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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Tireoide e alimentação


Endocrinologista explica sobre a relação entre dieta e disfunções da glândula 



Com frequência os pacientes com doenças na tireoide perguntam sobre mudanças na dieta para ajudar no tratamento ou mesmo reverter a doença. Será que de fato existe uma dieta para tireoide?


A endocrinologista Dra. Patrícia Peixoto, membro Sociedade Brasileira de endocrinologia e metabologia, da Abeso (Associação brasileira para estudos da obesidade) e da Endocrine Society, explica sobre alguns alguns alimentos e sua relação com disfunções da glândula. 


- iodo

A produção de hormônios tireoidianos requer níveis adequados de iodo que vem da alimentação. “A recomendação varia, sendo maior em gestantes e lactantes. As principais fontes de iodo são o sal de cozinha, frutos do mar, alguns paes e grãos.
Pessoas com dieta restrita, como vegetarianos e veganos têm um risco maior de não obter níveis adequados de iodo e podem precisar se suplementação. No caso de gestantes e lactantes, isso também pode ser indicado, mas sempre pelo endocrinologista”.

Por outro lado, a médica explica que opções de suplementos com iodo vem se tornando comuns e podem ser compradas sem receita. “O risco é que em geram eles contêm níveis muitas vezes maior do que o necessário para o organismo, oferecendo riscos a quem os utiliza. A Suplementação de iodo para tratar ou prevenir doenças da tireoide não é recomendada”, alerta Dra Patrícia .  Segundo a médica, em pessoas predispostas a doença, o excesso de iodo pode desencadear hipotireoidismo ou hipertireoidismo e até induzir tireoidite autoimune.

“Por estes motivos, evite suplementos de iodo sem recomendação médica e os que contenham mais do que 500 mcg/dia”, explica.  



- Alimentos bociogenicos.
 
Podem causar aumento de volume da tireoide. Os principais são os Vegetais crucíferos, como Brócolis, repolho, couve de Bruxelas, couve-flor. 

“Eles são ricos em glocusinolatos que têm propriedades anticancerígenas, mas também inibem a produção de hormônios da tireoide. Na prática - tanto para quem tem ou não hipotireoidismo, grandes quantidades afetarão sua produção hormonal, mas não há porque parar por completo com o uso. Não há dados de quantidade máxima recomendada, então vale o equilíbrio de incluí-los em sua dieta, mas sem exageros.”, detalha Dra Patrícia. 



- Soja
 
Contem isoflavonas, que também podem inibir a síntese de hormônios da tireoide. “Em áreas que não são deficientes em iodo, o uso da soja por pessoas com função da tireoide normal não parece trazer problemas. Para os que têm hipotireoidismo recomendamos consumir com moderação, pois o uso da soja pode inibir a função da tireoide e mesmo aumentar a dose de medicamento necessário para a reposição hormonal”, informa Dra Patrícia.  



- Selênio
 
Micronutriente importante para o metabolismo. Fontes - frutos do mar e vísceras, grãos, ovos, castanhas do Pará. “Embora raro, o consumo excessivo de selênio pode levar a intoxicação

Alguns estudos tem mostrado benefício em suplementar selênio para pessoas com doenças autoimunes da tireoide e baixos níveis de selênio tem sido associados a maior risco de bócio e nódulos, mas a suplementação só e necessária em áreas deficientes.Para as demais, a recomendação é de obter o selênio de fontes alimentares”, destaca Dra Patrícia .

“A única indicação do uso de selênio é como adjuvante para auxiliar na melhora de sintomas da oftalmopatia de Graves, doença oftálmica ligada ao hipertireoidismo de origem autoimune”, completa.   

Segundo a médica zinco, cobre e magnésio com frequência são cogitados como benéficos para a tireoide. “Porém, o papel deles é bem menos definido pelos estudos existentes, por isso não se recomenda sua suplementação”, destaca.



- Café, chá e álcool 

“Não há evidências de relação de aumento de doenças de tireoide, nem do risco de câncer de tireoide com seu consumo”, afirma Dra Patrícia Peixoto . 



- Vitamina D

“Também é cogitada como tendo papel protetor, mas nenhum estudo até a momento confirmou isso”,afirma.



- Sem glúten, sem lactose e sem açúcar 
 
Tratar o intestino com dietas livres de glúten, lactose e açúcar e com probióticos é também algo que vem crescendo, com objetivo de prevenir ou tratar doenças da tireoide. “Embora a importância do intestino só venha aumentando, faltam estudos que confirmem este benefício, por isso não podemos recomendar esta conduta”, finaliza a médica. 




Quatro alimentos que ajudam a combater o estresse


Pequenas mudanças no cardápio são capazes de amenizar a condição


Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o estresse atinge 90% da população mundial. No Brasil, 70% das pessoas sofrem com esse mal. Apesar de muito comum, é necessário cuidado, pois a condição pode levar a uma série de doenças como câncer, depressão, diabetes, transtornos alimentares e hipertensão.

De acordo com Ione Leandro, nutricionista da ONODERA Estética, um grande aliado no combate ao estresse é a alimentação. “Dentre os aminoácidos mais importantes para o bom funcionamento do organismo está o triptofano. Quando alimentos ricos nessa substância entram na corrente sanguínea, são transportados para o cérebro e o trato gastrointestinal se encarrega de produzir a serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar”. 

Abaixo, a nutricionista separou outros alimentos que, além do Triptofano, contêm vitaminas e minerais importantes para combater o estresse.


Banana – A fruta é rica em triptofano, Vitamina B6, Magnésio e Potássio, nutrientes que estimulam a produção de serotonina e ajudam a diminuir ansiedade e irritação.


Folhas verde-escuras – A deficiência de ácido fólico, presente na couve, brócolis e espinafre, pode provocar depressão. Procure consumir de duas a três porções por semana.


Frutas cítricas - A vitamina C presente nas frutas cítricas reduz a secreção de cortisol, hormônio liberado pela em resposta ao estresse e à ansiedade. Seu consumo promove o bom funcionamento do sistema nervoso e aumentam a sensação de bem-estar.


Chocolate - O cacau presente no chocolate é rico em antioxidante e aminoácidos percussores de serotonina. “Quanto mais cacau compor a fórmula do alimento, mais saudável ele é. Portanto, opte pelo amargo ou meio amargo e evite os chocolates brancos e ao leite, que são repletos de açúcar, aditivos e gordura hidrogenada. É recomendado de 25 a 30 gr dessa delicia diariamente", finaliza Ione.



5 benefícios da aveia que você precisa conhecer


Viver com mais qualidade! Nunca se buscou tanto esse objetivo como nos dias de hoje. E isso é um reflexo da mudança de costumes de muitas pessoas que perceberam que “mens sana in corpore sano” só é possível a partir da adoção de hábitos que vão desde a prática do exercício físico até a escolha por uma alimentação mais saudável. E comer bem faz toda a diferença!   

  Aveia é o mais nutritivo dos cereais.
Crédito: Divulgação Naturale. 


   A ideia de que alimentos saudáveis custam caro ou não são saborosos está sendo desmistificada. Hoje, é possível se alimentar bem gastando pouco. Um exemplo disso é a utilização de aveia na dieta, em receitas ou in natura. 

  Além de ser um dos poucos produtos que é integral por natureza, os grãos que chegam à mesa do consumidor têm exatamente a mesma composição da variedade original, porque no processamento nada é tirado, perdido ou adicionado ao cereal, no caso de flocos. 

   Funcional, a aveia é o mais nutritivo de todos os cereais. Rica em proteínas de alto valor biológico e bom balanceamento de aminoácidos, é rica, ainda, em fibras solúveis e insolúveis, sais minerais e vitaminas. Além de ter baixo custo, oferece importantes benefícios para quem a consome diariamente, seguindo a orientação de profissionais qualificados, como, por exemplos, médicos e nutricionistas. 


Conheça alguns deles:

1.    Auxilia na prevenção do câncer

Apresenta em sua composição flavonoides (avenantramidas), que atuam na prevenção do câncer e envelhecimento celular, pois auxiliam na eliminação dos radicais livres.


2.    Controla o colesterol 

É responsável pela diminuição do colesterol ruim. Suas fibras solúveis, as beta-glucanas, auxiliam na redução do risco de doenças cardiovasculares.  


3.    Regula o intestino 

Suas fibras insolúveis aceleram os movimentos peristálticos do intestino, fazendo com que o bolo fecal permaneça menos tempo nele, facilitando o trânsito intestinal;  


4.    Auxilia no controle da hipertensão 

Fonte de fibras, ao ajudar no controle do colesterol, auxilia na estabilidade da pressão arterial. 


5.    Controla níveis de açúcar no sangue 

A aveia mantém os níveis de açúcar no sangue sob controle, pois as fibras permitem que a glicose seja absorvida de maneira lenta e gradual, regulando a liberação de insulina e reduzindo picos de glicemia.  


   De acordo com o diretor comercial da empresa especializada na fabricação de produtos com aveia, a Naturale, Cristiano Cunha Dolzan, a cada dia se reconhece mais o valor deste grão para a saúde. “Antigamente, se tinha a ideia de que aveia era para mingau de criança ou idosos. Hoje, mudou. As pessoas buscam mais informações sobre alimentação saudável e isso as faz conhecer a qualidade deste cereal, tanto como alimento saboroso como pela funcionalidade, na prevenção de doenças”, afirma o executivo, que completa: “Os benefícios citados são apenas alguns dos ganhos que quem busca qualidade de vida tem ao adicionar este rico alimento na dieta diária”. 


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