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terça-feira, 6 de março de 2018

A futura crise nas finanças mundial



O mercado não se recuperou ainda. Depois da crise mundial de 2008, do subprime, onde havia muitos créditos podres, sem fundos no mercado norte americano, o incentivo à compra de imóveis era muito grande nos Estados Unidos, sem a exigência de muitos compromissos para comprovar renda. A aquisição de bens imóveis ficou fácil e desenvolveu-se uma bolha.

Naquele ano, uma parte da pirâmide de consumo passou a ter problemas de pagamento. Houve um efeito cascata até chegar aos grandes bancos, que afetou posteriormente afetou os países europeus e chegou até o Brasil. Os mercados não se recuperaram 100%. Uma das estratégias foi imprimir mais dinheiro. Muitos países desenvolvidos, ainda, trabalharam com juros quase a zero para o crédito, o que fomentou ainda mais o consumo.

Na verdade, alguns deveres de casa não foram realizados no sentido de buscar a sustentabilidade do mercado financeiro. Ou seja, de trabalho e distribuição de renda de forma igualitária e qualitativa.

Hoje, no Brasil, estamos vivendo uma nova onda de otimismo no mercado financeiro. Recentemente a nossa bolsa de valores rompeu um pico de alta de muitos anos, fazendo com que muitas ações se recuperassem e voltassem a crescer.

Porém, quando olhamos o nosso dia a dia, conversamos com amigos e familiares, percebemos que o desemprego é muito grande. Muitas pessoas estão fora do mercado de trabalho e não conseguiram se recolocar. Nos supermercados não vemos os alimentos mais baratos.

Para agregar, a legislação tributária no Brasil ainda é muito arcaica. Estamos vivendo uma das piores crises políticas de todos os tempos em nosso País. E não vemos sinais de melhora. O que vemos são políticos, independente de bandeira partidária, acusarem uns aos outros para tentarem manter-se em seus cargos. Estados quebrados, endividados, crises na saúde, crise na segurança pública, e aí eu me pergunto: por que a bolsa de valores está subindo? Por que o mercado financeiro está em euforia se o nosso dia a ainda, na vida real, o que vemos não condiz?

Isso tudo vai estourar lá na frente. Por isso que eu indico a mesma estratégia que os ricos ao redor do mundo estão desenvolvendo: que é comprar ouro aos poucos (você pode comprar moedas de ouro para guardar em casa) e, entre 2 a 3% da sua poupança, comprar moedas como os bitcoins e deixar guardado ao longo prazo.

Não sabemos quando, qual dia, mês ou ano essa bolha vai estourar. Será a futura crise financeira mundial. Mas, quando estourar, será pior do que qualquer outra crise que já existiu. Espero que eu esteja errado e que outros analistas ao redor do mundo e empresários também estejam errados.

Desejo que esta crise financeira nunca aconteça, mas que, se acontecer, eu, você, nossos amigos e familiares estejam preparados. Por isso a indicação sobre o ouro e os bitcoins, pois se essa crise estourar, o dinheiro de papel que nós conhecemos terá pouco valor ou valor algum.





Rodrigo Miranda - Coach NeuroFinanceiro.

 

Comerciante deve estar atento ao afixar preços com descontos diferenciados em função dos meios de pagamento



 Segundo a FecomercioSP, a diferenciação de preços conforme a quitação via cartão de débito ou crédito, dinheiro ou cheque deve ser informada em local e formato visíveis ao consumidor


  A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) orienta o empresário do varejo a ter cuidado ao expor preços diferenciados em função do prazo ou meio de pagamento oferecidos. A Entidade reforça que eventuais descontos exibidos devem ser informados de maneira clara, legível e precisa ao consumidor.

A Lei 13.455/2017, autorizou a diferenciação de preços de bens e serviços ofertados ao público em função do instrumento de pagamento utilizado, e por esse motivo o comerciante deve estar atento ao expor os preços em seu estabelecimento, respeitando as normas instituídas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Segundo a FecomercioSP, os erros mais comuns cometidos pelos lojistas e comerciantes são: deixar de informar, em local e formato visíveis, eventuais descontos oferecidos em função do prazo ou meio de pagamento; expor informação escrita na vertical ou em outro ângulo que dificulte a leitura; e atribuir preços diferentes para o mesmo item.

A Entidade reforça que a afixação de preços com descontos diferenciados deve ser objetiva e com informações verdadeiras que não enganem o consumidor e que ele entenda imediatamente e com facilidade, sem nenhuma abreviatura que dificulte sua compreensão, tampouco necessite de qualquer interpretação. Além disso, é preciso que caracteres, letras e números estejam visíveis e que não possam ser apagados.

A maneira de afixar os preços diferenciados é um dos assuntos abordados na nova versão da Cartilha de Afixação de Preços e Fiscalização, elaborada pela FecomercioSP, em parceria com a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (Procon-SP). O conteúdo está disponível no link: http://afixacaodeprecos.fecomercio.com.br/.



Certificação digital facilita e protege contribuinte no momento da declaração do IRPF



Começou a temporada de acerto de contas com a Receita Federal. O prazo para entrega do Imposto de Renda 2018 vai até o dia 30 de abril. É comum muitos brasileiros deixarem para enviar a declaração na última hora. É nesse momento que a necessidade de praticidade e a possibilidade de ocorrerem erros que podem levar o contribuinte a cair na malha fina acontecem.

Uma das formas mais seguras e práticas para enviar o documento para a Receita Federal é por meio do uso da certificação digital, uma ferramenta que mais que servir de auxílio, também pode ser considerada um importante facilitador. “Por meio do seu uso, o contribuinte tem a possibilidade de baixar a declaração já pré-preenchida no próprio site da Receita e com isso, fazer apenas os ajustes e adições de informações, despesas e deduções, reduzindo assim a chance de erros no momento da prestação de contas”, esclarece Lucas Vieira, Gerente de Produtos da Soluti, empresa especializada em segurança e certificação digital.

Erros nas prestações de contas são, inclusive, uma das causas que mais levam o contribuinte para a malha fina. Dentro desse grupo, estão preenchimento incorreto de dados como omissão de rendimentos, erros envolvendo dependentes, declaração de despesas médicas sem comprovação, entre outras informações que são essenciais na declaração. “O envio de dados incorretos envolvendo a fonte pagadora podem ser facilmente evitados com o uso do certificado digital, pois seu sistema facilita a verificação das informações e abre a possibilidade de realizar correções, bem como de acompanhar todo o processo da declaração” ressalta Vieira. 

Além da questão de mitigar riscos de erros nas informações enviadas, a declaração pré-preenchida, cuja adesão tem crescido nos últimos anos, proporciona também maior comodidade ao contribuinte. Já com o uso do certificado digital, além da possibilidade de verificar informações sobre as fontes pagadoras, também é possível obter a declaração do ano anterior, regularizar no mesmo dia a situação com a Receita Federal caso caia na malha fina, obter cópias das suas declarações e imprimir comprovantes.

O uso da certificação digital é obrigatório para o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste anual, cuja soma foi superior a R$ 10 milhões e aquele que realizou pagamentos de rendimentos a pessoas jurídicas, quando constituam dedução na declaração, em que a soma também tenha superado os R$ 10 milhões.

Importante lembrar que para obter todas as vantagens mencionadas acima, o certificado digital precisar estar válido. Portanto é recomendável que antes de fazer a declaração do Imposto de Renda o contribuinte confira a data de expiração do seu. O processo de renovação é simples, rápido e pode ser feito de forma on-line. E quem ainda não tem, deve adquirir o Certificado de uma Autoridade Certificadora (AC) credenciada pela ICP-Brasil. Para isso, basta fazer a solicitação pelo site da respectiva AC, escolher pelo e-CPF e optar pelo melhor formato: armazenado no computador ou em mídia (Cartão ou Token).



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