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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

6 motivos que podem afetar o desempenho escolar


Os pais, na maioria das vezes, desejam que seus filhos sejam excelentes alunos, que aprendam rápido, que se saiam bem nas provas, tirem notas altas e que tenham um bom comportamento na escola. Entretanto, a expectativa e a realidade podem ser bem diferentes.

Isso porque o processo de aprendizagem é influenciado por vários fatores, como o ambiente escolar e familiar, o tipo de método de ensino, os traços de personalidade da criança ou do adolescente, o comprometimento com os estudos e, claro, por alguns transtornos que podem surgir e afetar o processo de aprendizagem e a vida escolar.

Com a ajuda da neuropediatra, Dra. Andrea Weinmann, fizemos uma lista com 6 motivos que podem estar por trás de um mau rendimento escolar. 

Confira:  


1-Problemas familiares: O ambiente familiar interfere diretamente na vida escolar. A criança pode apresentar problemas na escola relacionados à dinâmica familiar, como separação dos pais, morte de um parente próximo, perda de um animal de estimação, mudança de cidade, violência doméstica, pais com problemas emocionais, chegada de um irmão, entre outros.
 
O que fazer: Conversar com a escola, conversar com a criança e procurar entender quais fatores podem estar influenciando as dificuldades da criança na escola. Caso a criança apresente sinais de estresse, depressão ou ansiedade, também é válido procurar ajuda de um psicólogo infantil ou ainda de um neuropediatra, dependendo da gravidade do quadro.


2- Problemas na escola: Nem sempre a escola que os pais decidiram matricular a criança é a ideal para o perfil dela. Ou seja, o método de ensino pode afetar o processo de aprendizagem. Mudanças de série, como a ida para o ensino fundamental e médio também são aspectos que podem interferir no desempenho escolar. É preciso ainda levar em consideração o relacionamento da criança/adolescente na escola. Será que há situações de bullying, por exemplo?

O que fazer: Os pais precisam avaliar todos os aspectos e conversar com a escola. Caso a criança já tenha idade para entender as situações, vale também pedir a opinião dela sobre a escola e checar se ela não está passando por agressões no ambiente escolar, assim como avaliar a troca de escola.  


3-Transtornos de Aprendizagem (TA): Estima-se que 6% das crianças em idade escolar apresentam algum Transtorno de Aprendizagem, sendo a dislexia o mais prevalente e conhecido de todos. Os transtornos de aprendizagem são condições neurobiológicas que afetam a aquisição e o desenvolvimento de funções do cérebro relacionadas à aprendizagem.
A dislexia, por exemplo, fará com que a criança ou adolescente apresente dificuldades na leitura, pois não consegue identificar as letras com precisão e velocidade suficientes para formar as sílabas. Outro TA comum é a discalculia, que gera dificuldades para aprender números e operações matemáticas em geral.

O que fazer: Procurar um neuropediatra para o diagnóstico. Vale ressaltar que crianças que apresentam algum transtorno de aprendizagem, no geral, têm um quociente de inteligência normal. Isso significa que elas têm a capacidade de aprender assegurada, porém necessitam de recursos diferenciados e acompanhamento adequado para desenvolver seu potencial.  


4-Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): O transtorno, infelizmente, afeta muito o processo de aprendizagem, o comportamento e a interação social na escola. Segundo um estudo brasileiro, a área mais prejudicada é a escrita, seguida da matemática e da leitura. Outro ponto é que os transtornos de aprendizagem, tais como a dislexia, são muito prevalentes em crianças com TDAH.  

O que fazer: O diagnóstico do TDAH é confirmado por volta dos 6 anos, idade em que a criança entra no ensino fundamental e pode ser feito por um neuropediatra. O processo de aprendizagem requer um acompanhamento especifico, além de terapias que possam ajudar a criança a explorar seu potencial, respeitando suas limitações.


5-Altas Habilidades: Anteriormente chamado de “superdotação”, são as crianças que possuem um QI acima da média, entre outras características. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5% da população tem altas habilidades. A questão é que tantos os pais, quanto a escola, podem ter dificuldade em reconhecer um aluno com altas habilidades. Outro ponto é que nem sempre a criança terá boas notas, principalmente quando o assunto se tornar desinteressante para ela. A curiosidade é uma característica marcante da superdotação. Ela aprende rápido, gosta de conviver com adultos, adapta-se muito fácil a situações novas, tem habilidades nas artes e pode ter um desempenho escolar ruim, porque dependendo do método de ensino, não consegue se sentir motivada a aprender.

O que fazer: Os pais devem procurar especialistas na área, como um neuropediatra, para uma avaliação da criança. Será preciso procurar escolas preparadas para crianças com altas habilidades ou ainda adotar outras estratégias que podem ser usadas para melhorar o processo de aprendizagem.


6-Distúrbios do sono: A insônia afeta drasticamente o processo de aprendizagem. Uma criança ou um adolescente que não dorme ou dorme pouco, pode apresentar vários comprometimentos na memória, atenção e concentração. Além disso, a privação do sono aumenta a irritabilidade, pode tornar o comportamento do estudante inadequado na sala de aula ou ainda causar problemas nas relações com colegas e professores. 

O que fazer: O ideal é procurar um neuropediatra para avaliar a insônia e tratar a condição, que na maioria dos casos irá envolver mudanças de comportamento e estratégias para uma boa higiene do sono.

"O processo de aprendizagem é influenciado por diversos aspectos. Antes de culpar a criança ou o adolescente pelo mau desempenho na escola, procure conversar e entender o que está acontecendo", finaliza Dra. Andrea.


Saia do papel de vítima!


Quem tem alguma doença ou sofre com um mal crônico acaba sempre achando que é injustiçado pelo mundo, acaba entrando no papel de vítima. Mas a verdade é que a maioria dos males de que sofremos podem ser evitados ou combatidos como uma postura positiva e autônoma da vida.


Saia do papel de vítima! A dica é do fisioterapeuta especialista em Microfisioterapia Sergio Bastos Jr, da Biointegral Saúde. “Acreditar que é injustiçado pelo mundo que tudo de ruim acontece com você é um atraso para seu processo de cura. Antes de ficar culpando outras pessoas ou o universo pela sua doença ou por alguma dor crônica, olhe para dentro”, explica ele. Para Sergio, as principais respostas de que precisamos já est~]ao em nós, mas é necessário realizar uma investigação interna, iniciar um combate ao sofrimento com uma postura positiva e autônoma da vida.

Mas e o que isso quer dizer? “Somos senhores da nossa realidade. Muitas emoções e memórias que dirigem silenciosamente nossas vidas estão gravadas na memória inconsciente ou nas células do nosso corpo. Como não temos essa informação e não encontramos a cura, tendemos a buscar causas externas. Entretanto, acontecimentos externos podem, inclusive, ser gerados por uma vibração dessas memórias, das nossas crenças limitantes. Ou seja, o que achamos ser a causa do mal, pode ser também causado por nós mesmos”, explica Sergio.

E qual o caminho a seguir? Segundo ele, investigar, primeiramente, nosso interior. Entender que fatos podem ter marcado nossa memória e nosso corpo e podem ser os causadores de situações como:

  • Enxaquecas
  • Insônias
  • Depressões
  • Síndromes
  • Alergias
  • Bloqueios
“O primeiro passo é entender que não somos vítimas. Mesmo se a causa for algo que sofremos no passado, cabe a nós tomar as rédeas da situação e virar o jogo”, enfatiza o fisioterapeuta. Para Sergio, é possível viver uma vida plena, sem dores, sem situações crônicas que impeçam nossa felicidade! Como? “Entendendo que há um caminho de cura para praticamente tudo e buscando as alternativas possíveis para cada caso”. Ele revela: “meu trabalho como fisioterapeuta especializado em Microfisioterapia já me colocou frente a frente com situações diversas: dores que pareciam incuráveis, insônias que tiravam a paz há anos, falta de apetite, apetite extremo, dificuldades com determinadas situações sem explicação aparente. Acredite: tudo tem uma razão e motivo, e encontrando essas causas, é possível iniciar um tratamento com resultados incríveis”.





Biointegral Saúde


Ikigai: o sentido e as dimensões da vida


Nascida em 1921, Betty Friedan abordou a inquietação feminina que ocorria no século XX. Escreve a autora: “quando a mulher fazia as camas, as compras, comia sanduíches de amendoim com seus filhos e se deitava junto ao seu marido às noites, lhe dava medo fazer, inclusive fazer a si mesma, a pergunta nunca pronunciada: Isso é tudo?”.

Pontua a pesquisadora Betty Friedan que as mulheres de então sentiam um desconforto anônimo e costumavam referir-se a ele, verbalizando sentir-se vazia, incompleta, faltar algo e, não sabendo como resolver a indecifrável situação, recorriam muitas vezes à tranquilizantes.

A pesquisadora e doutora em gêneros, Alice Schuch, observa que o que foi acima referido pode ser relacionado com a teoria geral da motivação enunciada por Maslow, em particular, a teoria da satisfação de necessidades, que segundo o autor constitui o mais importante princípio para o desenvolvimento humano sadio, qual seja, a tendência para o surgimento de uma nova e mais elevada necessidade quando, ao ser suficientemente satisfeita, a necessidade inferior é preenchida.

“Retomando o tema motivação, reportamos nossa visita aos pensadores japoneses, país onde existe a crença de que a longevidade e a saúde estão diretamente relacionados à alegria de se estar realizando aquilo que se ama. Trazemos então a etimologia do termo Ikigai: ikiru, viver, e kai, a realização do que se deseja. Esse conceito pode nos ajudar na busca daquilo que dá sentido à nossa vida. Segundo ele, quando com igual feedback você responder as quatro perguntas que seguem, você está a caminho do seu ikigai: o que você ama? O que você é bom em fazer? O que você pode ser pago para fazer? O que você faz que é bom para o mundo?”, mostra Alice Schuch.

A busca do autoconhecimento preconizada pelo método Ikigai se baseia na junção de quatro dimensões da nossa vida: a paixão, a vocação, a profissão e a missão.

“Em pleno século XXI, tempo do Neofeminino, sabemos que aquela situação pode ser boa, mas não é tudo. Cada uma de nós possui o próprio Ikigai e é hora de encontrar o seu. Pense com carinho e responda: qual é o meu ikigai?”, conclui Alice.






Alice Schuch - escritora, palestrante, doutora e pesquisadora do universo feminino




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