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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Armazenamento de leite materno: o que você precisa saber?

Cada vez mais as mamães estão escolhendo extrair o leite materno, e os motivos são: aumentar e manter a produção do leite, quando o bebê tem dificuldade em amamentar e principalmente quando a mãe necessita voltar ao trabalho. A pediatra Dra. Bruna Briones nos ajudou explicando como esse leite deve ser armazenado.
Primeiramente, no momento da extração, as mamães devem estar em locais limpos e confortáveis, o estimulo nas mamas deve ser feito com massagens e, para a retirada, podem ser utilizadas bombas extratoras de leite elétricas ou manuais. O leite materno quando armazenado, pode ser mantido tanto na geladeira quanto no freezer. Segundo a Dra. Bruna Briones, “o leite armazenado na geladeira deve ficar por 12 horas. Caso a mãe queira deixar o leite no freezer, o tempo recomendado é de no máximo 15 dias. O ideal é sempre manter o leite separado dos outros alimentos.”
Para auxiliar e ter mais praticidade no armazenamento do leite, as mamães podem armazenar em sacos próprios para armazenamento de leite materno. Eles são práticos, já vem esterilizados e são fáceis de transportar. Além disso, possuem local para identificação da data e horário da retirada do leite.
Uma das grandes dúvidas das mães é em relação a como descongelar o leite. A pediatra explica que sempre deve ser utilizado o leite que está guardado há mais tempo e o consumo deve ser em até 12 horas. Outro fator importante é retirar esse leite horas antes de utilizar e depois aquecer em banho-maria.




Lansinoh
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Janela, janelinha: atenção aos cuidados com os dentes de leite



Assim como os permanentes, os dentes de leite devem ser tratados diariamente para evitar cárie e problemas mais graves


No mês das crianças, a fartura de guloseimas para agradar os pequenos ganha espaço dentro das casas e nas escolas. Vale ressaltar que os cuidados com a saúde bucal devem começar desde os primeiros anos de vida, quando ainda há os dentes decíduos, popularmente conhecidos como de leite. Aquela velha história que o dente de leite é provisório e será substituído por outro novo, em partes é verdade. No entanto, é preciso atenção para evitar problemas futuros nos dentes permanentes, pois, desde que o dente surge, ele já está sujeito a ação da cárie. 
 
Segundo o cirurgião-dentista, Carlos Cordeiro, apesar de possuírem características diferentes, tanto os dentes decíduos quanto os permanentes merecem cuidados diários. "Os dentes começam a nascer a partir dos 6 meses de vida. Mas a partir dos primeiros dias já é indicado limpar as gengivas, bochechas e língua do bebê com uma gaze umedecida com água, pelo menos 3 vezes ao dia, sendo uma delas a noite antes de dormir”, conta. Para Carlos, esses cuidados, antes mesmo dos dentinhos apontarem, auxiliam a evitar a cárie de mamadeira, que atinge os bebês e está relacionada a ingestão de líquidos açucarados durante a noite. 

Os resíduos depositados na boca da criança devido a ingestão de leite e outros alimentos propicia a ação de bactérias, que produzem ácidos que destroem o esmalte do dente e a dentina. “Muitos pais não levam os filhos ao dentista para tratar um dente de leite com cárie por pensar que não é necessário. Esse pensamento é errado e compromete a saúde bucal da criança, já que as bactérias podem atingir a estrutura do dente e contaminar o permanente, que está logo abaixo”, alerta Carlos. Ao atingir o dente permanente, a cárie pode interferir na formação da estrutura e provocar manchas, o que pode comprometer, de alguma maneira, a fala, mastigação e/ou oclusão. 

Se tratado logo no início, a retirada da cárie poderá ser simples. Como o tratamento varia dependendo de cada caso e paciente, a retirada da cárie pode ser feita através de restaurações, tratamentos endodônticos ou remoção do dente. No último caso, pode ser necessário a adesão de um aparelho mantenedor de espaço, para evitar que os outros dentes se movimentem de maneira errada. O ideal é que os pais levem as crianças ao dentista desde o surgimento dos primeiros dentes, para acompanhamento e limpeza.  

Os dentes de leite costumam cair de forma natural por volta dos 6 anos de idade. Tem crianças que aceitam numa boa e até acham divertido, no entanto não são todas que passam por essa fase de maneira tranquila. “Apesar de ser algo natural, em que todas as crianças passarão por isso, quando ela é a primeira da classe a ficar com janelinha costuma não aceitar tão bem. Cabe aos pais explicar que é algo temporário e antecipar aos filhos, desde quando o dente começa a amolecer, o que irá acontecer”, aconselha o cirurgião-dentista. Para todos os casos e idades, Carlos recomenda o acompanhamento com um dentista para prevenção de problemas bucais mais sérios. 




Saúde emocional infantil: xixi na cama impacta negativamente autoestima e qualidade de vida das crianças e familiares


Acompanhamento psicológico familiar é recomendado em casos de enurese

A Enurese, transtorno que causa a perda involuntária da urina durante o sono, atinge até 15% das crianças com mais de 5 anos de idade, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), e causa restrições que às vezes não são identificadas pelos pais. Além de um rápido diagnóstico para início imediato do tratamento, o acompanhamento psicológico é muito importante, tanto para a criança quanto para a família.

“As crianças que fazem xixi na cama queixam-se de não poderem dormir na casa de amigos e familiares, e assim ficarem de fora da famosa ‘Noite do Pijama’, atividade comum com os colegas”, diz Profa. Dra. Cacilda Andrade de Sá da Faculdade de Medicina da UFJF e Coordenadora do serviço de Psicologia do Ambulatório de Enurese do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF). A especialista ainda acrescenta que o transtorno impacta diretamente a vida escolar e o convívio social, além da afetar a autoestima e a qualidade de vida dos pequenos.

Um estudo realizado em escolas públicas de Juiz de Fora mostrou que apenas 4,81% das crianças com enurese buscavam auxílio médico (Netto et al., 2008). Em uma avaliação inicial feita no Ambulatório de Urologia Pediátrica (HU/UFJF) com crianças e adolescentes que sofrem com o transtorno, os médicos constataram que uma das maiores consequências da enurese é a punição sofrida por causa da perda urinária. A criança é culpada por aquilo que, para ela, já é um castigo: “acordar molhada”.


Diagnóstico e tratamento

Além de considerar os antecedentes pessoais e familiares, o diagnóstico pode ser feito observando a evolução da criança quanto ao desenvolvimento psicomotor e à capacidade de enchimento e esvaziamento da bexiga. Adicionalmente, pode ser necessário submeter a criança a exames clínicos: genital, neurológico, de urina e de sangue.

Na maioria das vezes, a Enurese acontece devido a fatores genéticos, fatores relacionados a quantidade de urina produzida pela criança durante à noite, fatores relacionados a função da bexiga e relacionados ao sono, ocorrendo, portanto, de forma involuntária, sem qualquer culpa por parte da criança.

A ocorrência da Enurese que irá levar a criança a apresentar problemas comportamentais e psicológicos. O oposto, ou seja, a Enurese ter um problema psicológico como fator causal ocorrem em uma minoria dos casos e, normalmente, está relacionada a algum trauma (estresse) sofrido pela criança e ocorre após a mesma já ter ficado seca por um período maior que 6 meses. No entanto, em ambos os casos, a criança não consegue controlar a micção durante o sono e os episódios ocorrem sem que ela queira.

O acompanhamento psicólogo é de grande ajuda no tratamento. O profissional pode fornecer informações sobre treinamento e controle esfincterianos, auxiliar na recuperação da autoestima das crianças e também orientar os pais sobre como lidar com o transtorno.


Participação da família

Para pais e cuidadores, a enurese é uma das mais frustrantes disfunções da infância. Conforme os filhos crescem, aumenta também a expectativa de que a criança adquira autonomia e responsabilidade. Quando não atendida, essa expectativa pode gerar desconfiança e uma sensação de incapacidade, causando culpa e raiva.

O apoio da família é fundamental para o sucesso no tratamento. “Quem sofre de enurese precisa ser atendido por profissional especializado. O xixi na cama é uma realidade, mas ainda continua sendo tratado como se fosse um grande segredo de família”, comenta Cacilda.

De acordo com a psicóloga, os pais, ao terem de lidar com o xixi na cama, podem se deparar com sentimentos de ansiedade, culpa, perda de confiança nas competências parentais e dificuldades na relação com os filhos. “Muitas vezes a punição é utilizada como forma de educar a criança, diante da impossibilidade de se resolver o problema. Por isso a inclusão de toda a família no tratamento da criança é fundamental, para eliminar a punição”, finaliza.

O site www.semxixinacama.com.br, desenvolvido com o apoio do Laboratórios Ferring, reúne informações sobre a Enurese e tem o objetivo de orientar as famílias sobre como lidar com o xixi na cama sem traumas, alertando sobre a importância do diagnóstico correto e da busca por tratamento médico adequado. O visitante ainda tem acesso a uma lista com os centros de apoio mais próximos a sua região, perguntas e respostas sobre o tema, além de vídeos e um blog.   



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