente observe algo de diferente, é necessário procurar um especialista. A doença tem tratamento e a chance de sucesso está diretamente associada ao diagnóstico precoce”, finaliza Piscinini.



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