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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Sexo na terceira idade


Com o passar dos anos e com o envelhecimento, as pessoas vão perdendo aquele fogo da juventude. As paixões já são mais comedidas, os arroubos ficaram no passado, mas nada disso impede que pessoas na terceira idade tenham uma vida sexual satisfatória.
 
Tanto assim que pesquisa do Programa de Estudos da Sexualidade, da Universidade de São Paulo, indicou que 87% dos homens e 51% das mulheres com mais de 61 anos tinham vida sexual ativa.



Certamente, alguns fatores podem atrapalhar o sexo nessa fase da vida, como a menopausa e a disfunção erétil, assim como problemas psicológicos e até mesmo as marcas do tempo.

Na mulher após a menopausa, a diminuição do hormônio estrogênio pode resultar em ressecamento da vagina, causando dor e desconforto durante o ato sexual; e no homem, a redução da testosterona também influi no apetite sexual. Algumas doenças, como hipertensão, que atinge homens e mulheres, também podem levar a disfunção sexual.

No aspecto psíquico, os relacionamentos de podem interferir.

“Com o passar dos anos, a rotina entre os parceiros é comum, o interesse do casal desvia para as questões do dia a dia, como a presença dos filhos, questões relacionadas ao trabalho, ao estresse, e o casal vai deixando o sexo de lado”, observa a ginecologista Lúcia Lara, presidente da Comissão de Sexologia da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

Muitas vezes o beijo, a carícia e os momentos a sós do casal se tornam raros e pode levar a uma perda do interesse. Tanto o homem quanto a mulher, se não forem estimulados, acabam se distanciando e o distanciamento interfere no interesse sexual.

“Quanto mais tempo a pessoa fica sem sexo, mais ela se acostuma sem sexo, e o interesse sexual pode diminuir”, ressalta Lúcia.

Para mudar essa situação é necessário tomar medidas que reativem a paixão. Uma viagem, fazer sexo fora do ambiente costumeiro, ter um momento particular do casal, são pequenas mudanças que ajudam o casal a redescobrir os prazeres do sexo.

Para as mulheres que passaram a menopausa, é recomendável que ela consulte o ginecologista para uma avaliação e, com isso, verificar se existe necessidade de reposição hormonal. O tratamento com hormônios melhora o humor, os fogachos, reduz o ressecamento vaginal e a dor na hora da relação.

No caso dos homens, muitas vezes a vergonha os impede de procurar ajuda quando não conseguem manter uma ereção. Porém é necessário que ele procure um especialista, já que atualmente existem medicamentos e tratamentos eficazes para resolver o problema da disfunção erétil.

Mas não podemos esquecer que sexo é saudável, seja na juventude, na meia idade ou na terceira idade. Sexo faz bem para a pele, para o coração, é um exercício potente e traz felicidade.

“É preciso cuidar desse casal, é preciso procurar um médico quando as dificuldades sexuais aparecerem, é primordial pedir ajuda, porque esse auxilio pode chegar e ele existe”, finaliza a ginecologista.


Quem não gosta de agosto?


Agosto já nasceu meio gauche: Otávio Augusto quis um mês com seu nome, meio invejoso com Júlio César, que já tinha o seu. Resolveu chamar o mês sextilis de seu e deu-lhe o nomede agosto. E ainda acrescentou um dia a mais, para não ficar menor que o julho do Júlio. Daí esses serem os dois únicos meses consecutivos com 31 dias. Mas em julho tem as férias escolares. Já agosto, que desgosto.

Como sabemos, agosto não tem feriado. Tá certo que dia primeiro é o dia do selo e que o dia 5 é o dia do Santo Osvaldo de Nortúmbria. Aliás, dia 6 é o dia de São Salvador do Mundo. Outro importante destaque é o dia 13, que é o dia do canhoto. E quando dia 13 cai na sexta feira, é um dos dias mais azarados do ano. Mas, por alguma razão obscura, nenhuma dessas datas permite ao cidadão exausto um descanso extra.

Em agosto já caiu muito avião. O último foi em 2014, quando morreu o candidato a presidente Eduardo Campos. O maior foi em 1985, quando um Boeing bateu no Monte Takamagahara, perto de Tóquio, matando 520 pessoas. Em agosto também ocorreram acidentes automobilísticos trágicos. Num dia 31, em 1997, morreu a princesa Diana. Em um dia 22, em 1976, morreu o ex-presidente Juscelino Kubitschek.

Em agosto ocorreram fatos históricos pra ninguém botar defeito. Em 1968, no dia 21, os soviéticos invadiram a Tchecoslováquia, episódio conhecido como o fim da “primavera de Praga”. No dia 13, em 1961, os comunistas alemães começaram a construir o muro de Berlim, maior símbolo da Guerra Fria. Em 1974, em um dia 8, o presidente americano Richard Nixon renunciou, na esteira do escândalo de Watergate. No dia 24, em 1954, Getúlio deu um tiro no peito. No dia 25, em 1961, Jânio renunciou à presidência, apenas 7 meses após ser empossado.

Elvis Presley morreu em agosto. Marilyn Monroe também. Trotsky, um dos líderes da Revolução Russa, levou uma picaretada na cabeça quando estava exilado no México e morreu, também em agosto. Em 1900, o filósofo Nietzsche também foi dessa para melhor, em agosto. Até o lutador de boxe Rocky Marciano, que nunca perdeu uma luta na carreira, perdeu para agosto. Morreu em 1969.

Em agosto, as cachorras ficam ainda mais férteis e os cachorros brigam mais, largando mordidas para todos os lados. O governo costuma fazer campanha pela vacinação contra a raiva canina nessa época. É o "mês do cachorro louco".

 Que gosto é esse de prestar atenção pra tudo o que acontece de ruim em agosto? Na verdade, trata-se apenas de superstição, uma brincadeira que acabou virando mania. Não há nenhuma razão para não gostar de agosto. Se o mês de agosto pudesse se defender, certamente citaria: "prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me estragam”. O autor da frase? Santo Agostinho.






Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica pela UFPR e professor do Curso Positivo.


Os idiomas mais difíceis de aprender no mundo



Falar inglês é fácil perto dessa lista! Confira as línguas mais complicadas para dominar 


Aprender um novo idioma pode ser uma das coisas mais prazerosas da vida – ou então uma das maiores preocupações de uma pessoa, dependendo da experiência que ela tiver. O fato é que, bem ou mal, falar uma segunda língua tornou-se em vantagem estratégica no mundo globalizado. 

Profissionais que conseguem conversar e se comunicar em outra língua normalmente conquistam as melhores vagas. Não à toa que o inglês e o espanhol, consideradas as principais línguas estrangeiras para brasileiros, já fazem parte da grade curricular da maioria das escolas. 

Mas e se você tentasse falar um idioma totalmente diferente da sua cultura?

Não se engane, por mais que algumas expressões inglesas e espanholas possam nos confundir, nada se compara a inúmeras línguas que são faladas por milhões de nativos espalhados pelo mundo e que, por algum motivo, podem ser úteis para você em algum momento na vida. 

Já imaginou tentar aprender um pouco do russo, com seu alfabeto cirílico de dez vogais? Ou ainda o japonês, com seus milhares de ideogramas. Há aqueles que preferem falar árabe e ler uma frase de trás para frente na cultura ocidental. 

Quanto mais longe uma língua estiver da raiz latina que forma o português, mais difícil será a sua compreensão. Mas não adianta: se você precisar aprender, terá que dar um jeito! Confira alguns dos idiomas mais difíceis de serem compreendidos: 


Russo

Nem mesmo a recente edição da Copa do Mundo de futebol realizado no país fez com que o idioma da Rússia fosse compreendido pelos ocidentais. Ele segue como uma das línguas mais difíceis de serem aprendidas. 

Isso porque ele á da família eslava e o alfabeto cirílico é totalmente diferente do latino, base para a maioria dos idiomas ocidentais. Só para se ter uma ideia, são nada menos do que 10 vogais falados na Rússia. 


Mandarim

Uma das variações da língua chinesa, utilizada nos principais centros, o Mandarim ficou em evidência nos últimos anos devido ao crescimento econômico da China e a entrada de diversas empresas do país no mercado internacional.

Mas isso não fez o idioma ficar mais fácil! Por ser uma língua tonal, o significado das palavras pode variar de acordo com seu contexto e entonação. Além disso, o alfabeto logograma (símbolo que passa um conceito) é bem diferente das letras com que estamos acostumados.  


Japonês

O que a China representa hoje é o mesmo papel desempenhado pelo Japão nos anos 1980. A entrada de diversas empresas japonesas no Ocidente fez com que milhares de pessoas tentassem aprender a língua do país asiático – a maioria sem sucesso!

O idioma também é tonal e o alfabeto totalmente formado por ideogramas. São nada menos do que 10 mil caracteres e 50 sons diferentes que precisam ser memorizados, além de compreender dois sistemas silabários e outros cinco de escrita. 


Coreano

Na esteira do sucesso do Japão no fim do século 20, muitos tentaram aprender um pouco mais da língua sul-coreana. A expectativa era de um aprendizado fácil por não ser tonal, mas a realidade foi bem diferente. 

O alfabeto hangul é fonético e compreende 10 vogais e 14 consoantes. O problema, porém, está na difícil conjugação dos verbos e na necessidade de conjugar até mesmo os adjetivos. Além disso, é de uma família isolada, ou seja, não é parecida com nenhuma outra língua falada no mundo. 


Árabe

É uma língua falada por mais de 200 milhões de nativos e que compreende uma região importante do planeta. Contudo, é um idioma totalmente diferente e que, inclusive, torna-se uma barreira comercial importante com o Ocidente. 

A principal diferença começa, claro, com a forma de escrita: da direita para a esquerda, ao contrário do que estamos acostumados. A enorme quantidade de sotaques em cada região também é um impeditivo, além da gramática peculiar. 


Finlandês

Apesar de seguir o alfabeto latino, é uma das poucas línguas ocidentais que deriva do urálico, nome dado aos países que habitam a região dos Montes Urais. É o caso, por exemplo, da Hungria e da Estônia. 

A pronúncia é cheia de vogais e sua gramática leva em conta a variação e cada palavra – e sua posição na frase determina o sentido que se deseja ter. Além disso, é uma língua aglutinante, ou seja, são formadas por meio da união de partículas independentes.  


Polonês

Assim como o russo, ele é da família eslava, mas segue o alfabeto latino, base para a maioria dos idiomas ocidentais. Isso, porém, não torna a língua polonesa mais fácil de ser aprendida e memorizada pelas pessoas. 

Primeiro por conta da incrível quantidade de 35 consoantes em sua estrutura – muito mais do que o número total de letras em nosso alfabeto! Além disso, não há artigos, existe o gênero neutro nas frases e o plural dos substantivos depende de quem é o emissor da mensagem. 


Tailandês

É uma das principais variações da língua Thai, que compreende a região da Tailâdia, Camboja e Laos. Sua origem vem do alfabeto Khmer e é considerada uma das mais difíceis em todo o mundo. 

É uma língua tonal e analítica, ou seja, o sentido de uma frase muda dependendo da entonação fonética nos elementos – são cinco tons vocais que podem alterar completamente o significado de uma palavra. 


Não tenha medo de buscar ajuda profissional
Você pode até querer aprender esses idiomas por hobby, mas saiba que deverá ter bastante dedicação, paciência e calma para conseguir decifrar todas as diferenças. Portanto, em caso de urgência, conte com ajuda de profissionais capacitados. 

Uma empresa de tradução pode ajudar a lidar com documentos ou situações que exigem fluência em idiomas que você não domina. Isso evita dor de cabeça e certamente ajuda a manter a calma em seus estudos e preparação. 


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