Pesquisar no Blog

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Empresariar: transformar esperanças em resultados



Acredito que tudo na vida é muito simples, desde que, não deixemos para depois o que precisamos fazer hoje. O que deixa tudo mais difícil é o procrastinar, o deixar para amanhã, o adiar, o delongar.

Esta ação além de não resolver nada, ainda deixa as soluções mais complexas, diminuindo significativamente qualquer produtividade.

Gosto de ter em vista três princípios relacionados com o ato de cuidar, que quando somados levam ao aumento da produtividade: Administrar, ato de cuidar da operações transformadoras; Gerenciar, ato de cuidar de resultados transformadores; e Liderar, ato de cuidar de pessoas, seres humanos que tem esperança que a todo momento podem ser transformados.

Esta ideia que a todo momento o empresário cuida de transformações e esperanças, faz com que as empresas ganhem valores intangíveis que às deixem mais humanas e muito mais produtivas.

Trabalho com produtividade e aprendi ao longo destes vinte e poucos anos que não existe nada mais humano do que a produtividade, quando transformamos produção em produtividade, concretizamos, tangibilizamos nossas esperanças, somos desenvolvidos. Produzir nada mais é do que transformar algo. Ser produtivo ou ter produtividade é a produção direcionada para um resultado, para a esperança concretizada.

E como brilhantemente explica o educador Paulo Freire e o filósofo Mário Sergio Cortella, esperança, vêm do verbo esperançar que significa: sonhar, definir o que se quer e como irá alcançar, é a força que nos torna resilientes, logo o verbo esperançar é antônimo do verbo esperar e sinônimo de gestão. Se reescrevermos o significado para a linguagem gerencial, esperançar seria: ter objetivos, traçar metas, planejar ações e implantar.

Às vezes vejo times/empresas onde o artilheiro/vendedor é recordista em gols/vendas, porém o time não consegue vencer os campeonatos ou ter rentabilidade, isso porque produzir gol ou faturamento é só uma das inúmeras operações realizada por um ser humano, que leva primeiro para um resultado individual e depois quando somadas aos demais resultados das outras operações desenvolvidas por outros seres humanos, levam a produtividade.

Na sua empresa não é diferente, conhecer cada operação, saber o que se faz, como faz e quais resultados precisam ser atingidos é indispensável para o aumento da produtividade. Cada colaborador precisa saber exatamente o que e quanto precisa produzir e entender a importância desta produção e as consequências desta conquista.

Por exemplo, se em uma loja de varejo o vendedor só tiver na mente o quanto em valor financeiro precisa gerar, sem entender que este valor financeiro deve ser suficiente para pagar as despesas, pode ser que venda muito, porém mal, dando descontos que não cobrem os compromissos da organização, muitas vezes, por exemplo, nem rentabilizando para pagar os custos do produto. As metas individuais precisam estar atreladas aos resultados reais da sua empresa, pois, caso contrário, a empresa para de se desenvolver e morre ou o time não chegará nem nas semifinais dos campeonatos.

Diariamente, a cada partida, a cada dia, questionar, entender e ajustar as táticas e ações para o alcance do resultado final, é a tarefa do Empresário e quando esta meta vêm ao encontro com as esperanças pessoais dos indivíduos que produzem os resultados, fazemos com que a empresa pertença também aos seus sonhos e esperanças e neste lindo pertencimento todos ganham.

Quando o empresário entende que a necessidade de Empresariar é a esperança de todos os envolvidos, uma vez que todos buscam rentabilidade, resultados positivos e produtivos nas suas vidas, os negócios se transformam e passamos trabalhar em equipe para a conquista de um mesmo resultado, resultado este relevante para cada um de nós, não interessando quem somos: proprietários, investidores, acionistas, executivos, gestores, colaboradores ou parceiros...

Não existe outra forma de atingir resultados, que não seja com o trabalho de todos voltado para a conquista do um bem comum.

Sejamos Esperançosos, tenhamos sonhos para que possamos definir como iremos trabalhar para conquista-los e assim nos encheremos de força que nos torna a cada dia mais resilientes.





Luciana Rezende Abram - Especialista em Administração e Marketing pela FAAP; Graduada em Engenharia pela UNIFEB e consultora de Franchising na Franquear Consultoria.





CINCO PERGUNTAS PARA FAZER ANTES DE CONTRATAR O PLANO DE SAÚDE



Adquirir esse tipo de serviço, seja para os colaboradores da empresa ou de forma individual, requer atenção a diversos detalhes.



Contar com um plano de saúde é uma das demandas mais proeminentes da população brasileira. Porém, embora o preço seja um ponto importante a ser analisado, adquirir esse tipo de serviço, seja para os colaboradores da empresa ou para o próprio indivíduo e seus familiares, requer atenção a diversos detalhes. Pensando nisso, Marcelo Alves, diretor da Célebre Corretora, empresa do segmento de planos de saúde e seguros no país, listou cinco perguntas que o consumidor deve fazer no momento da contratação.

Porém, antes disso,  o especialista sugere que o consumidor conte com a ajuda de um corretor especializado. “O corretor é o profissional indicado para auxiliar o cliente a encontrar a cobertura adequada para o seu respectivo perfil. Isso porque ele já está habituado com as diferenças entre os planos e poderá recomendar os que melhor se adequam a cada perfil, reduzindo o leque de opções para os que realmente são interessantes”, explica.

Confira abaixo as cinco perguntas que devem ser feitas no momento da contratação:


1 - Qual tipo de plano posso contratar?
O diretor da Célebre Corretora destaca que essa deve ser a primeira pergunta a ser feita para o corretor, já que existem dois tipos de contrato de plano de saúde, sendo eles, individual e coletivo. “O plano é definido como individual quando é contratado por um consumidor e sua respectiva família. Caso seja contratado por uma empresa, sindicato ou associação ao qual o consumidor é filiado, o plano é considerado coletivo”, explica.

Ainda vale lembrar que os planos individuais/familiares têm dois tipos de reajuste: anual, que é regulado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), e por faixa etária. Já em relação ao plano coletivo são três: anual (não regulado pela ANS), por faixa etária e por sinistralidade, que leva em conta a frequência de uso dos serviços.


2 - Qual a cobertura oferecida?
Escolhido o tipo de plano, agora o consumidor pode questionar sobre a cobertura oferecida. Quando falamos em plano de saúde, a cobertura do mesmo pode ser ambulatorial (para consultas, inclusive pré-natal, exames e cirurgias sem internação); hospitalar (internação); ambulatorial mais hospitalar, com ou sem serviços de obstetrícia, ou plano referência, que abarca todos os serviços citados.

Evidentemente, quanto mais rica for a cobertura, mais cara será a mensalidade. Portanto, de acordo com o especialista, antes de contratar o plano, é fundamental que o consumidor avalie suas necessidades, levando em conta questões como, idade, hábitos e histórico de saúde, por exemplo. “Essa avaliação servirá como ferramenta para o usuário não arcar com serviços e consultas que não serão utilizados ou até mesmo não deixar de contar com uma cobertura que pode vir a ser extremamente necessária para ele”, orienta.


3 - Qual a abrangência e rede credenciada do plano?
De acordo com Alves, outro ponto que o consumidor deve se informar na hora de contratar o plano é sobre a área de cobertura. "Se o plano escolhido for de abrangência regional, o atendimento é garantido apenas para a área geográfica prevista no contrato. Caso o plano seja de cobertura nacional, o atendimento acontece em todo o país". Segundo o diretor da Célebre Corretora, se o contratante não tiver o hábito de viajar com frequência, é recomendável ficar com um plano menos abrangente e, consequentemente, mais barato.

“Além disso, é imprescindível Informar-se sobre a rede credenciada do plano, para saber com antecedência quais hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais de saúde farão o atendimento”, complementa.


4 - O plano tem carência?
“Nos planos de saúde o prazo de carência é o período, previsto em contrato, entre a assinatura do contrato e a efetiva possibilidade de uso dos serviços pelo segurado”, discorre Alves. Os prazos de carências máximos permitidos por lei são: 24 horas para os casos de urgência e emergência; 300 dias para partos; 180 dias para os demais casos; 24 meses para cobertura de doenças ou lesões preexistentes, aquelas que o consumidor ou seu responsável saiba ser portador quando contratou o plano de saúde.


5 - Existe a possibilidade de portabilidade?
A portabilidade de carência consiste na possibilidade de consumidor mudar de fornecedor de plano de saúde sem ter de cumprir novas carências. No entanto, Alves lembra que a portabilidade por carência só pode ser realizada se o consumidor possuir o plano por, pelo menos, dois anos. “Se o consumidor do plano descobriu que tem doença ou lesão depois que assinou o primeiro contrato, o prazo sobe para três anos. Se o contratante já realizou uma ou mais vezes a portabilidade de carência, terá que esperar mais um ano para exercer esse direito novamente”, conclui.

Por fim, o especialista pontua que, com essas perguntas respondidas e avaliadas fica mais fácil avaliar a opção certa de acordo com cada necessidade. “Antes de fechar negócio, também é importante procurar o número de registro da operadora no site da ANS. Assim, é possível checar o desempenho da empresa, bem como o histórico e posição na lista de operadoras que mais recebem reclamações dos consumidores”. No portal da entidade, o beneficiário também pode conferir uma lista com todos os seus direitos em relações a reajuste, portabilidade, além de exames e consultas que são obrigadas a serem oferecidas para cada tipo de cobertura.




Qual é seu nível de cibersegurança hoje?



Você sabia que segurança física e cibersegurança têm pontos em comum? Um bom exercício é fazer essa analogia para entender com mais clareza o que é possível fazer hoje em termos de segurança da informação. Portanto, vamos imaginar um local onde a criminalidade é alta, sem policiamento adequado e avaliar o que precisa ser feito para uma segurança efetiva.

O primeiro passo é monitorar. Instalando câmeras em pontos estratégicos e armazenando em um local central as gravações, podemos observar e avaliar o que está acontecendo na área. Da mesma forma, uma empresa pode monitorar tudo o que se passa em diversos pontos de sua TI com ferramentas específicas (como SIEM). Entretanto, assim como algumas pessoas podem usar máscaras no meio físico, existem meios cibernéticos de dificultar a identificação de problemas (ou indícios deles) nas redes de computadores.

Com os dados observados, já é possível criar regras de autorização ou bloqueio de acesso às pessoas. Logo, os mascarados já não seriam mais autorizados a entrar no local. Isso não elimina o problema para sempre, pois os ofensores sempre buscarão uma nova forma de burlar as regras. Sendo assim, a monitoração e criação de regras devem ser reavaliados frequentemente para novas situações. Os softwares do tipo SIEM permitem que se faça o mesmo, com especialistas em cibersegurança atentos à novas ameaças e atuando para impedi-las. Contudo, essa ação ainda é de forma reativa.

Se queremos ser proativos, precisamos unir os dois mundos: a TI ajuda a automatizar a busca de insights tanto no caso físico quanto no virtual. Computadores e técnicas modernas de processamento de dados ajudam a detectar padrões comportamentais dos ofensores nos incidentes: dias da semana, horários, perfis, etc. Da mesma forma, auxiliam na detecção de padrões incomuns ou não esperados aos dispositivos de TI ligados em rede. 

Esse tipo de prevenção de ameaças com inteligência chamamos de Threat Intelligence.

O último passo é compartilhar informações de segurança com vários especialistas da área em tempo real pela internet. Desta forma, todos passam a tomar conhecimento dos últimos incidentes de segurança e passam a se prevenir. Aliás, essa é uma das vantagens da internet 2.0, onde todos colaboram.

Existiria um próximo passo? Difícil saber. Mas já chegamos em um nível que implica em cada vez menos espaço para algumas ciberameaças avançarem. O SIEM e os serviços de Threat Intelligence com colaboração existem e estão disponíveis hoje no mercado. O potencial para ajudar organizações a se prevenirem é enorme. Na era do conhecimento, a união faz a força. Já imaginou sua empresa com este nível de cibersegurança?





André Duarte - coordenador de Operações do Arcon Labs 








Posts mais acessados