Pesquisar no Blog

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

DOENÇA TAMBÉM DE PETS: SAIBA MAIS SOBRE DIABETES EM ANIMAIS



Cães e gatos necessitam de cuidados especiais durante tratamento


O diabetes é uma doença que atinge humanos e animais em grande escala no país. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 8,5% da população mundial sofre com esta patologia. No mundo animal, estima-se que aproximadamente 2% dos cães e 0,3 % dos gatos sejam acometidos pelo diabetes. 


Geralmente cadelas, entre quatro e quatorze anos, são mais propensas à doença, sendo que a maior parte dos casos acontece entre sete e nove anos de idade. Os machos também podem ser afetados e existem suspeitas de que as raças como Poodle miniatura Dachshund e Terrier tenham predisposição genética para o diabetes.

Um dos sinais clínicos característicos em cães diabéticos e visualizados através de exames é o excesso de glicose (açúcar) no sangue. Outros sintomas encontrados são: aumento do consumo de água, aumento do volume da urina e incontinência urinária. Os sinais clínicos variam em cada caso, entretanto, é comum que os animais sintam fome além do habitual e mesmo assim, percam peso e sintam-se fracos e cansados. “A atenção do tutor aos sintomas é essencial para que a doença seja diagnosticada precocemente”, comenta Andrea Savioli, membro da COMAC (Comissão de Animais de Companhia), do SINDAN, e Gerente de Produto da Ourofino. 

O tratamento do diabetes mellitus, doença caracterizada pela baixa produção de insulina pelo organismo, é bem semelhante entre animais e seres humanos. Quando diagnosticado com esta patologia, o pet deverá ser tratado pelo resto de sua vida, cabendo ao médico-veterinário dosar a quantidade de medicação (insulina) que será administrada para o animal, conforme a complexidade da doença e o metabolismo. “O médico-veterinário fará exames para verificar os níveis adequados de glicose no organismo do animal. Nesta fase, o tutor deve observar atentamente o comportamento do pet e reporta-lo ao veterinário”, completa Andrea. 

Outra semelhança com humanos é a questão da obesidade: “A obesidade é um complicador em diversas doenças e os pets devem, em todas as fases da vida, realizar exercícios e manter uma dieta equilibrada com base em sua raça, porte, idade e rotina”, finaliza.

Por isso, é necessário que tutores estejam atentos ao comportamento e hábitos dos animais e promovam um ambiente de alimentação saudável e prática de exercícios, evitando assim complicações futuras. 

Se você perceber alguns dos sintomas listados, procure um médico-veterinário e mantenha uma frequência de visitas. O profissional é o mais indicado para analisar o comportamento do animal e trata-lo sempre que necessário.




COMAC -Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal




Médico veterinário alerta para os cuidados especiais com os pets no verão



 Foto: Kym Parry

Calor excessivo da estação pode causar doenças em cães e gatos

Fornecer água à vontade, praticar atividades físicas no início da manhã e final da tarde, controlar pulgas e carrapatos no animal e na casa e mantê-los sempre em locais bem ventilados são alguns dos cuidados especiais que cuidadores de pets devem ter no verão. De acordo com o coordenador do Hospital Veterinário da Unime Lauro de Freitas, Marcus Fróes, a estação requer muita atenção para problemas específicos da época, causados pelo calor excessivo.

O médico veterinário explica também que um dos principais problemas no verão para os pets é a chamada intermação, ou choque de calor, causado por exposição excessiva à alta temperatura. “Para evitá-lo, deixe sempre água fresca à vontade para seu pet e evite realizar atividades físicas nas horas mais quentes do dia. Prefira realizar caminhadas curtas no início da manhã ou final da tarde, quando o dia está menos quente”, orienta Fróes.

O cuidado deve ser redobrado ainda em locais com água, como em praias ou piscinas. “Alguns cães sabem nadar naturalmente, outros não. Por isso, primeiro faça um teste com seu pet na parte rasa de uma piscina ou na beira da praia para ter certeza de que seu animal não entre em apuros. Proteja os ouvidos do seu animal com tampões de silicone, evitando a entrada de água. Após o banho, lave-o com água corrente e o seque. Isso minimiza a possibilidade de desenvolvimento de problemas de pele. Leve sempre saquinhos para coletar as fezes”, lembra.

Como o ser humano, é possível que o animal contraia micoses. “Eles podem se contaminar por meio de objetos ou locais contaminados, como roupas, escovas, camas, areia da praia ou parques. Por isso, evite deixar seu pet em locais de muito transito de animais de rua. Quando for à praia e o animal ficar muito na areia, dê banho quando retornar”, alerta.

Sobre a utilização de acessórios em animais de estimação, que estão na moda pet, o especialista sugere evitar alguns utensílios. “Evite o uso de botinhas, pois abafam as patas e predispõe a formação de infecções nesses locais”. Para raças de focinho curto, como no caso de Pug, Buldogs, Boxer e Shitzu, por exemplo, os cuidados devem ser redobrados: “estes animais têm um mecanismo termoregulador respiratório prejudicado pela formação das vias aéreas superiores”, finaliza o especialista.





Especialista dá dicas para o cuidado com as crianças no verão



O calor, o sol e a proliferação de insetos podem estragar o verão de qualquer criança, por isso, alguns cuidados devem ser tomados para evitar doenças e complicações


 Imagem: Plena Saúde


O verão é a época do ano mais esperada pela garotada. Férias, viagens, praia, sol e muito calor. No entanto, é a época em que os pais devem ter um cuidado ainda mais redobrado com a saúde de seus filhos.

O coordenador da UTI Pediátrica do Grupo Hospitalar Vida’s, Dr. Luís Aurélio de Oliveira, listou algumas dicas sobre as precauções a serem tomadas no cuidado com as crianças no calor:

- A concentração de água no corpo dos mais jovens é bem maior que a de um adulto, e por isso, é altamente necessário, além da ingestão de líquidos, uma alimentação leve, fresca e de fácil digestão.

- A pele das crianças também é bem mais fina que a dos adultos, e sua exposição exagerada ao sol pode causar queimaduras e complicações pela pele. Portanto, o uso de protetores e bloqueadores é imprescindível, bem como roupas frescas que facilitem a transpiração e protejam do sol.

 - Deixar a casa arejada no calor é indispensável, porém, é importante ficar atento aos insetos transmissores de doenças como a dengue e a chikungunya. Uma saída para se proteger, é o uso de mosquiteiros nas janelas e repelentes pela casa e pelo corpo.

- Outra opção para refrescar os ambientes é o ar condicionado, mas é essencial o uso responsável e moderado. É importantíssimo que o aparelho esteja em boas condições de limpeza e funcionamento, para evitar doenças respiratórias e outras complicações.





Grupo Hospitalar Vida´s





Posts mais acessados