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segunda-feira, 7 de maio de 2018

Como garantir segurança aos profissionais da indústria?


A importância da indústria para a economia nacional é indiscutível: atualmente, o segmento é responsável por quase 12% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Embora seja um setor em constante desenvolvimento, infelizmente, algumas questões ainda precisam ser aperfeiçoadas. Uma delas é a segurança, elemento fundamental para o desempenho de um bom trabalho no ambiente industrial. Hoje, nosso país ocupa o 4° lugar no mundo em número de acidentes de trabalho, marca da qual não podemos nos orgulhar. 

As Normas Reguladoras (NR) existem para fiscalizar as questões de segurança e saúde no trabalho, e devem ser conhecidas por todos. Mas, antes disso, também é importante conhecer algumas regras básicas, mas que podem fazer uma grande diferença para o resto da vida.

A primeira delas está relacionada ao uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs). Eles são obrigatórios, pois garantem a segurança do operador. Além de usar óculos, luvas, protetores auriculares e outros equipamentos, também é fundamental atentar-se a qualquer objeto ou tecido que possa se prender na máquina ou ferramenta em uso.

Os itens de trabalho devem ser regularmente inspecionados: lubrificação, limpeza, reparos e trocas de acessórios precisam ser feitos com frequência, sempre com os equipamentos desligados da rede elétrica. Um erro ainda cometido por alguns profissionais é o hábito de carregar as ferramentas pelo cabo elétrico ou puxá-lo no momento de desconectá-las da tomada, o que compromete a segurança do operador e a durabilidade do equipamento.

Vale lembrar, também, a importância da utilização de acessórios de fixação, tais como morsas e grampos - afinal, as mãos livres sempre trabalham melhor. Algumas marcas já trabalham com amplo portfólio de ferramentas sem fio, que oferecem mais segurança, mobilidade e praticidade e, a cada dia, têm feito parte dos processos de mais indústrias. 

Por fim, cabe ressaltar que trabalhar no ambiente industrial exige atenção constante. Toda empresa séria zela pela garantia da segurança e pelo cumprimento das leis e regulamentações vigentes. Já aos profissionais, cabe ter atenção diária, cuidado em cada processo e respeito até mesmo às regras mais simples. Com os esforços de ambas as partes, o setor só tem a evoluir. 






Francisco Costa - gerente de produto da DEWALT, marca líder na fabricação de ferramentas para uso profissional e industrial.


MAPFRE Investimentos: Riscos globais conspiram a favor do dólar


 O movimento de apreciação do dólar frente às principais moedas mundiais se intensificou 


A segunda semana de maio será marcada pela divulgação de diversos índices de inflação tanto no Brasil quanto no exterior. Na economia brasileira, em primeiro lugar, destacam-se as divulgações do IGP-DI e o IPCA nos dias 08 e 10, respectivamente. A expectativa é de que estes tenham apresentado altas de 0,60% e de 0,32%.  Com a recente desvalorização do real, o impacto não deve ser sentido nos preços ao consumidor, mas pode sim já ter pressionado preços ao atacado.

No mercado externo destaca-se a divulgação nos EUA dos índices de preços ao produtor, o PPI, e ao consumidor, o CPI, nos dias 9 e 10, nessa ordem. Ambos devem demonstrar que a inflação nos EUA seguiu acima da meta de 2% também no mês de abril, como em meses anteriores, conforme figura a seguir. Com isso, as expectativas de mercado podem passar a contemplar mais de duas altas adicionais da taxa básica de juros nos EUA até o final de 2018. Nesse caso, o dólar teria potencial de apreciação.


Há ainda outros fatores que conspiram a favor do dólar. Como se sabe, matrizes de empresas nos EUA que repatriam recursos de suas filiais já contam com redução das alíquotas de imposto de renda. Assim como em 2005, quando essa redução também foi aplicada, tal medida tem o potencial de fomentar fluxos de capitais para os EUA.

Portanto, estima-se que há riscos que tendem a favorecer a moeda norte-americana. Nesse contexto, há pelo menos dois vetores de contenção das taxas de juros longas norte-americanas. Primeiro, o efeito da aversão ao risco nos fluxos globais de investimento. Segundo, o efeito da fortaleza do dólar na inflação norte-americana. Ambos os efeitos jogam a favor da contenção das taxas de títulos do Tesouro dos EUA ao longo das próximas semanas. Em contrapartida, ativos de economias emergentes devem se ressentir. Entende-se que os efeitos serão tão maiores quanto mais líquidos forem esses ativos. Entendemos que a moeda brasileira não será exceção. Seguimos atentos aos riscos e oportunidades desse cenário.


Gestão 

A semana foi de volatilidade elevada nos principais mercados internacionais. O movimento de apreciação do dólar frente as principais moedas mundiais, se intensificou nos últimos dias e tem provocado um aumento na aversão ao risco por parte dos investidores. Os mercados emergentes tem sido os principais afetados pelos movimentos cambiais, sofrendo forte desvalorização de suas moedas.

A Argentina tem sido um dos principais mercados afetados. O Peso, somente na última semana, desvalorizou aproximadamente 6,45%, o que deverá ter forte impacto na inflação local, dado que sua economia ainda é muito dolarizada. Isso levou a uma fuga de recursos do país e obrigou o Banco Central Argentino a elevar sua taxa de juros de 27,25% a.a. para 40,0% a.a. na sexta-feira. Tais fatos deverão também gerar forte impacto na atividade econômica do país em 2018. 

A oscilação do mercado cambial também gerou reflexos nos demais mercados. Por aqui, a curva de juros futuros, em especial os vencimentos mais curtos, sofreram forte elevação, com alguns investidores começando a questionar e mudar suas posições para uma possível interrupção do ciclo de queda da taxa SELIC já na próxima reunião. O mercado de ações também reagiu negativamente ao câmbio, com o Ibovespa recuando 3,84% na semana. 





 MAPFRE


Como desenvolver crenças fortalecedoras para alcançar o sucesso?


Crença é tudo aquilo que eu acredito. Todas as nossas ações e decisões estão baseadas naquilo que acreditamos. Por isso, é de extrema importância reconhecer quais são essas crenças, como elas agem em nossas vidas e de que forma podemos tomar controle e consciência sobre as atitudes que temos. Nossas crenças podem ser grandes propulsores das nossas realizações, mas também tem o poder de limitarem nossas conquistas.

Crenças limitantes são pensamentos, interpretações que você toma para si como sendo verdadeiras. Uma vez que essas verdades são estabelecidas, elas te impedem de seguir em frente e conquistar o que deseja. Existem basicamente três tipos de crença que regem a nossa vida.

A primeira e mais comum de ser tratada em processos de autoconhecimento é a crença limitante. Ou seja, um valor pessoal que é tido como verdade absoluta e que coloca barreiras entre o desejo e sonho de realizar algo. A segunda, que não é tão comum de ser tratada, são as crenças fortalecedoras. Essas são convicções que ajudam a concretizar os sonhos. Ou seja, são crenças que fortalecem o indivíduo para que ele se torne a melhor versão de si mesmo. 

Se quase não falamos das crenças fortalecedoras, as crenças transparentes, que são a terceira classificação, ficam absolutamente ignoradas ao longo do caminho. As crenças transparentes estão tão enraizadas e se confundem de tal maneira com a nossa personalidade, que chega a ser difícil identificar quais são elas e como foram parar ali. Essas só se manifestam quando a pessoa está vulnerável, quando se permitem sentir e tomar contato com suas emoções.

Para tomar controle de suas emoções e atitudes, é fundamental investigar suas crenças, observar sobre o que você realmente acredita, reconhecer como elas ganham força dentro de você, classificar as consequências que elas trazem para sua vida e, por fim, ressignificar a carga emocional empregada em cada um dos valores e certezas.

Para identificar as crenças, recomendo que a pessoa observe seus padrões de comportamento e faça uma autoanálise nos pilares de sua vida. Existem algumas ferramentas que ajudam nesse processo, mas basicamente é necessário observar os setores: pessoal, profissional, relacionamentos e qualidade de vida. Classifique com notas de 0 a 10 qual o seu nível de felicidade, satisfação e desenvolvimento em cada um desses pilares.

Feito esse exercício, você vai identificar as certezas que regem a sua vida e também será capaz de classificar seus valores pessoais entre: indiferentes, importantes e inegociáveis. Suas crenças estarão baseadas sobre seus valores pessoais. O próximo passo é reconhecer o que é seu de fato e que você foi induzido a acreditar.

Tão importante quanto identificar quais são suas crenças é reconhecer a origem delas. A maioria das pessoas é regida por um conjunto de valores que foi imposto, ou mesmo gradativamente ensinado. É raro encontrar alguém que não sofreu interferências em seus conjuntos de valores. A grande questão, que torna esse passo indispensável, é você querer que sua vida seja conduzida por um sistema de verdades impostos por fatores externos ou tomar frente em ser autêntico sobre como e por quê toma suas próprias decisões.

Depois, é preciso avaliar as consequências de cada crença. É nessa etapa que classificamos nossas certezas entre limitanbtes, fortalecedoras e transparentes. Com uma visão holística sobre as consequências negativas e positivas de cada crença, conseguimos estabelecer um novo nível de consciência. Essa nova percepção torna-se o gatilho que precisamos para mudar a maneira como cada crença atua em nossa vida.

A remodelagem de uma crença limitante acontece por meio de uma nova carga emocional sobre esse sistema de valor. Nessa etapa do processo, buscamos ressignificar a maneira como enxergamos nossas certezas. É hora de abandonar aquilo que carregamos de outras pessoas - e que não fazem sentido para nós - e trazer à tona as crenças transparentes que fazem parte da nossa vida.

Quando observamos toda essa jornada ela parece longa e demorada, mas a verdade é que é possível percorrer esse caminho em poucos minutos, desde que se tenha as ferramentas adequadas. Claro que isso só é possível com uma mudança do modelo mental - e a pessoa precisa estar disposta a imergir no autoconhecimento e enfrentar seu processo de transformação. Querer é poder! O céu não é o limite é o alvo.







Lucas Fonseca - palestrante motivacional formado em administração de empresas com especialização em coaching. Fundador do Instituto Lucas Fonseca o palestrante criou a metodologia MAP - Mindset de Alta Permormance.



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