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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Tecnologia e sua vitalidade para o futuro das cidades



Recentemente, o Governo Federal lançou o programa “Cidades Inovadoras”, uma iniciativa que contempla financiamento para modernizar os municípios brasileiros com o objetivo de construir políticas públicas sustentáveis. Os recursos vão ser distribuídos de forma prioritária para alguns setores básicos, como saneamento e mobilidade urbana, além do investimento em energias renováveis e eficiência energética. Entretanto, a proposta tem como propósito colocar o País no século XXI quando se fala de tecnologia – o que ainda é um grande gap enfrentado pela nação. Apesar de o Brasil estar entre os 10 maiores mercados do mundo na área, com destaque para o uso de soluções inovadoras em setores como o bancário e da agricultura, ainda é preciso investir muito para que a tecnologia facilite o acesso aos serviços públicos, para o exercício pleno da cidadania.

Avanços já foram vistos nos últimos anos, com a disponibilização de ferramentas que permitem um melhor acompanhamento da gestão pública. Por exemplo, o Portal da Transparência trouxe um acesso mais próximo para verificação do uso de recursos públicos. Também pelos sites governamentais é possível checar os projetos de lei propostos pelos representantes eleitos, assim como seus posicionamentos nas votações realizadas. A tecnologia acaba sendo uma ferramenta imprescindível para a democracia, aproximando a informação a quem quiser obtê-la.

Porém, ainda há muito que se investir para que a tecnologia também aja como facilitadora da vida dos cidadãos e para as tarefas que envolvem a administração pública. A portabilidade de serviços ainda é uma área pouco explorada, com algumas iniciativas que têm se destacado por desburocratizar serviços e solicitações. Um exemplo nesse âmbito é o aplicativo Saúde Já, de Curitiba, que disponibiliza o agendamento do primeiro atendimento em um posto de saúde. Outra solução de destaque lançada há pouco tempo foi o App 190, da Polícia Militar, que permite a solicitação do acompanhamento policial para grande parte dos delitos mais atendidos pelas equipes na rua.

A gama a ser explorada ainda é muito grande. Desde a integração de aplicativos que disponibilizem em tempo real informações sobre o transporte coletivo até o agendamento online da maioria dos serviços públicos, a tecnologia acaba sendo a infraestrutura necessária para agilizar processos e facilitar acessos. Além disso, em era de Big Data, a coleta, processamento e análise de informações podem identificar exatamente os pontos críticos, indicando os caminhos preferenciais para atividades e investimentos. Ainda é importante ressaltar que ela também pode ser vital para que o cidadão consiga ser vigilante e possa exercer seu papel com mais facilidade. Com meios de atuar de maneira empoderada, ele pode comentar, apontar falhas e exigir com mais efetividade que as mudanças sejam realizadas.

A grande verdade é: sem tecnologia usada de maneira efetiva, as cidades enfrentam um caminho brusco para atingirem seus potenciais. Sem facilidade de acesso, os cidadãos contemplam barreiras para um melhor equilíbrio de vida. E sem inteligência nesses processos, o desenvolvimento esbarra – assim como um futuro sustentável para todos.






Amilto Francisquevis - assessor de mercado do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI)


Quanto vale o seu tempo?



Quem quer faz, quem não quer, inventa uma desculpa. Você, certamente, já ouviu essa frase, que mais do que um ditado popular, diz muito sobre gestão de tempo e prioridades.
 
Todos os dias ouço pessoas, de todas as idades, dizendo que estão sobrecarregadas e que não têm tempo para estudar, praticar uma atividade física ou mesmo se organizar na entrega de suas tarefas profissionais. E isso é verdade.
 
Vou te contar que tenho pensado muito em como usar, com sabedoria, minhas 24 horas todos os dias, de forma a procurar um equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Além de ser CEO de uma empresa de TI, pratico esportes, enfrento semanalmente uma ponte área, leio histórias para os meus filhos dormirem (muitas vezes via Skype), brinco com eles quando estamos juntos e estou me preparando para uma prova de triatlo.
 
A reflexão que trago para você é: o quanto vale o seu tempo? Você dedica suas horas de forma adequada às tarefas e as pessoas que participam da sua vida?
 
Vou falar de esporte porque gosto, mas nem sempre foi assim. Já estive bem acima do peso e, por isso, um diretor me desafiou a alinhar o atingimento das minhas metas no trabalho com a minha perda de peso. Resolvi encarar o desafio, mas confesso que demorei um tempo para entender o quanto era difícil mudar. Felizmente, o resultado não poderia ser mais positivo. Primeiro, emagreci mais de 20 quilos, porém não perdi apenas peso, foram tantas mudanças que penso ter "engordado em experiências e aprendizado").  
 
O esporte me ajudou a conciliar minha agenda, me tornar mais disposto e até mesmo a observar melhor o mundo a minha volta. Sem medo de parecer clichê, foi andando de bike e correndo que percebi que existiam patos e capivaras na Lagoa da Pampulha, próxima à minha casa. Eu passava todo dia de carro por lá, mas apressado, nunca tinha visto. Não enxergava a cidade que eu moro.
 
A corrida, que se tornou uma paixão na minha vida, também me ajuda a pensar em estratégia, resolução de problemas e enfrentar desafios. Ela me ensinou a refletir, pois quando estou correndo consigo conversar comigo mesmo e chegar a conclusões e soluções que muitas vezes não tenho sentado na mesa do trabalho.
 
Disposição para mudar pode vir de vários fatores. Lembro de uma vez que fui entrevistar um candidato para uma vaga na empresa e vi que ele tinha realizado muitas certificações e capacitações em um período curto de tempo. Muitas mesmo.
 
Achei estranho, pois era quase impossível alguém se dedicar tanto tempo para concluir todo aquele feito em um pequeno espaço de tempo. Foi durante a entrevista, que ele explicou que havia sofrido um acidente de moto e ficou acamado por um tempo. E, em vez de se lamentar, aproveitou para se especializar. Ele mostrou resiliência e foco, e eu o contratei principalmente por essa atitude positiva com a vida e com a conquista de uma ótima gestão de tempo.
 
Agora, estou me preparando para fazer uma prova de triatlo. Afinal, acredito que depois de nadar 3,8 Km, pedalar por mais 180 Km e correr por 42 Km, qualquer problema ou dificuldade do dia a dia será ainda menor. E assim os desafios aumentam e os problemas diminuem.  
 
Essa é a maneira que encontrei para fazer os meus dias mais felizes, buscar pique para dar conta da minha agenda e contagiar quem está do meu lado. E você, como passará o seu dia amanhã? Lembre-se: você tem 24 horas.






 
 Braulio Lalau de Carvalho - CEO da Orbitall, empresa do Grupo Stefanini


Protesto extrajudicial é opção para profissionais liberais


Recurso, que tem aporte da lei, ajuda na cobrança de dívida de pessoas e empresas


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil fechou 2017 com aproximadamente 34,31 milhões de trabalhadores autônomos. Dentro desse campo de atuação estão os profissionais liberais, como, por exemplo: advogados, jornalistas, médicos, entre outros. Para esses profissionais o não recebimento de algum valor pode comprometer todo seu orçamento pessoal, colocando sua autonomia em risco. Uma alternativa em situações como essa é o protesto extrajudicial.

Esse instrumento é uma forma legal de intimar um devedor a quitar o débito sem precisar acionar o judiciário e o percentual de recuperação de crédito em um curto espaço de tempo é elevado. “Os cartórios de Minas conseguem recuperar em média 65% dos créditos de títulos privados, em apenas três dias úteis”, destaca Carlos Londe, tabelião e representante do Instituto de Protesto-MG, entidade que representa os cartórios de protesto do estado.

Além disso, o protesto extrajudicial é mais econômico, principalmente quando comparado à justiça comum. “Para protestar não é preciso contratar um advogado, o que pode reduzir bastante os custos envolvidos no processo. Isso, além se ser uma economia, desafoga o judiciário contribuindo para que outras demandas possam ser atendidas com mais rapidez nesse âmbito”, exemplifica Carlos.

Para que o profissional liberal proteste é necessário um documento que comprove a dívida. Entre os títulos que podem ser protestados estão: cheques, contratos, aluguéis e encargos condominiais, notas promissórias, duplicatas, confissões de dívida, sentenças judiciais condenatórias ou declaratórias, células de crédito bancário, certidões de dívida ativa e outros.

Quando a dívida protestada não é paga, o devedor sofre uma série de limitações, como explica Carlos Londe: “O devedor fica impedido de realizar financiamentos e empréstimos, encontra ressalvas em sua agência bancária para retirada de talões de cheque e cartões, entre outros. E a dívida protestada não prescreve, as restrições desaparecem apenas com a quitação do valor devido.”


Para protestar

O Instituto de Protesto-MG disponibiliza a Central de Remessa de Arquivos Eletrônicos (CRA), um sistema que facilita não apenas o envio e acompanhamento de títulos protestados, mas também ajuda o devedor a regularizar sua situação, já que a ferramenta tem todas as orientações necessárias para a quitação de débitos. O acesso pode ser feito por meio do www.protestomg.com.br. Quem preferir, também pode protestar pessoalmente nos cartórios.

Consultas de CPF/CNPJ e pedidos de certidão também podem ser feitos pelo protestomg.com.br. Os cartórios de protesto contam com um banco de dados, que pode ser consultado, gratuitamente, por qualquer pessoa, sem necessidade de cadastro prévio. O site reúne informações sobre protestos no Brasil inteiro.

13º salário é oportunidade para tirar as contas do vermelho, mas é preciso cautela


A pouco dias para as empresas depositem a primeira parcela do 13º salário, prevista por lei para o dia 30 de novembro, a antecipação da primeira parcela do 13º salário feita pelos bancos pode ser uma boa opção para quem não está com as contas em dia. É a oportunidade para consumidores inadimplentes eliminarem ou, no mínimo, reduzirem o montante de uma dívida já assumida com juros mais altos, mas precisa ser feito com cautela.

“Muitos consumidores que estão com as contas no vermelho podem ter a chance de dar um fim à inadimplência financeira Isso vai possibilitar às pessoas que têm contas acumuladas quitarem suas dívidas ou parte dela e evitar que paguem juros do cartão de crédito, por exemplo”, explica a professora de economia da Faculdade Mackenzie Rio, Michelle Nunes.

Vale ressaltar, que quem opta por contratar esse tipo de crédito no banco pega agora, precisa devolver o valor à instituição financeira quando receber o abono natalino completo, em dezembro. Por isso, segunda a professora, a dica é pesquisar os valores dos juros da dívida e do ofertado pelos bancos.

“A segunda dica é a pessoa se planejar para fazer o pagamento em dia para não virar uma armadilha e gerar arrependimento”, explica.




Dicas para se adaptar ao horário de verão


Corpo pode sentir dificuldades para dormir até o organismo estar sincronizado com a nova rotina


Com o início do horário de verão, adiantar os ponteiros em uma hora pode causar confusão no relógio biológico e desregular o sono. Nos primeiros dias é comum sentir dificuldade para acordar e falta de sono nos horários habituais.

 Essa mudança atrapalha a produção de substâncias durante a noite, como o cortisol e os hormônios de crescimento, e os efeitos podem variar de acordo com o organismo, mas geralmente são caracterizados por déficit de atenção, indisposição física, irritabilidade e sonolência.

Segundo a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, o corpo é regulado pelo ciclo circadiano, uma espécie de relógio interno, que identifica a duração dos períodos luminosos e não luminosos (dia e noite) e é responsável por ajustar as funções fisiológicas no período de 24 horas, aproximadamente. “Nosso relógio biológico está acostumado com horários regulares para dormir e acordar. Quando essa rotina é quebrada, o organismo leva um tempo para se adaptar. Por isso, é possível sentir oscilações de sonolência e energia em determinados períodos”, explica Renata.

Ainda de acordo com a especialista, para que o indivíduo não sofra com os distúrbios citados, é aconselhável organizar a rotina aos poucos. Durante os primeiros dias do horário de verão a dica é dormir pelo menos 10 minutos mais cedo, para o corpo ir se acostumando gradualmente. Se expor à luz natural durante o dia e fazer atividades físicas também ajudam a regular o ciclo circadiano.

Para se acostumar aos relógios adiantados, a higiene do sono também pode ajudar, que consiste em organizar ou mudar alguns hábitos para melhorar a qualidade do sono. Adotar uma boa alimentação, ingerir bastante líquido, não ver televisão antes de dormir ou deixá-la ligada durante a noite e escolher um travesseiro adequado ao biótipo e a postura ao dormir, também são importantes para um sono relaxante. “O travesseiro deve preencher o espaço entre a cabeça e o colchão, em um ângulo de 90º no pescoço, mantendo a coluna cervical e lombar sempre alinhadas. O recomendado é dormir de lado com as pernas semiflexionadas com um travesseiro baixinho entre elas para evitar a rotação da coluna e os atritos entre os joelhos e os tornozelos”, orienta a consultora.

Segundo a especialista, dormir em um ambiente escuro e silencioso também traz benefícios e contribui para que o corpo se adapte mais rápido ao novo horário.






Duoflex


Organismo leva mais de uma semana para se readaptar


Os 10 primeiros dias depois que o horário volta ao normal são fundamentais para que a alimentação também acerte os ponteiros. Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento e nutróloga de São Paulo, esclarece que o desequilíbrio no organismo durante esses dias pode afetar os hábitos alimentares e influenciar também nos ponteiros da balança.

”Mesmo sem fome, é preciso manter os horários das principais refeições. Pode adiantar meia hora, não mais do que isso”, orienta a médica.

Já que o sono - um dos principais aliados do controle alimentar - é o mais afetado pela mudança de horário, consequentemente a produção natural de hormônios no corpo também sofre transformações. 

Para driblar os efeitos do novo horário, Dra. Ana Luisa deixa algumas orientações para essa readaptação:

  • Consuma ainda mais líquidos para auxiliar na hidratação desses dias que ainda estão quentes;
  • Tente manter os horários das refeições na primeira semana mesmo sem fome, e então nos próximos dias o organismo já estará adaptado;
  • As carnes magras são sempre boas opções, principalmente à noite;
  • Aproveite para consumir alimentos leves e in natura, como frutas, verduras e legumes;
  • Coma de três em três horas para evitar a fome excessiva.






FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.

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