Pesquisar no Blog

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Trocar serviços por produtos: uma boa opção para economizar

Durante a pandemia muitas pessoas perderam o emprego ou tiveram uma diminuição da renda. Cerca de 14,7% da população estava desempregada no primeiro trimestre de 2021. Segundo a Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o país chegou ao fim do primeiro semestre com a maior proporção de famílias endividadas em mais de uma década. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), iniciada em 2010, registrou o endividamento médio das famílias com até dez salários mínimos mensais em 67,8% do total.

Nesse contexto, trocar serviços por produtos é uma boa opção para quem quer economizar, pois a dinâmica desse mercado possibilita uma infinidade de opções de negócios. Por exemplo:  um personal trainer pode trocar suas aulas por produtos para sua dieta com um dono de uma loja de suplementos que está com o estoque parado. Um músico pode oferecer suas aulas em troca de uma consultoria de marketing digital para divulgar seu trabalho na internet. Uma manicure pode oferecer seus serviços em troca de um eletrodoméstico sem uso. Não há regras. Pode ser algo usado ou novo, basta que as duas partes envolvidas na troca tenham interesse mútuo e combinem os detalhes da transação.

Uma pesquisa realizada pela GlobalData mostra que o mercado de “segunda mão” deve atingir US$ 64 bilhões nos próximos cinco anos, se tornando-se maior do que o segmento de vendas tradicionais até 2024. De acordo com o levantamento, a projeção é que o setor de revendas cresça cinco vezes nesse mesmo período, ao passo que o varejo tradicional pode retrair. Em 2029, o mercado de roupas de segunda mão deve aumentar quase duas vezes o tamanho do fast fashion projetado para o ano.

A pesquisa ainda destaca que o número de mulheres que adquiriram produtos seminovos aumentou de 56 milhões em 2018 para 62 milhões no ano passado. Esse movimento tem bastante aderência dos zennials  (pessoas com até 24 anos), uma vez que essa faixa etária está adotando o consumo de segunda mão mais rapidamente do que os outros grupos.

O crescimento do mercado de segunda mão e a necessidade de economizar devem impulsionar plataformas que promovem a troca de serviços por produtos ou outros serviços.

 


Luiz Fernando Gerber - CEO do Finpli, um aplicativo que facilita a troca de produtos e serviços entre pessoas por proximidade, usando sistema de geolocalização– finpli@nbpress.com      

 

Finpli

www.finpli.com

 

6 dicas para economizar energia em casa

Lâmpadas de LED, manuseio do carregador do celular e benefícios corporativos são boas alternativas para aliviar o bolso do consumidor 


Por conta da baixa no nível de chuvas, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acaba de reajustar a bandeira tarifária, que em patamar 2 vai passar de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos. Pensando em auxiliar os brasileiros a controlarem as finanças, a Allya, HR tech com foco em benefícios corporativos e bem-estar financeiro, fez uma lista com as principais dicas para quem deseja promover uma economia de energia. Confira abaixo: 


Verifique os fios
Além de contribuir para a perda de energia, fios desencapados ou expostos também podem gerar acidentes. Portanto, o ideal é criar uma rotina de verificação e trocá-los em casos de necessidade. 


Passe a roupa de uma única vez
Uma ótima alternativa de economia de energia é juntar a maior quantidade possível de roupas para utilizar apenas uma vez o ferro de passar. Aqui, também vale passar as roupas mais leves com o ferro desligado. 


Utilize LED
As lâmpadas de LED costumam consumir até 80% a menos de energia do que as lâmpadas convencionais. 


Evite o ‘modo espera’ dos aparelhos
Apesar de não estarem sendo utilizados efetivamente, os eletrodomésticos continuam consumindo energia quando estão ligados. Dessa maneira, é fundamental deixar de utilizar o ‘modo espera’ dos aparelhos. 


Fique de olho no carregador de celular
O ideal é tirar o carregador do celular da tomada assim que o aparelho estiver completamente carregado. Além de evitar acidentes domésticos, é uma forma de reduzir o consumo de energia elétrica. 


Procure descontos
Atualmente, existem plataformas de benefícios corporativos capazes de disponibilizar de 10 a 20% de desconto na conta de luz ou na aquisição de painéis solares.


https://allya.com.br/empresa


Inverno mais seco em 2021 favorece o aumento de incêndios florestais em São Paulo

Previsão do Inmet  para o Sudeste do país mostra que volume de chuvas continua abaixo da média em comparação com anos anteriores



A Operação Corta-Fogo, ação do governo de São Paulo para prevenir e combater incêndios florestais, alerta para possibilidade do aumento das queimadas em São Paulo em razão do clima mais seco deste inverno.  Dados do prognóstico climático de inverno do Instituto Nacional de Meteorologia, o INMET, mostram que o volume pluviométrico para a região sudeste continua abaixo da média para o período.

As temperaturas baixas e a falta de chuva registradas nos últimos dias no estado estão entre os fatores que podem aumentar a ocorrência de incêndios florestais: o clima seco resseca as folhas e favorece a propagação de queimadas destruindo a vegetação e matando animais.

E para prevenir os incêndios, a Corta-Fogo promove até outubro uma campanha de conscientização com objetivo de alertar a população: mensagens sobre os riscos, por exemplo, de fazer fogueiras, jogar bitucas de cigarro na mata e soltar balões estão sendo divulgadas em diversos meios e também disponíveis ao público.

Para acessar, basta entrar no link, baixar o conteúdo digital e fazer a divulgação: http://bit.ly/materialcortafogo

Em 2020 ocorreram 269 focos com a queima de mais de 21 mil hectares de mata. Entre as causas identificadas, por exemplo, estão ações humanas como uma simples fogueira ou até bitucas de cigarros jogadas próximas às matas.
 
 
A Operação Corta-Fogo
 
Em 2010, o estado de São Paulo instituiu o Sistema Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, que visa, dentre outras ações, a diminuir os focos de incêndio no estado e estimular o desenvolvimento de alternativas ao uso do fogo para o manejo agrícola, pastoril e florestal.

Esse sistema, chamado de Operação Corta-Fogo, é composto por diversos órgãos e desenvolve uma série de atividades de forma permanente, de acordo com as necessidades e priorizações que cada período exige, dentro de um cronograma ao longo do ano.
Elas são as chamadas fases verde, amarela e vermelha:


            Fase verde (janeiro a março, novembro e dezembro). Essa fase é dividida em duas etapas. A primeira delas, de janeiro a março, é dedicada a atividades de planejamento e início das medidas de prevenção e preparação. No final do ano, é realizada uma avaliação da temporada de incêndios e são iniciados os preparativos para o ano seguinte.

            Fase amarela (abril e maio). A fase amarela requer foco nas ações preventivas e de preparação para enfrentar os incêndios florestais. Nessa fase, as atividades de treinamento, capacitação, elaboração e revisão de planos preventivos e de contingência ganham prioridade.

            Fase vermelha (de junho a outubro). Nessa fase, as ações de combate ao fogo e de fiscalização repressiva são priorizadas e as estratégias de comunicação e campanhas preventivas ganham reforço.

 
Órgãos participantes:

Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC)
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP)
Polícia Militar Ambiental
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)
Fundação Florestal.

A coordenação do sistema é feita pela CFB – Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade, da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente.


Empresas devem manter grávidas vacinadas em home office

Advogado explica que o descumprimento da lei pode gerar processos no âmbito trabalhista


Mesmo imunizadas com as duas doses da vacina contra a covid-19, gestantes devem permanecer em trabalho remoto ou afastadas enquanto durar a pandemia. A Lei 14.151 sancionada em maio deste ano garantiu o regime de teletrabalho às grávidas e está em vigor enquanto durar o estado de emergência em razão da pandemia.

Segundo o advogado especialista em Direito do Trabalho Empresarial, Fernando Kede, o empregador que descumprir a determinação pode sofrer penalidades. “Não há nenhuma ressalva, revogação ou modificação na Lei nesse sentido, portanto, ela continua valendo. Os empregadores devem deixar gestantes em home office para garantir os direitos delas conforme vem sendo feito”, ressalta.

Embora a medida não preveja punições para o empregador, o descumprimento das determinações pode gerar consequências jurídicas graves com base na legislação trabalhista, garante o especialista. “A empresa corre um risco acentuado se ela colocar a gestante para trabalhar, porque mesmo vacinada ela ainda pode contrair o vírus e ter alguma complicação. A Justiça protege o nascituro, protege a criança e todos os julgados são nessa linha até em relação à licença-maternidade”, alerta.


País registrou a morte de pelo menos 1.707
grávidas e puérperas por covid-19

Freepik

 

Debate


Recentemente, essa discussão foi tema de uma comissão externa na Câmara dos Deputados. No debate, entidades médicas afirmaram que o retorno ainda não é seguro e recomendaram cautela às empresas. “A pandemia ainda não está controlada e essa medida tem a função de proteger a integridade física da mãe e do bebê”, afirma o advogado.

Desde o início da pandemia, o Brasil registrou a morte de pelo menos 1.707 grávidas e puérperas, segundo última atualização feita pelo Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19. “Acredito que quando a pandemia estiver mais controlada ocorra alguma alteração, mas, por enquanto as empresas devem acatar a medida. Exigir o retorno da gestante ao trabalho é uma decisão arriscada”, afirma Kede.



Fernando Kede - advogado especializado em Direto do Trabalho Empresarial


Saldo do Caged em junho de 2021 é positivo em 309.114 vagas

Saldo positivo do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) permanece em ascensão, registrando a abertura de 309.114 vagas formais no mês de junho.


De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Economia, depois da criação de mais de 276 mil vagas no mês de maio, o mercado de trabalho formal brasileiro ascendeu em junho, promovendo um saldo positivo de 309.114 carteiras assinadas no mês.

“Esse resultado se deu devido as 1,601 milhão de admissões e 1,291 milhão de demissões durante o mês de junho. No mesmo período em 2020, mais de 30 mil vagas de carteira assinada fecharam”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade, que completa “O mercado financeiro já esperava um aumento significativo no número de empregos neste mês. A expectativa era de uma abertura líquida de 175 mil a 350 mil vagas em junho”.

Durante o primeiro semestre de 2021 o saldo do Caged é positivo em cerca de um milhão e meio de vagas. No ano anterior, o primeiro semestre rendeu uma destruição líquida de 1,198 milhões postos. Segundo o Ministério, 3 milhões e meio de trabalhadores tinham garantia provisória de emprego em 2020 e 2021 devido ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem), que disponibiliza um período de proteção à vaga correspondente a cada mês de suspensão ou redução de jornada.

Em janeiro de 2020, o Sistema do Caged para empresas foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). A alteração na metodologia interfere na comparação com resultados anteriores, no entanto, entre 1992 e 2019, o melhor resultado para o mês de junho havia sido em 2008, com a criação de 309.442 vagas.

“O avanço do emprego no sexto mês do ano decorreu principalmente no setor de serviços, que disponibilizou cerca de 125 mil postos formais, seguido pelo comércio, com 72 mil vagas”, ressalta Esposito.

Apesar de todas as 27 Unidades da Federação obterem um resultado positivo em junho, o melhor desempenho foi no estado de São Paulo, com a abertura de 105.547 vagas de emprego. O salário médio nos empregos CLT é de R$ 1.806,29.

 


Express CTB

www.expressctb.com.br

 

Pandemia no prato: cresce número de famílias que passam fome no Brasil e campanhas buscam ajudar

Estimativa é que 10% da população mundial sofreu pela falta de alimentos em 2020; iniciativas querem atender famílias até 2022, com doações mensais


“Devastador”. Assim foi classificado o relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação que mostra que a fome atingiu 10% da população mundial durante a pandemia. No Brasil, a estimativa é que mais de 49 milhões de pessoas vivam em situação de insegurança alimentar moderada ou severa, o que significa que elas deixaram de se alimentar por falta de comida ou que a qualidade da alimentação piorou nos últimos anos.

No mês de junho, o preço médio da cesta básica no Brasil foi de R$ 573, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Enquanto isso, milhares de famílias pertencentes ao grupo de extrema pobreza, sobrevivem com menos de R$ 10 por dia, que precisa ser utilizado para cobrir gastos de luz, água, gás e comida de pelo menos quatro pessoas. De acordo com um estudo recente da Unicef, desde o início da crise da covid-19, 27 milhões de brasileiros deixaram de comer em algum momento porque não havia dinheiro para comprar comida.

Na avaliação de especialistas, a pandemia teve um impacto ainda incalculável no estado nutricional de milhões de pessoas, incluindo crianças. Nas 19 escolas sociais mantidas pelo Grupo Marista nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, muitos estudantes estão nessa triste estatística. São 977 crianças e adolescentes que vivem na linha mais baixa da faixa econômica e 1027 em situação de pobreza moderada, tendo na merenda escolar uma das principais fontes de alimentação. “Nós sabemos que não tem como se concentrar nos estudos quando a fome fala mais alto. E precisamos pensar também nas famílias dessas crianças que foram ainda mais impactadas pela pandemia, com a perda de emprego e renda, e também considerando a dificuldade do Estado em garantir todos os direitos básicos, como o da alimentação”, explica o gerente de captação de recursos do Grupo Marista, Rodolfo Schneider.


Quando o amor resiste, a fome desiste

Desde o início da pandemia, o Grupo Marista faz campanhas de arrecadação de mantimentos para as famílias atendidas. Com as ações realizadas, foram distribuídas mais de 16 toneladas de alimentos e produtos de limpeza e higiene para 2.100 famílias que vivem nas comunidades mais vulneráveis. 

No entanto, os desafios permanecem e com o objetivo de ajudar as famílias das crianças atendidas pelas escolas sociais por um período mais longo, o Grupo Marista inicia em agosto uma campanha de arrecadação para aquisição de cestas básicas e material de higiene pessoal. “Nosso objetivo é arrecadar pelo menos R$ 360 mil para ajudar as famílias mais vulneráveis com cestas mensais até o início de 2022. E, se conseguirmos superar essa meta, vamos ampliar a doação para todas as crianças atendidas”, ressalta Schneider. Em média, cada família é composta por quatro integrantes, mas o número é variável e algumas são bem mais numerosas.

Presente em comunidades vulneráveis de 16 cidades, as escolas sociais oferecem desde o ensino básico (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio), incluindo atividades no contraturno escolar, transformando os espaços em um ambiente seguro e de educação para as comunidades. As equipes buscam a formação solidária e ética das crianças e adolescentes atendidos, incentivando o protagonismo dos jovens dentro e fora do ambiente escolar, com o objetivo de impactar positivamente a sociedade.


Ações multiplicadas

Com o mote “Quando o amor resiste, a fome desiste”, a campanha de arrecadação segue até o dia 20 de setembro, com doações feitas pela plataforma: www.solidariedadematafome.com.br . Dentro do site é possível indicar qualquer valor como parte da vaquinha virtual. O objetivo é mobilizar, além dos colaboradores e fornecedores do Grupo Marista, a população em geral em uma grande corrente de solidariedade. 

Ao longo do mês de agosto, outras ações com o mesmo propósito também serão realizadas pela Província Marista Brasil Centro-Sul. Por meio da iniciativa “Solidariedade que Aquece'', que reúne ações solidárias e exemplos positivos, no dia 14 de agosto, em comemoração ao Dia Marista, está programado um Drive Solidário da PUCPR, em Curitiba (PR), para doações de alimentos e produtos de higiene. As doações serão destinadas às famílias em situação de vulnerabilidade social do projeto SOS Vila Torres, que apoia sete comunidades da capital paranaense. Além disso, a partir do dia 16 de agosto, outros 40 pontos de arrecadação vão funcionar no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. 

“Acreditamos que, para cada dificuldade da vida, existe uma oportunidade de promover o bem. A pandemia trouxe inúmeras dificuldades e muitas famílias em situação de vulnerabilidade social foram ainda mais impactadas. Nosso intuito é levar um pouco de conforto e tranquilidade para elas.”, explica o diretor executivo da Província Marista Brasil Centro-Sul, June Cruz. Para saber mais acesse: https://solidariedadequeaquece.marista.org.br/dia-do-marista/ 

 


Grupo Marista

https://grupomarista.org.br/


O décimo terceiro mês de 2021

Qualquer manual de varejo on-line deveria trazer um capítulo dedicado ao planejamento anual de 13, isto mesmo, 13 meses: além dos 12 tradicionais, um novo mês deve ser acrescido em sua programação. Afinal, cerca de um 1/13 das vendas do setor é faturado entre Black Friday e Cyber Monday. Ou seja, em apenas cinco dias, entre a última quinta-feira de novembro e a segunda-feira seguinte, vende-se em um dia o mesmo do que tradicionalmente se comercializa em uma semana. 

Estamos falando de volumes gigantescos de transações em poucos dias. Segundo a Ebit/Nielsen, em 2020, entre 19 a 27 de novembro, o faturamento do e-commerce com a Black Friday foi de R$ 6 bilhões, 30,1% a mais que as vendas de 2019. O mesmo Ebit/Nielsen informou que, levando-se em conta as promoções de “esquenta” Black Friday, o varejo no ano passado recebeu 10,63 milhões de pedidos nessa ocasião.

E o que esperar de 2021? Neste ano a maior temporada de liquidações on-line deverá ser ainda mais importante. Os mais de 13 milhões de brasileiros que estrearam nos caminhos do e-commerce, forçados pela pandemia no ano passado, já estão mais confiantes. Na prática, já ultrapassaram a barreira dos primeiros cadastros on-line, experimentaram novos meios de pagamento e provavelmente se sentem prontos para se arriscar a comprar um maior número de itens e produtos de valores mais expressivos. Por outro lado, muitos ainda estão receosos das aglomerações no varejo físico, apesar da vacinação contra a Covid estar em curso. Tudo aponta para uma maior adesão ao e-commerce.

A notícia, aparentemente, é boa para o varejista. O problema é que essas vendas não caem do céu. No cenário on-line, há uma concorrência ainda maior pelo consumidor, inclusive de sites internacionais, que normalmente não estão no radar do varejo tradicional. Portanto, se você pretende que o seu site ou landing page esteja entre as primeiras opções das ferramentas de busca na Black Friday, é preciso trabalhar duro para isso. E esse esforço deve ser feito desde... ontem!

Quem conhece um pouco de SEO (Search Engine Optimization) sabe que os algoritmos do Google – e de outros buscadores - precisam notar que você existe - e que você é ativo on-line há um bom tempo - para que o seu site ou landing page ganhe uma posição de destaque nos resultados de busca. Não adianta simplesmente criar uma página de Black Friday às vésperas da data. Ela desaparecerá ante à concorrência. Ainda que ela seja tecnicamente perfeita, se não houver um histórico de buscas e visitas associado a ela, o seu endereço não será visto pelo Google como relevante para o consumidor.

Quem quer levar uma estratégia de SEO a sério, com foco em Black Friday, assim como em qualquer outro evento sazonal, deve criar landing pages focadas no tema com meses de antecedência, com os termos mais óbvios relacionados a essa temporada de mega liquidações. É importante que sua página contenha termos como Promoção de Black Friday, Ofertas Antecipadas de Black Friday, Preços mais baixos de Black Friday, Black Week, Black Novembro, Produtos Exclusivos de Black Friday e similares. Outra dica é ter em vista como a população busca o que procura. O varejo brasileiro tem o costume de usar em excesso expressões em inglês. Por isso, também leve em consideração o “abrasileramento” na grafia dessas expressões como: black frayday, black fraidai, blaqui fraidei e afins, e as adotar para captar essas buscas também.

Outra dica é adotar modelos de vendas híbridos. Voltando alguns anos no tempo, lembramos que as ofertas iniciais de Black Friday eram todas on-line. O varejo rapidamente a assimilou e extrapolou suas fronteiras, abarcando, ainda, as vendas nas lojas físicas. Com a pandemia, tudo mudou novamente. Agora há a tendência de o consumidor retomar fortemente as compras on-line. Portanto, pensando na comodidade do cliente, vale a pena oferecer a opção de compras on-line com retirada agendada na loja, para evitar as filas e aglomerações típicas das principais liquidações do ano. Esta é uma forma de driblar eventuais problemas logísticos de entrega, eliminar o custo do frete e, ainda, contribuir para que o consumidor não se exponha desnecessariamente aos riscos da pandemia.

 


João Lee - sócio fundador da Simplex


Copom deve aumentar taxa Selic nesta quarta: especialistas comentam


Nesta quarta-feira (4), o Comitê de Política Monetária - Copom divulga a nova taxa de juros Selic. De acordo com o último Boletim Focus divulgado nesta segunda (2), os economistas esperam que os juros encerrem tanto este ano quanto o próximo em 7,00% ao ano.

Uma pesquisa realizada pelo Valor Econômico com 95 instituições financeiras entre 26 de julho e 1 de agosto mostrou que 75 casas acreditam em uma elevação da Selic de 1 ponto percentual na reunião do Copom na próxima semana. Já 20 instituições projetam que o atual ritmo de ajuste de 0,75 ponto será mantido.

Para Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos, o mercado trabalha em maior parte com a possibilidade de alta de 1% devido ao medo da inflação aumentar ainda mais. "A curva de juros já precifica 1%. Mas uma possibilidade é também o Banco Central manter a alta atual de 0,75% com a divulgação de uma ata mais dura", diz.

"O mercado teme que a inflação não seja transitória e sim mais recorrente. E que isso traga para os preços uma alta significativa de preços em serviços e consumo. É importante destacar que se o BC não subir os juros a inflação pode virar mais permanente, o que nao é bom para a economia brasileira", comenta Jansen.

Segundo João Beck, economista e sócio da BRA, os motivos para o Banco Central elevar a taxa para mais de 0,75% são diversos.

"Tivemos uma recuperação do dólar que reverteu a trajetória de queda. Houve aumento da energia elétrica pela falta de chuvas. A Aneel já revisou o valor das bandeiras e se encontra na bandeira vermelha 2. Sobre bens industriais, ainda temos escassez de ofertas e fábricas fechando no Brasil, não por falta de demanda mas por falta de oferta. A aceleração da vacinação antes do esperado com especial destaque no setor de viagens, passagens e hotelaria, que tiveram deflação ano passado. E por fim, na parte de alimentação, tivemos fortes geadas que afetarão alimentos, em especial o tomate e o café", explica.

De acordo com Beck, o último IPCA não mostrou sinais de arrefecimento. "O atraso na subida dos juros pós pandemia foi proposital e claramente mencionado nos comunicados. O motivo foi - palavras do comunicado - manter os juros em níveis estimulativos. Agora, no último comunicado, a mensagem mudou. Os juros serão o de equilíbrio e, como se diz no mercado, a meta é buscar a meta de inflação", diz.

Com a Selic em alta, Jansen Costa afirma que os títulos pós-fixados ficam mais atraentes: "Produtos atrelados ao CDI ficam mais interessantes para pessoa física, pois o rendimento aumenta".

Para João Beck, a alta da Selic só deveria mudar uma estratégia de investimentos quando ela vem acima do que já é precificado na curva de juros. "Os contratos futuros de juros negociados diariamente na B3 já incorporam toda expectativa de alta na Taxa Selic. Não significa que a realidade não possa ser mais cruel do que já está na trajetoria esperada, aliás, investidores tem sido surpreendidos ao longo do ano. Se esse for o caso, focar em títulos pós-fixados é o melhor caminho. Algumas ações de empresas com boa capacidade de repassar preços podem ser boas alternativas para se proteger da inflação também", complementa.


Pequenos negócios abriram mais de 2 milhões de vagas de emprego, no último ano

Número corresponde a cerca de 72% dos empregos gerados no Brasil nos últimos 12 meses

 

As micro e pequenas empresas têm sido as grandes responsáveis pela recuperação de empregos no Brasil. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados do Caged do Ministério da Economia, os pequenos negócios, nos últimos 12 meses, apresentaram um saldo positivo de 2.094.812, o que significa 71,8% das vagas criadas no país. Número quase três vezes superior ao das médias e grandes que contrataram, entre julho de 2020 e julho de 2021, 717.029 trabalhadores.

“Esse resultado reforça ainda mais a necessidade de amparar os pequenos negócios e de trabalhar pela preservação de quem tem sido o motor da geração de empregos no país”, ressalta o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Ele destaca que há um ano as micro e pequenas empresas têm demonstrado a força na manutenção dos empregos e na diminuição da quantidade de desempregados e que todos os meses elas apresentam um saldo positivo de empregos.

Apenas no mês de junho de 2021, as MPE apresentaram um total de 871.197 admissões contra 654.801 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 216.396 empregos gerados. Esse montante equivale a 70% do total de empregos em todo território nacional. Já as médias e grandes empresas (MGE), realizaram 663.993 admissões contra 596.048 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 67.945 empregos, o que equivale a 21,9% do total de empregos gerados no Brasil.

Outra boa notícia é que os pequenos negócios que mais criaram novos postos de trabalho, no mês de junho, são os que atuam no setor Serviços, um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus. Nesse período, essas empresas criaram 87,2 mil novas vagas, seguidas pela do Comércio com 63,2 mil, Indústria da Transformação com 30,9 mil, Construção Civil com 26,4 mil e Agropecuária com 5,9 mil. Todos os setores das MPE apresentaram resultado positivo, diferentemente do que ocorreu nas MGE, que fecharam cerca de seis mil vagas na Construção Civil.


Participar de licitações é um canal de venda a ser explorado

Em 2020, as contratações feitas pela União por meio de licitação, dispensa ou inexigibilidade alcançaram mais de 336 milhões de reais, isso acende uma ótima oportunidade para a pequena empresa.

Neste momento de retomada econômica,  temos discutido diversas estratégias para aumentar as vendas: presença omnichannel, gestão eficiente, digitalização do negócio e discutido pouco a possibilidade da pequena empresa explorar as vendas para o setor público. 

Vender para o município, estado ou para União deve ser encarado como mais uma possibilidade de canal de venda e existem diversos portais e softwares que automatizam a busca das oportunidades e  envio de documentos.

Participar de uma licitação não é difícil. Demanda organização fiscal e contábil, registrabilidade e regularidade documental. Assuntos que podem ser revisitados desde já, como fase preparatória. Economiza-se em marketing, impulsionamento nas redes sociais, ampliação de PDV, canais de venda direta, atendimento pós-venda e outros custos que as vendas privadas demandam. Mas, para isso, exigem uma conduta objetiva anticorrupção, adequação à Lei Geral de Proteção de Dados, escrituração contábil regular, registro em bases de fornecedores públicos e arquivamento documental.

A Lei das Licitações, alterada há pouco, prestigiou o tratamento diferenciado às ME e EPPs consoante à Lei Geral da Média e Pequena Empresa e manteve as licitações exclusivas, as cotas em grandes licitações, a subcontratação específica, prazo complementar para apresentar documentos de regularidade e empate ficto.

Contratações que têm como objeto desenvolvimento regional e social no município, ampliação de eficiência pública e incentivo à inovação devem ser oportunizadas para pequenas empresas com domicílio no local do edital. Isso significa que as vendas para o setor público são instrumentos importantes para a economia das pequenas cidades: compra equipamento mobiliário, merenda escolar, uniforme e outras tantas que alcancem o montante de R$ 80.000,00 devem ser feitas com os PME que tem sede no município. Criação de polos tecnológicos e smart cities podem ser estimulados com contratação de pequenas empresas.

Licitações de qualquer valor também devem preservar parte do fornecimento do serviço ou produto para a pequena empresa: obras de pavimentação, implantação de serviços de informática, compras hospitalares são exemplos de licitações que podem ser fracionadas e privilegiar a empresa local. Neste novo canal de venda, a pequena empresa tem direito de reavaliar seu preço e ganhar a licitação sempre que seu concorrente for uma empresa maior e, além disso, também tem prazo complementar para apresentar certidões e documentos.

Importante verificar previamente, no mínimo, os seguintes documentos: registro comercial -  no caso de empresa individual, ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor devidamente registrado, documentos pessoais dos sócios, prova de inscrição no cadastro nacional de pessoas jurídicas, regularidade de CNAE para objeto da licitação, prova de inscrição municipal, certidão de regularidade das fazendas Federal, Estadual e municipal, certidão negativa de débito do INSS, FGTS e débitos trabalhistas, alvará de funcionamento e cópia do Imposto de Renda se optante pelo Simples. Não esqueça de cadastrar sua empresa como fornecedor público no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores e também no seu município.

Assim, com um custo operacional pequeno implantamos um canal de venda diferente e cheio de oportunidades para voltarmos a crescer.

 


Alexandre Damasio Coelho - presidente da CDL  São Caetano do Sul e advogado.


No dia dos pais vale lembrar - Na certidão de nascimento, pode ter mais de um pai?

Entenda como a relação afetiva pode interferir na legalidade


Atualmente, é comum filhos terem seus pais divorciados ou separados. Viver com somente a mãe ou o pai é uma realidade que muitos jovens enfrentam. Para ver o quanto esse cenário é comum, difícil é, nas escolas, encontrar algum aluno que tenha pais casados que vivam juntos.

Nessa realidade, muitas dúvidas podem surgir. Quem ficará responsável pela moradia e cuidados diários com a criança? O menor viverá com somente um em determinados períodos e em outros mudará de residência? Um dos pais visitará o filho aos finais de semana? Entre tantas outras dúvidas.

Contudo, uma dúvida recente e importante vem bater as portas do judiciário do país, que é a possibilidade de inclusão de mais um genitor (pai ou mãe) nos documentos legais dos filhos. Entenda:

Para Dra. Sabrina Rui, advogada, “Existem casos em que, por exemplo, uma criança tenha sido gerada em uma união que, pouco depois de seu início, deixou de existir. A mãe, então, inicia um relacionamento amoroso com outro homem e se casa, e ela fica com a guarda da criança que foi fruto do relacionamento anterior. O agora padrasto começa então um forte vínculo emocional com o enteado, igualado ao vínculo de um pai biológico. Nesse exemplo, por ter sido criada com outra figura paterna, a criança começa a considerar como pai o atual padrasto e irá crescer com a noção de que existem dois pais do sexo masculino: um foi seu pai biológico e outro o seu pai afetivo (padrasto)”.

Sob esse cenário, para que o filho não tenha de escolher tão entre o pai afetivo e biológico, a Justiça passou a considerar a multiparentalidade, que permite ter mais de um pai registrado no documento da criança. Então, “Sim, quando tiver um pai afetivo e outro biológico, é possível pedir o registro dos dois na identidade ou registro civil da criança”, afirma a especialista.

Nesse caso, a multiparentalidade é considerada possível, porque a criança e o padrasto adquirem um forte vínculo emocional e afetivo, e essa relação, desse modo, começa a ser chamada de paternidade socioafetiva. “A multiparentalidade foi possível após uma decisão do STF em que se entendeu que deveria ser preservado o melhor interesse da criança”, explica a Dra. Sabrina.

Em suma, a multiparentalidade é a possibilidade de ter mais de um pai (ou mãe) na certidão de nascimento ou no RG. Esse princípio do melhor interesse está no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em que se dá a proteção integral à criança e ao adolescente, incluindo todos os direitos fundamentais enquanto pessoa. Assim, sempre deve prevalecer o direito da criança em ter reconhecido ambos os pais, devido à existência de mais de um vínculo paternal (um biológico e outro afetivo).

Ainda, vale destacar que, a multiparentalidade traz consigo consequências importantes na esfera patrimonial também, pois o filho que venha a optar pela inclusão de outro genitor nos seus documentos passará a contar também com direito à dupla herança, e, ainda possibilitará que o filho escolha qual pai deve constar no seu documento de identificação, podendo realizar pedido de retificação de registro.



Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário

www.sr.adv.br

SR Advogados Associados

@sradvogadosassociados

@sradvassociados

Rua Dr. Alexandre Gutierrez, Água Verde. N° 990, 6° andar, Edifício Tokyo, salas 601 e 602

 

 

As Olimpíadas de Tóquio é considerada as olimpíadas mais caras em volume financeiro já investido por um país para sua preparação. No total, o Japão investiu mais de 28 bilhões de dólares, quase 30% a mais que a segunda olimpíadas mais cara já produzida (Rússia, em 2014), e mais que duas vezes a média gasta pelos outros países (12 bilhões de dólares).

É o que revela um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br que reuniu dados do Comitê de Olimpíadas Internacional sobre as olimpíadas.

O Brasil não ficou muito para trás, com as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, o país ficou em 4ª posição com um dos maiores gastos envolvendo as olimpíadas, totalizando 13.7 bilhões de dólares.

 


 Por que as Olimpíadas de Tóquio saíram tão caro?

O alto custo pode ser explicado principalmente por dois motivos.

O primeiro motivo está relacionado ao orçamento previsto inicialmente para o investimento nas olimpíadas. Como existem diversas variáveis, o orçamento está sujeito a incertezas, que resultada em grandes estouros de gastos.

Desde 1960, todas as olímpiadas realizadas, sem exceção, tiveram um gasto superior que orçamento inicial planejado. No caso de Tóquio, houve um aumento de três vezes o custo inicial planejado.

O segundo motivo pode ser explicado pela postergação do evento pelo COVID, com data inicialmente programada para 2020.

Estima-se que o Japão teve uma perda de mais de 5,7 bilhões de dólares, com gasto adicionais com manutenção, custo com cancelamentos e reorganização do evento. 

Além do custo para produção do evento ser superior ao planejado, a receita caiu significativamente, pois mais de 800.000 ingressos foram reembolsados por solicitado de cancelamento pelos compradores.

A pandemia afetou também o método de preferência para assistir as olimpíadas. Diferentemente dos anos anteriores que a preferência era assistir o evento no local, neste ano 59,8% das pessoas preferiram assistir de casa, contra 7,6% no local do evento.

Grande parte da população ainda é contra a realização das olimpíadas num panorama de contaminações do COVID. Segundo a pesquisa, 57% da população é contra a realização das Olimpíadas de Tóquio, e no Brasil este número é ainda maior, 68% da população é contraria.

 


 

Medalhas feitas de celular

Diferentemente de todas as olimpíadas, as medalhas das Olimpíadas de Tóquio foram confeccionadas a partir de celulares e outros pequenos aparelhos reciclados, como câmeras, notebooks e videogames.

O Japão realizou uma campanha onde foram arrecadadas 78 toneladas de equipamentos e 6.2 milhões de telefones usados.

Isso resultou em 32kg de ouro puro, 3.500kg de prata e 2.200kg de cobre, que depois foram utilizados para a fabricação das medalhas.

Um fato curioso, é que a medalha de ouro contém 550 gramas de prata e somente 6 gramas de ouro. No total a medalha de ouro vale R$4.109, a de prata R$2.288 e a de bronze R$21 (cobre é um material extremamente barato).

Lembrando que este é o custo levando em consideração somente os preços dos metais utilizados na fabricação. É possível encontrar medalhas nos sites de leilões por até R$250.000. No entanto, para muitos atletas, o preço de uma medalha é impagável.

 

Novas modalidades esportivas

As Olimpíadas de Tóquio terão 33 modalidades de esportes, e 22 na Paraolimpíadas. O atletismo é o esporte mais popular, seguido de beisebol e futebol, respectivamente.

Recentemente foram adicionadas as modalidades karatê, skate, escalada esportiva e surfe. Nas Paraolimpíadas, foram recentemente adicionados o badminton e taekwondo.

No total 11.500 atletas irão participar das olimpíadas, sendo o atletismo o esporte com mais participantes, no total são 1.900 atletas. Esportes aquáticos e ciclismos seguem em segunda e terceira posição, com 1.410 e 528, respectivamente.

 

Fonte: Comitê de Olimpíadas Internacional, Cupom Válido, Statista

 

Confira o infográfico completo abaixo:

 

 


 

Acesso a vacinas pode ter influenciado baixa nas vendas do kit covid

Apesar de uma redução nos primeiros cinco meses desse ano, com maior declínio a partir de março, as vendas se mantêm em alta como nunca se viu antes de 2020


As vendas de medicamentos aos quais são atribuídas propriedades de cura ou prevenção à Covid-19, ainda que sem nenhuma evidência científica, registraram queda entre janeiro e maio deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, quando começou a pandemia. É o que mostram dados apurados pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) a partir do banco de dados da consultoria IQVIA. A maior redução foi nas vendas de vitamina C (63%) e é surpreendente. O medicamento chegou a fechar o primeiro trimestre de 2020, após o advento do coronavírus no Brasil, com alta de 180%. No caso da hidroxicloroquina e da ivermectina, as reduções foram de 34% e 31%, respectivamente. Também foram pesquisados os dados referentes a analgésicos e antitérmicos (veja quadro abaixo). Essa oscilação nas vendas dos medicamentos tem ocorrido com frequência desde o início da pandemia. Desta vez, a queda coincide com a ampliação do acesso às vacinas.

“É possível que a chegada da vacina aos braços dos brasileiros tenha neutralizado, em parte, a histeria que desencadeou uma verdadeira epidemia de uso irracional de medicamentos no país”, avalia o farmacêutico Wellington Barros, consultor do Conselho Federal de Farmácia (CFF). A redução ocorre num período em que, no ano passado, esses medicamentos surfavam na onda da pandemia. Na época, as vendas de ivermectina registraram aumento de 560% em comparação com igual período de 2019. As de hidroxicloroquina, 111%, e as de vitamina D, 83%.

 


https://bit.ly/3fqtg0p

 

Alesp se ilumina de lilás para mês de combate a violência doméstica contra a mulher

Palácio 9 de Julho iluminado de lilás

Foto: Carol Jacob


Legislativo paulista adere a campanha e destaca leis aprovadas pelos parlamentares sobre o tema


A violência contra as mulheres é uma questão real e recorrente no cotidiano dos brasileiros. Por isso, os deputados e deputadas da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo buscam, por meio de proposituras, combater, prevenir e conscientizar a população paulista sobre o tema.

Neste ano, a campanha Agosto Lilás é uma das ações adotadas pelo Parlamento com o objetivo de chamar atenção para a questão e coloca-la em debate. Durante todo o mês de agosto, o Palácio 9 de julho, sede da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, será iluminado de lilás em apoio ao enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Marcado por campanhas e intervenções, neste ano o mês também evidenciará a celebração dos 15 anos de vigência da Lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, uma das legislações pioneiras no combate à violência e opressão contra mulheres no Brasil.

A história por trás da norma quase se tornou uma tragédia, quando Maria da Penha Fernandes, uma farmacêutica cearense, ficou paraplégica devido à uma tentativa de feminicídio cometida pelo próprio companheiro. O processo de julgamento do crime correu por anos na Justiça, justamente por não existir uma legislação específica para crimes contra mulheres.

De acordo com o Ministério Público, as principais inovações da Lei 11.340/06 são: a especialização do atendimento no sistema de Justiça, com a criação de Juizados ou Varas específicas; as medidas protetivas de urgência (analisadas pelo/a juiz/a em até 48h) e o trabalho articulado entre as diferentes esferas do governo e da sociedade civil.

A deputada Janaina Paschoal (PSL) acredita que mais normas deveriam ser voltadas para a valorização da mulher. "Esse olhar para a mulher sempre como alguém que precisa de proteção me parece que é a contramão daquilo que a gente quer e é por isso que eu defendo mulheres que lutem", afirmou.

Recentemente foi instituída a Lei 17.352/21, que cria o Programa BELAS emPENHAdas contra a Violência Doméstica e Familiar, que realiza a capacitação de profissionais da área de beleza e estética para disseminarem informações sobre violência doméstica e familiar, com objetivo de combater o problema. De autoria da deputada Delegada Graciela (PL), o plano prevê ainda que a qualificação seja ministrada pelo ILP (Instituto do Legislativo Paulista).


Datas relevantes

Outras normas contribuem para a construção da conscientização dos paulistas por meio de datas comemorativas. A Lei 14.567/11, por exemplo, institui o Dia da Defesa da Mulher, celebrado anualmente em 6 de agosto. Além dela, na data 8 de março, as mulheres são homenageadas internacionalmente, e, durante todo o mês, a campanha estadual Maria da Penha, instituída pela Lei 16.926/19, mobiliza a sociedade.


Números

De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, somente nos seis primeiros meses de 2021, foram registradas 72.101 ocorrências de violência contra mulheres, incluindo homicídio, feminicídio, estupro e outros atentados. No primeiro semestre do ano passado, 62.479 casos foram denunciados.

Para efetuar uma denúncia de violência doméstica ou familiar, vá até uma Delegacia de Defesa da Mulher ou entre em contato com a central de atendimento à mulher Ligue 180. O canal funciona 24h por dia e é confidencial e gratuito.


Posts mais acessados