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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Exposição pública na Av. Paulista chama atenção para o Setembro Amarelo

Inspiração Ricardo Esteves De Oliveira 

 

“Na Direção da Vida” traz pinturas e escultura de dois metros inspiradas em histórias de pacientes com depressão. Projeto acolhido pela Pfizer em parceria com a ABRATA, leva mostra para a frente do MASP durante todo o mês de setembro de 2021.


 Inaugura no próximo dia 01 de setembro a exposição Novos Talentos da Pintura: Na Direção da Vida” como parte das ações mundiais para chamar a atenção da sociedade para as causas do Setembro Amarelo. Idealizada pelo produtor cultural Igor Cayres, com pinturas da artista plástica Alice Vilhena (em co-criação com um time de novos artistas) e uma escultura de grande formato produzida por Patrício Cordeiro, a mostra fica durante todo o mês de setembro para a calçada da Casa das Rosas, na Avenida Paulista 37. 


A obra Os Girassóis criada por Van Gogh (1888) é o símbolo de um dos momentos em que o pintor impressionista holandês se sentiu mais feliz em sua vida, que foi marcada por momentos de depressão. A flor serviu, assim, de inspiração para que Igor Cayres, nome referencial na produção cultural do país, idealizasse a exposição Na Direção da Vida, que procura, como a flor, iluminar o caminho de quem convive com transtornos mentais e contribuir para quebrar preconceitos e estigmas na sociedade. 


A mostra é patrocinada pela Pfizer, em parceria com a ABRATA (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos), por meio Lei Federal de Incentivo à Cultura, e integra as iniciativas da campanha Na Direção da Vida, criada pelos apoiadores da exposição em contribuição ao Setembro Amarelo, mês de combate ao suicídio.


“O objetivo da campanha é abrir e manter o diálogo sobre o tema e estimular um ambiente de acolhimento para pessoas que, muitas vezes, não buscam apoio por falta de informação, por medo, insegurança ou vergonha de serem estigmatizadas”, diz Marjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil

 “Queremos dialogar sobre depressão e transtorno bipolar porque são condições que podem levar ao suicídio. A exposição deve ser um alerta para quem precisa de ajuda e para o familiar que pode identificar o problema”, explica Igor Cayres, produtor e curador da exposição.  

 


Girassóis na Avenida Paulista 


Os cinco painéis foram criados pela pintora Alice Vilhena, de Jundiaí, a partir de depoimentos de pacientes que convivem com distúrbios que causam depressão. “Sou conhecida pelos quadriculados e tridimensionalidade, mas deixei meu estilo de lado para incorporar a experiência do outro, expressar visualmente o sentimento da pessoa”. Alice, porém, também conhece bem estas histórias, pois na sua escola de artes já teve alunos com transtornos mentais que utilizaram a pintura como terapêutica complementar. Os primeiros painéis fazem parte da primeira parte do projeto, que contará com outras obras produzidas por jovens pintores, os “novos talentos da pintura”.


O escultor Patrício Cordeiro, um talento de Pirapora de Bom Jesus (SP), apresenta em sua escultura chamada “De Corpo e Alma”, de 2 metros de altura por 1,70 de diâmetro, a percepção do que leu nos depoimentos: a superação. “Nessa peça dei um ar de felicidade para ressaltar que é possível vencer a depressão. A obra é surrealista, ou seja, parece viva e estamos falando disso: o milagre de vida”, conta.


O projeto é coordenado pela Yabá, consultoria que atua como uma ponte que conecta o setor público ao privado e à sociedade civil organizada, orquestrando toda a iniciativa. “Aqui na Consultoria, concebemos ideias e geramos bons projetos que contribuem para a prosperidade e transformação da sociedade. Respeitamos as diferenças e partimos do princípio de que é possível impactar a vida de muitas pessoas com dedicação e trabalho de qualidade”, diz Andrea Moreira que criou a Yabá após 20 anos trabalhando em departamentos de Sustentabilidade, Investimento Social e fortalecimento de políticas públicas de grandes corporações. 


Saiba mais em: https://www.talentosdapintura.com.br


 

Serviço:


Exposição “Na Direção da Vida”
Quando: de 1º a 30 de setembro.
Artistas: Pinturas de Alice Vilhena e escultura de Patricio Cordeiro
Produtor e Curador: Igor Cayres
Projeto apoiado por meio Lei de Incentivo à Cultura pela Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA)
Website: https://www.talentosdapintura.com.br


Dia Nacional do assessor de Imprensa: entenda a profissão

O que é assessoria de imprensa e quanto custa? Essas são duas perguntas frequentes que serão esclarecidas durante esse artigo. Para começar gostaria de esclarecer o papel da assessoria de imprensa dentro da Agência de Comunicação. Essa estratégia possibilita que você ou sua empresa saiam na mídia espontânea. 

 

De que forma? Como fonte para falar sobre sua especialidade, sem custos, diferente de publicidade. 


 

Mas como funciona o trabalho de assessoria de imprensa? 

 

Vamos citar o seguinte exemplo: já pensou como os veículos de comunicação escolhem os entrevistados para participar das matérias? Em matérias na TV, rádio, podcast, artigos ou mesmo comentaristas? Muitas vezes, esses profissionais contam com uma assessoria de imprensa. 

 

Assessoria de imprensa ajuda a divulgar seu trabalho por meio de textos, artigos e relacionamento com os jornalistas. Quando você vê um artigo de opinião no Estadão ou mesmo “aspas” de um especialista em uma matéria, a assessoria de imprensa o ajudou, por meio desse relacionamento com os jornalistas.

 

Há grande possibilidade de ele trabalhar com uma assessoria de imprensa que ajuda a divulgar pautas/temas da sua expertise e sugeri-lo como fonte. 


 

Quem pode ter assessoria de imprensa? 

 

Qualquer especialista que seja fonte para falar sobre um assunto de sua expertise pode ter assessoria de imprensa. Médicos, advogados, dentistas, esteticistas, cirurgiões plásticos, construtoras, psicólogos, veterinários, arquitetos, professores e até os próprios assessores de imprensa. 

 

Todos os profissionais, marcas e empresas podem contar com assessoria de imprensa, que auxilia a trazer autonomia e credibilidade para um especialista/marca.


 

Afinal, quanto custa? 

 

Isso vai depender muito da sua estratégia. Você pode optar por um pacote de divulgação mais pontual, para um lançamento de livro, produto, restaurante, por exemplo, ou mesmo experimentar o serviço de assessoria de imprensa mais continuo, a longo prazo.

 

Você pode solicitar um pacote que tenha mais a ver com a sua necessidade no momento, sempre pensado estrategicamente para seu negócio. Para isso, é necessária uma análise de cada negócio para traçar uma estratégia de comunicação. Não existe um valor fixo.

 

Aconselhamos sempre um call, sem compromisso, para entender cada necessidade.


 

Pacote de assessoria de Imprensa contínuo

 

A maioria dos negócios que precisam fortalecer o nome da marca, ou mesmo se manterem em evidência, devem contar com um trabalho de assessoria de imprensa contínuo. No trabalho de assessoria de imprensa contínuo essas empresas e especialistas estão sempre na mídia. Além disso, contam com a possibilidade de uma gestão de crise.

 

Abaixo, listamos as principais vantagens de contar com uma assessoria de imprensa para o seu negócio: 

 

·  Assessoria de imprensa leva credibilidade para o seu negócio; 

·  Por meio de entrevistas, publicações de artigos e matérias orgânicas é possível criar autonomia diante da imagem digital; 

·  Assessoria de imprensa é acessível; 

·  Diferente do que muita gente pensa, não é caro contar com uma assessoria de imprensa para seu negócio; 

·  É possível pensar em uma estratégia que caiba no seu orçamento. Solicite uma proposta, sem compromisso. 

·  Assessoria de imprensa potencializa seu nome no Google; 

·  Por meio de publicações nos principais veículos de comunicação é possível encontrar o nome da empresa/porta-voz facilmente em pesquisas no Google; 

·  Além disso, muitas matérias geram hiperlink para seu site; 

·  Assessoria de imprensa em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Minas Gerais e em todo o Brasil; 

·  Independente do local em que sua empresa está é possível atingir veículos de comunicação do Brasil e também no exterior. 

·  Ajuda a potencializar a imagem de um porta-voz; 

·  Por meio de entrevistas, encontros de relacionamento com jornalistas e frequente aparição nas mídias, o porta-voz se torna referência e conhecido pelo seu nicho e no mercado.

 

E você, o que está esperando para investir em uma assessoria de imprensa e uma Agência de Comunicação para o seu negócio?

 



 

Maria Carolina Rossi - jornalista e sócia-fundadora da Comunica PR, agência de Relações Públicas  


MSF é obrigada a suspender maioria das atividades na Etiópia

Mesmo com necessidades agudas, autoridades determinam interrupção de atendimentos


A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) suspendeu todas as atividades nas regiões de Amhara, Gambela e Somali, na Etiópia, além das áreas a oeste e noroeste da região de Tigré. A medida é o cumprimento de uma ordem da Agência Etíope para Organizações da Sociedade Civil, que determinou a suspensão das atividades por três meses a partir de 30 de julho.

Ao receber a ordem, MSF tomou todas as providências para cumprir a determinação da autarquia enquanto a investigação realizada por ela está em curso, incluindo a suspensão por três meses de todos os programas médicos e humanitários. Com pouca antecedência, pacientes tiveram de ser retirados de clínicas de MSF, limitando ainda mais o acesso a cuidados de saúde nestas localidades.  Um contingente de quase mil funcionários etíopes também foi mandado para casa, enquanto quase todos os funcionários internacionais deixaram o país.

No primeiro semestre de 2021, nas quatro regiões onde MSF suspendeu as atividades foram oferecidas 212 mil consultas ambulatoriais, 3.900 pessoas receberam cuidados especializados, 3.300 passaram por consultas de saúde mental e 1.500 mulheres tiveram apoio para darem à luz.

A ordem para a suspensão de nossas atividades médicas e humanitárias chega em um momento no qual as necessidades humanitárias na Etiópia são imensas, com milhões de pessoas necessitando de comida, água, abrigo e acesso a cuidados de saúde em todo o país.

Nos locais onde a ação da organização está suspensa, a oeste e noroeste de Tigré, a situação permanece extremamente precária e volátil, tanto para as pessoas como para as equipes que tentam fornecer assistência para salvar vidas. Também há preocupação com os refugiados do Sudão do Sul que estão na região de Gambela, pessoas sob impacto da violência ou sofrendo de doenças tropicais negligenciadas, como picadas de cobra e Kala Azar na região de Amhara e com o acesso a saúde extremamente limitado na região de Somali.   

Adicionalmente, já se passaram quase três meses desde o assassinato de nossos colegas Yohannes, Maria e Tedros, em 24 de junho na região de Tigré. As circunstâncias relacionadas às suas mortes permanecem sem esclarecimento e ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque. Na época das mortes, MSF teve de tomar a difícil mas necessária decisão de suspender as atividades nas regiões central e leste de Tigré (Abi Adi, Adigrat e Axum) e continua engajado no diálogo com as autoridades competentes para receber atualização sobre as investigações em curso.

Apesar de MSF ter sido obrigado a suspender suas atividades em localidades específicas, a organização continua oferecendo serviços médicos e humanitários em Addis Abeba, Guji (região de Oromia), na região das Nacionalidades, Nações e Povos do Sul e no sudeste de Tigré.  

MSF atua há 37 anos na Etiópia, oferecendo assistência médica a milhões de pessoas afetadas por conflitos, epidemias, desastres ou com acesso limitado a cuidados de saúde. A ação ocorre em colaboração com as autoridades etíopes nos níveis local, regional e nacional. Todas as nossas atividades são guiadas por princípios humanitários: humanidade, independência, neutralidade e imparcialidade.

Apesar dos desafios atuais à nossa habilidade de oferecer assistência, permanecemos comprometidos com as comunidades que temos apoiado em todo o país e engajados com o diálogo que ocorre com as autoridades, visando o fim da suspensão e a retomada de nosso trabalho o mais brevemente possível.

 

Dia Mundial Sem Carro: pandemia populariza o uso de transportes sustentáveis

Estudo da Kantar aponta que caminhadas, bicicletas e patinetes entraram na rotina das pessoas

 

O Dia Mundial Sem Carro é celebrado em 22 de setembro. A data tem como objetivo estimular a reflexão a respeito do uso excessivo de automóveis e fazer as pessoas experimentarem meios de transporte alternativos e mais sustentáveis para se locomover. 

Esses ideais, inclusive, não estão longe da realidade. Isso porque a pandemia de Covid-19 mudou rotinas e aumentou a busca por formas saudáveis de locomoção. É o que mostra o estudo “Mobility Futures 2021: The Next Normal”. Realizado pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria, a pesquisa explora o comportamento das pessoas e atitudes em relação a viagens e mobilidade. 

Caminhar lidera o ranking das modalidades que mais ganhou popularidade no mundo após a chegada do novo coronavírus. Tanto que marcou 78 pontos de satisfação em 100. O aumento mais notável é visto na Europa, região em que houve um incremento de 4,8% na comparação entre 2019 e 2020. O uso de bicicletas e patinetes também apresentou alta de 3% ao redor do planeta. 

Os veículos coletivos, por sua vez, tiveram queda. Embora contribuam no controle de poluentes, não são boas opções em um contexto de pandemia, uma vez que aumentam o risco de contágio. Sendo assim, o uso de transportes públicos, como ônibus e metrôs, teve redução global de 5,6%. Iniciativas de compartilhamento de carros também caíram (-2,2%). 

O maior desafio em relação à mobilidade, no entanto, continua sendo a preferência por automóveis. As longas distâncias e uma cultura que tem o veículo como principal meio de transporte, aliadas às medidas de distanciamento social e o risco de contágio, fizeram com que o uso de automóveis crescesse 3,8%. 

É importante destacar que o “Mobility Futures 2021: The Next Normal” entrevistou mais de 9.500 habitantes de

13 cidades. São elas: Berlim e Munique (Alemanha), Bruxelas (Bélgica), Chicago e Nova York (Estados Unidos), Copenhague (Dinamarca), Londres (Inglaterra), Madrid (Espanha), Milão (Itália), Mumbai (Índia), Paris (França), Pequim (China) e São Paulo (Brasil).

 

 

Kantar

www.kantar.com/brazil


Atentados de 11 de setembro completam 20 anos

5 programas que falam sobre o tema para assistir no fim de semana


Mais de três mil pessoas morreram no dia 11 de setembro de 2001, quando ataques coordenados atingiram as torres do World Trade Center, em plena Nova York, e o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em Arlington, Virginia. Além desses dois alvos, um avião de passageiros também acabou caindo na Pensilvânia. Assumidos mais tarde pela al-Qaeda, organização fundamentalista islâmica, os atentados daquele dia mudaram a história da sociedade contemporânea e foram o prelúdio do que ficou conhecido como a “Guerra ao Terror”. Vinte anos depois, a retomada do Afeganistão pelo Taliban, um dos apoiadores da al-Qaeda, traz de volta um questionamento: o mundo ocidental realmente foi capaz de vencer essa guerra? Para tentar responder essa e outras perguntas, uma boa dica é assistir debates recentes, documentários e programas especiais.

Para o professor de Geopolítica e Negócios Internacionais e coordenador do curso de Comércio Exterior da Universidade Positivo, João Alfredo Lopes Nyegray, o combate ao terrorismo não funcionou. “Atacar alvos supostamente terroristas não é a solução. Se invadir o Iraque, o Afeganistão ou tomar parte no conflito da Síria nos ensinou algo, é que nunca podemos ter certeza se um grupo terrorista foi ou não eliminado”, afirma. Dado como derrotado pelos Estados Unidos, o Taliban voltou a assumir o comando do governo afegão antes mesmo da retirada completa das tropas americanas do país. O cenário parece ser ainda mais aterrador que antes, e, transcorridas duas décadas de ocupação, o grupo, inclusive, apoderou-se de armamento bélico das tropas estadunidenses. “Os Estados Unidos tentaram reconstruir algumas partes do país, com investimentos que somam mais de US$ 1 trilhão, também nas áreas militar e energética. Enquanto isso, o Taliban, que nunca foi definitivamente vencido, engrossava suas próprias fileiras. O grupo hoje está em melhores condições de equipamentos do que estava há 20 anos”, acrescenta.

Em seu artigo chamado ‘September 12 thinking’: the missing histories of counterterrorism (em tradução livre, “Pensamentos de 12 de Setembro”: as histórias perdidas do contraterrorismo), o especialista em segurança e inteligência e professor sênior do Departamento de Estudos Americanos e Canadenses da Universidade de Birmingham, Dr. Steve Hewitt, analisa os esforços de luta contra o terrorismo após os ataques da al-Qaeda em 2001. “Assim como o terrorismo, o contraterrorismo não é apenas um fenômeno dos dias atuais. Ele tem uma história tão longa quanto a do terrorismo. Seja nos métodos de contraterrorismo, na dificuldade de encontrar um equilíbrio entre liberdades civis, direitos humanos e segurança ou na definição da ameaça que precisa ser combatida, os problemas do século XXI são, em geral, reemergentes, e não inéditos”. Hewitt é autor de uma série de livros sobre o tema, entre eles “The British War on Terror: Terrorism and Counter-Terrorism on the Home Front Since 9/11” (A Guerra Britânica ao Terror: Terrorismo e Contraterrorismo na Frente Doméstica desde 11/09, em tradução livre), de 2007.

A partir da década de 1950, organizações como o Exército Republicano Irlandês (IRA, na sigla em inglês) e o Pátria Basca e Liberdade (ETA, na sigla em basco) se tornaram muito conhecidas por promover ataques terroristas em países da Europa. Ambos buscavam a separação de seus territórios. Mas, embora o terrorismo não seja uma invenção da al-Qaeda, do Taliban ou de qualquer grupo extremista do Oriente Médio, com eles a prática tomou proporções muito maiores. O ETA, por exemplo, é associado a pouco mais de 800 mortes ao longo de toda a sua história (entre 1959 e 2018). Por sua vez, os atentados de 11 de setembro, sozinhos, mataram três vezes mais. E deram origem a uma onda de outros atentados, promovidos por outros grupos armados, tanto nos países do Oriente Médio quanto na Europa.

Aquela terça-feira de 2001 também foi histórica porque, pela primeira vez, um ataque terrorista foi transmitido ao vivo pela televisão. Quando o primeiro avião colidiu contra a Torre Norte do World Trade Center, às 8h46 daquela manhã (horário local), emissoras de TV imediatamente enviaram equipes para o local. Pessoas comuns que tinham à mão filmadoras também sacaram seus equipamentos e começaram a filmar. E foi assim que, quase 20 minutos mais tarde, os olhos do mundo todo puderam acompanhar o segundo avião se chocando contra a Torre Sul do mesmo edifício, espalhando estilhaços por todo o perímetro e causando o impacto emocional que nenhum ataque anterior tinha sido capaz de causar. “Uma das grandes questões sobre 11 de setembro é que vimos aquilo ao vivo. Vimos os aviões atingindo as torres, as pessoas desesperadas se jogando dos andares mais elevados, o desabamento final do prédio. Foi, antes de mais nada, algo com intenso valor simbólico”, destaca Nyegray. Ele lembra que o WTC era um dos cartões-postais americanos. Além disso, a última vez em que os Estados Unidos tinham sido atacados em seu território foi 60 anos antes, em Pearl Harbor, ainda durante a Segunda Guerra. A mídia gerada por essa soma de fatores tornou o 11/09 um marco para toda a história mundial. “Desde então, a sensação de segurança no mundo diminuiu. Nunca saberemos onde será o próximo ataque”, completa o especialista.

No entanto, mesmo com toda essa repercussão, há um grande número de pessoas que não viveu tudo isso. Jovens que estão agora entrando na universidade, prestando o Enem ou cursando o Ensino Básico ainda não eram nascidos em 2001. Falar sobre aquele dia com as novas gerações é, portanto, fundamental para compreender o mundo como ele é hoje.  “O 11 de setembro é um marco para as relações políticas, econômicas e migratórias do início do século XXI. Não há como compreender o atual contexto global, muito menos as relações que ainda estão por vir, sem analisar esses atentados”, avalia o professor de Humanities do Colégio Positivo - Internacional, Iury Sagaz. Confira dicas de programas sobre o tema que podem ser vistos e ouvidos neste fim de semana:

 

1. Debate "20 anos do 11 de setembro"

O evento conta com a participação do professor de Geopolítica e Negócios Internacionais e coordenador do curso de Comércio Exterior da Universidade Positivo, João Alfredo Lopes Nyegray, o professor de Humanities do Colégio Positivo - Internacional, Iury Sagaz, e o especialista em segurança e inteligência e professor sênior do Departamento de Estudos Americanos e Canadenses da Universidade de Birmingham, Dr. Steve Hewitt, autordo livro “The British War on Terror: Terrorism and Counter-Terrorism on the Home Front Since 9/11”. Eles explicam, de forma didática, o que é o Taliban, qual a relação do grupo com os ataques de 11 de setembro, como o terrorismo se espalhou pelo mundo e o que esperar do futuro.


2. Especial na CNN
Neste sábado (11), a CNN Brasil, em parceira com a CNN americana, tem programação especial sobre os ataques de 11 de setembro, a partir das 8h. Além de relembrar a história dos atentados de 2001, o canal traz uma homenagem às mais de três mil vítimas, reflexões sobre as consequências do evento para a sociedade contemporânea e um pronunciamento ao vivo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. À tarde, a CNN exibe o documentário inédito "11 de setembro: a história de uma sala de aula", que mostra a visão dos alunos do segundo ano que estavam na sala de aula da escola primária Emma E. Booker, em Sarasota, com o presidente George W. Bush, quando ele foi informado sobre a colisão do primeiro avião contra o World Trade Center.


3. "11/09 – A vida sob ataque" na Globoplay
O maior ataque terrorista da história também foi o mais midiático. Muitos dos vídeos, inéditos, filmados pelas próprias câmeras dos celulares foram reunidos no documentário da rede britânica BBC exibido pela Globoplay.


4. Podcast "As Histórias na Globonews"
No episódio 5 do podcast "As Histórias na Globonews", os jornalistas Maria Beltrão e Jorge Pontual, Leila Sterenberg e Sandra Coutinho falam sobre os bastidores da cobertura jornalística do 11 de setembro. Ao longo de 45 minutos, eles relembram onde estavam quando receberam a notícia dos atentados daquele dia e como foi participar desse momento histórico.


5. "Ponto de Virada: 11/9 e a Guerra ao Terror", na Netflix
Outra indicação é a série Ponto de Virada: 11/9 e a Guerra ao Terror da Netflix que acompanha os ataques terroristas lançados contra o World Trade Center pela Al-Qaeda em setembro de 2001. Uma temporada com seis episódios que explora desde as origens da organização terrorista na década de 1980 até a violenta resposta dos EUA no Oriente Médio depois dos ataques.

 


Dr. Steve Hewitt - autor do livro “A Guerra Britânica ao Terror: Terrorismo e Contraterrorismo na Frente Doméstica desde 11/09"


Dados do Detran.SP indicam que cidades do interior paulista têm população habilitada superior à Capital

Na relação entre o número de habitantes e de habilitados, o índice do maior município do interior é de 50%; já a média das demais localidades do Estado chega a 57%

 

A maioria dos grandes e médios municípios do Estado de São Paulo possui mais cidadãos habilitados do que a capital paulista. É o que indica levantamento feito pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP). Os dados de todas as cidades do interior paulista (57%) são superiores aos da maior cidade do país.

O município de São Paulo possui uma população de 12,4 milhões (dados do IBGE) e 6,2 milhões de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) registradas, que representa 50% da população habilitada.

Já a cidade de Santos, por exemplo, tem 72% de sua população habilitada (315.820 condutores de um total de 433.991 habitantes). Campinas, com 1,2 milhão de habitantes, tem 776.691 condutores (63%). Os municípios de São José do Rio Preto, Marília, Presidente Prudente, Franca e Barretos possuem 64% de sua população com CNHs registradas no Detran.SP. 

Dos 46,6 milhões de cidadãos paulistas, 25,9 milhões possuem CNHs registradas no Departamento de Trânsito. O número representa 55% do total de cidadãos habilitados na comparação com a população do Estado de São Paulo. O levantamento foi realizado com base nos dados de julho de 2021.  

“Esses números revelam o impacto que um sistema de transporte coletivo integrado, como o que existe na capital, exerce sobre a utilização do veículo particular no cotidiano dos cidadãos”, afirma o presidente do Detran.SP, Neto Mascellani. 

Mas por que as cidades do interior paulista possuem um número maior de cidadãos habilitados? Segundo o arquiteto e professor de Planejamento Urbano da PUC-Campinas, Thiago Amim, a dispersão urbana de cidades menos adensadas e mais espalhadas do que a capital acarreta em uma procura maior pelas habilitações e, consequentemente, a utilização de veículos particulares. 

“O desenvolvimento urbano da cidade de São Paulo e de sua densidade populacional viabiliza a utilização de mais transportes públicos como linhas de trem, metrô e ônibus. No interior temos a verticalização dos municípios e a dispersão dos habitantes em áreas maiores e mais distantes, o que dificulta uma caminhada a pé ou a utilização de um transporte público, que leva muito mais tempo do que uma viagem de carro ou moto. Além disso, muitas cidades são circundadas por rodovias o que motiva também a procura pela habilitação”, ressalta Amim. 

O professor destaca outro ponto que envolve a procura pela CNH: o chamado “movimento pendular”, que é realizado normalmente por pessoas que viajam de um município para o outro diariamente e voltam para sua cidade no fim do dia para dormir. “No interior há a necessidade de um deslocamento maior sem tantas opções de transporte público como na capital. Isso também reflete na busca pela habilitação”, finaliza.


Fraudes eletrônicas nas telecomunicações: um crescente desafio na América Latina

  • Photo: Vesta

    Em 2025, o número de assinantes de telefonia móvel na América Latina chegará a 484 milhões; ou seja, 73% da população total.

  • O custo anual da fraude de identidade no setor de telecomunicações é de mais de US$ 32 bilhões.


A evolução dos métodos e recursos da fraude eletrônica atinge todos os setores de negócios que desenvolvem seus negócios nos canais digitais, e as empresas de telecomunicações não são exceção. Na verdade, é um setor que, devido ao seu crescimento acelerado, está sujeito a diversos e cada vez mais complexos tipos de fraudes em todo o mundo.

No Brasil, os ataques cibernéticos à empresas aumentaram 221% apenas no primeiro semestre de 2021 e 860% desde que começou a pandemia, em março de 2020. Governo, varejo e saúde são as empresas mais afetadas por tais ataques. 

Segundo a Vesta, a plataforma de garantia de transações ponta a ponta para compras online, o número de assinantes de telefonia móvel na América Latina chegará a 484 milhões em 2025, o que representa 73% da população total. Como resultado, torna-se cada vez mais provável que muitas empresas de telecomunicações existentes e emergentes sejam alvo de golpistas e fraudes eletrônicas

Alguns dos maiores problemas que uma empresa de telefonia móvel enfrenta são: 1) baixas taxas de aprovação, 2) atrito e perda do cliente, 3) incapacidade de aceitar métodos de pagamento alternativos e 4) altas taxas de fraude. Ao experimentar baixas taxas de aprovação (menos de 70%) em produtos pré-pagos e pós-pagos, as operadoras devem buscar uma solução abrangente que lhes permita, ao mesmo tempo, combater a fraude e aumentar suas taxas de aprovação e receita.

Oscar Bello, diretor-geral da Vesta Americas, destaca que “os provedores de telecomunicações estão sendo cada vez mais atingidos por redes fraudulentas, bem como por clientes 'legítimos', o que afeta diretamente as receitas devido a falsas rejeições e estornos. Existe uma ‘batalha’ constante entre os setores de uma empresa de telecomunicações que procuram, por um lado, potenciar as vendas e a experiência do cliente e, por outro, cessar os ataques e os modelos de fraude. Isso se aplica ao recarregamento de crédito pré-pago, ao pagamento de contas, às atualizações de produtos ou telefones e às ofertas de combos (celular, fixo, TV e banda larga) para clientes”.

Os tipos de fraude mais comuns incluem:

  • Fraude de cartão não apresenta pagamento (CNP), incluindo acesso à carteira digital armazenada no dispositivo.
  • Fraude de troca de microchip, levando a fraude de sequestro de conta.
  • Fraude de Compartilhamento de Renda Internacional (IRSF), que tem o ladrão usando números de telefone com tarifa premium para induzir as vítimas a ligar para eles, gerando renda para o golpista. Por exemplo, ele liga para a vítima e ela desliga ao primeiro toque, convidando a vítima a ligar de volta.

Globalmente, o custo anual da fraude de identidade no setor de telecomunicações é de mais de 32 bilhões de dólares. Apesar de a fraude neste setor ter crescido 37% nos últimos 3 anos, apenas 6% das empresas que o integram utilizam inteligência artificial ou recursos de aprendizagem automática para se protegerem.

A Vesta colabora com as maiores operadoras de telefonia móvel do mundo para fornecer experiências eficientes de recarga por meio da aplicação de inteligência artificial e tecnologias de aprendizado de máquina que detectam fraudes e maximizam as taxas de aceitação de cartão de crédito internacional.

Por meio das soluções abrangentes da empresa no combate à fraude contra empresas de telecomunicações na América Latina, foram alcançadas taxas de aprovação de 96% para produtos pós-pagos e 88% para pré-pagos, além de uma economia acumulada de mais de 100 milhões de dólares em favor dos diferentes empresas de telecomunicação.

 

 

Vesta

www.vesta.io


Combate ao terrorismo após 11 de setembro: incertezas e desafios

Faz 20 anos que acompanhamos, principalmente pela televisão, o maior ataque terrorista da história contemporânea. Pela primeira vez, um atentado era transmitido ao vivo para os olhos assustados de um mundo que seria profundamente transformado pelo que testemunhava naqueles momentos. Sejam pelos aviões atingindo as torres, pelas pessoas desesperadas se jogando dos andares mais elevados ou pelo desabamento final do World Trade Center, o 11 de setembro de 2001 foi, antes de mais nada, um acontecimento com imenso valor simbólico. O país que se consagrou como a grande potência mundial após a Primeira Guerra assistira o último ataque em seu território 60 anos antes, em Pearl Harbor, durante a Segunda Guerra.

A partir de então, o fenômeno do terrorismo acabou ganhado cada vez mais atenção da mídia, dos especialistas em segurança e da comunidade internacional. Os grupos terroristas e suas nomenclaturas se multiplicaram nos noticiários. Al-Qaeda, ISIS, Boko Haram, El Shabab, Taliban. A sensação de insegurança em todo o planeta cresceu. Nunca saber o alvo do próximo ataque modificou a forma como muitos países tratam seus orçamentos nessa área.

Mesmo depois de duas décadas da Guerra ao Terror, uma pergunta ainda segue sem resposta: afinal, o que é terrorismo? Se considerarmos como intenção do terrorismo causar medo, podemos identificá-lo já na Antiguidade – quando Nero ateou fogo em Roma; na Idade Média – com a Santa Inquisição, ou mesmo na Idade Contemporânea – na chamada “fase do terror” no decorrer da Revolução Francesa. A partir da década de 1960, o IRA, o ETA e outros grupos iniciaram seus atos num contexto revolucionário ou separatista. Hoje, com grupos como a Al-Qaeda, o objetivo não parece ser separar um país em vários outros, mas sim causar medo, pânico e gerar mudanças de conduta na população afetada. É triste reconhecer que as vítimas do terror não são apenas aquelas atingidas pelo ato em si, mas todas as demais que passam a viver em um permanente estado de pânico e angústia.

Por isso, atacar alvos supostamente terroristas não é a solução e tem uma eficácia limitada. E, por mais que essas organizações sejam combatidas, nunca há certeza da eliminação ou não de um grupo - vide o próprio Taliban, de volta ao comando do Afeganistão depois de ter sido dado por vencido pelo governo de George W. Bush. Os Estados Unidos prenderam e torturaram dezenas de inocentes nas prisões de Guantánamo, em Cuba, e de Abu-Ghraib, no Iraque, sob a égide de combater o terror. Como é possível combater o terror com ainda mais terror? Terroristas não vestem a mesma farda e não defendem sua pátria de nascimento. São combatentes motivados por ódio.

Numa das regiões mais afetadas pelo terrorismo hoje, que vai do norte da África até regiões da Ásia menor, vivem cerca de 500 milhões de pessoas. Cidadãos que sofrem com a miséria, a fome e outras privações. Não seria mais inteligente, portanto, investir no desenvolvimento dessa região? A melhor maneira de combater o terrorismo é melhorando a qualidade de vida dessas pessoas e lutando contra a ignorância.

Ao longo dos 20 anos de invasão do Afeganistão, os Estados Unidos tentaram reconstruir algumas partes do país. Para isso, investiram mais de US$ 1 trilhão, principalmente nas áreas militar e energética. Enquanto isso, o Taliban engrossava suas próprias fileiras. Nos últimos dias de ocupação, apoderou-se inclusive de armamentos deixados para trás pelas tropas americanas e está, hoje, em melhores condições de equipamentos do que estava há 20 anos.

Se as lições deixadas por essas duas décadas ainda não parecem ter sido devidamente absorvidas, falar sobre essa complexa rede de fatores com as novas gerações é um passo fundamental para esse entendimento. Nos últimos anos têm sido incontáveis os casos de jovens – em especial europeus – que abandonam suas famílias, seus lares e todo seu conforto para seguir grupos radicais em diversas regiões do mundo. A internet e as tecnologias de comunicação aproximaram o mundo e permitiram que as utilizassem para difundir ideias – sejam elas radicais ou não. O terrorismo, o radicalismo e as saídas fáceis para problemas complexos costumam ser atraentes para mentes ainda em formação. O diálogo, a reflexão e a tentativa de compreensão do mundo que nos cerca, e que está cada vez mais próximo de nós, é cada vez mais indispensável.

 

João Alfredo Lopes Nyegray - doutorando em estratégia, professor de Geopolítica e Negócios Internacionais na Universidade Positivo.

 

Conheça o risco do doxing durante encontros online

Levantamento da Kaspersky mostra que um em cada dez usuários teve seus dados expostos ao se relacionar com pessoas na internet

 

Durante as últimas décadas, o cotidiano tornou-se mais digital em todo o mundo, inclusive para encontros românticos. Em alguns países, os aplicativos de namoro tornaram-se a maneira mais popular para as pessoas se conhecerem. Porém, há um outro lado dessa moeda: com os relacionamentos expostos no mundo digital, a coleta e exposição pública de dados pessoais sem consentimento (conhecido como "doxing") são uma grande preocupação. A equipe da Kaspersky realizou uma pesquisa que apresenta as principais ameaças e medos dos usuários ao conhecerem pessoas online e descobriu-se que um a cada dez usuários foi vítima de doxing ao paquerar na internet.

Segundo a pesquisa da Kaspersky, metade (52%) dos respondentes admitem que os aplicativos de encontros tornaram mais fácil o processo de conhecer pessoas, mas 79% dizem ter medo de serem perseguidos por alguém que conheceram online - esta é uma das consequências do doxing.

Os usuários destes aplicativos deixam um enorme rastro de informações pessoais e estes dados podem ser captados e usados para beneficiar os "doxers". Permitir que estes criminosos tenham acesso ao endereço residencial, local de trabalho, nome, número de telefone aumenta os riscos de transferir uma ameaça do mundo digital para o real. A pesquisa da Kaspersky mostra que um em cada dez (12%) respondentes admitiu ter sofrido doxing. Além disso, também há respondentes (9%) que sofreram doxing ao marcar encontros online, mas, como não conheciam o esse conceito, não sabiam que tinham sido vítimas.

Os resultados revelam ainda mais detalhes sobre as ameaças à privacidade enfrentada pelos usuários quando eles optam pelo namoro online. 12% dos entrevistados admitem que, ao se comunicarem, o parceiro compartilhou fotos da tela com a conversa sem seu consentimento, ameaçou-os com informações pessoais que ele encontrou online, roubou fotos íntimas ou sofreu assédio na vida real. Ações que são consequência direta do doxing. O problema mais generalizado é o assédio moral virtual: 14% dos entrevistados admite ter sido vítima de assédio moral nas redes sociais por alguém que não deram "match".

"As mídias sociais e vários aplicativos tornaram os encontros muito mais fáceis, mas, infelizmente, também existem bots e cibercriminosos procurando vítimas nas plataformas de namoro. Por isso, ao se comunicar com alguém, é sempre importante lembrar das regras básicas de privacidade digital. Para namorar online com segurança, recomendo não compartilhar informações pessoais, como número de telefone, localização, endereço residencial e comercial etc. Evitar perigos logo nos primeiros estágios ajudará você a aproveitar os encontros online sem qualquer temor", comenta Anna Larkina, especialista em segurança da Kaspersky .

Para saber mais sobre como as tecnologias podem mudar os encontros e os relacionamentos, veja o relatório completo da pesquisa .

Para manter suas informações pessoais protegidas, a Kaspersky também recomenda:

• Verifique as permissões nos aplicativos que você usa para minimizar o compartilhamento de seus dados com terceiros.

• Use a autenticação de dois fatores. Lembre-se de que é mais seguro usar um aplicativo que gera códigos únicos do que receber esta informação por SMS. Se precisar de segurança adicional, invista em uma chave de hardware 2FA.

• Use uma solução de segurança confiável, como o Kaspersky Password Manager , para gerar e proteger senhas únicas para cada conta, e resista à tentação de reutilizar a mesma senha várias vezes.

• Para descobrir se alguma senhas foi vazada, use ferramentas de checagem de conta - o Kaspersky Security Cloud oferece este serviço dentro da solução. Este recurso permite inspecionar possíveis vazamentos de dados nas contas. Se for detectado um vazamento, ele fornece informações sobre quais dados foram expostos e a pessoa afetada pode tomar as medidas apropriadas.

• Sempre considere como o conteúdo que você compartilha online pode ser interpretado e usado por outras pessoas.

 


Kaspersky

https://www.kaspersky.com.br/

 

Concurso para Caixa Econômica Federal abre 1.110 vagas para Pessoas com Deficiência (PcD); inscrições começam hoje (10)

A remuneração inicial é de R$ 3.000,00; candidato deve ter nível médio de escolaridade

 

Foi publicado nesta sexta-feira, 10, o edital do concurso Caixa 2021 com mais de mil vagas. Todas as oportunidades são para o cargo de técnico bancário, mas apenas para Pessoas com Deficiência (PcDs). Do total de vagas, mil são imediatas e 100 para o cadastro de reserva. Em ambos os casos, 20% das oportunidades são destinadas a pessoas negras ou pardas.

Os aprovados terão ganhos iniciais de R$3 mil, para jornada de 30 horas. Com os benefícios, no entanto, esse valor pode chegar a, aproximadamente, R$4.486,03. As inscrições para participar começam nesta sexta-feira (10) e vão até o dia 27 de setembro. Os interessados poderão realizar o cadastro no próprio site da Fundação Cesgranrio, a banca examinadora responsável por organizar o concurso. Para concorrer, é preciso ter apenas o nível médio completo, além de se enquadar, legalmente, na condição de pessoa com deficiência.

O valor da taxa de inscrição está fixado em R$ 30,00. O edital completo pode ser acessado por aqui.

Os candidatos do concurso Caixa 2021 serão avaliados em até cinco etapas, sendo elas: provas objetivas; redação; aferição da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos pretos ou pardos; análise do laudo médico; e procedimentos admissionais. Para ser aprovado, será preciso obter 50% ou mais dos pontos tanto no conjunto da prova quanto em cada conhecimento (Básico e Específico).

Será considerado habilitado para a prova de redação somente quem estiver classificado, na objetiva, em uma posição que não ultrapasse o triplo do somatório do total de número de vagas e do número de cadastro de reserva.

A redação será composta por um texto dissertativo-argumentativo, com 100 pontos no total. Os aprovados, conforme os limites estabelecidos no edital, realizarão as demais etapas, sob responsabilidade da Caixa. Os exames objetivos vão abordar as seguintes disciplinas:

Conhecimentos Básicos

• Língua Portuguesa (dez questões, com valor de um ponto cada);

• Matemática Financeira (dez questões, com valor de um ponto cada); e

• Conhecimentos Bancários (dez questões, com valor de um ponto cada).


Conhecimentos Específicos

• Noções de Probabilidade e Estatística (cinco questões, com valor de um ponto cada);

• Conhecimentos de Informática (dez questões, com valor de um ponto cada); e

• Atendimento Bancário (15 questões, com valor de um ponto cada).

Para Daniel Lustosa, coordenador pedagógico do Alfacon Concursos, esse processo seletivo inicia a mudança do banco para soluções digitais, seguindo a tendência do mercado. Ele conta que a concorrência para as vagas, de início, pode assustar, mas isso é apenas reflexo do contexto atual do país. “Muitas das pessoas que se inscreveram às vezes vão tentar a sorte ou não estão há tanto tempo estudando. O desemprego e a grande quantidade de vagas ofertadas chamam a atenção de qualquer pessoa que queira estabilidade financeira em um momento como o nosso”, diz.



AlfaCon Concursos

www.alfaconcursos.com.br

 

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