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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Como identificar e combater o orgulho




Um dos grandes poluidores da consciência, o orgulho é definido como autoadmiração excessiva, convicção de superioridade e baixa autocrítica. Esse sentimento, um dos piores, prejudica muito as relações humanas, principalmente porque afeta a todos ao redor, já que o orgulhoso se alimenta de ilusões e afasta-se gradualmente de si mesmo, caindo facilmente no incompletismo existencial. 

Em minha experiência como pesquisador da consciência, afirmo que existem dois tipos de orgulhosos: os que manifestam esse poluidor da consciência através do exibicionismo e aqueles que são tímidos-orgulhosos, que expressam timidez porque não querem arranhar sua imagem. No entanto, é possível reagir a este sentimento e alcançar uma vida mais leve, mesmo percorrendo um longo caminho. 

Os orgulhosos têm crenças muito arraigadas de que não têm valor, por mais que os fatos da vida mostrem exatamente o contrário, suas memórias sobre si mesmo continuam a reforçar esse cenário, como uma tendência a se automenosprezar e, então, o orgulho entra como mecanismo de defesa e contamina a personalidade. 

Para identificar o orgulho e combatê-lo, é necessário questionar algumas atitudes e começar a enfrentá-las:


1. Autoexposição
Como você se posiciona diante de verdadeiras autoridades? Sente frio na barriga? Medo de falar? Isso é orgulho.


2. Autorretratação
Cometeu um erro e tem vergonha de pedir desculpas ou tocar no assunto? Isso é orgulho.


3. Autoconstrangimento
Quando você é contrariado ao emitir sua opinião sobre um assunto relevante, sente algum mal-estar ou vergonha ou contra argumenta de maneira veemente e tem vontade de mandar às favas o interlocutor crítico? Isso é orgulho.


4. Autoimagem
Assume dívidas além do orçamento, apenas para manter os mesmos hábitos dos seus amigos mais próximos e parecer igual a eles? Isso é orgulho.


5. Autopensenidade
Tem vergonha de expor sua intenção de fato, transparente, sem rodeios? Isso é orgulho.


6. Autodesconfiômetro
Agride verbalmente seus interlocutores, considerando-os errados, burros, incompetentes ou evidenciando a falta de respeito consciencial? Isso é orgulho.


7. Autoassédio
Já se fechou com vergonha de si mesmo por algum erro cometido? Isso é orgulho. 


Todas essas vertentes do orgulhoso demonstram o quão difícil é enfrentar esse sentimento e quanto discernimento é necessário. Uma dica é aprender a se calar e desenvolver um comportamento discreto, se a consciência expressa orgulho com exibicionismo, ou então treinar a saída do silêncio, se o orgulho se manifesta com a timidez ou medo de se expor.

Você percebe que superou de vez o orgulho quando, em conversa entre amigos, não tem mais necessidade de contar alguma vantagem e nem permanece excessivamente calado, alcançando um verdadeiro equilíbrio de expressão e uma vida mais leve e sadia. 





Eduardo Martins Balthazar - médico cardiologista, consciencioterapeuta e autor do livro “Higiene Consciencial – Reconquistando a Homeostase no Microuniverso Consciencial”.








Dica do dia: Valetine's Day

www.2rios.com/




O lado bom e ruim de amar




Amar faz bem para a alma, ao coração, mas também pode fazer mal para a saúde


Hoje (14) é o Valentine's Day, data em que se celebra os casais apaixonados no Estados Unidos, e que está sendo cada vez mais comemorada no Brasil. Quem nunca sentiu palpitação, frio na barriga, suor, perda do apetite, e de repente uma sensação de bem-estar? Estes são os sintomas típicos de quem está apaixonado.
Segundo o psicólogo do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), José Palcoski, essas sensações ocorrem devido a liberação de adrenalina no organismo. Havendo interesse por outra pessoa, alguns sinais podem surgir em todo o corpo. “A paixão tem sintomas da ansiedade, porque os hormônios liberados quando você pensa ou está com a pessoa são os mesmos”, explica. 

Entre os sintomas mais evidentes estão o aumento da pressão arterial, da frequência respiratória, dos batimentos cardíacos, a dilatação das pupilas, os tremores, além da falta de apetite, concentração, memória e sono. “Quando amamos, nosso organismo é ativado, ao ponto de termos uma diminuição em nossa capacidade de percepção da dor, e também da fome, tudo no intuito de nos mantermos focados na pessoa amada”, destaca o especialista.
Já a sensação de bem-estar e de que é bom estar apaixonado ocorre devido a liberação de ocitocina, conhecido como o hormônio do amor, pois está intimamente ligada à sensação de prazer e de bem estar físico e emocional, e a sensação de segurança e de fidelidade entre o casal. 

Outra questão em relação aos benefícios das pessoas estabelecerem uma relação amorosa, é o fato de sentirem mais otimistas em relação a vida. “Isso ocorre, pois elas alteram o pensamento que possuem sobre si mesmas, passando a sentirem-se mais completas e capazes”, enfatiza o psicólogo.


Quando a paixão e o amor acabam

O psicólogo também ressalta que o tempo da paixão e do amor são diferentes. A paixão dura em média dois anos e quando acaba o sentimento pelo companheiro se solidifica e vira amor. 

Porém quando o término do relacionamento acontece, pode ser prejudicial para a saúde. Algumas pessoas não sabem o que fazer com a sua vida, e a sensação de vazio por estar longe da pessoa amada pode desencadear a ansiedade, perturbações do sono, e até mesmo doenças. Isso ocorre pois os pensamentos aumentam ou diminuem a produção de alguns hormônios, neurotransmissores, e outras substâncias. “Tudo o que pensamos ou sentimos reflete em nosso organismo. Contudo, quando algo vai mal, essa harmonia se desfaz, podendo surgir enfermidades, como uma simples dor de cabeça ou até uma doença mais grave, como a depressão”, diz o psicólogo. 

De acordo com o especialista, o melhor a se fazer neste momento é viver plenamente a perda, chorar tudo o que precisa, sempre com o pensamento de ser uma pessoa plena e inteira, e sem a dependência de outros para poder construir a própria felicidade.


Pressão da Sociedade
E quando falamos sobre a falta de um amor e a pressão da sociedade de que as pessoas devem se relacionar com alguém, casar e ter filhos? A dica do psicólogo é: seja você mesmo. Nem todos vão casar, e isso não é e nunca será um problema. “O problema está na expectativa que se cria frente o tema amor. A sociedade coloca esta pressão inconscientemente, pois é a partir do amor que se considera que as pessoas irão constitui família e assim ter filhos, de forma a perpetuar a espécie”, finaliza.




Uso de FGTS para pagamento de prestações atrasadas dá fôlego para quem atrasou financiamento de imóvel




Em meio à crise, uma notícia deu um alívio para quem está em dívida com o financiamento habitacional. O Conselho Curador do Fundo de Garantia decidiu aumentar o prazo para o uso do recurso para abater prestações em aberto do financiamento vinculado ao SFH. Anteriormente, só quem tinha até três parcelas atrasadas podia usar o dinheiro do FGTS para quitar a dívida. Agora, o fundo pode ser usado para pagar até 12 parcelas em atraso. A medida é temporária e vai só até dezembro de 2017.

A Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) vê com bons olhos a atitude tomada pelo Conselho Curador do FGTS. De acordo com o consultor jurídico da entidade, Vinícius Costa, a medida reflete, na prática, o que já vem decidindo há muito tempo nossos tribunais. “Apesar de a Lei 8.036/90 não dispor de forma clara que o mutuário poderia utilizar o saldo em conta de FGTS para pagamento de prestações em aberto, o que se levava em consideração era justamente o intuito da lei: aquisição da casa própria. Se o valor for utilizado para aquisição, amortização extraordinária parcial ou total, ou ainda para quitação de prestações em aberto, o que na verdade importa é atingir o objetivo primordial permitir a aquisição da casa própria pelo trabalhador”, analisa.

Outro ponto a se levar em consideração é o momento econômico vivido pelo país. Muitos mutuários perderam sua renda ou parte dela e, com isso, acabam perdendo também o imóvel dado em garantia para os contratos de financiamento em razão do procedimento de execução que é célere. “Os dados disponibilizados pela própria Caixa Econômica Federal demonstram um aumento considerável de retomada de imóveis por questão de inadimplência no ano de 2016. Escolher o FGTS como saída para minimizar ou solucionar o problema é uma boa ideia, pois, considerando que o fundo é rígido, em termos de possibilidade de saque, flexibilizar essa rigidez faz com que a economia movimente com a entrada de capital na instituição financeira, e evite que o ativo da mesma fique imobilizado com imóveis”, avalia Vinícius Costa.

É importante que o mutuário busque essa alternativa logo no começo do problema. Não deixe para acionar o fundo com oito, nove ou 10 prestações em aberto, porque, nesse caso, já existe um risco grande do procedimento de execução estar no final da primeira fase (consolidação da propriedade), como adverte o consultor jurídico da ABMH. “Nessa situação, é comum que a CEF não aceite negociar a dívida, pois entende que uma vez consolidada a propriedade, fica encerrado o contrato de financiamento. Contudo, este não é o entendimento de nossos tribunais pátrios. Caso o mutuário não consiga resolver administrativamente com o agente financeiro essa situação, a alternativa que lhe resta é buscar o poder judiciário para fazer valer o seu direito.”





Sobre a ABMH – Idealizada 1999 e mantida por mutuários, a Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) é uma entidade civil sem fins lucrativos que tem como objetivo difundir as formas de defesa de quem compra imóveis, em juízo ou fora dele, com o efetivo cumprimento dos dispositivos legais. Atualmente, a Associação possui representações em 10 estados (confira abaixo), além do Distrito Federal, e presta consultoria jurídica gratuita.

ABMH - Sede: (31) 3337-8815 / (31) 3337-8846
ABMH Acre: (68) 3224-6786 / (68) 9990-1128 / (68) 9999-9712
ABMH Alagoas: (82) 3357-2043
ABMH Distrito Federal: (61) 3345-2492 / (61) 3345-6739
ABMH Espírito Santo: (27) 3062 5477 / (27) 99940-1616 (Vivo)
ABMH Goiás: (62) 3215-7700 / (62) 3215-7777
ABMH Mato Grosso do Sul: (67) 3015-1090 / (67) 9922-1090
ABMH Pernambuco: (81) 3083-2841 / (81) 3083-2836
ABMH Rondônia: (69) 3224-7965 / (69) 8406-3555 (Oi) / (69) 8129-5100 (Tim)
ABMH Rio de Janeiro: (21) 3174 0025
ABMH São Paulo
Americana (atende Grande São Paulo e região de Campinas): (11) 966-643-785 (Oi) /(19) 3013-4643
Sorocaba: (15) 3224-1191





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