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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Hospitais do SUS iniciam projeto de reabilitação para pacientes com Covid-19

Iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Sírio-Libanês acompanha pacientes recuperados do vírus, mas ainda acometidos por sequelas físicas e mentais

Indicadores como tempo de permanência no leito de UTI, velocidade na recuperação e sequelas identificadas mesmo nos casos mais leves da Covid-19 foram fundamentais para a construção do Ciclo 1 do Projeto de Reabilitação Pós-Covid-19, realizado por meio do PROADI-SUS e em parceria com o Hospital Sírio-Libanês (HSL). Até dezembro de 2021, cinco hospitais do SUS – um de cada região do País – trabalharão lado a lado de uma equipe especializada do HSL para aprimorar os cuidados relacionados aos desdobramentos da pandemia.

Os hospitais escolhidos são:
- Hospital Regional Público Dr. Abelardo Santos (PA)
- Complexo de Doenças Infecto Contagiosas Clementino Fraga (PB)
- Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (MT)
- Hospital Municipal Ronaldo Gazolla (RJ)
- Hospital de Clínicas de POA (RS)

A expectativa de melhora é grande. No Ciclo 0, hospitais de Tocantins, Ceará, Distrito Federal, Paraná e Minas Gerais registraram resultados animadores. Por exemplo, os participantes atingiram 80% de evolução na adesão aos protocolos de altas seguras e 26% na taxa de independência funcional de acordo com o índice de Barthel, além de melhorarem o tempo médio de permanência nas UTI.

Ao longo dos próximos meses, a equipe do HSL realizará 15 ações presenciais e remotas que vão do diagnóstico do hospital até a tutoria de ferramentas e projetos de gestão médica capazes de melhorarem a vida dos pacientes recuperados da Covid-19. “Muitos pacientes sobreviveram por causa da dedicação de equipes multidisciplinares, de gente que foi de hospital em hospital ajudando outras equipes. Durante a pandemia, vimos a força da união do nosso sistema de saúde”, afirma Sérgio Okane, secretário de atenção especializada à saúde no Ministério da Saúde.

“Os pacientes precisam continuar vendo essa união presente na reabilitação. Mas onde estão eles? Não há demanda. Um projeto como o esse mostra aos hospitais como pensar no modo como o paciente recebe a alta e como ele será acompanhado dali para frente. Aprimorar a saúde é uma obrigação e dados oriundos desse projeto serão fundamentais”, complementa o secretário.
O Projeto de Reabilitação pretende reduzir o tempo de permanência do paciente com Covid-19 nas UTIs. “Menor tempo na UTI significa menos sequelas”, concordam as doutoras Christina May e Amanda Pereira.

De acordo com os estudos do HSL, a média de permanência do paciente na UTI do SUS é de 9 dias, praticamente o dobro da média nos leitos privados. “Oferecer uma assistência de qualidade durante a internação e girar o leito permite maior qualidade de vida ao paciente. Muitos médicos sentem receio de tirar o paciente da UTI e arriscar uma reinternação e o resultado é uma reabilitação clínica acontecendo no próprio leito de terapia intensiva”, explica a Dra. Amanda.

“O importante não é apenas o paciente sobreviver, ele tem que sobreviver com qualidade de vida, com condições de se recuperar e ser independente e feliz. Muitos falam em retomada, mas retomar é olhar lá para trás. Temos que coexistir com as novas características do cuidado médico. Temos que dar as boas-vindas ao mundo da melhoria contínua”, diz.

Para o Secretário Sérgio Okane, o próximo desafio é ir além destes dez hospitais e oferecer um tratamento de excelência na reabilitação a todos os hospitais do SUS. “Todos devemos ser replicadores para a informação chegar ao paciente, que, hoje, sobre a sequela, mas não sabe que pode ser atendido pelo SUS. Do mesmo modo que não podemos baixar a guarda com as práticas de prevenção, devemos olhar a atenção do paciente de forma integral”. Ao longo dos próximos 3 anos, o Projeto de Reabilitação atenderá cinco instituições selecionadas a cada 6 meses.


PROADI-SUS

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS (Sistema Único de Saúde) por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde. Hoje, o programa reúne seis hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês.

O PROADI-SUS é mantido com recursos dos hospitais participantes como contrapartida da isenção fiscal. Os projetos levam à população a expertise dos hospitais em iniciativas que atendem necessidades do SUS. Entre os principais benefícios do PROADI-SUS, destacam-se: redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil.



Ministério da Saúde


A educação fora das escolas

Como as aprendizagens da vida são essenciais para as tomadas de decisão


A educação, desde os anos iniciais da vida de uma pessoa, é muito importante para o seu desenvolvimento. Como um direito que deve ser garantido a todos, a educação, além de ajudar individualmente – afinal, os que estudam possuem maior chance de alcançarem os seus objetivos de vida, - faz com o que o  país inteiro avance. É pela educação que aprendemos a nos preparar para vida. 

A educação, no entanto, ao contrário do que muitos acreditam, não é somente adquirida nas escolas. Muito além disso, “o que aprendemos nas salas de ensino primário é o básico da aprendizagem”, afirma a gestora de carreira, coach e especialista em RH, Madalena Feliciano. 

Além das matérias comuns, com o passar do tempo precisamos lidar melhor com outras formas de aprendizado e tomadas de decisão. Exemplos claros disso são a necessidade de escolher uma carreira a seguir, entender o momento de desistir de algo e, principalmente, a capacidade de poder se autoconhecer melhor. Todos esses adquiridos por meio da educação emocional. 

Muitas vezes os jovens, com menos de 18 anos, são obrigados a escolher a carreira que vão seguir pelo resto das suas vidas. Todavia, com pouca experiência de vida, é difícil saber qual o melhor caminho a se tomar. “Uma ótima ajuda para esses momentos é o coaching, que pode ajudar as pessoas a enxergarem melhor um caminho para elas”, afirma a especialista. A solução está dentro delas próprias, mas muitas vezes elas não a enxergam sozinhas.

E esse é só um dos casos. Profissionais já renomados também têm o direito de se sentirem perdidos de vez em quando. Quando a pressão é muito grande, é comum que haja uma preocupação maior. E isso vale tanto para a vida pessoal quanto para a profissional. Nós não somos educados para aprender a lidar com a pressão do mundo externo, e sim para lidar com assuntos teóricos.

E esse é o problema: aprendemos muitas teorias, mas não sabemos como colocá-las em prática. Quantos conteúdos teóricos você aprendeu e não colocou em uso? E quantos ensinamentos práticos deixou de ter? Ou melhor, quantas coisas você aprendeu e tentou colocar em prática? Reflita.

Procurar ajuda de um coach experiente pode ser um passo importante no desenvolvimento do seu autoconhecimento, educação e tomadas de decisões. É muito importante estar sempre aberto a novas possibilidades em todas as áreas da vida, mesmo que elas resultem em erros. Afinal, é só assim que se aprende de verdade.

 

Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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madalena@ipcoaching.com.br

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Saiba qual é o valor médio do custo de vida nos Estados Unidos

Você sabe quanto custa morar nos Estados Unidos? Essa é uma das perguntas que eu mais recebo. Além desta, há questionamentos sobre o valor necessário para se estabelecer de forma confortável no país e como calcular esses valores, portanto eu decidi fazer uma pesquisa para entender esses números. Entre os artigos que encontrei, há uma pesquisa bem detalhada feita pelo MIT, uma instituição séria e de confiança.

Na pesquisa feita pelo MIT eles comparam o custo de vida em cada estado do país para um único indivíduo. Os valores variam pouco, mas é importante ressaltar que uma família de 3 pessoas precisaria de aproximadamente o triplo do valor estipulado nas informações. O estado do Havaí, por exemplo, tem um dos custos de vida anual médio mais altos do país, de US $40.412,00, enquanto Dakota do Sul possui o mais baixo, de US $26.225,00.

Quem tem filhos entende como esses valores podem aumentar de uma hora para outra. Além do custo de vida, existem despesas com educação, lazer, plano de saúde e uma série de outras questões que devem ser levadas em consideração, como vestuário, calçados, estética, seguros e também o carro da família.

O estudo apresenta suporte para entender como os valores de cada serviço podem impactar no orçamento. Normalmente, quando respondo a esse tipo de dúvidas, explico que para uma família viver de forma confortável, porém sem luxos, o custo mensal pode variar entre US $4.500,00 até US $6.000,00, dependendo do local que pretendem viver.

O valor mensal nem sempre precisa ser triplicado para uma família, afinal os gastos com residência e alimentação normalmente permanecem na mesma média. No entanto, existe um aumento considerável, de aproximadamente US$ 600,00 para cada membro da família ou residente. Os principais custos estão atrelados a serviços, em especial os de saúde que possuem valor mais alto nos Estados Unidos. 

Antes de fazer uma mudança definitiva é interessante estudar as possibilidades e os lugares com melhor custo benefício. Nem sempre viver em uma cidade grande é uma boa escolha, seja individualmente ou para a família.

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo LLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 120 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br

 

Youjin Law Group

https://leetoledolaw.com/

 

A volta por cima: turismo cresce 18,61% em julho e impulsiona e-commerce brasileiro, que registra 1,73 bilhão de acessos

Relatório Setores do E-commerce no Brasil, divulgado mensalmente pela agência Conversion, mostra a retomada do setor que mais sofreu na pandemia

 

O e-commerce brasileiro se tornou um forte aliado para a população – tanto para comerciantes quanto para compradores – desde o começo da pandemia de covid-19 no país em março de 2020, facilitando a compra e venda de diversos produtos e serviços sem o contato físico e sem precisar sair de casa. Agora, com a aceleração no ritmo da imunização, o cenário não deve mudar – ao contrário, a tendência é de que o comércio eletrônico faça parte da rotina de consumo dos brasileiros. 

Com 1,73 bilhão de acessos em julho, o e-commerce nacional cresceu 4,58% em comparação com o mês anterior, de acordo com dados do Relatório Setores do E-commerce no Brasil, produzido e divulgado mensalmente pela agência Conversion, líder em SEO no país. 

 

Setor de turismo contribuiu para o impulsionamento de toda a indústria de e-commerce


Apesar do grande crescimento do e-commerce ao longo dos últimos anos, alguns setores estiveram em queda por muitos períodos durante a pandemia. Um exemplo é o setor de turismo, que foi impactado pela diminuição das vendas, viagens canceladas ou adiadas sem uma previsão definitiva. Contudo, no Relatório Setores do E-commerce no Brasil deste mês, é possível notar importantes sinais da retomada do setor, sendo o principal responsável pelo aumento de acessos no mês. 

 

O setor cresceu sozinho 18,61%, impulsionando toda a indústria de e-commerce e trazendo perspectivas um pouco mais precisas da movimentação econômica e de interesse da população em retornar os hábitos de viagens, por exemplo. O player líder da categoria é o Booking.com, seguido do Hurb e 123 Milhas. 

 

Na sequência, temos o setor de Esportes (17,75%), com os maiores sites sendo Netshoes, Centauro e Nike, seguido por Importados (9,22%) – que permanece em crescimento graças ao boom das plataformas asiáticas, sendo AliExpress e Shopee os dois principais sites da categoria, seguido da Amazon. Confira o ranking dos setores com maior crescimento abaixo: 

 

Setores com maior crescimento em Julho/21

Turismo

18,61%

Esportes

17,75%

Importados

9,22%

Eletrônicos & Eletrodomésticos

5,79%

Comidas & Bebidas

3,61%

Casa & Móveis

3,26%

Crédito: Relatório Setores do E-commerce no Brasil - Julho/21 em comparação com Junho/21

 

Retomada do turismo deve se intensificar ainda no segundo semestre de 2021 

 

Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que o setor de turismo sofreu uma queda de 36,6% em 2020, mas a perspectiva de recuperação é positiva para os próximos meses de 2021 e em 2022 também.  Para Diego Ivo, fundador da Conversion, as buscas dos usuários na internet refletem uma possível tendência para o segundo semestre de 2021. “Com a pandemia, os brasileiros mudaram muitos hábitos e comportamentos, mas o desejo de viajar permanece. Por isso, com a vacinação acontecendo em todas as cidades do país, é possível prever uma retomada do turismo de forma positiva, recuperando-se economicamente das baixas do ano passado”, afirma Ivo. 

 

Logo, esse crescimento do turismo já no primeiro mês do segundo semestre de 2021 mostra que, com o avanço no ritmo da imunização e, consequentemente, a diminuição dos casos de covid-19 no país, os hábitos de viagens dos brasileiros tendem a voltar como antes ou até mais impulsionado. De acordo com pesquisa realizada em âmbito nacional e disponibilizada no relatório da Conversion, após a pandemia/e ou vacinação, 91% dos entrevistados pretendem fazer alguma viagem a turismo, reforçando a expectativa para o setor.

 

O estudo destacou também que 42% dos brasileiros pretendem viajar de avião após tomarem a segunda dose da vacina ou completar a imunização. Ainda, 31% dos entrevistados afirmam que irão viajar mais do que antes da pandemia, quando for possível. 

 

 

Conversion


Clínicas de diálise vão apagar as luzes nesta quinta-feira (26) reivindicando reajuste de 46% da tabela SUS

Dia D da Diálise luta pelo tratamento dos 144 mil renais crônicos e pela sobrevivência das clínicas conveniadas ao Sistema Único de Saúde

 

Em ato simbólico, as clínicas que realizam o tratamento de diálise aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país apagarão suas luzes por alguns minutos às 14h desta quinta-feira (26). A ação, que marca o Dia D da Diálise, com a campanha #adialisenaopodeparar, reivindica um tratamento de qualidade e acesso para os mais de 144 mil doentes renais crônicos do país. O movimento reivindica reajuste imediato de 46% na tabela SUS, totalizando R$ 285,45, para garantir a qualidade assistencial desses pacientes e a sobrevivência das clínicas conveniadas ao SUS.

Ainda como parte da programação do Dia D da Diálise, também na quinta-feira (26) será promovida, às 18h, a live “O que você quer saber sobre diálise?”, como forma de esclarecer dúvidas do público em geral sobre a doença renal. Os convidados serão o Dr. André Pimentel: Diretor técnico da ABCDT, Dra. Maria Goretti: Diretora do Departamento de Nefrologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN); Raquel Carreiro, especializada em nutrição para pacientes renais crônicos; Graziele da Silva Ferreira, membro da diretoria nacional da Associação Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (Soben).

Em 2021, o ‘Dia D’ da Diálise é realizado pela Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) com o apoio da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Associação Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (SOBEN), Federação Nacional de Associações de Pacientes Renais e Transplantados do Brasil (FENAPAR) e Aliança Brasileira de Apoio à Saúde Renal (Abrasrenal). Saiba mais sobre a campanha #adialisenaopodeparar em www.vidasimportam.com.br, no FB @VidasImportam e no IG @vidasimportam.

 

Déficit histórico

O último reajuste do Ministério da Saúde aconteceu em 2017, quando o reembolso da sessão de hemodiálise passou de R$ 179,03 para R$ 194,20, com aumento de 8,47%. Porém, este valor, que à época já era insuficiente e muito abaixo da inflação, hoje é insustentável, obrigando as clínicas a arcar com a diferença de 46% em cada sessão. Em 2016, a própria equipe técnica do Ministério da Saúde já havia calculado o custo da sessão da diálise em R$ 219. A partir de cálculos de atualização dos custos, o valor mínimo que está sendo defendido junto ao MS é de R$ 285,45.

“Frente a este quadro de desequilíbrio financeiro, as clínicas vêm perdendo sua capacidade de investimento em qualidade, segurança, expansão e até da manutenção de suas atividades. Com aumento significativo de custos e a grande defasagem no valor do reembolso, a maioria das prestadoras de serviço ao SUS precisa recorrer a empréstimos ou não consegue sustentar o tratamento, sendo real o risco de desinvestimento no setor”, explica Marcos Alexandre Vieira, presidente da ABCDT.


Risco de colapso na diálise

O retrato da diálise no Brasil é uma tragédia anunciada. A situação dos serviços prestados pelas clínicas privadas que atendem ao SUS está precária e caminhando rapidamente para um colapso no setor. Muitas clínicas alertam para o risco iminente de fechamento total da unidade ou encerramento de contrato para atendimento aos pacientes SUS. Somente nos últimos meses de maio e junho, as clínicas CRD Anil (RJ), CDR Cascadura (RJ), Hemodialise do Hospital São Lucas (MG) tiveram que encerrar suas operações. Além dessas, outros centros de diálise nas cidades de Vitória de Santo Antão (PE), Rosário do Sul (RS), Santana do Livramento (RS) e Distrito Federal já noticiaram o cenário crítico em que se encontram.  

Outro sinal de alerta é com relação à grave crise da diálise peritoneal. Este tratamento permite que o paciente possa realizar o tratamento em sua residência, sendo uma alternativa imprescindível em países de dimensão continental como o Brasil, em que apenas 7% dos municípios possuem clínicas de diálise. Com reajuste de apenas 6% nos últimos 15 anos, a diálise peritoneal está sendo inviabilizada no país. A correção da Tabela SUS para esta modalidade é essencial, sendo necessário reconhecer o custo do frete para viabilizar, principalmente, o atendimento nas regiões Norte e Nordeste, que já se encontram em desassistência.


Doença Renal Crônica e a Covid-19

A doença renal crônica (DRC) é uma das principais causas de morte no Brasil, com 40 mil novos casos de pessoas com alguma disfunção renal ao ano. De acordo com levantamento da SBN, um em cada quatro pacientes que fazem tratamento da diálise e contraem a Covid-19 morre. Atualmente, o país soma mais de 140 mil pacientes em tratamento renal crônico, sendo 85% com a terapia financiada através do SUS. No Brasil, 820 estabelecimentos prestam o serviço de diálise, sendo 710 unidades clínicas privadas. Com o crescente aumento de pacientes renais e com as clínicas em situação de insolvência e sem capacidade de expansão, torna-se crítica a continuidade de atendimento aos pacientes em diálise, bem como o acesso da população às alternativas de tratamento, resultando em filas de espera e ocupação de leitos hospitalares para realização de diálise.

 


Sobre a ABCDT

A Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) é uma entidade de classe que representa as clínicas de diálise de todo o país. Tem como principal objetivo zelar pelos direitos e interesses de seus associados, representando-os junto aos órgãos públicos, Ministério da Saúde, Senado Federal, Câmara Federal, Secretarias Estaduais e Municipais. Também representa as clínicas e defende seus interesses individuais e coletivos.


ViaMobilidade oferece autoteste para HIV nas estações de metrô Largo Treze e Capão Redondo (Linha 5-Lilás)

Testagem e orientação sobre HIV e prevenção na Linha 5-Lilás

Realizada em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, iniciativa visa prevenção e tratamento precoce e respeita a privacidade do passageiro


Como forma de apoio à campanha de testagem do HIV e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST), a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô, cedeu espaço em duas estações, nos meses de agosto e setembro, para ações em parceria com o Centro de Referência e Treinamento em DST/HIV-Aids-SP, vinculado à Secretaria Estadual de Saúde.

Nesses locais, será oferecido gratuitamente o autoteste de HIV disponibilizado pelo Ministério da Saúde, que é realizado com amostra de fluido oral. O autoteste, prático e seguro, é um processo no qual a pessoa coleta sua própria amostra de fluido oral ("saliva") e em seguida, realiza o teste - com acesso ao seu resultado de forma ágil. Ele pode ser realizado em um local privativo de sua escolha, sozinho ou com alguém de sua confiança.

O resultado do autoteste não é definitivo. Caso o resultado seja reagente, será necessário repetir a testagem. Recomenda-se que a pessoa procure um serviço de saúde e, confirmando-se a infecção, busque uma unidade de referência para início imediato do tratamento de HIV. Nos casos em que o resultado for não reagente (negativo para HIV), a equipe reforça a necessidade de manter as formas de prevenção.

Atualmente, uma das diretrizes do Programa Estadual de DST/AIDS é a realização/ampliação da testagem nas mais diversas oportunidades, com vistas ao diagnóstico precoce. "O teste anti-HIV é visto hoje como uma ferramenta/estratégia de prevenção, e seu resultado é essencial para a prevenção da transmissão vertical do HIV; para a realização de acordos entre casais; para indicação da PEP; para o tratamento como prevenção primária; para a discussão de prevenção combinada e gestão de risco", ressalta Marcia Fernandes, biomédica e coordenadora da atividade. Para saber mais sobre o autoteste, a secretaria disponibiliza informações no site www.crt.saude.sp.gov.br ou pelo serviço Disque DST/aids: 08000 16 25 50.

"Cuidar da saúde e da qualidade de vida dos passageiros é essencial e trabalhamos para que campanhas como essa estejam sempre na agenda da ViaMobilidade", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da concessionária.

 

Serviço:

Ações de testagem de HIV - distribuição de autoteste para HIV na Linha 5-Lilás - das 10h às 15h

26 de agosto: Estação Largo Treze

9 de setembro: Estação Capão Redondo

 

Seis em cada dez agências de turismo esperam aumentar o faturamento até o fim do ano

Expectativa do segmento também é de aumento de contratações até dezembro de 2021


O aumento da imunização da população brasileira tem alimentado boas expectativas nos donos de agências de turismo. De acordo com a 2ª Pesquisa “Os Desafios das Agências de Turismo”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), 60% dos empreendedores vislumbram um aumento de faturamento até dezembro de 2021, contra 14% que acreditam que existirá uma queda. Esse otimismo pode ser explicado pelo fato dessa ter sido uma das atividades do turismo que menos sofreu os impactos da pandemia. Quando analisado o segmento como um todo, 91% das empresas ligadas ao segmento declaram ter tido perda de faturamento, já quando se observa apenas o universo das agências, essa proporção cai para 56%.  

De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, os donos das agências de turismo têm um perfil diferenciado, o que pode ter influenciado positivamente no enfrentamento da pandemia. “Há mais microempresas do que microempreendedores individuais, a escolaridade e a média de idade são mais altas e eles estão há mais tempo nesse negócio, o que faz com que eles trabalhem mais em busca de alternativas e inovações que aumentem a sobrevivência e o faturamento do negócio”, comenta.  

Dentro do universo da pesquisa, os resultados do recorte referente às associadas da ABAV – cerca de 2,2 mil em todo o Brasil, entre agências de viagens, operadoras de turismo e consolidadoras – revelaram que o emprego de profissionais qualificados e maior preparo dos empresários na gestão dos negócios fazem a diferença na travessia da crise. “Os indicativos desta segunda edição da pesquisa corroboraram os diferenciais identificados na anterior. Tivemos entre nossos associados o maior número de respondentes, o que demonstra engajamento com nossas ações e total entendimento sobre a importância dessa atualização de dados. Eles estão no grupo que revelou mais otimismo e poder de superação dos percalços, e isso os colocará à frente no caminho da retomada, ressalta a presidente da ABAV, Magda Nassar. 

 

Desafios

Apesar das boas perspectivas, os empreendedores ainda enfrentam dificuldades para manter a empresa. Entre os principais desafios estão o aumento das vendas, a organização das finanças, as incertezas em relação a abertura das fronteiras internacionais e saber como será o perfil do consumidor pós-pandemia. Eles acreditam que medidas governamentais como a redução das taxas e impostos em conjunto com a extensão das linhas de crédito são as medidas mais impactantes. “Esse diagnóstico que fizemos é muito importante para auxiliar os nossos trabalhos junto ao Executivo e Legislativo para que as medidas de redução dos impactos continuem sendo executadas. Precisamos auxiliar esse segmento que pode ser a porta de entrada da recuperação do turismo brasileiro”, frisa Melles.

 

Metodologia

A pesquisa foi realizada entre junho e julho de 2021 com uma amostra de 827 respondentes que compõem o universo de 192 mil pequenos negócios, entre eles: agências de turismo, operadores turísticos, serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente, transporte rodoviário coletivo de passageiros fretamento, transporte rodoviário coletivo de passageiros, transporte aquaviário para passageiros turísticos e atividade de agenciamento marítimo, das 27 unidades federativas.

 

Mais dados da Pesquisa 

• O segmento é composto por 41% de microempresas, 29% de MEI e 21% de pequenas empresas

• 60% das agências de turismo estão em atividade há mais de dez anos

• As mulheres são maioria e correspondem a 56% dos empreendedores

• 60% dos donos têm mais de 46 anos

• A escolaridade é altíssima: 91% têm, no mínimo, o superior incompleto

• Os principais produtos turísticos comercializados pelas agências são hospedagens em hotéis e pousadas, pacotes com aéreo, bilhetes internacionais e seguro-viagem

• 55% das agências são emissivas


Oito erros que as empresas cometem ao lidar com informações


Do endereço ao CPF, da data de nascimento aos hábitos financeiros, os dados pessoais estão hoje nos registros das mais diversas empresas. Para além dos serviços e/ou produtos que as companhias comercializam, essas informações são também ativos muito valiosos. Por isso, os dados são tão visados por criminosos e é papel da empresa que os coleta garantir que eles não sejam roubados ou adulterados. Um projeto de segurança sólido precisa atuar em duas frentes: proteger o usuário de ameaças, garantindo integridade e confidencialidade e, ao mesmo tempo, maximizar o retorno de investimentos e gerar novas oportunidades.

Para a diretora de Tecnologia e Operações da Tecnobank, Adriana Saluceste, informação é um dos pontos mais delicados das operações da empresa, que trabalha com o sistema financeiro. “Mantemos uma política de atualização constante de sistemas operacionais e de firmware, com o intuito de mitigar possíveis explorações de vulnerabilidades. Práticas de desenvolvimento seguro são adotadas para evitar brechas que possibilitam vazamento de dados ou indisponibilidade dos sistemas”, explica. Mas como reduzir as chances de que um ataque hacker invada o banco de dados? A especialista enumera oito pontos que precisam de atenção redobrada.


      1. Dados necessários 

Quais são os dados realmente necessários para o funcionamento da empresa? Coletar mais dados que o necessário implica em proteger um número muito mais amplo de informações sensíveis. Entenda quais dados são necessários e quais são dispensáveis – e, então, colete apenas os essenciais.


  1. Acesso aos dados

Para garantir segurança, é fundamental restringir o acesso aos dados àquelas pessoas que realmente necessitam deles. Adriana afirma que isso pode ser feito de forma individual ou estabelecendo níveis de acesso de acordo com requisitos de cada usuário.


       3. Exija senhas seguras e fatores múltiplos de autenticação

Senhas fortes, com menos chances de serem copiadas ou adivinhadas são uma camada extra de proteção de dados. O mesmo serve para fatores de autenticação. Quanto mais etapas, melhor. “Além de autenticar com senha, você pode exigir uma pergunta de segurança, um código que vá para o celular do usuário, um token. A gente usa recursos dessa natureza para garantir que o conteúdo esteja disponível, mas mantenha a confidencialidade da informação”, afirma a diretora da Tecnobank. 


  1. Negligência com a informação pública

Dados públicos também precisam ser protegidos. Muitas vezes, as companhias se preocupam com as informações internas e confidenciais, mas não dão a mesma atenção à informação pública por considerar que ela não representa risco de danos. Uma informação adulterada, no entanto, pode causar constrangimento e prejuízo à imagem de uma empresa ou mesmo causar a perda de clientes por desinformação ou falha de comunicação.


  1. Atualização de sistemas operacionais

“Hackers ‘trabalham’ buscando vulnerabilidades nos sistemas e, a cada novo sistema operacional ou software que é lançado, eles estudam possíveis brechas deixadas pelos desenvolvedores na programação”, explica Adriana. Por isso é melhor permitir apenas que os profissionais de TI sejam autorizados a instalar e atualizar sistemas e softwares nos equipamentos da empresa.


  1. Uso de redes seguras

As redes privadas virtuais (VPN, na sigla em inglês) são ferramentas muito importantes para trazer mais segurança às informações. Elas servem para armazenar os dados de forma mais protegida, sem permitir que eles sejam acessados por usuários não autenticados. Assim, somente usuários com login e senha cadastrados poderão ver esses dados.


  1. Falta de backup

“Backup é igual a seguro de carro, você só vai perceber a necessidade se um dia vier a precisar”, lembra Adriana. Ela recomenda que todas as informações sejam salvas em, pelo menos, dois dispositivos: um físico e um virtual. “Na nuvem, temos a segurança de que não perderemos a informação nem em caso de roubo ou acidente, mas é demorado para recuperar os dados. Em um HD externo, por exemplo, podemos resgatar os dados rapidamente, mas também corremos o risco de perdê-lo ou tê-lo destruído em alguma circunstância”, alerta a diretora da Tecnobank.


  1. Descarte errado de dispositivos

Uma das principais brechas para o roubo de informações é justamente quando se descartam dispositivos que não são mais úteis para determinado projeto ou aplicação. “Em papel, é preciso utilizar um triturador para garantir que as informações não sejam lidas. Dependendo da importância do dado, é necessário um triturador que destrua o papel nos dois sentidos, vertical e horizontal”, alerta. Nos dados eletrônicos, a diretora da Tecnobank cita que um erro comum é simplesmente deletar o arquivo ou formatar um HD. “Dados apenas apagados são facilmente recuperados. É preciso sobrescrever, criptografar o disco ou mesmo destruir o HD”, orienta. Ela lembra que existem softwares chamados wipe que “zeram o conteúdo" para evitar que dados excluídos sejam recuperados.

 


Adriana Saluceste - diretora de Tecnologia e Operações da Tecnobank


terça-feira, 24 de agosto de 2021

COMO CADA SIGNO DO ZODÍACO CURTE A SOLTEIRICE

Para alguns, estar solteiro pode ser uma benção, enquanto outros, se sentem deprimidos e abandonados. Saiba como seu signo reage a esse momento.

 

Estar sozinho em um sábado a noite pode ser considerado o pior dos mundos para muitos mortais, enquanto outros, desfrutam desse momento em liberdade e se consideram sortudos, em poder fazer o que bem entendem. Segundo a espiritualista da Plataforma iQuilíbrio, Juliana Viveiros, não importa em qual destes perfis você se encaixe, o que a pessoa não pode é associar o fato de estar solteira, com fracasso. “Afinal, solteiro ou não, o importante é estar bem. Aprender a ser feliz consigo mesma é a primeira relação que você precisa valorizar, para que assim, consiga administrar o amor por outras pessoas” – garante.

E enquanto o processo de aprendizado e amadurecimento acontece, a espiritualista listou como cada signo pode começar a desfrutar desse tempo a sós, fazendo aquilo que mais se adequa as características do zodíaco. Viveiros destaca também que os diversos traços do comportamento humano sofrem a influência dos planetas, principalmente, se tratando de relações pessoais e interpessoais. Então, veja mais sobre o seu signo e aproveite cada minuto:


Áries
Os arianos como já é sabido são verdadeiros repelentes da monotonia e sentem prazer nas aventuras da vida. Por isso, não será nenhuma surpresa se os encontrar realizando viagens seja de carro, ônibus ou avião sozinhos e cativando amigos por onde passar. Os arianos ficam eufóricos com esse tipo de passeio, mesmo que seja um bate e volta; e de máscara!


Touro
As taurinas são as que menos sofrem quando estão a sós em casa, desde que estejam confortáveis e esperando o delivery chegar com as suas comidas preferidas. Afinal, nada agrada mais uma taurina do que um momento de paz e tranquilidade, conforto e comida. Ela costuma aproveitar esse momento se atualizando em aulas, cursos e séries.


Gêmeos
Algo que as geminianas adoram é aprender coisas novas, elas têm uma curiosidade incessável e adoram ir ao cinema e pegar uma sessão de filme baseado em fatosreaisou até mesmo um documentário.É assim que elas desfrutam da solitude, sem pensar em companhia.


Câncer
Os cancerianos, amantes da família, embora sinta a faltam de uma companhia específica para curtir agarradinho, acabam trocando o romance para curtir com seus familiares e amigos e assim, qualquer dia que possa parecer monótono, se torna um grande encontro em volta da mesa cheio de conversas afetivas e boas memórias.


Leão
Fazer compras é uma das tarefas que os leoninos amam e é bem comum que eles façam isso, curtindo o tempo livre. Provar roupas e passar horas se admirando em frente ao espelho, é o passeio predileto deles. Afinal, nada melhor para um leonino do que uma boa dose de amor-próprio, todos os dias!


Virgem
Um signo marcado pela sua necessidade em buscar a perfeiçãopode passar horas em busco de auto mimo.  Uma comida especial feita por ela mesma, uma boa música de fundo e claro, uma taça de vinho para acompanhar esse momento fazem parte do dia a dia das virginianas solteiras, assim como passar horas no cabeleireiro ou no spa, por exemplo.


Libra
Para os tão equilibrados librianos, uma ida ao museu de arte pode ser uma ótima maneira de se divertir sem olhar para o relógio. Com grande sensibilidade artística, vão apreciar cada detalhe, sem preocupação. Mas, se não der para sair de casa, um filme com um bom roteiro,também costumam deixá-lo entretido.


Escorpião
O nativo de escorpião gosta mesmo de lançar olhares matadores, mas enquanto ainda não podem voltar a curtir aglomerações de shows e festas, os escorpianos costumam curtir a solteirice investindo em encontros intimistas e variados.


Sagitário
Para esses seres que estão sempre com um sorriso no rosto e muito bem-humorados uma noite numa apresentação de stand up para saírem ainda mais sorridentes é a escolha ideal. Os sagitarianos gostam de companhia e bons amigos ou familiares costumam estar sempre por perto.


Capricórnio
Um dos signos mais reservados do zodíaco vai adorar ter um dia no SPA pra relaxar e esquecer tudo o que o aborreceu no decorrer da semana.


Aquário
Curtir um pouco da própria companhia ou meditar é uma proposta tentadora para qualquer aquariano que pode optar pelos momentos a sós fazendo yoga ou então caminhando, enquanto faz algumas reflexões.


Peixes
O signo mais romântico de todo o zodíaco pode gostar de caminhar no jardim botânico da cidade enquanto contempla as flores e entra em contato com a natureza e lamenta não ter um amor.


Viveiros finaliza dizendo que ser feliz não depende do outro.“E não adianta ter pressa ou implorar para que o tempo molde sua vida da forma em que você espera. Há muitos planos em constante movimento e um deles é a sua evolução: compreenda-se e reconheça sua força antes de realmente se abrir para amar".

 


iQuilibrio

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Dia da Infância: Aprenda a estimular a autonomia das crianças desde cedo

Especialista dá dicas de como incentivar o amadurecimento e independência infantil de forma saudável

 

O dia 24 de agosto é marcado pela celebração nacional do Dia da Infância. Instituída pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a data tem o propósito de promover uma reflexão sobre o cuidado com o progresso infantil e acesso de todas as crianças ao redor do mundo a direitos básicos de educação, nutrição, moradia e desenvolvimento social. Para aqueles que tem filhos ou convivem com crianças o dia pode ser uma oportunidade de ponderar sobre o processo de aprendizagem dos pequenos. 

Especialista em educação infantil e gestão escolar, a psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga propõe uma reflexão sobre a insegurança frente aos erros e o desenvolvimento da autonomia durante a infância. De acordo com a profissional, algumas atitudes de pais e responsáveis, como a superproteção por exemplo pode, em algum momento, acabar atrapalhando a evolução da criança como pessoa. “Hoje é uma criança, amanhã será um adulto. Ele precisa dessa autonomia no dia a dia pra realizar as suas tarefas, para errar e acertar sua caminhada”, diz. “É essencial que os pais e responsáveis saibam lidar com as falhas da criança da melhor maneira, sem a condenar, para que ela não fique com medo de encarar novas experiências”, complementa a especialista.

Para os pais, esse processo de aprendizagem e de ganho de autonomia pode representar um verdadeiro desafio. Mas para que a criança cresça independente e capaz de resolver os problemas da vida, é preciso que os responsáveis proporcionem as condições adequadas para que o pequeno aprenda com os próprios erros. Encaixar um brinquedo, escolher a fruta do lanche, escovar os dentes e arrumar a barra da calça, por exemplo, são tarefas simples que devem ser incentivadas às crianças.

“Uma dica importante é ensiná-las desde cedo a ter responsabilidade sobre seus atos, para que sempre que façam algo errado, sejam responsáveis por assumi-los”, conta. Segundo a especialista, refletir com os pequenos sobre os erros cometidos no passado também é uma alternativa, pois ajuda a criança a visualizar as lições aprendidas na prática. “Cabe aos pais e responsáveis incentivar seus filhos a sempre melhorarem, para que tomem decisões corretas. Afinal, é errando que se aprende”, completa Ana Regina Caminha Braga.

 

Dia da Infância: a importância desta fase para o desenvolvimento

Primeira infância é o período em que a criança desenvolve condições para lidar com o próximo


Todo 24 de agosto é comemorado o Dia da Infância, data criada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com o propósito de propor uma reflexão sobre as condições de vida das crianças pelo mundo, a fim de superar quaisquer dificuldades e injustiças que venham a acontecer.

No Brasil, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), são consideradas crianças as pessoas com até doze anos de idade incompletos. A lei garante ainda que essa população deve ter seus direitos assegurados e as oportunidades necessárias para seu pleno desenvolvimento.

De acordo com a coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, Márcia Sayoko Nanaka, na primeira infância se desenvolvem as condições para lidar com o outro, com o ambiente e também com os desejos internos. “A criança tem que ser vista como sujeito histórico que interage com o outro e com o meio, produzindo e transformando suas experiências, para elaborar suas intenções, ampliar seus repertórios, expressando-se por meio das múltiplas linguagens”, explica. 

O Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP), possui um projeto denominado Interioridade, que desenvolve habilidades emocionais e sociais por meio de vivências e reflexões sobre o autoconhecimento na infância. O projeto incentiva o exercício da empatia, o diálogo para a resolução de conflitose a se entender para poder lidar com o que se sente, com o que se faz e com os desafios que se impõe, acolhendo melhor a si e aos outros.  

“O projeto estimula o pensamento criativo, a consciência corporal e o equilíbrio emocional do aluno, trabalhando práticas de autoconhecimento e autocuidado com os pequenos da Educação Infantil. É proposto um processo de acompanhamento dos estudantes para possibilitar com que cheguem à sua dimensão mais profunda e encontrem o que dá sentido à sua vida”, explica Márcia Sayoko Nanaka.

A coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano ainda explica que pais e familiares precisam sempre estar atentos e dialogar com os seus filhos, se interessando pelo universo das crianças.

“O cuidado e o respeito são fundamentais na relação com a criança. Ao perceber o interesse da família em suas questões, ela sente-se amada, respeitada, acolhida e protegida”, afirma a professora.



Colégios Maristas

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