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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Dançar melhora a qualidade de vida dos idosos




Para a terceira idade a dança pode aperfeiçoar de forma descontraída o condicionamento físico e a saúde mental



Para ter um envelhecimento saudável é necessário praticar exercícios físicos regularmente. No entanto, movimentar-se nem sempre é atrativo para quem está na terceira idade. A maioria dos idosos convivem com problemas crônicos de saúde como desgastes ósseos, dores de coluna e nas articulações, o que dificulta o interesse devido as chances de colisão. Nestes casos a dança é uma ótima opção, seus movimentos são debaixo impacto e mais leves do que outras atividades.

"O professor deve ensinar artimanhas para que os alunos possam fazer os movimentos. Eu pego os passos principais daquele ritmo e estudo uma forma confortável que eles possam executar, para não dar atrito no joelho", diz Cristina Feitosa professora de dança da Universidade Aberta e da Terceira Idade (UATI) da UNG Universidade. Ao recomendar a prática da atividade, a professora explica que deve haver cuidados na formação da coreografia conforme as limitações e os problemas de saúde apresentados pela turma.

A modalidade já é ofertada ao público idoso por muitos clubes e academias. A música envolve os alunos e os socializa, possibilitando que apreciem da companhia de outros dançarinos e formem laços. Aspecto importante para os que estão nesta idade, porque muitos são aposentados e nem sempre têm a família presente, passam a maior parte do tempo sozinhos.

Mas este não é o único benefício da dança. Ela ajuda o funcionamento cerebral, os alunos devem memorizar e acompanhar as sequências dos passos, estimulando o aumento das conexões neurais, proporcionando o raciocínio e a concentração. Tudo isso de forma descontraída, sem que a pessoa se sinta pressionada a cumprir a tarefa. Trabalha também o lado cognitivo ao forçar o controle motor a responder diferentes comandos ao mesmo tempo. Enquanto o pé esquerdo vai para uma direção o braço contrário vai para outra, proporcionando que o idoso faça movimentos que não estão presentes no seu cotidiano. Treinos como este permite que o corpo e a mente trabalhem melhor em conjunto.

Além disso, nesta idade é comum o aumento do peso devido à queda dos níveis hormonais, e a dança ajuda a manter o ponteiro da balança no lugar. Por tratar-se de uma atividade aeróbica, ela queima muitas calorias e previne problemas como pressão alta, doenças cardíacas e diabetes. Em casos menos graves é possível com a prática regular diminuir a dependência de remédios relacionados a essas doenças, porém essa avaliação cabe apenas ao médico. Não se deve cortar nenhum medicamento sem a autorização do especialista que acompanha o tratamento.

Todo treino de dança deve incluir exercícios de alongamento antes da prática, o que ajuda o idoso a aumentar a flexibilidade e reduzir dores musculares causadas por atrofiamento. A modalidade fortalece a articulação do corpo e aumenta a amplitude dos movimentos. Consequentemente, melhora a velocidade das ações, o equilíbrio e a resistência do corpo, evitando quedas que são comumente ocorridas nesta faixa etária. Diante de tantos pontos positivos, não há desculpas para não se mexer e alcançar a longevidade que todos desejam.



Veículos conectados: quem controla seu carro sem que você saiba?



San Francisco, CA

Nos últimos anos, os carros começaram a ser ativamente conectados à Internet. Além de sistemas de entretenimento informativo, a conectividade também inclui sistemas básicos do veículo, como as travas das portas e a ignição, que agora podem ser acessadas online. Com ajuda de apps, já é possível obter as coordenadas de localização do veículo, assim como sua rota, bem como abrir portas, dar partida no motor e controlar outros dispositivos do carro. Por um lado, essas funções são extremamente úteis. Por outro lado, como os fabricantes protegem esses aplicativos de possíveis ataques virtuais?

Para descobrir isso, os pesquisadores da Kaspersky Lab testaram sete aplicativos de controle remoto para carro desenvolvidos por grandes fabricantes e que, de acordo com estatísticas do Google Play, foram baixados dezenas de milhares de vezes e, em alguns casos, até cinco milhões de vezes. O teste mostrou que cada um dos aplicativos examinados continham diversos problemas de segurança.

Os problemas de segurança incluem:


•    Falta de defesa contra a engenharia reversa do aplicativo. Como resultado, criminosos podem descobrir como o aplicativo funciona e encontrar vulnerabilidades que permitiriam o acesso à infraestrutura de servidor ou ao sistema multimídia do carro;

•    Ausência de verificação da integridade do código, que seria importante para evitar que criminosos incorporem seu próprio código ao aplicativo e substituam o programa original por outro;

•    Não uso de técnicas de detecção de desbloqueio do tipo rooting, que fornecem aos cavalos de Troia funcionalidades de administrador, praticamente infinitas, além de deixar o aplicativo desprotegido;

•    Falta de proteção contra técnicas de sobreposição de aplicativos. Isso ajuda os aplicativos maliciosos a mostrar janelas de phishing e roubar credenciais dos usuários;

•    Armazenamento de logins e senhas em texto simples. Usando esse ponto fraco, o criminoso pode roubar os dados dos usuários com relativa facilidade


Quando a exploração é bem-sucedida, o invasor consegue controlar o carro, destravar as portas, desativar o alarme e, teoricamente, roubar o veículo.

Dependendo do caso, o vetor de ataque exige ações adicionais, como enganar o proprietário do aplicativo para que ele instale aplicativos maliciosos especiais que tomariam o dispositivo e conseguiriam acessar o aplicativo do carro. Porém, os especialistas da Kaspersky Lab concluíram, pelas pesquisas com vários aplicativos maliciosos que visam credenciais de bancos online e outras informações importantes, que isso não deve ser um problema para criminosos com experiência em técnicas de engenharia social, caso decidam procurar os proprietários de carros conectados.

“A principal conclusão de nossa pesquisa é que, em seu estado atual, os aplicativos de carros conectados não estão prontos para resistir a ataques de malware. Pensando na segurança do veículo, não basta considerar apenas a segurança da infraestrutura do servidor. Os fabricantes de carros devem percorrer o mesmo caminho que os bancos já trilharam com seus aplicativos. Inicialmente, os aplicativos de bancos não tinham todos os recursos de segurança listados em nossa pesquisa. Agora, depois de vários casos de ataques contra aplicativos bancários, eles melhoraram a segurança de seus produtos. Felizmente, ainda não detectamos casos de ataques contra aplicativos automotivos; ou seja, os fornecedores de carros ainda têm tempo de fazer o que é necessário. Não se sabe exatamente quanto tempo. Os cavalos de Troia modernos são muito flexíveis – em um dia, eles podem agir como um adware normal e, no dia seguinte, baixar facilmente uma nova configuração que possibilita o ataque a novos aplicativos. A superfície de ataque é realmente muito ampla”, diz Victor Chebyshev, especialista em segurança da Kaspersky Lab.


Os pesquisadores da Kaspersky Lab recomendam que os usuários de aplicativos de carros conectados adotem as seguintes medidas para proteger seus veículos e dados particulares de possíveis ataques virtuais:


•    Não desbloqueie seu dispositivo Android por rooting, pois isso abre funcionalidades praticamente ilimitadas a aplicativos maliciosos;

•    Desative a opção de instalar aplicativos de fontes que não sejam as lojas oficiais de aplicativos;

•    Mantenha a versão do sistema operacional do dispositivo atualizada para reduzir as vulnerabilidades de software e o risco de ataques;

•    Instale uma solução de segurança comprovada para proteger seu dispositivo de ataques virtuais.


Para saber mais sobre as ameaças a carros conectados, leia o post disponível em Securelist.com

Kaspersky Lab

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