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domingo, 26 de novembro de 2017

Dicas para limpeza de final de ano no guarda roupa



O final do ano já está batendo na porta e nada como iniciar um novo ciclo com tudo renovado. Para deixar de lado tudo aquilo que está só ocupando espaço no guarda- roupas e dar espaço para as compras das liquidações que virão em janeiro, a personal stylist Juliana Parisi, da capital paulista, dá dicas importantes de como deixar o armário prontinho para a chegada do novo ano.


  1. Não se apegue
“Aquelas peças que você gosta ‘mais ou menos’ devem ser eliminadas já que elas passam - por muitas vezes – ficaram um bom tempo sem serem usadas então não devem mais ocupar espaço no armário”, fala a personal. Uma dica é pensar que se ela está ali há mais de 1 ano sem uso já não precisa mais ficar.


  1. Abaixo as peças gastas
Provavelmente aquelas peças mais adoradas são as mais gastas. Juliana conta que mesmo sendo as preferidas, é essencial retirar tudo que estiver velho, com aspecto feio, manchado, rasgado, com bolinhas ou com marcas amareladas na região das axilas.


  1. Passou duas estações e você não usou? Limpe!
Passe essas peças adiante! Se a estação já passou duas vezes e você não tirou aquele casaco ou o vestido do armário é porque já tem outras peças que gosta mais. Então, já é hora de desocupar para dar espaço a outras novas.


  1. Doe
Mande para doação todas aquelas roupas que você achou que “um dia ia usar” ou “um dia iria precisar”, mas até hoje nunca usou ou nunca precisou.


  1. Faça isso sempre!
Juliana orienta dar um intervalo de 3 meses entre uma limpeza e outra. “Não precisa deixar só para o final do ano. Uma pessoa só estará livre  quando chegar uma hora em que olhar para o armário e perceber que não há mais nada para retirar – só assim nunca terá mais nada acumulado”. A especialista ainda fala que é importante manter apenas o que te faz muito feliz, isso quer dizer, que você realmente goste no seu corpo e se sente bem 


5.   Limpe tudo mesmo
Todos os cabides e gavetas do quarto – e até do banheiro - devem ser incluídos nessa limpeza. “Roupas íntimas, meias, pijamas, sapatos, bolsas, bijuterias, produtos de beleza e até maquiagem. Se a ideia é começar o ano com o pé direito, dê espaço para organizar tudo que poderá comprar nas liquidações que virão no mês de janeiro”, finaliza a blogueira.





Juliana Parisi - Formada em Consultoria de Imagem Personal Stylist pelo Senac/SP, criadora do blog www.blogdajulianaparisi.com.br com mais de 470 mil fãs, a profissional se dedica a atingir o maior número de mulheres possíveis para que todas possam se sentir mais confiantes e poderosas, aproveitando de forma correta a moda a favor de cada uma delas. A Consultora de Imagem trabalha com consultoria pessoal e online e fornece valiosas dicas de moda e estilo. www.julianaparisi.com.br



Diagnósticos de déficit de atenção e hiperatividade crescem no mundo e especialista explica a atuação do psicólogo no apoio à criança



“A falta de atenção em uma criança pode sim estar associada ao Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, e não má-educação, como muitas pessoas ainda julgam”, explica a psicóloga Silmara Batista Brizoti.


Mais comum do que a maioria dos pais pensam, porém ainda pouco compreendida em muitas partes do mundo, o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, com causas multifatoriais, como fatores genéticos, biológicos e neuropsicológicos, que se inicia na infância e pode se estender até a idade adulta com sintomas que prejudicam o desenvolvimento. Estudos apontam que esse transtorno pode persistir até a vida adulta em até 70% dos casos. 

O diagnóstico do TDAH deve ser feito por uma equipe multidisciplinar com psicólogo, neurologista, pedagogo e psiquiatra. O psicólogo pode tanto atuar na avaliação para diagnosticar o TDAH como no acompanhamento pós-diagnóstico. “Durante o tratamento o psicólogo vai ajudar o indivíduo acometido pelo TDAH, bem como seus familiares, a entender o transtorno, identificar as melhores formas de adaptação frente às suas necessidades, fazer os encaminhamentos necessários, buscando sempre proporcionar melhores condições de qualidade de vida”, avalia a psicóloga Silmara Batista Brizoti.

Silmara explica que há três sintomas predominante no indivíduo com o TDAH: desatenção, hiperatividade e impulsividade, que podem se manifestarem de diversas formas.

As crianças hiperativas demonstram serem mais agitadas e impulsivas, o que acaba causando alguns problemas no convívio social, além de apresentar maior propensão para acidentes. Com o passar dos anos, esses sintomas tendem a diminuir, enquanto a desatenção costuma perdurar até a idade adulta e afetando assim as ações do cotidiano e trabalho, além da memória.


Sinais de alerta 

Silmara conta ainda que, normalmente a partir da idade escolar as crianças vão apresentar mais claramente os sintomas e as dificuldades pertinentes do transtorno e das suas comorbidades. Por isso, os pais devem ficar atentos sobre os principais sintomas como a dificuldade de manter o foco em uma atividade por muito tempo; acentuada desatenção nos deveres escolares e demais atividades da rotina; inquietação física, mexer demasiadamente mãos e pés, e impulsividade nas interações.

A psicóloga salienta que, os pais devem se informar sobre esse transtorno, seus sintomas e comorbidades para que possam, de forma acolhedora e amável, ajudar essas crianças, jovens ou adultos a se sentirem encorajados a superarem os desafios. “São muitas e simples as ações que podem proporcionar qualidade de vida, mas que se negligenciadas acarretam enormes prejuízos ao indivíduo acometido pelo TDAH, bem como aos familiares próximos”, diz. Ela cita algumas dicas para o tratamento como sempre que pertinente tecer elogios ao indivíduo; não o comparar com outras pessoas, e criar uma rotina. 

A psicóloga pontua que é muito importante que esse paciente procure orientações com tratamento psicológico para entender o próprio transtorno, reconhecer seus sintomas e danos, encontrar meios de adaptação para conviver com o mesmo e trabalhar com toda a repercussão que o TDAH pode ter acarretado especialmente antes do diagnóstico, como bullying, depreciação, prejuízos escolares, de relacionamentos e muitas outras questões emocionais.

“Não há nenhum tratamento único que elimine completamente o TDAH, porém pode ser desenvolvido todo um processo de psicoeducação e manejo dos sintomas para que possam levar a vida normalmente. Se diagnosticado e tratado desde a infância, estes indivíduos serão adultos melhores adaptados, mas muitos chegam nesta fase sem ao menos serem diagnosticados o que acarreta maiores prejuízos escolares, sociais e emocionais”, revela Silmara. 

O tempo de duração do acompanhamento psicológico varia de paciente para paciente, pois cada indivíduo apresenta suas próprias necessidades.


Transtorno acompanhado de comorbidades

O TDAH dificilmente se apresentara de forma isolada. Estudos apontam que 70% dos casos vão estar associados a pelo menos mais um distúrbio e que, em pelo menos 10% dos casos, serão acometidos por três ou mais comorbidades, sendo as mais comuns de serem associadas ao TDAH a dislexia, discalculia, depressão, ansiedade, transtornos de humor, entre outros.

Silmara enfatiza que atualmente está bem mais fácil identificar as crianças com esse transtorno por haver mais pesquisas e informações disponíveis. Mas que a hiperatividade e a falta de atenção são sintomas encontrados em todas as pessoas, no entanto, o diferencial é o grau de intensidade, o que determinará se o indivíduo realmente sofre de TDAH. “Estima-se que muitos adultos são acometidos, sofrem o impacto do transtorno na sua vida sem que tenham sido diagnosticados por falta de informações”, diz. 


Números que só crescem a cada ano

Segundo recente estudo na Holanda, pesquisadores apontaram que pessoas com o TDAH possuem um cérebro levemente menor do que aquelas que não o tem. Especialistas afirmam que essa nova informação reitera que não se trata de uma má conduta, mas de uma alteração física.

Nos Estados Unidos, estudo feito pelo Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) revelou que o número de consultas realizadas para tratar crianças com TDAH tem aumentado significativamente no país norte-americano.

Entre 2012 e 2013, foram registradas cerca de 6,1 milhões de consultas para atender crianças com idades entre os 4 e 17 anos com um diagnóstico primário de TDAH. Esse número representa 6% das visitas ao médico de todas as crianças norte-americanas em 2013, uma percentagem que aumentou quando comparada com a última década, quando 4% das consultas médicas pediátricas eram relacionadas a esse transtorno.

O estudo divulgado aponta ainda que, 29% dos diagnósticos de TDAH também incluíram um transtorno adicional de saúde mental, especialmente transtorno de humor episódico e ansiedade. Conclui-se que 8 em cada 10 consultas médicas por TDAH levou à prescrição de um medicamento estimulante do sistema nervoso central.

No Brasil, estudo feito por pesquisadores da USP, e das universidades federais do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul apontaram que em 2015 havia aproximadamente 250 mil adolescentes e crianças que não sabiam que sofriam os efeitos do TDAH. O grupo concluiu, naquele ano, que a falta de assistência custa aos cofres públicos mais de R$ 1,8 bilhão por ano. Dinheiro que está embutido nos gastos com a repetência escolar, além dos atendimentos na rede pública de saúde direcionados aos feridos em acidentes provocados pela hiperatividade.






Silmara Batista Brizoti - Graduada pela Universidade Paulista, atua em clínica em São José do Rio Preto (SP) com enfoque em avaliação psicológica em candidatos a cirurgia bariátrica/ metabólica. É Certificada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (COESAS). A profissional trabalha com Psicoterapia Psicanalítica e Psicoterapia Breve Operacionalizada (PBO).


Clínica de Psicologia Silmara Batista Brizoti
Rua Fritz Jacob, 2.631, Sala 1, Jd. Alto Rio Preto, São José do Rio Preto (SP).
Tel. (17) 3212-7335 e 99791-6038






As alterações no desejo sexual da mulher



Especialista fala sobre a questão que atinge a vida de milhares de brasileiras


Hoje não, estou com dor de cabeça! Essa frase que parece clichê traz consigo um problema que atrapalha e está frequente na vida de muitas mulheres, a perda do apetite sexual. A falta de libido pode acontecer com qualquer mulher, seja pela correia do dia a dia, por problemas de autoestima, emocionais, qualidade de vida do casal ou até razões hormonais. Para esclarecer as principais questões, Dra. Flávia Fairbanks, ginecologista e obstetra da Clínica FemCare e do Hospital das Clínicas da USP fala mais sobre o assunto.


Maternidade x Perda da Libido

A maternidade traz uma série de alegrias ao lado de algumas preocupações, com a criança, com o casamento, à volta a rotina do trabalho e outros conflitos, o que gera em muitas mulheres a perda do apetite sexual. “Muitas pacientes chegam a clínica e se queixam de ter perdido o desejo sexual após a maternidade e me questionam se estariam com algum problema físico, mas na maioria dos casos o que acontece pode ser apenas resultado da rotina cansativa do dia a dia”, esclarece a especialista.


Relações Sexuais x Lubrificação

Segundo pesquisa feita pelo Ibope 88% das brasileiras tem algum grau de desconhecimento sobre o ressecamento vaginal: 20% não sabiam o que é e 68% conheciam pouco. “Esse é um problema que atinge muitas mulheres e por diversas vezes passa despercebido, o ressecamento vaginal pode ser ocasionado por diversos motivos, desde falta de excitação suficiente, menopausa, uso de medicamentos e anticoncepcionais, doenças ginecológicas, ansiedade e outros fatores “, explica Dra. Flávia Fairbanks.


Menopausa x Falta de Libido

A menopausa atinge a vida sexual de muitas mulheres, durante esse período hormônios como o estrogênio e a progesterona deixam de ser produzidos e essa ausência pode gerar sintomas como a falta de lubrificação. Segundo a especialista a falta de desejo sexual na menopausa afeta entre 20% e 40% das pacientes que se queixam de falta de libido, irritação, alterações de humor e outros sintomas, mas é possível reverter a falta de desejo sexual e retomar o prazer sexual da mulher nesta fase.


Endometriose x falta de libido

Estudo realizado por Dra. Flávia Fairbanks, que culminou em sua tese de doutorado pela Faculdade de Medicina da USP, revela que pacientes com endometriose têm mais que o dobro de disfunções sexuais em relação à população sem a doença. Na avaliação geral, 43,3% das pacientes com endometriose apresentaram disfunções sexuais, enquanto que na população sem a doença as disfunções ocorreram em 17,6%. “Entende-se por disfunções sexuais – desejo sexual, excitação sexual, dor na relação sexual e orgasmo/satisfação sexual o que pode ser caracterizado também por falta de libido. Os principais sintomas da endometriose são representados por dor e infertilidade, relacionam-se diretamente com prejuízos na atividade sexual”, detalha a especialista.

A falta de libido sexual afeta muitas mulheres que devem procurar a ajuda de um profissional de saúde para orientação.




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