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terça-feira, 3 de agosto de 2021

Modelo mirim: saiba como se prevenir das armadilhas

O início da carreira é sempre cercada de muita expectativa e, em especial, de dúvidas, e se tratando de crianças e modelos mirins é mais ainda. E isso não é para menos, já que tanto os pais quanto os filhos ainda estão aprendendo e se adaptando ao que é o mercado da moda e quais os aspectos são requisitados para alcançar o reconhecimento, a fama e um bom retorno financeiro.

Com isso, um dos pontos que mais gera questionamentos é justamente como se prevenir de armadilhas e garantir que a experiência de modelar seja verdadeiramente proveitosa e sem impactos negativos para os pequenos.

O empresário e scouter Dilson Stein, um dos mais renomados do setor passa algumas dicas para fugir de situações desnecessárias e, principalmente, a proteger a criança de qualquer vivência traumática. 


Pesquise sobre o histórico da agência escolhida

Para começar, faça uma pesquisa completa sobre a agência de modelos que está pensando em escolher. Analise a reputação e o histórico dela no mercado, descubra quais nomes ela ajudou a revelar ao longo dos anos e se informe sobre os clientes e parceiros que a empresa tem.

"Além disso, faça visitas ao espaço físico da agência, converse com os profissionais que atuam no lugar, veja como é a presença dela on-line (se tem blog, redes sociais, site etc.) e, se possível, entre em contato com outros pais que já passaram por esse mesmo processo no qual você se encontra e que hoje são agenciados por ela", explica Dislon.


Não assine nenhum contrato sem ler

Essa é uma dica óbvia, mas acredite: ainda há muitas pessoas que assinam documentos sem ler o que está escrito neles. Por isso, fique atento e jamais assine nenhum contrato para modelos mirins sem ler!

É importante não apenas estar ciente sobre o conteúdo dele, mas principalmente se você concorda com os termos propostos, se todos os trâmites legais envolvendo o projeto estão em dia e se os direitos do seu filho estão devidamente resguardados.

Por isso, leia e releia-o quantas vezes for necessário, não deixe de tirar suas dúvidas e, caso sinta necessidade, conte com o auxílio de um advogado.


Acompanhe a criança em cada projeto

Por último, tenha em mente que você é o responsável pela criança e precisa ter disponibilidade de tempo para acompanhá-la em cada novo projeto que será realizado.

"Isso é fundamental, pois verá de perto se todas as cláusulas do contrato são respeitadas, se o pequeno é devidamente assistido durante ensaios, testes ou filmagens e se ele está, de fato, confortável em fazer determinada pose ou agir de certa maneira em frente as câmeras, por exemplo", pondera Stein.

É importante que a criança encare o trabalho de modelar como um momento de diversão, descoberta e entretenimento, não como uma obrigação ou uma imposição.

Seguindo nossas dicas para a carreira de modelos mirins, vai ser mais fácil evitar experiências negativas e garantir que o seu filho seja assessorado por uma agência séria e conceituada.


Centro Universitário realiza ação para doação de sangue

Anhanguera e parceiros buscam possíveis doadores na cidade de São Paulo

 

Nos dias 10 e 11 de agosto, o Centro Universitário Anhanguera, em parceria com a ONG Amor se Doa e o Shopping Metrô Itaquera, irão realizar das 9h às 15h a campanha de Doação de Sangue, a fim de ajudar a aumentar a capacidade dos bancos de sangue da cidade.

Para doar, existem algumas necessidades e proibições. Veja abaixo.

O futuro doador precisa:

• Ter entre 16 e 69 anos com peso a partir de 50kg;

• Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos;

• Para menores de 16 anos, deve-se estar acompanhado de um responsável;

• Estar alimentado. Evite alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue;

• Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas;

• Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;

• A frequência máxima é de quatro doações de sangue anuais para o homem e de três doações de sangue anuais para as mulheres;

• O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.

O futuro doador não pode:

• Estar com gripe, resfriado e febre: aguardar 7 dias após o desaparecimento dos sintomas;

• Estar no período gestacional;

• O período pós-gravidez permitido é de 90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana;

• Para lactantes, são até 12 meses de espera após o parto;

• Ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;

• Ter feito tatuagem e/ou piercing nos últimos 12 meses (piercing em cavidade oral ou região genital impedem a doação);

• Ter tido extração dentária nas últimas 72 horas;

• Ter tido apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes nos últimos 3 meses;

• Ter tido colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem seqüelas graves, tireoidectomia, colectomia nos últimos 6 meses;

• Ter feito transfusão de sangue no último ano;

• Ter realizado exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses;

• Ter sido exposto a situações de risco acrescido para infecções sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição);

• Ter passado por um quadro de hepatite após os 11 anos de idade;

• Usar drogas ilícitas injetáveis;

• Ter evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas ao vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.

Para os casos de vacina, veja abaixo as indicações:

• Para vacinas contra a gripe (vírus H1N1), espere dois dias (48 horas) para a doação;

• Para a vacina contra a Covid-19 (vírus coronavírus), se tomou Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a regra é esperar dois dias (48 horas) para doas sangue, valendo para ambas as doses;

• Para quem receber a vacina AstraZeneca e Pfizer no combate a Covid-19, o prazo para doar sangue é de 7 dias (168 horas) após a aplicação;

Para doar, é necessário o fazer o cadastro nos links abaixo, agendar seu horário e comparecer levando um documento de identidade com foto e, se possível, carteirinha de vacinação. Para não gerar aglomerações, respeite o horário agendado.


DOAÇÃO DE SANGUE

Local: Shopping Metro Itaquera, Av. José Pinheiro Borges, s/n - Itaquera, São Paulo - SP, 08220-900 (de baixo do Poupatempo)

Horário: 9h às 15h

Inscrição:

Para o dia 10/08:

https://www.sympla.com.br/doacao-de-sangue-no-centro-universitario-anhanguera---dia-1008__1291668

Para o dia 11/08:

https://www.sympla.com.br/doacao-de-sangue-no-centro-universitario-anhanguera---dia-1108__1291669

 


Anhanguera

https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/

 

Kroton

www.kroton.com.br


Envelhecimento dental torna-se mais precoce

Maus hábitos alimentares, estresse, ansiedade, doenças gástricas e outras escolhas que fazem parte da rotina podem deixar o sorriso mais velho antes da hora

 

Em consultórios odontológicos é comum observar pacientes adultos e jovens com a dentição equivalente ao dobro da idade. Especialistas acreditam que essa façanha é motivada principalmente por conta dos hábitos adotados pelos cidadãos modernos, ao nervosismo, a alimentação e até mesmo a ansiedade.

O cirurgião-dentista André Luiz Pataro, doutor e mestre em odontologia, especialista em periodontia e diretor da Clínica Pataro, em Belo Horizonte, explica que tais situações implicam um desgaste das estruturas dentais, incluindo esmalte, dentina e os tecidos de suporte do dente – periodonto. No caso do esmalte, que é a estrutura mais resistente do corpo humano, pode degradar-se quando exposto a fatores de risco capazes de acelerar a corrosão dentária. A dentina, que fica abaixo do esmalte, tem sua degradação muito mais rápido quando exposta. Além disso, as retrações gengivais geralmente estão envolvidas no processo de envelhecimento dental.

“É triste perceber que o envelhecimento precoce dos dentes é uma condição cada vez mais comum entre os jovens. Esse descuido com os dentes acarreta sérios problemas para a saúde de uma maneira geral. Isso porque na maior parte das vezes a alimentação inadequada, o estresse e outros hábitos podem comprometer a longevidade dos dentes”, explica.

O especialista acrescenta que algumas bebidas e comidas industrializadas podem prejudicar a saúde dental. “O consumo de bebidas ácidas como refrigerantes, energéticos e algumas bebidas alcoólicas é capaz de danificar o esmalte de forma irreversível. Comidas processadas e açucaradas também surtem os mesmos efeitos da alimentação ácida. Uma boa dica para quem não pode ou não quer evitar tais alimentos é a de consumir refeições saudáveis e beber água, pois ela atuará no equilíbrio do pH e ajuda a diluir os alimentos na boca. Sucos cítricos em excesso também podem causar danos ao esmalte, devendo-se ser consumidos com moderação. Além disso, é importante de utilizar dentifrícios fluoretados”, aconselha.

Ademais, estresse e ansiedade combinados aos maus hábitos rotineiros também são motivo para preocupação. “Uma pessoa nervosa demais acaba produzindo uma quantidade de saliva menor. Além do papel na digestão, a saliva tem um importante papel para a manutenção do pH da boca. Com menos saliva, os dentes ficam mais vulneráveis à acidez, o que provoca a desmineralização do dental. Não bastasse esse problema, pessoas muito estressadas e que sofrem de ansiedade normalmente rangem ou cerram os dentes, desenvolvendo o hábito de bruxismo. Essa atividade provoca uma sobrecarga das articulações bucais e termina impactando a gengiva e finaliza desgastando o esmalte, além de outras possíveis complicações”, esclarece Dr. André Pataro.

Não bastasse todas essas contraindicações, ainda existem doenças gástricas que podem acarretar os mesmos problemas. “O refluxo gastroesofágico, que acontece quando uma válvula entre o esôfago e o estômago relaxa demais e permite que o conteúdo gástrico retorne. Junto a esse gás, emergem alguns ácidos estomacais que entram em contato com a boca e provocam a corrosão dentária”.

Nesse contexto, o cirurgião-dentista ressalta que as pessoas estão vivendo mais e consequentemente precisarão dos dentes por mais tempo. Em vista disso, manter a saúde bucal em dia é de suma importância para evitar o envelhecimento precoce da arcada dentária e ter qualidade de vida.

Acima de tudo, o dentista aconselha sobre o cuidado profissional. “Ir ao dentista regularmente é essencial para uma melhor manutenção da saúde bucal de uma forma geral, o que acaba evitando o envelhecimento precoce dos dentes e outras comorbidades que porventura surgem ao longo da vida. É aquela velha dica de que é melhor prevenir do que remediar. É muito melhor, e mais inteligente, prevenir a saúde do que chegar a um ponto de ser necessária a realização de procedimentos complexos”, finaliza Dr. Pataro.

 

É possível tratar o envelhecimento precoce dos dentes?

Uma vez que acontece o desgaste do esmalte dental, ele não se regenera e não pode ser substituído. Nesse caso, a solução pode ser a realização de restauração com resina composta ou lentes de contato dental em porcelana, por exemplo. Quando há a retração gengival, uma solução pode ser uma cirurgia plástica gengival, como enxerto gengival.

Todavia, o cirurgião-dentista de Belo Horizonte ressalva a importância dos cuidados preventivos e de certa educação. “A educação sobre os cuidados com a saúde bucal é sempre a melhor opção. Assim, a probabilidade de a pessoa adotar os cuidados adequados desde cedo é maior. Cuidar bem dos dentes é a melhor estratégia para assegurar um belo sorriso por muitos anos e também para evitar outros problemas dentais. Nesse ínterim, a orientação profissional personalizada torna-se um grande diferencial para a prevenção e saúde bucal ao longo do tempo”, indica Dr. Pataro.

 

O que são os cuidados preventivos?

Dr. André Pataro confirma que o bom cuidado começa pela escovação. “Se por acaso ocorrer o consumo de algum desses alimentos ricos em ácidos, enxague bem a boca, espere alguns minutos e então escove os dentes. Parece simples, mas o simples gesto elimina boa parte de resquícios de materiais indevidos que podem acumular nos dentes e acabam danificando o esmalte, além de gerar tempo adequado para a diluição dos ácidos da alimentação. Como sempre, o uso do fio dental é indispensável”.

“Cuidar dos dentes é simples. São cuidados básicos, acessíveis e que se inseridos da forma adequada na rotina, podem ajudar a manter o sorriso lindo e saudável por muito tempo”, finaliza.


Transplante uterino: uma alternativa para mulheres que nasceram sem este órgao, com mal formação ou que tiveram que retirá-lo de forma inesperada

 Ainda em fase experimental no Brasil, o médico e pesquisador Dani Ejzenberg compartilha informações sobre o procedimento e a necessidade de financiamento para alcançar mais pacientes


A maternidade continua fazendo parte dos sonhos de muitas mulheres, porém, para aquelas diagnosticadas com a Síndrome de Rokitansky, esse caminho é bastante diferente. Esta síndrome que compromete o sistema reprodutor feminino em graus variados ocorre durante a vida intra uterina afetando o desenvolvimento do útero e do canal vaginal.Pode acometer também os ossos, o coração e o sistema urinário.

No entanto, isso já não é mais um impedimento para a maternidade. Os avanços nas pesquisas científicas oferecem novas possibilidades que vão além da adoção e do útero de substituição, como o transplante de útero. Atualmente, a técnica vem passando por aprimoramentos para a redução de tempo entre a retirada e o implante, e a simplificação das medicações utilizadas para evitar a rejeição do órgão, explica o Dr. Dani Ejzenberg, ginecologista obstetra e especialista em reprodução humana.

Ejzenberg atua como médico supervisor e pesquisador no Centro de Reprodução Humana da Disciplina de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, e é parceiro do Instituto Roki - iniciativa de acolhimento e compartilhamento de informações para mulheres com Síndrome de Rokitansky.

Segundo o médico, o transplante se tornou uma alternativa para a maternidade em 2014, quando um grupo de pesquisadores da Suécia realizaram uma série de nove procedimentos com doadoras vivas. A primeira operação de sucesso, com doadora falecida, foi realizada pelo seu grupo no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em 2016, com o nascimento do bebê em dezembro de 2017. "Até hoje já ocorreram mais de 20 nascimentos na Suécia, Brasil, Estados Unidos, Líbano, Índia, Alemanha, França, China e República Tcheca", aponta Ejzenberg.


Legislação e pesquisa

No Brasil, o transplante de útero ainda é considerado um procedimento experimental, por isso a técnica é oferecida somente no campo de pesquisa, porém, com o aumento de casos bem sucedidos, a expectativa é que seja liberada em breve para a realização em centros especializados.

O transplante uterino pode ser realizado de duas formas: com doadora viva ou falecida. O primeiro permite uma avaliação aprofundada da doadora e um prazo curto entre a retirada e o implante - porém o procedimento envolve custos maiores, riscos cirúrgicos para a doadora, além da necessidade de um candidato disposto a doar. "O transplante com a doadora falecida exige equipes de prontidão para a retirada do órgão e agilidade para a chegada da receptora e realização do transplante", afirma Ejzenberg.


Recomendações

O transplante uterino para a gestação é temporário e indicado para as pacientes com Síndrome de Rokitansky que nasceram sem útero; com hipoplasia uterina (quando possuem graves malformações uterinas); ou que perderam o órgão de forma inesperada (na gestação ou no parto, por causa de câncer, como complicação de cirurgia ginecologica) .

"Para receber o transplante é sugerido que a paciente tenha até 40 anos e apresente boas condições de saúde", recomenda Ejzenberg. As mulheres que desejam doar precisam ter até 57 anos, serem saudáveis e preferencialmente ter tido filhos. As etapas para o tratamento incluem avaliação médica da doadora e da receptora, fertilização in vitro, a cirurgia do transplante uterino, seguimento pós-transplante, , transferência de embriões, acompanhamento pré-natal e parto. "Na Suécia, o custo do tratamento inteiro vai de 50 a 100 mil euros por caso, como foi nos primeiros 9 pacientes". Baseado nos dois casos iniciais realizados no Hospital das Clínicas, o custo estimado no Brasil é de 25 a 30 mil dólares.

Por enquanto, ainda não é possível às pacientes transplantadas engravidarem pelo método tradicional porque as tubas uterinas não são transplantadas, explica Ejzenberg. A manutenção do útero para uma segunda gestação é permitida, desde que continue com os medicamentos para evitar a rejeição do órgão.

O médico alerta que o procedimento oferece os mesmos riscos de outras cirurgias do mesmo porte, como sangramento, infecções, lesões de órgãos próximos e perda do órgão transplantado. Também há o risco do corpo rejeitar o órgão durante a gestação que pode ser contornado com a medicação apropriada. Os cuidados são semelhantes aos realizados após outros tipos de transplantes. "Mas não há registro de complicações graves após o transplante uterino e parto", tranquiliza.

O Centro de Reprodução Humana da Disciplina de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP atende casais de forma gratuita desde o início de suas atividades, em 2003. Devido aos custos envolvidos nesta pesquisa, os profissionais da unidade estão em busca de financiamento para a realização de novos transplantes.

 


Instituto Roki


Adenomiose: o que é, sintomas e tratamento

A adenomiose é uma alteração que ocorre dentro da cavidade do útero, na transição do endométrio para o miométrio.

Apesar de não tão frequente, a adenomiose pode atrapalhar muito a qualidade de vida da mulher, inclusive dificultando uma possível gestação.

O que causa adenomiose?

A verdade é que ainda pouco se sabe sobre por que a adenomiose acontece. O que sabemos é que a doença está relacionada a algumas alterações enzimáticas e também cirurgias no útero, como cirurgias intrauterinas e cesáreas.

Sabemos também que ela tende a acometer mais pacientes por volta dos 40 a 50 anos de idade, podendo também atingir mulheres mais jovens (nestes casos, tende a ser mais forte).


O que é a adenomiose?

A adenomiose é uma alteração que ocorre dentro da cavidade do útero. Nela, acontece uma quebra entre o endométrio (camada interna do útero) e o miométrio (camada externa do útero), ou seja, as células endometriais infiltram o miométrio. Isso pode acontecer em um só local – o que chamamos de adenomiose focal – ou em toda a camada externa, causando uma lesão mais extensa – chamada adenomiose difusa.

Toda vez que a paciente menstrua essa região (o miométrio) sangra também, o que leva a uma inflamação no útero, resultando em dor e aumento de sangramento.


Quais os principais sintomas?

Os sintomas comuns variam de mulher para mulher. Quando a doença está mais avançada ela trará mais sintomas, já quando é mais restrita os sintomas são mais leves. Em geral, temos:

Cólicas intensas no período da menstruação;

Menstruação aumentada, inclusive com coágulos;

Dor na relação (em algumas pacientes).

É importante dizer, no entanto, que algumas mulheres podem não apresentar qualquer sintoma.


Qual o exame que detecta a adenomiose?

O principal deles é o ultrassom transvaginal. Com ele avaliamos a cavidade endometrial e a transição do endométrio para o miométrio. Depois, temos a histerossonografia, que aumenta a especificidade do ultrassom, e a ressonância magnética. E, claro, um exame clínico é fundamental. 

Para fecharmos um diagnóstico é preciso sempre de uma biópsia, confirmando que de fato existe a adenomiose.


Qual o tratamento?

O tratamento é um pouco complexo e pode ser demorado. Podemos utilizar alguns medicamentos, como tratamento hormonal ou também bloqueio hormonal.

O tratamento mais eficaz é a histerectomia, que é a retirada do útero, mas, claro, não se trata de uma possibilidade para mulheres que estão pensando em engravidar ou pretendem ser mães algum dia. Nestes casos, recomendamos outro tipo de cirurgia, como a videolaparoscopia, principalmente, ou por ablação com ultrassonografia de alta frequência (HIFU).

 

 

Dr. Rodrigo Ferrarese -  especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu...).  Mais informações podem ser obtidas pelo perfil @dr.rodrigoferrarese ou  pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/

Instagram @dr.rodrigoferrarese


Estimulação transcraniana potencializa benefício do exercício aeróbico no andar de paciente com Parkinson


Resultado foi obtido em estudo realizado por pesquisadores da Unesp com 20 voluntários. Tratamento indolor é feito com eletrodos posicionados em regiões específicas do crânio e que liberam uma corrente elétrica de baixa potência (Os pontos 1 e 2 marcam o local em que são posicionados os eletrodos e a região em amarelo é a que recebe a estimulação transcraniana; imagem: acervo do pesqisador)

 

A estimulação transcraniana por corrente contínua potencializou o benefício do exercício aeróbico e melhorou o andar de pacientes com Parkinson imediatamente após a sessão. Houve ganho na variabilidade da marcha, no tempo de reação e no controle executivo do andar.

O resultado foi observado em estudo feito por pesquisadores do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Rio Claro, com 20 voluntários. O artigo foi publicado na revista científica Neurorehabilitation & Neural Repair.

Os participantes compareceram a duas sessões de 30 minutos de exercícios aeróbicos (ciclismo em intensidade moderada) combinados com diferentes condições de estimulação transcraniana (tDCS, na sigla em inglês) ativa ou placebo, com intervalo de uma semana.

Antes e imediatamente após cada sessão, foram avaliadas funções cognitivas e a atividade cerebral durante o andar. Parâmetros espaço-temporais também foram incluídos na análise para acompanhar a quantidade e o comprimento do passo e medir a velocidade da marcha. No estudo, cruzado randomizado e duplo-cego, houve controle por placebo.

“Em comparação com a pré-avaliação, os participantes diminuíram a variabilidade do tempo do passo, reduziram o tempo de reação simples e de escolha, além de aumentar a atividade na área do cérebro estimulada durante a caminhada após o exercício aeróbico combinado à tDCS ativa”, escrevem os pesquisadores no artigo, que teve apoio da FAPESP.

Um dos orientadores do trabalho, Rodrigo Vitório explica que, para permitir a comparação sem viés, os voluntários receberam intervenções ativas e, em dias separados, uma espécie de placebo, ou seja, estimulação simulada por apenas dez segundos, enquanto nos pacientes pesquisados o tempo foi de 20 minutos. Metade da amostra fez a sequência ativa-placebo, e a outra metade, placebo-ativa.

A estimulação transcraniana é feita por meio de dois pequenos eletrodos retangulares, posicionados em locais específicos do crânio. O aparelho, portátil e movido a bateria, é ligado aos eletrodos fixados sobre o couro cabeludo, criando um circuito elétrico que atravessa o cérebro. A corrente é muito baixa, 2 miliampere (mA), mas suficiente para estimular os neurônios, deixando-os preparados para atuar caso o organismo demande um movimento.

“Mesmo com as limitações do tamanho da amostra, vimos que a estimulação transcraniana aumentou a atividade do córtex pré-frontal, uma área do cérebro que pacientes com Parkinson usam mais para controlar o andar do que indivíduos saudáveis. Com uma única sessão associada ao exercício, observamos melhoras, inclusive das funções cognitivas”, diz Vitório, que atualmente é pesquisador da Faculdade de Ciências e Saúde da Universidade Northumbria (no Reino Unido).

Em entrevista à Agência FAPESP, ele afirma que um dos objetivos do trabalho era entender os efeitos da técnica de estimulação cerebral após estudos anteriores realizados por grupos do qual fez parte já demonstrarem que o exercício aeróbico ajuda na atividade motora de pacientes com Parkinson.

“A estimulação transcraniana, além de segura, se mostra promissora no sentido de potencializar os efeitos de intervenções e tratamentos. Já é prescrita, por exemplo, em casos de depressão”, diz Vitório.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontavam que cerca de 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tinha Parkinson em 2019. No Brasil, por não haver uma notificação compulsória de casos, estima-se que 250 mil pessoas sejam afetadas.


O que é

A doença de Parkinson leva a uma degeneração do sistema nervoso central, crônica e progressiva, causada pela queda da produção de dopamina, substância que atua na transmissão de mensagens entre as células nervosas (neurotransmissor).

A dopamina contribui na realização de movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não é preciso pensar no movimento que os músculos devem fazer. Na falta dela, o indivíduo perde o controle motor. Os medicamentos indicados para tratamento da doença geralmente atuam no sentido de repor a dopamina.

Pacientes com Parkinson têm degenerações específicas em áreas do cérebro envolvidas nesse controle automático dos movimentos. Para compensar esse déficit, usam recursos de atenção. Na pesquisa, o exercício aeróbico associado à estimulação aumentou essa capacidade compensatória dos voluntários.

Entre os principais sintomas da doença estão lentidão motora, rigidez em articulações do punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo, tremores de repouso nas mãos, chegando ao desequilíbrio. Por isso, melhorar o andar desses pacientes pode fazer diferença na qualidade de vida, evitando quedas, por exemplo.

Recentemente, um outro grupo de pesquisadores da Unesp, no campus de Bauru, concluiu que a sinergia do comprimento do passo de pacientes com Parkinson durante a travessia de obstáculos é 53% menor do que em pessoas saudáveis da mesma idade e peso.

Essa sinergia se refere à capacidade do sistema locomotor de adaptar o movimento – combinando fatores como velocidade e posicionamento do pé – quando é preciso cruzar um obstáculo, como subir a guia da calçada (leia mais em agencia.fapesp.br/36083/).

O artigo Aerobic Exercise Combined With Transcranial Direct Current Stimulation Over the Prefrontal Cortex in Parkinson Disease: Effects on Cortical Activity, Gait, and Cognition está disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/15459683211019344?journalCode=nnrb.

 

 

 

Luciana Constantino

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/estimulacao-transcraniana-potencializa-beneficio-do-exercicio-aerobico-no-andar-de-paciente-com-parkinson/36481/


Índices de aleitamento materno crescem no Brasil, indica Ministério da Saúde

Em apoio ao Agosto Dourado, Hospital São Camilo SP realiza ações de conscientização sobre a importância da amamentação à saúde das crianças


Dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) 2020, do Ministério da Saúde, indicam que, no último ano, 53% das crianças brasileiras foram amamentadas no primeiro ano de vida, sendo mais de 45% delas alimentadas exclusivamente com leite materno nos primeiros seis meses.

Os números apontam para um crescimento em comparação aos inquéritos anteriores. Em uma avaliação dos últimos 34 anos, entre 1986 e 2020, houve um aumento de cerca de 1,2% ao ano no índice de amamentação exclusiva em crianças de até seis meses de idade.

Para o Dr. Hamilton Robledo, pediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, o fato reforça a importância de campanhas como a do Agosto Dourado, que incentiva o aleitamento materno por meio de uma série de ações que promovem os benefícios da prática à saúde da mãe e do bebê.

O médico, que também integra o Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria São Paulo (SPSP), explica que o leite materno é o alimento mais completo para as crianças, atendendo a todas as necessidades nutricionais necessárias.

“O leite da mãe é a primeira vacina do bebê, contribuindo para reduzir em 13% a mortalidade infantil nos primeiros 5 anos de vida”, frisa.

O especialista destaca, a seguir, as principais vantagens da amamentação tanto para a mãe quanto para o bebê. Confira!



Para o bebê

- Reduz cólicas devido à fácil digestão;

- Previne anemia, sendo rico em ferro;

- Reduz o risco de desenvolvimento de doenças respiratórias, como bronquiolite, asma, gripe e resfriado;

- Fortalece o sistema imunológico, prevenindo quadros de infeções;

- Ajuda no desenvolvimento adequado da arcada dentária, evitando problemas na fala e com a respiração;

- Previne raquitismo e doenças reumáticas;

- Evita problemas gastrointestinais, pois protege a mucosa intestinal;

- Diminui risco de desenvolvimento de alergias alimentares, como à proteína do leite de vaca, por exemplo;

- Contribui para o desenvolvimento intelectual.


Para a mãe

- Ajuda a prevenir doenças como osteoporose e câncer de mama, do endométrio e do ovário;

- Auxilia na perda de peso após o parto;

- Previne hemorragias no útero e anemia;

- Diminui riscos de desenvolver diabetes e doenças cardíacas.

Além destes benefícios, o pediatra do Hospital São Camilo também explica que o ato de amamentar contribui para o fortalecimento do vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.

“O leite materno é tão importante que a ONU e a Organização Pan-Americana de Saúde [Opas], apoiadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria, recomendam iniciar a amamentação nos primeiros 60 minutos de vida, como forma exclusiva de alimentação até 6 meses de idade e de maneira complementar, quando possível, até os 2 anos de idade”, destaca.

Com o objetivo de estimular essa prática, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo adere à Campanha Mundial de Amamentação iluminando as fachadas das unidades Santana, Ipiranga e Pompeia de dourado durante todo o mês de agosto.

A Instituição também abordará o tema no decorrer do mês, divulgando conteúdos em suas redes sociais e canais de comunicação interna, promovendo o debate e a informação a todos os seus públicos.



Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp

Seconci-SP alerta sobre como é vital manter o controle do colesterol

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, quatro em cada dez adultos no país sofrem com o nível elevado de colesterol

 

Por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Colesterol (8 de agosto), a endocrinologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), dra. Carolina Spissirits Gomes de Amorim, destaca a importância de se manter o controle do colesterol, para evitar problemas cardiovasculares, que podem deixar sequelas graves e até mesmo levar à morte.

Segundo pesquisas da Sociedade Brasileira de Cardiologia, quatro em cada dez adultos no país sofrem com o nível elevado de colesterol, 67% da população brasileira desconhecem seus níveis de colesterol e a grande maioria só realiza exames diagnósticos a partir dos 45 anos.

O diagnóstico tardio ou a falta do tratamento necessário para abaixar os níveis da Lipoproteína de Baixa Densidade (LDL), popularmente conhecida como “colesterol ruim”, pode desencadear futuras complicações de saúde. O acúmulo de LDL provoca o entupimento das artérias, predispondo a doenças cardiovasculares, como infarto, derrame ou AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Por se tratar de uma doença silenciosa, que não apresenta sintomas, dra. Carolina afirma que é fundamental a realização de exames periódicos. “Diante dos resultados, o médico poderá indicar o tratamento mais adequado, que pode envolver a prescrição de medicamentos. Cada paciente é único e são avaliados diversos critérios, como idade, se há outras doenças associadas, como diabetes e hipertensão, o histórico clínico do paciente, ou seja, se ele já teve algum problema cardiovascular, entre outros fatores”.

O controle passa pela adoção de medidas dietéticas. “Preparar os alimentos cozidos ou assados, evitando frituras, substituir a carne vermelha pelas brancas, como frango e peixe; evitar os alimentos embutidos, como linguiça, presunto, salame e mortadela, e os alimentos industrializados”, indica dra. Carolina.

Um problema recorrente que a médica tem presenciado nos atendimentos é o do paciente tomar a medicação para o controle do colesterol, por um período, como três meses, por exemplo, e depois parar por conta própria. “As medicações para essa doença são muito seguras e apresentam poucos efeitos colaterais e estes são leves, em sua maioria. O fato de suspendê-las sem orientação médica é que pode trazer riscos para a saúde”, alerta a endocrinologista.

Dra. Carolina ressalta também o papel dos exercícios físicos para o controle do colesterol. “A recomendação é fazer 150 minutos de atividade física divididos em no mínimo três vezes por semana. Se a prática for diária, o mínimo é de 30 minutos”.

Ela lembra que, no Seconci-SP, os trabalhadores da construção das empresas contribuintes têm acesso a equipe multidisciplinar, composta por endocrinologistas, cardiologistas e nutricionista, que poderá prescrever o tratamento mais adequado para cada caso, para que o colesterol não se torne um risco para sua saúde.


Agosto Verde Claro: alerta para a importância do diagnóstico precoce dos linfomas

O linfoma é um tipo de câncer do sistema linfático, dividido em linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH). As dificuldades no diagnóstico de linfoma podem levar a tratamentos errados. Para alertar e divulgar informações sobre esse câncer é realizada a campanha Agosto Verde Claro, instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Uma pesquisa realizada pelo Observatório de Oncologia demonstra que o linfoma costuma ser diagnosticado tardiamente no Brasil: mais da metade (58%) descobriu a doença em estágio avançado, com diagnóstico mais tardio em 60% dos homens e 57% das mulheres. O levantamento foi feito com pacientes atendidos pelo SUS entre 2008 e 2017. 

Segundo dados do INCA, são aproximadamente 3 mil novos casos de linfoma de Hodgkin ao ano. Pode acometer pessoas em qualquer faixa etária, porém é mais comum entre adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais). Os homens têm maior propensão a desenvolver  do que as mulheres. Já o linfoma não-Hodgkin provoca 12 mil novos casos por ano e pode ocorrer em crianças, adolescentes e adultos. De modo geral, o LNH torna-se mais comum à medida que as pessoas envelhecem. O LH se divide em quatro subtipos e o LNH em mais de 80, entre os quais temos os linfomas de baixo grau, grau intermediário e alto grau. 

Sintomas e dificuldades no diagnóstico

De acordo com Ana Carolina Cardoso, médica especialista em hematologia e transplante de medula óssea, que integra o OncoCenter Dona Helena, em Joinville (SC), os sintomas mais comuns observados em pacientes com linfoma são aumento de volume dos linfonodos (gânglios) no pescoço, região axilar, região inguinal, entre outros; perda de peso; febre inespecífica; sudorese noturna; cansaço; aumento do volume do abdômen; tosse, falta de ar; e dor no abdômen ou no tórax. “É importante lembrar que esses sinais e sintomas não são específicos da doença, por isso uma avaliação médica é essencial para avaliação da necessidade de coleta de exames complementares”, reforça a especialista.

Na maioria dos pacientes não se encontra uma causa para o diagnóstico de linfoma, porém existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença. A profissional menciona que um sistema imune comprometido por doenças genéticas hereditárias ou uso de drogas imunossupressoras (usadas nos paciente pós transplantes, por exemplo) pode causar a doença. “Pacientes HIV positivos, principalmente os portadores da imunodeficiência pela doença, também têm maior risco de desenvolver linfomas. Alguns vírus como Epstein-Barr e HTLV1 e da bactéria Helicobacter pylori também têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma. Também pode ser fator de risco a exposição a agrotóxicos, benzeno, solventes, radiação ionizante etc.”, aponta.

 

 

A importância da detecção precoce para o tratamento

 

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento. “A detecção pode ser feita através de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento) mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença”, explica a médica.  “Não há evidência científica de que o rastreamento para linfomas traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado”, salienta.

 

Os exames para confirmação do diagnóstico são o histopatológico e a imunohistoquímica, feitos através da biópsia do local acometido. Segundo a especialista, após a confirmação do diagnóstico, outros exames podem ser solicitados, como biópsia de medula óssea, punção lombar, Pet SCAN, tomografias e ressonância magnética. A estratégia de tratamento dependerá do tipo específico do linfoma. “A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia (oral ou intravenosa), associação de imunoterapia (medicamentos que têm um alvo específico) e quimioterapia, ou radioterapia. No caso dos linfomas indolentes, as opções de tratamento variam desde apenas observação clínica até tratamentos bastante intensivos, dependendo da indicação médica”, observa Ana Carolina.

 

A medicina tem avançado muito nos tratamentos dos linfomas, mas para que se tenha êxito, é muito importante que a doença seja descoberta o quanto antes. “As taxas de cura variam de acordo com o subtipo do linfoma. De forma geral as chances de cura são, em média, de 60 a 70% nos linfomas não Hodgkin e podem chegar até 90% nos linfomas de Hodgkin”, evidencia.  Se não tratado, as complicações mais comuns são de lise tumoral (espontânea ou após o início do tratamento), compressão vascular pelo tumor, dor, neutropenia (geralmente decorrente da quimioterapia), anemia e trombocitopenia.


 

Como prevenir?

 

“Assim como em outras formas de câncer, uma dieta rica em verduras, frutas e pobre em alimentos industrializados e embutidos pode ter efeito protetor contra o linfoma. Eliminar exposições químicas potencialmente carcinogênicas, principalmente no ambiente de trabalho, ou substituir por produtos menos nocivos ou de menor risco também são formas de prevenção”, aponta Ana Carolina Cardoso, médica especialista em hematologia e transplante de medula óssea, que integra o OncoCenter Dona Helena, em Joinville (SC).

 


 

Onco Center Dona Helena


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