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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Mitos e verdades sobre o silicone



O Brasil está em segundo lugar no ranking mundial de implantes de próteses mamárias, atrás apenas dos Estados Unidos. Ainda assim, deixa muitas dúvidas na cabeça das milhares de brasileiras que sonham em aumentar o tamanho de seus seios.

A cirurgia dura em torno de 40 a 60 minutos e pode ser feita através de anestesia local com sedação ou por anestesia geral. "Pode-se permanecer no hospital até a manhã seguinte ou receber alta após algumas horas", comenta Dr. Victor Lima, cirurgião plástico, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Confira alguns mitos e verdades destacados pelo Dr. Victor Lima:


- Prótese de silicone deve ser trocada a cada 10 anos?

Não! Estamos já na 5ª geração tecnológica das próteses de silicone. Isso significa uma maior compatibilidade com o organismo e mais segurança para a mulher. A prótese só deve ser trocada quando exibe alguma alteração como contratura da cápsula que a circunda - que tem um índice de ocorrência bem baixo nos primeiros 10 anos (inferior a 2% nos tipos de prótese que eu uso). A ruptura do implante é algo mais raro ainda e também pode ocasionar troca, mas não é nenhuma emergência e não gera nenhum prejuízo à saúde da portadora, pois os silicone de hoje em dia não migram para além da prótese.


- O implante mamário impede o diagnóstico de câncer de mama?

Não! A mulher portadora de implantes de silicone continua precisando se cuidar e prevenindo o câncer mamário, e fazendo auto-exame das mamas acompanhado de mamografia anual. Existe uma forma de fazer mamografia voltada para quem tem próteses que visa mostrar melhor ao radiologista o tecido mamário para diagnóstico de nódulos que podem vir a ser um câncer. E no caso de dúvida após uma mamografia, pode-se fazer uma ressonância que confirma ou descarta de vez o problema.


- Próteses de silicone impedem a amamentação?

Não! Estudos feitos nas últimas décadas no mundo todo são categóricos em afirmar que a cirurgia de prótese de mama não afeta a amamentação. A cirurgia é realizada por trás da glândula mamária, portanto o espaço ocupado pela prótese não viola as glândulas e ductos que produzem e armazenam o leite materno. Entretanto, há de se saber que a amamentação é uma complexa atividade fisiológica dependente do bom funcionamento de diversos processos hormonais, neurológicos, e psicológicos. Portanto, mesmo mulheres sadias e não operadas podem ter dificuldades na amamentação se não houver harmonia entre todos os processos

-Existe uma idade certa para operar?

Sim. Os especialistas das Sociedades Internacionais de Cirurgia Plástica concordam que mulheres podem considerar cirurgias nas mamas a partir dos 18 anos. É a idade aproximada na qual a formação do tecido mamário chega a sua maturidade final, portanto estando pronto para sofrer intervenções cirúrgicas.

-Posso colocar o volume que eu quiser?

Não! Esta é uma das dúvidas mais frequentes. É muito comum chegar ao consultório médico com uma ideia pré-estabelecida de qual tamanho de prótese é ideal para seu caso. Afinal, sempre temos amigas que já passaram pela cirurgia e por terem um resultado bom, achamos que precisamos de algo similar. Entretanto é importante deixar o cirurgião fazer uma análise e exame completos. Apenas com estes dados e medidas precisas do seu tórax, associado ao seu desejo de tamanho é que se pode ter uma ideia de qual é o tamanho de prótese ideal. Em resumo: cada caso é um caso, e às vezes a prótese que ficou perfeita na sua amiga pode não ficar perfeita em você – e é dever do seu cirurgião escolher o tamanho de implante que trará a você o resultado final desejado.

-A prótese funciona também para levantar os seios?

Sim. As próteses de mama tem a capacidade de levantar mamas caídas. Entretanto quando a queda é considerável, somente a inclusão de implantes pode não ser o suficiente para reposicionar as mamas de forma adequada. Nestes casos, é necessário associar a colocação das próteses a uma técnica de suspensão mamária que retira excesso de pele e glândula.





Dr. Victor Lima - cirurgião plástico, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialista em cirurgias estéticas de mama, nariz e de rejuvenescimento facial. Ao lado de seu pai, o também cirurgião plástico Noel Lima, mantém a forte tradição familiar de oferecer tratamento pautado em qualidade, seriedade, e transparência.





Sedentarismo: quem é esse?



Em tempos de fitness, a academia é um ótimo lugar, mas com determinação a sala de casa pode ser melhor ainda

Seguramente perder peso é um dos propósitos que a maioria das pessoas tem em comum. Trata-se de um objetivo que grande parte das pessoas já traçou pelo menos uma vez na vida, porém, na maioria dos casos de maneira pouco eficaz por diversos motivos. O corpo humano foi criado para movimentar-se. Se você tem uma vida sedentária, chegou a hora de pensar em formas de se mexer mais.   

De acordo, com Olivia Andríolo, especialista em Pilates e em treino funcional e idealizadora do método aplicado no Programa de Emagrecimento Corpo D21, "para ter uma vida ativa e conseguir os benefícios que o exercício oferece, deve-se ter muita força de vontade, dedicação e paciência, principalmente no início da prática. Porém, o mais importante é adquirir o hábito. 
  
Ela conta que "a melhor maneira é progredir em passos pequenos, assim como se faz para quando aprendemos a andar. Passos pequenos o suficiente que passem quase despercebidos e que a chance de fracasso de cada passo individual seja praticamente nula", destaca. Por conta disso ela resolveu criar o Corpo D21, onde através de pequenos vídeos de 21 minutos diários, ela ensina novos exercícios que podem facilmente serem feitos em casa, afinal, sedentarismo não tem vez quando se trata da força de vontade.  

O alongamento é fundamental para prevenir lesões musculares, pois esquenta e prepara os músculos para a atividade física. Ele aumenta a flexibilidade muscular, promovendo o estiramento das fibras musculares, aumentando o seu comprimento. Seu principal efeito é o aumento da amplitude dos movimentos possíveis numa determinada articulação. "Quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada por aquele músculo e, portanto, maior a sua flexibilidade", exalta Olívia. 
  
O programa CorpoD21 Power possui quase 400 exercícios, é dinâmico e divertido pois você pode escolher o treino e as opções básico e avançado. "O método que são apenas 21 minutos por dia de treino, se baseia no conceito do Hiit com Pilates, somente para mulheres e com 3 minutos de aquecimento, 15 minutos de treino e 3 minutos de alongamento. O hiit é o método mais eficiente para a perda de peso", destaca a profissional. Há uma equipe multidisciplinar no programa, coach, educadora física e um ebook nutricional para você. 

Em sua página e no canal do Youtube, Olívia coleciona depoimentos de mulheres que foram transformadas por seu método de exercícios. Entre elas, a cantora Wanessa Camargo, agradece de maneira honrosa as dicas e exercícios da fisioterapeuta e diz que para quem tem uma vida corrida, a sala de casa é a melhor academia.






Olivia Andriolo
Corpo D21 Power
www.corpod21power.com.br                       
Face: Olivia Andriolo-CorpoD21 Power 





O mundo está prescrevendo a Ozonioterapia. E o Brasil?



Conferência mundial em Ancona, na Itália, mostra os avanços da técnica em vários países enquanto os brasileiros ainda esperam pela regulamentação do procedimento pelo Conselho Federal de Medicina


"Quantas pessoas precisarão ter suas pernas amputadas? Quantas precisarão fazer cirurgias de coluna e de joelho desnecessárias? Quantas pessoas precisarão morrer por infecção hospitalar por não terem acesso à Ozonioterapia?", os questionamentos, em tom de desabafo, são da Dra. Maria Emilia Gadelha Serra, Presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ) e uma das maiores autoridades internacionais no assunto. A entidade luta desde 2006 para que a Ozonioterapia seja reconhecida como procedimento médico legítimo no Brasil, a exemplo do que já acontece em boa parte da Europa, Ásia, América Latina e até em 32 estados norte-americanos.

Aqui no Brasil, a ozonioterapia já é reconhecida como PROCEDIMENTO ODONTOLÓGICO pelo Conselho Federal de Odontologia (Resolução CFO no.166/2015) desde 2015 e recebeu um parecer favorável do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) para utilização da água ozonizada como recurso terapêutico para o tratamento de feridas. Mas o Conselho Federal de Medicina ainda reluta em regulamentar o uso da Ozonioterapia, considerando a técnica utilizada desde a I Guerra Mundial como "experimental".

"É INACEITÁVEL essa demora de 11 anos para regulamentar um procedimento já reconhecido como legítimo há décadas em tantos países desenvolvidos. Enquanto isso, leigos sem qualificação seguem praticando a Ozonioterapia sem qualquer controle, dando margem para a possibilidade de algum acidente por má-prática...sem falar na IRRESPONSABILIDADE em relação ao Direito legítimo da população ao acesso a tal procedimento universal", reitera a Presidente da ABOZ.

A Dra. Maria Emilia está na Itália para participar, como palestrante, da World Conference on Ozone Therapy in Medicine, Dentistry and Veterinary, um encontro mundial promovido pela FIO - Federação Italiana de OZonioterapia - com apoio da WFOT - Federação Mundial de Ozonioterapia. O evento, que discute os principais avanços no uso da técnica na Medicina, na Odontologia e Medicina Veterinária, conta com a participação de representantes dos principais países em que a Ozonioterapia é usada livremente, inclusive no sistema público de saúde, como Alemanha, Itália, Grécia, Portugal, Espanha, Rússia, Japão, China, Cuba, dentre outros.

A Ozonioterapia é uma técnica que utiliza a aplicação de uma mistura de gases oxigênio e ozônio com finalidades terapêuticas. O ozônio medicinal, em contato com o organismo, apresenta ações de melhoria da oxigenação e da circulação sanguínea, redução de dor e inflamação, além de propriedades germicidas. Desta maneira, podem ser tratadas com a Ozonioterapia doenças as mais variadas, sejam de origem isquêmica, inflamatória e/ou infecciosa.

"Mais recentemente a Ozonioterapia vem sendo empregada como tratamento auxiliar para diminuir os efeitos colaterais da radioterapia e da quimioterapia, dentre muitos outros efeitos benéficos desta terapia em uso em vários países em todo o mundo há cerca de 100 anos. Novas aplicações vem surgindo e seu uso tem sido ampliado para o tratamento de transtorno do espectro autista, acidentes vasculares isquêmicos, esclerose múltipla, dentre outros.", afirma Dr. Arnoldo de Souza, médico e Diretor Científico da ABOZ.

Embora seja um procedimento de uso corrente em muitos países, é necessário que a Ozonioterapia passe por um processo de reconhecimento e regulamentação para uso dos profissionais de saúde no Brasil, assim como os equipamentos geradores de ozônio também precisam ser regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

O Projeto de Lei Federal no. 227/2017, de autoria do Senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que autoriza o uso da Ozonioterapia como procedimento médico complementar em todo o território nacional está em tramitação no Congresso Nacional. Esta semana o assunto foi tema de uma reunião na CAS - Comissão de Assuntos Sociais - do Senado Federal e será debatido em breve numa Audiência Pública antes de ser votado pelos senadores. O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou à ABOZ que irá participar da Audiência Pública do Senado.

"Enquanto o CFM leva anos analisando para avaliar e reconhecer um procedimento seguro, eficiente e de baixo custo como a Ozonioterapia, o mundo discute os avanços da técnica em novos campos. A população brasileira é prejudicada no seu direito constitucional de acesso à saúde de qualidade, por não poder usufruir dos benefícios da técnica, em especial em casos de dores crônicas (hérnia de disco e artrose de joelhos, por exemplo), feridas de difícil resolução e queimaduras, além de infecções (herpes, hepatites e inclusive infecções por superbactérias resistentes). Está situação precisa mudar. A esperança é o Senado Federal. Vamos torcer!" conclui a Dra. Maria Emilia.






ABOZ





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