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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

OCDE desenvolverá estudos para avaliar a saúde brasileira


Acordo inédito entre Brasil e OCDE permitirá construir análise da situação do SUS para subsidiar políticas públicas no setor voltadas ao financiamento da saúde, à Atenção Primária e a doenças crônicas


                                                                   Foto: Rafaela Batista

O governo do Brasil e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) assinaram, pela primeira vez, um acordo que prevê a realização de dois estudos sobre o desempenho do Sistema Único de Saúde (SUS). Um deles é sobre todo o sistema de saúde brasileiro com foco no seu financiamento e nos sistemas de informação clínica, assim como seu desempenho em ações de promoção de saúde e de controle de condições crônicas. O segundo estudo é específico sobre Atenção Primária à Saúde, com foco na reestruturação do financiamento e no pagamento por indicadores de desempenho do atendimento em saúde, bem como na qualidade da assistência a pessoas com condições crônicas, na disponibilidade de equipes de saúde e no uso de ferramentas digitais utilizadas no cuidado das pessoas.
Os resultados serão comparados a outros sistemas de saúde dos 36 países que integram atualmente a Organização. “O ingresso do Brasil na OCDE é prioridade para o governo brasileiro. A assinatura desse acordo é uma aproximação inédita no âmbito do SUS. A iniciativa nos permitirá ter uma robusta avaliação baseada em evidências e revisão de políticas para apoiar o fortalecimento do sistema público de saúde brasileiro”, avalia o secretário de Atenção Primária à Saúde (SAPS), Erno Harzheim, que participou, nesta quinta-feira (12), da 26ª reunião do Comitê de Saúde, em Paris, na França, para formalização dos acordos. O Comitê reúne especialistas para debater os sistemas de saúde do mundo.
Harzheim explica que a OCDE também avaliará a reestruturação da Atenção Primária brasileira, anunciada recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro por meio do Programa Previne Brasil. “Técnicos da instituição internacional estão interessados em medir o efeito da mudança do financiamento da Atenção Primária sobre a qualidade dos serviços e a saúde dos brasileiros”, reforça. O programa muda a forma de enviar recursos a municípios para cuidados em saúde para garantir que mais pessoas sejam acompanhadas pelo SUS.
DESEMPENHO DO SUS
Os estudos contratados pelo Ministério da Saúde devem ficar prontos em janeiro de 2021. O investimento para a realização das pesquisas é de cerca de R$ 2,7 milhões. Técnicos da OCDE avaliarão o desempenho do sistema de saúde brasileiro, traçando um panorama comparativo com os sistemas de saúde dos países-membros da OCDE.
Serão abordados aspectos como qualidade e resultados do sistema de saúde, além do perfil das necessidades de saúde da população brasileira. Ao final, serão produzidas recomendações sobre as políticas necessárias para fortalecer o sistema público de saúde do Brasil.
Também haverá um capítulo sobre as políticas de prevenção e promoção da saúde no país, com foco nas ações de nutrição, atividade física e prevenção da obesidade, além de prevenção do uso de álcool. Adicionalmente, uma abordagem focada na atenção primária, com destaque para o novo modelo de financiamento e pagamento por desempenho.
Para a elaboração dos estudos, a OCDE enviará representantes ao longo de 2020 para visitas técnicas ao Brasil, com o objetivo de produzir uma avaliação completa do SUS. A expertise da Organização permitirá a análise dos indicadores, das ações, dos processos e dos resultados da saúde pública brasileira.
OCDE

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico foi constituída em 1961, com a finalidade de promover políticas voltadas ao alcance do crescimento econômico, do nível de emprego e do melhor padrão de vida dos países-membros, entre outros setores, como combate à corrupção, educação e saúde. Atualmente, a OCDE conta com 36 membros.
O Brasil, que é parceiro-chave (key partner) da OCDE desde 2012, apresentou pedido oficial de adesão em maio de 2017. Atualmente, o país é parte de 82 dos 254 instrumentos normativos da Organização e solicita adesão a outros 65 instrumentos, reforçando o compromisso com as melhores práticas em políticas públicas consolidadas na OCDE.





Tinna Oliveira
Agência Saúde

7 dicas para fazer o melhor negócio ao comprar um carro novo ou usado


 Comprar um veículo e ter informação precisa sobre preços de carros ficou mais fácil com a KBB Brasil


Pesquisar os preços de um carro antes mesmo de visitar concessionárias é uma cena comum para quem quer comprar um veículo novo ou usado. A busca pelo custo benefício ideal é um comportamento conhecido dos brasileiros e, com a tecnologia, as informações que apoiam o consumidor a realizar negócios com mais confiança ficaram ao alcance de alguns cliques.

A KBB Brasil, referência em precificação de automóveis novos e usados, une a tecnologia ao mercado de automóveis para que seus usuários conheçam o preço certo do carro que desejam vender com comprar, na sua região. Isso é possível pois a empresa conta com um banco de dados com mais de 2 milhões de valores aplicados em negociações, seja na venda particular ou por meio de revendedora, com segmentação por região geográfica, quilometragem e equipagem do veículo, além de detalhes adicionais, como cor, estado de conservação, entre outros.

Em posse de informações reais e mais precisas sobre o preço do seu veículo, vendedores e compradores podem realizar uma melhor negociação, com uma relação maior de confiança entre ambos. Para que isso seja possível, a KBB Brasil reuniu sete dicas infalíveis na troca do carro usado, sem frustrações ou dores de cabeça.


1. Estar bem informado te coloca em vantagem!

Ter conhecimento sobre as características, especificações técnicas, bem como outros adicionais do veículo que deseja, torna possível a negociação de modelos diferentes com o mesmo benefício, e até mais baratos. Uma ferramenta que colabora com essa pesquisa é o Comparador KBB™. Saber quanto o modelo de que você gosta vale, antes da negociação, seja ele novo ou usado, também permite que você negocie com mais propriedade.


2. Quanto maior a pesquisa, maior a economia

Com uma pesquisa completa, busque diferente oportunidades com mais de um vendedor ou loja, assim, é possível encontrar aquele que estará disposto a superar a melhor oferta. Ao fazer isso, conseguirá o melhor preço. ntes de iniciar a negociação, você pode conferir o preço que está sendo praticado no mercado para os modelos de sua preferência com ajuda do  Indicador de Preço KBB™.


3.Entregar o carro usado na troca não é sempre a melhor opção

Esse ponto depende muito da urgência que o vendedor do carro tem na troca ou para ter liquidez. Se for esse o caso, a venda para uma loja pode ser uma boa opção. De toda forma, como as lojas têm custos com a manutenção e garantia do veículo que está à venda (3 meses pelo menos) e outros como impostos, em geral os valores pagos por revendas tende a ser menores que na venda por particulares. Em contrapartida, o consumidor pode se sentir mais seguro por conta da garantia e saber que as manutenções foram realizadas. Acho que seria melhor explorarmos esse aspecto nesse item.

Ao revender o carro com o serviço de uma loja, esteja atento a baixa do valor, pois os vendedores descontam todas as taxas e gastos, como luz, espaço e serviço do profissional. Então, muitas vezes o preço cai mais do que o esperado.  A dica é vender o seu carro primeiro, assim terá mais tempo para aceitar a melhor oferta. Descubra aqui quanto vale o seu carro usado.


4.Ouça a opinião do vendedor

É sempre bom ouvir o vendedor. Unindo seu conhecimento da sua pesquisa à experiência do profissional, a chance de conseguir um melhor preço é maior. Já que ao propor um modelo, poderá haver uma contraproposta com outro modelo que tem o mesmo (ou mais baixo) custo benefício.


5.Saiba quanto de dinheiro pretende gastar

Uma vez que você pesquisou e sabe os preços de veículos aplicados no mercado, seja em vendas particulares ou por meio de revendedoras, é possível definir um valor médio que poderá gastar na compra de um automóvel. Isso pode ajudar a direcionar os esforços de procura por um veículo e agilizar a decisão de compra.


6.Financiamentos podem ficar caros a longo prazo

Não é segredo nenhum: quanto mais longo for o financiamento, mais juros você terá de pagar. Mesmo que o parcelamento, muitas vezes, seja a única opção, é possível que os prazos sejam muito afastados para tornar as prestações mensais atrativas, mas também pode encarecer com os juros. A dica é pesquisar todas as modalidades de financiamento, inclusive com seu banco e com cooperativas de crédito, para assim conseguir os juros mais baixos possíveis. Outra dica de ouro é fazer as contas para ver se o preço final não excede muito o preço à vista.


7.Os melhores negócios, muitas vezes, estão na web

Ao saber o Preço KBB™, a pesquisa pela compra em sites de vendedores diretos, ou até mesmo em classificados torna-se mais fácil, pois é possível identificar os melhores negócios. Além de que na internet também encontra oportunidades em lugares um pouco mais longe, que a viagem talvez valha o desconto.

A ferramenta da KBB proporciona saber o preço por região o que facilita quando a compra for em outro estado, por exemplo. Trocando em miúdos, lembre-se de tudo que a KBB pode fazer por você. E por seu bolso.







Kelley Blue Book

Cox Automotive



Entenda a diferença do consumidor brasileiro para o americano



Ao longo da minha profissão, já atendi inúmeros processos de imigração, para os mais diversos países, e em quase todos, o questionamento mais comum é sobre que tipo de negócio abrir, ou até mesmo, como começar a estruturar uma empresa. Quando o cidadão quer sair do país de origem dele, é comum esquecer que há uma série de detalhes que irão impactar, seja de forma positiva ou negativa.

Por exemplo, se a ideia é abrir uma papelaria no Brasil, na esquina de uma  avenida com grande movimentação, existe a chance de dar certo? Sim, se você conhece o ambiente, fez uma pesquisa de mercado e entendeu que haverá um potencial consumo dos produtos. Mas antes de identificar essa oportunidade, foram feitos um estudo detalhado, pesquisa, planejamento e um plano de negócios.

O empresário vai ter que lidar também com as grandes redes e com o comércio local, que vende itens parecidos, pronto para atender quem gosta de coisas mais próximas e facilidade. Na Kalunga, que é uma grande rede do segmento de papelaria e informática, é possível adquirir todos esses produtos, mas às vezes, a loja fica muito longe, então o cliente prefere ir apenas até a esquina e comprar o que precisa. Esse comportamento alimenta o mercado mais regionalizado.

Já nos Estados Unidos, isso não acontece porque a maioria das pessoas prefere comprar pela internet. O consumidor norte-americano, por exemplo, ainda que tenha um apetite voraz por comprar, possui um perfil um pouco diferente em relação ao que o empresário brasileiro está acostumado. Para se ter uma ideia, grande parte adquiri pelo Amazon ou compra pelo Office Depot e tudo chega em perfeito estado e no conforto do lar.

Além disso, a banda larga, geolocalização que permite as empresas ofertar de acordo com a localidade do cidadão, somado a uma cultura digital mais avançada colaboram para esse movimento só cresça e, em contrapartida, faz com que o comércio regional desacelere suas atividades. 

Então, antes de sair do Brasil e começa a sonhar, é preciso esvaziar o copo e pensar no comércio da região para onde quer ir, não apenas nos EUA, mas Portugal, Espanha, França, Canadá, todos esses lugares são diferentes. Cada um deles tem os seus costumes, cultura e uma forma de enxergar o comércio.

Por todos esses motivos, sempre recomendo que antes de começar a planejar uma mudança de país, o ideal é passar um tempo no lugar em que quer morar, não precisa ser muito tempo, apenas o necessário para conhecer, entender e sentir como que o entorno funciona. Não para passear, mas sim com propósito técnico e uma visão profissional. Acredito que em um mês é tempo suficiente para identificar todos esses fatores. Uma outra opção é contratar um profissional daquele lugar, que já tem todas essas questões mais do que respondida, e que vai poder orientar sobre as questões de negócios e oportunidade que o local pode oferecer.





Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante, sócio fundador do grupo Loyalty Consultoria Internacional. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail  daniel@toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 64 mil seguidores    https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.    



Era dos superconsumidores: como não ser engolido pela modernização



A revolução industrial, em meados do século XVIII, foi o primeiro passo para a modernização, alterando a economia e as relações sociais; o start para o surgimento da tecnologia. A necessidade pode ser a ‘mãe’ das grandes invenções tecnológicas, como por exemplo a urgência de melhorar a comunicação, resultando no telefone, invenção de Alexander Graham Bell, em 1876.

A tecnologia não para. Com isso, o perfil do consumidor está em constante mudança, cada vez mais conectado, exigente e procurando ao máximo otimizar tempo. Segundo pesquisa da instituição americana Gallup Organization, 80% dos 2,5 milhões de americanos que responderam às perguntas não tinham tempo para executar todas as suas tarefas diárias. Novas gerações, como a Y, os millenials, não admitem mais processos antigos, lentidão e falta de qualidade, toda evolução tecnológica desafia os hábitos e comportamentos dos indivíduos. No mundo comercial, são chamados de superconsumidores., clientes conectados e com grande acesso à informação e concorrência.

O fato de que uma empresa, recente ou não, precisa se adequar ao novo estilo dos seus clientes não é novidade, a grande questão é: ‘Como pode ser feito na minha empresa?’

Implementar as novas tecnologias a fim de atender os ‘superconsumidores’ não precisa ser exclusivo para empresas com grande porte financeiro. O sucesso final das vendas vai além do seu produto, se resume na experiência do usuário, no tempo gasto e na conveniência que vai ofertar para o cliente final, ou seja, a empresa que ofertar mais conveniência sairá na frente.

O sucesso do casamento produto e customer experience torna o usuário defensor e propagador natural, além do retorno direto no caixa, o real poder está no peer-to-peer, em que uma pessoa influencia quem está ao lado. Cliente fiel é aquele que recebe experiências que se adaptam à sua realidade, são fluidas e satisfatórias por trazerem facilidades. No estudo do Brasil Food Trends 2020, 78% das pessoas analisadas citam conveniência e praticidade como uma das principais tendências globais relacionadas ao consumo alimentar.

Hoje, tempo é o mantra do negócio. O simples uso de um tablet, por exemplo, pode otimizar o período em que o cliente está na loja, fazendo ele preferir por aquele estabelecimento e voltar mais vezes.

Em “Conveniência é o nome do negócio”, livro publicado pela editora Planeta, explico a importância de compreender o funil de vendas, formado por um conjunto de etapas e gatilhos. São eles:

Fase de consciência: a etapa despertada depois que o cliente entra em contato com a empresa. Fundamental que ele receba a oferta de conteúdos ricos.

Fase de conhecimento: o cliente está em busca de resolver suas necessidades, a função da empresa é ajudá-lo com dicas e técnicas, o amadurecimento da venda de forma prática e rápida.

Fase da compra: o cliente fechou o negócio, mas o trabalho não termina aqui. É o início da fase do relacionamento, o que você vai ofertar para o conforto e comodidade.

Fase de entrega: o cliente recebe o produto e voltará a comprar ou chegará à fase da indicação, em que se torna um promotor da marca.

São estratégias assertivas que abordam a individualidade, continuidade, delivery, acesso, self-service, assinatura e curadoria, as sete faces da conveniência, para que os empreendedores possam reduzir atritos e facilitar a vida ao cliente, além de fazer com que virem fãs divulgadores do produto ou serviço.

Com passos estratégicos e certos, uma instituição não precisa temer o tal do ‘monstro da modernização’ na era dos consumidores super conectados. É possível transformar o cenário do Brasil por meio de um empreendedorismo inovador, capaz de criar produtos e serviços para melhorar a realidade das pessoas.

Arthur Igreja - TEDx speaker, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), especialista em Inovação, Gestão, Empreendedorismo e Tecnologia. Masters em International Business pela Georgetown University (EUA), Masters of Business Administration pela ESADE (Espanha) e Mestrado Executivo em Gestão Empresarial pela FGV. Pós-MBA e MBA pela FGV. Certificações executivas em Harvard e Cambridge. Atuação profissional em mais de 25 países.

WhatsApp é a principal fonte de informação do brasileiro, aponta pesquisa


Na sequência, apareceram os canais de televisão, o Youtube e o Facebook

De acordo com uma pesquisa feita pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, com 2.400 brasileiros, o WhatsApp é o meio de comunicação mais utilizado pelos entrevistados: 79% deles responderam que utilizam sempre a rede social e 14% o utilizam às vezes.

Na sequência, apareceram os canais de televisão (50%), a plataforma de vídeos Youtube (49%), o Facebook (44%), sites de notícias (38%), a rede social Instagram (30%) e emissoras de rádio (22%). O jornal impresso também foi citado por 8% dos participantes da sondagem e o Twitter, por 7%. 

O levantamento aponta também que o público mais jovem tem utilizado menos a televisão e mais as mídias digitais, como YouTube e Instagram.

Além disso, de cada 10 brasileiros, 8 já identificaram fake news nas redes sociais e 82% afirmou verificar se uma informação é verdadeira antes de compartilhá-la. Esse percentual de pessoas que verificam as informações é crescente conforme aumenta o grau de escolaridade dos entrevistados.

Os resultados da pesquisa indicam também que praticamente a metade dos brasileiros acha difícil identificar notícias falsas em redes sociais. Os veículos de comunicação como televisão e jornais possuem maior credibilidade do que as informações de redes sociais para a grande maioria dos cidadãos, porém brasileiros de menor escolaridade se dividem nessa percepção.

A pesquisa também avaliou os hábitos dos entrevistados nas redes sociais. O tipo de ação mais comum foi a curtida de publicações, ato realizado sempre por 41% dos participantes da sondagem. Em seguida, vieram compartilhamento de posts (20%), publicar conteúdos (19%) e comentar mensagens de outros (15%).

Segundo os autores da pesquisa, o nível de confiança é de 95%, com margem de erro de dois para mais ou para menos.








Com renda 9% maior do que a média da população, sêniores aumentam consumo de bens massivos


Brasileiros com mais de 65 anos também vão mais vezes ao ponto de venda do que a média da população


Nos últimos anos, a maior parte das famílias brasileiras teve a renda reduzida em, no mínimo, 16%. A crise econômica e a instabilidade política tiveram ainda como efeitos o aumento do endividamento e crescimento da renda informal que, por sua vez, refletiram no comportamento de consumo do país. Racionalizar as compras agora é parte obrigatória do cotidiano. A única faixa etária que tem convivido com um cenário mais favorável é a de sêniores. As pessoas de mais de 65 anos representam 17% da população nacional e são responsáveis por 16% dos gastos com consumo de bens massivos (FMCG). Nos últimos 12 meses terminados em setembro de 2019, eles foram o único grupo com crescimento de compras dessas categorias, na ordem de 7%. É o que aponta o levantamento Consumer Insights da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria.


O Brasil tem atualmente 9 milhões de lares idosos, com renda média de R$ 3,4 mil, valor 9% maior do que a média nacional, e 29% fazem parte da classe AB. Em famílias menores, 64% moram sozinhos ou, no máximo, acompanhados de mais uma pessoa. Além disso, 98% não trabalham fora, 63% não vivem com os filhos, 90% têm celular e 45% acessam internet.



Preocupados com a saúde, 70% preferem alimentos naturais, 31% eliminaram sódio e 30% cortaram o açúcar da dieta. Glúten e processados também perderam espaço. Em contrapartida, óleos especiais, adoçante, água de coco e pão industrializado cresceram acima da média do mercado nas prateleiras destes lares.

Com o bolso um pouco mais cheio e com preocupações específicas, este shopper tem claras suas necessidades. Para ter certeza de que vale a pena levar determinado produto para casa, eles pesquisam e costumam visitar os pontos de venda 88 vezes em 12 meses, sete idas a mais do que a média da população. O cartão de crédito é a forma de pagamento de 65% das compras de FMCG e 68% verificam a data de validade nas embalagens.

Aliás, ter atenção aos detalhes e uma apresentação com informações acessíveis e letras maiores é de extrema importância na hora de eleger um produto entre tantas opções. “Este grupo busca produtos que ofereçam saudabilidade e sejam de marcas que se comuniquem de maneira apropriada”, analisa Giovanna Fischer, Diretora de Marketing e Insights da Kantar

Segundo o estudo, quase 30% da população sênior está no estado de São Paulo, principalmente na capital. A concentração segue com 17% vivendo nos estados do Sul. A região da Grande Rio de Janeiro é casa de 9% dos brasileiros acima de 65 anos e, apesar de estes lares terem renda média maior, são os mais endividados.
 



Kantar


O ESTÁGIO E A EVASÃO ACADÊMICA


A atividade auxilia os estudantes a permanecerem em sala de aula e concluírem suas graduações


De acordo com os dados do último censo Inep/MEC, desde 2010, quase metade dos estudantes universitários não conclui o curso iniciado. Entre as desistências, 84,4% eram de alunos matriculados em instituições privadas e 16,6% em públicas. Dentre as principais causas apontadas está a falta de vocação em relação à área escolhida e questões financeiras. Ou seja, muitos desistem do ambiente acadêmico, porque não conseguem arcar com os custos. 

Nesse contexto, o estágio surge como uma das ferramentas para auxiliar as duas razões apresentadas pelas estatísticas. No ato educativo escolar, o educando consegue colocar em prática o conteúdo visto durantes as aulas teóricas e tem um contato verdadeiro e direto com a profissão, pela qual ele decidiu seguir. Assim, conhecendo a rotina corporativa e conversando com profissionais experientes, ele irá descobrir se quer permanecer no ramo ou não. 

Além dessa questão, a atividade oferece como direito previsto em lei a bolsa-auxílio ou outra forma de contraprestação. Essa, por sua vez, é uma espécie de remuneração em caso de estágio não-obrigatório, na qual a modalidade é considerada como opcional. O valor recebido contribui para custear a mensalidade do curso e investir em sua qualificação. Dessa maneira, a evasão acadêmica diminui, porque o discente tem o suporte para dar seguimento ao seus estudos.

Apesar das instituições de ensino oferecerem reforço, muitas vezes, financeiro para continuarem na graduação, as empresas também podem agir ao abrirem suas portas e concederem uma renda para novos talentos. Afinal, contamos com apenas 1 milhão de estagiários no Brasil e há mais de 17 milhões de pessoas nas universidades, faculdades e escolas podendo ocupar essa posição, segundo o Inep/MEC.

Levando em consideração a situação socioeconômica do país, apostar no estágio é investir na permanência da juventude na sala de aula. Muito além disso, é garantir uma jornada profissional de muito sucesso e a formação de um cidadão mais consciente sobre o assunto. 



Seme Arone Junior - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios.

MÃOS LAVADAS EM ÁGUA SUJA


          Passa longe de mim o discurso ingênuo lastreado na suposição de que possa haver convergência no atual quadro político brasileiro. Basta assistir uma sessão da Câmara dos Deputados para perceber o quanto é ingênuo esse discurso.

        Nas eleições do ano passado, o eleitorado deu giro de 180 graus no conjunto de suas opiniões sobre a situação nacional. Durante 25 anos, a direita ficou sem partido e sem voz. Essencialmente antipetista, renasceu vigorosa nas redes sociais após os achados da Lava Jato e se identificou com o discurso conservador de Bolsonaro. Era evidente, e o tempo veio oferecer prova, que o combate da grande imprensa ao candidato antes e durante o período eleitoral não iria amainar após a eleição.  Os gigantes da comunicação não iriam se dar por vencidos e, menos ainda, reconhecer que erraram em suas avaliações sobre o que viria a ser um governo do capitão. Como ficam tais veículos se o governo for bem sucedido? O que dirão "lá em casa?"

        Isso explica muita coisa. Mas não explica suficientemente tudo. Veja, leitor, o que está acontecendo ante as mais recentes decisões do STF, notadamente na invencionice processual de "que o delatado fala por último nas alegações finais do processo" e na deliberação que, na prática, acabou com a prisão após condenação em segunda instância. Ambas aconteceram num país que saiu das urnas com a tarefa de acabar com a cultura da impunidade, com a insegurança e com a corrupção. Lugar de bandido é na cadeia. A sociedade sabe que muitos crimes contra ela praticados não ocorreriam se os criminosos estivessem neutralizados, contidos onde lhes sobram motivos para estar: atrás das grades.

        Enquanto o STF toma decisões das quais até Deus duvida, o Congresso Nacional vem na contramão da vontade social, surdo à voz das ruas, atropelando os urgentes anseios da sociedade. Legisla velozmente em causa própria, aprova leis que inibem a persecução penal e revela total inapetência ante o cardápio legislativo que o governo e a sociedade lhe propõem. Seus dois presidentes, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre respondem às iniciativas moralizadoras balançando a chave do arquivo - destino prometido a todas que possam colocá-los em risco.

        Quadro de terror. Bandidos sendo soltos, chefes de quadrilha, corruptos e corruptores, festejando a liberdade e a leniência do Congresso. Insensibilidade do STF, que se desdobra beneficiando a cultura da impunidade.

        Voltemos, então, às primeiras linhas deste artigo. O que faz a grande imprensa perante fatos tão graves? Lava as mãos em água suja? Qual a opinião de tais veículos sobre a desconsideração dos poderes à vontade de seus leitores, fregueses da indústria da informação? Que opinião têm sobre a conduta de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre? Onde sumiram os adjetivos que lhes seriam corretamente aplicáveis? Onde as urgentes matérias para constranger o Centrão e seu chefe Arthur Lira, réu perante o STF? Nada! Que jornalismo é esse, surdo à sociedade, que só tem opinião ácida e desmedida sobre o presidente da República?

        Se pequena parcela do esforço que dedicam para atacá-lo fosse usada com o intuito de colocar o país nos eixos da decência e do efetivo combate à impunidade, o povo, o público, os leitores, os aplaudiriam e não precisariam sair às ruas para expor os fatos do alto de um carro de som.






 Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.



Beleza e durabilidade: os cuidados necessários com impressões fine arts para preservação de pinturas e fotografias



Técnica que utiliza deposição de pigmento mineral em papel enaltece imagem e favorece a longevidade dos impressos


Sabe aquela foto rica em cores, registrada em uma paisagem de serra, que você deseja emoldurar e guardar como recordação? Ou até mesmo aquela pintura que você admira, cujos tons e texturas carregam propriedades de uma técnica artística? Pois então, atente-se a esta observação: os aspectos originais dessas obras de arte correm sérios riscos de deterioração pelo tempo, caso detalhes não sejam reparados na hora de pensar na conservação.
Não basta apenas emoldurar, uma impressão fine art exige certos cuidados para ser preservada. 
Suhmaya Bernstein

O chamado de fine art consiste em imprimir fotografias, pinturas, desenhos e artes digitais por processo de deposição de pigmento mineral em papéis de fibra de algodão ou alfa celulose. Essa técnica favorece a durabilidade do trabalho e preserva suas características originais, impedindo imperfeições em traçados ou alterações nas cores, por exemplo. É o modelo de impressão que atende aos critérios exigidos por museus e galerias.

Porém, uma obra fine art exige certos cuidados para que o trabalho seja conservado, principalmente na hora de emoldurá-lo. É necessário usar materiais que sejam livres de ácido, para não causar amarelamento na imagem. Vale lembrar que é importante isolar a madeira da obra. Para isso, é colocada uma fita de conservação dentro da moldura. Dessa maneira, você impede que o papel seja atacado pela lignina, polímero orgânico encontrado nas plantas terrestres.

O vidro também não pode estar em contato com a arte. O ideal é que seja utilizado um sistema que o afaste da tela, podendo ser o paspatur, que permite uma camada de ar protetora fundamental para a conservação a longo prazo. Por fim, para o resultado de uma obra ainda mais vívida e bonita, a sugestão é a utilização de um vidro art glass, devido suas propriedades de transparência, durabilidade e proteção ultravioleta.

O processo de fine art consiste em impressões por deposição de pigmento mineral em papéis de fibra de algodão ou alfa celulose. 
Suhmaya Bernstein

 “Há um zelo no manuseio e trabalho de emoldurar uma fine art. O tocar no papel é feito com luvas de algodão, para evitar marcas de digitais e contato da oleosidade da pele com a tela.  Devemos isolar a arte do vidro e moldura, e utilizar materiais de conservação de ph neutro. Por fim, o armazenamento deve ser realizado em infraestrutura adequada, evitando locais com altos níveis de umidade. Dessa forma, será possível preservar a beleza da obra final”, explica a empreendedora da Art Molduras Morumbi, Suhmaya Bernstein.


Por que contratar uma agência de comunicação para o seu negócio?


Mesmo com as mudanças nos meios de comunicação que enfrentamos atualmente, o trabalho da assessoria de imprensa ainda é um mistério para muitas pessoas e empresas. Entre nossas funções visamos construir e solidificar a imagem da marca - seja empresa ou pessoa - , por meio de matérias orgânicas nos diferentes meios de comunicação, como televisão, portais, revistas, jornais impressos e até rádio. Porém, a maneira de consumir notícia mudou e, assim, as redes sociais como Facebook e Instagram roubaram o espaço de muitos veículos na hora de achar um /conteúdo. Com este cenário, o trabalho antigo de assessoria de imprensa vai morrer?

Não, na minha opinião não irá morrer, ele irá se transformar - e essa transformação já é perceptível. Para se ter uma ideia, segundo um estudo pela Hoopsuite com a We Are Social, o Brasil está classificado como o segundo país que mais usa a internet, em que, cada pessoa, fica em média nove horas e vinte e nove minutos por dia. Com este cenário, é possível perceber onde as pessoas procuram notícias e consomem informações atualmente. 

Antes, um assessor de imprensa, produzia um release, ou seja, um texto com um título chamativo e disparava para um mailing gigantesco de jornalistas que, por sua vez, publicavam ou marcavam uma entrevista com o porta-voz para uma matéria mais ampla. Porém, muitos veículos de comunicação não existem mais, como a crise da editora Abril que, em 2018, anunciou o fechamento de 10  títulos. O mesmo aconteceu com a editora Escala, ou até mesmo com alguns programas de TV que simplesmente não têm mais audiência. 

Por outro lado, Instagram cresce cada dia mais e torna-se perceptível que o público está no online, quer a notícia ali e agora, e dificilmente comprará uma revista para ler sobre emagrecimento, sendo que pode seguir uma influenciadora que mostra sua rotina saudável. Nesse momento, como assessora, me pergunto: qual estratégia seguir para dar visibilidade ao meu cliente? As agências de assessoria de imprensa passaram a oferecer um serviço de PR - Public Relations (Relações Públicas), em que a assessoria de imprensa se tornou apenas um braço. Na hora de vender o serviço, é importante explicar para o cliente que fazemos muito mais que uma aparição na mídia, pois somos os responsáveis pela imagem da marca diante do público externo, potencializando ainda mais os seus valores.

A imprensa nunca vai acabar, mas ela encontrará outros meios de chegar até quem consome notícia. E as marcas que desejam aparecer, precisam entender essa transformação e investir em um serviço de comunicação completa, conhecida como comunicação 360°. As agências, além de incluir os clientes na imprensa - independente da plataforma utilizada, também será responsável por alimentar as redes sociais dessa mesma marca, criar vídeos criativos para o Youtube, ou até criar os vídeos-releases, em que um jornalista poderá ter um canal e postar um vídeo pronto de um cliente, falando sobre um determinado assunto. Por que não?

O mesmo raciocínio podemos ter com os influenciadores digitais. Eles não são jornalistas, mas são formadores de opinião e contam com um grande público que se influenciam por suas opiniões. As marcas precisam estar lá, é preciso criar laços com esses influenciadores, por meio de parcerias, para dar mais visibilidade. Com este cenário, acredito que fica mais fácil de empreendedores e empresas entenderem a importância de um PR atualmente e não somente grandes empresas poderão investir nesse serviço, como acontecia há alguns anos.

Um micro empreendedor, por exemplo, precisa de visibilidade, precisa ser achado nas primeiras páginas do Google, precisa ter um bom posicionamento nas redes sociais, um bom site e, ainda, aparições orgânicas nos principais meios de comunicação. Costumo dizer para os meus clientes que, no momento em que eles saem na imprensa, isso mostra para o seu público-alvo que ele tem experiência, renome, mesmo que este mesmo público não tenha encontrado a notícia, mas no momento em que entre no Instagram da marca e vê que aquele serviço está como referência nos veículos, passará credibilidade, confiança. Por isso essa comunicação precisa estar alinhada.


O que seria essa tal comunicação 360°?

Para isso, são usadas algumas estratégias como mídias sociais, comunicação interna, branded content, assessoria de imprensa, entre outras. Vou dar um exemplo de como isso se aplica. Vamos supor que você é dono de um escritório de arquitetura, nós procuramos saber qual é sua especialidade, seu potencial, se você abre faturamento, seus lançamentos e o que deseja passar da sua empresa. A partir disso, traçamos um plano de comunicação, em que vamos divulgar alguns press release, textos direcionados para a imprensa com informações relevantes sobre seu trabalho e também podemos marcar encontros de relacionamentos com jornalistas - sempre de forma estratégica para alcançarmos aquela pessoa que se interessa pelo assunto. Sempre prezar por qualidade e não quantidade.

Quando começamos a divulgar seu nome e o da sua empresa podem começar a surgir as solicitações de entrevista, tudo de forma orgânica. Temos que saber qual é o seu intuito com o trabalho de assessoria de mídia, se você for um artista plástico e não abre faturamento, é mais vantajoso sair em veículos trade, como Arte1, em que seu público-alvo está mais presente do que no Valor Econômico, por exemplo. Muitas vezes, sair em 100 blogs sobre diversos assuntos, não traz o mesmo retorno de sair em apenas um portal que abranja seu público de interesse.

Depois de alinhar tudo isso, a agência precisará traçar um cronograma de pautas para o blog da empresa, além de pensar em estratégias de posts nas redes sociais para maior visibilidade e posicionamento. Se você gosta de falar em vídeo, criar um canal no Youtube ou vídeos para o Instagram, também é bem importante nos tempos atuais. Temos que pensar que as pessoas estão quase todo tempo no online, conectadas e, se o negócio que não estiver nesse meio, não sobreviverá. Tudo isso forma o plano de comunicação.

Portanto, é perceptível a importância da atualização e seguir essas tendências. O mercado de comunicação tem sofrido sim por uma transformação, mas tudo é adaptável e precisamos ficar de olho no que as pessoas estão consumindo. Isso vale para qualquer negócio. Consideramos um trabalho de formiguinha que, assim como no formigueiro, na agência o trabalho é planejado, com o desenvolvimento da comunicação corporativa focando todos os níveis: relacionamento com o jornalista/influenciador ou público-final, por meio da divulgação de conteúdo relevante que aperfeiçoam e destacam o trabalho do cliente.




Beatriz Destefani Augusto -jornalista e sócia-fundadora da Comunica PR, agência de Relações Públicas

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