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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Continental Shopping tem Campanha de Doação de Sangue




Ação tem parceria com o Rotary Club de São Paulo Parque Continental e o Rotary Club de Itapecerica


O Continental Shopping realiza no próximo dia 17 a campanha “Doe Sangue, Doe Vida”. Em parceria com o Rotary Club de São Paulo Parque Continental e o Rotary Club de Itapecerica, o centro de compras disponibilizará um espaço no shopping que será dedicado exclusivamente para os interessados em ajudar pessoas que precisam de transfusões.

A doação acontecerá no 1º piso das 10h às 16h30. No total serão 100 bolsas de sangue disponibilizadas para serem encaminhadas para o Banco de Sangue Paulista.

Os interessados em colaborar devem ter entre 18 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha acontecido até os 60 anos, e estar dentro dos requisitos necessários:

  • O peso deve ser superior a 50 kg para homens e 53 kg para mulheres
  • Se homem, deve ter doado há mais de 60 dias
  • Se mulher, deve ter doado há mais de 90 dias; não estar grávida; não estar amamentando; já terem se passado pelo menos 3 meses de parto ou aborto
  • Não ter tido Hepatite após os 10 anos de idade
  • Não ter histórico de contato com o inseto barbeiro, transmissor da Doença de Chagas
  • Não ter histórico de malária ou se esteve em região de malária nos últimos 6 meses
  • Não ter realizado Endoscopia / Colonoscopia nos últimos 6 meses
  • Não tem ou teve Sífilis
  • Não ter tatuagens e/ou piercings recentes (menos de 1 ano)
  • Não ter recebido transfusão de sangue ou hemoderivados no último ano
  • Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem a doação
  • Estar alimentado e com intervalo mínimo de 2 horas após a última refeição
  • Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas que antecedem a doação
  • Não ter mais de 3 parceiros sexuais nos últimos 12 meses
  • Não ter fumado na última hora que antecede a doação
  • Não possuir comportamento de risco para HIV tais como: não usar preservativos em relações sexuais com parceiros novos ou ocasionais, ter mais de 3 parceiros sexuais nos últimos 12 meses ou ser usuário de drogas ilícitas
Antes da doação, os interessados passarão por uma breve entrevista de triagem. Cada doador terá um espaço interativo onde poderão tirar fotos apoiando a campanha. As imagens serão compartilhadas automaticamente nas redes sociais do Continental Shopping.




Campanha Doe Sangue, Doe Vida – Continental Shopping
Data: 17 de fevereiro
Horário: Das 10h às 16h30. (Intervalo das 12h às 13h).
Local: 1º piso (corredor da Lojas Renner)
Mais informações: (11) 96565-8866 (Rotary Parque Continental)






Mulheres solteiras e os tratamentos de Reprodução Assistida



Embora a maior parte das mulheres que procura os tratamentos de infertilidade seja casada, nos últimos anos, vem aumentando o número de mulheres solteiras que desejam ter filhos, mesmo sozinhas. Nestes casos, a única maneira de ficarem grávidas, será por meio do banco de esperma. Muitas ainda tentam procurar a ajuda de um amigo solidário que se proponha a doar seu sêmen para uma inseminação com o compromisso de que ela, a futura mãe, jamais exigirá dele as obrigações e o reconhecimento de um progenitor. Entretanto esta busca, na maioria das vezes, tem um final frustrante. A grande maioria dos candidatos, mesmo com vontade de colaborar, desiste desta parceria ao tomar conhecimento que a lei é soberana e dará a esta criança os direitos legais que determinam as obrigações deste pai, independente de qualquer contrato.

São muitas as razões pelas quais uma mulher sem um companheiro procura uma “produção independente”, mas a principal delas é a idade que já está avançando combinada com a falta de um futuro pai ideal que não surgiu no decorrer da vida. Um pai que preencha as qualidades necessárias para criar seu filho. A maioria delas são mulheres independentes financeiramente que já conquistaram seu espaço profissional e adquiriram os bens materiais que desejaram, mas se sentem incompletas pela impossibilidade imediata, ou próxima, de formar sua própria família.

Se já é possível imaginar a frustração e o sentimento de isolamento de uma mulher casada, em relação às outras, quando não consegue engravidar, pode-se compreender a maior intensidade deste sentimento e o quanto deve ser pior esta sensação quando ela for solteira. Uma vez que na maioria das vezes não tem com quem compartilhar este anseio, com quem decidir ou chorar. Ter a proteção de um parceiro ajuda a suportar melhor o desgaste da frustração.

Para as mulheres solteiras que desejam ter filhos o apoio familiar é fundamental e a maioria delas conta com ele. Entretanto, algumas delas não encontram esta cumplicidade, pois, nestes casos, estas pessoas próximas acreditam que ser mãe solteira é errado, e nem sempre por motivos religiosos ou preconceituosos, mas por acreditarem que criar um filho sozinha é uma tarefa árdua e até desnecessária. 

Argumentam que um filho deve ter pai e mãe. Mas no fim, o que acontece, na maioria das vezes, é que a presença de um bebê acaba unindo a família em volta deste pequeno ser que irá receber manifestações de amor e de carinho.

Estas situações são interessantes e lembram algumas que já vivenciei em minha vida profissional: adolescentes descuidadas que engravidaram precocemente e de início foram repudiadas pelos pais que negaram a compreensão e o diálogo com suas com suas filhas durante a gestação. A mãe questionava inicialmente este descontrole e irresponsabilidade de sua filha, mas depois a protegia enquanto a sua emoção de futura vovó aumentava com o passar dos meses da gravidez. 

Com o nascimento, o pai, antes considerado durão, também amolecia, se derretia e passava a ser o protetor número um desta mãe e do seu neto.

As grávidas solteiras sem este apoio inicial da família, passam por este mesmo duro processo, mas com o passar do tempo o sentimento familiar prevalecerá. A decisão de ser “mãe solteira” exige muita coragem e determinação, pois além das dificuldades evidentes de ter um papel duplo na família (pai e mãe) enfrentarão os preconceitos naturais desta atitude com os comentários e as reações espontâneas de pessoas. Muitas vezes inadequados, como por exemplo, se a gestação foi intencionada ou não, quem é o pai, o que aconteceu com ele, entre outros questionamentos.

É sempre bom lembrar àquelas jovens que só pensam na maternidade no futuro, que se não encontrarem o seu “par desejado” até determinada idade, terão seus filhos desta forma independente. O congelamento de óvulos antes dos 35 anos é uma alternativa que poderá, de alguma forma, proteger a sua fertilidade até que sua “cara metade” apareça. Não importa em qual idade: 38, 40, 42, 43… 45…. 48…, a fertilidade estará preservada e o tempo de ser mãe poderá ser decidido sob o domínio do equilíbrio, sem pressões psicológicas.






Arnaldo Schizzi Cambiaghi  - Diretor do Centro de reprodução humana do IPGO, ginecologista-obstetra especialista em medicina reprodutiva. Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European Society of Human Reproductive Medicine. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Illinois, EUA em Advance Laparoscopic Surgery. Também é autor de diversos livros na área médica como Fertilidade Natural, Grávida Feliz, Obstetra Feliz, Fertilização um ato de amor, e Os Tratamentos de Fertilização e As Religiões, Fertilidade e Alimentação, todos pela Editora LaVida Press e Manual da Gestante, pela Editora Madras. Criou também os sites: www.ipgo.com.br; www.fertilidadedohomem.com.br; www.fertilidadenatural.com.br, onde esclarece dúvidas e passa informações sobre a saúde feminina, especialmente sobre infertilidade. Apresenta seu trabalho em congressos no exterior, o que confere a ele um reconhecimento internacional.




A vez da Chikungunya




De um lado a população, do outro, mosquitos transmissores de doenças que continuam tirando o sono! Diferente do que aconteceu em 2016, quando houve um surto de casos de Zika vírus, este ano a preocupação das autoridades de saúde é com a Chikungunya. As duas doenças, assim como a Dengue, são transmitidas pela picada do mosquito Aedes Aegypti. 

O Brasil registrou um aumento de 627% no número de casos de Chikungunya entre os anos de 2015 e 2016, enquanto a dengue diminui de 1,6 para 1,4 milhão. Apenas nos primeiros 21 dias de 2017, o Espírito Santo registrou 49 casos, o município de Xingará, no Sul do Pará, 174 casos e Minas Gerais triplicou o número, passando de 36 para 107 no mesmo período. Já no Rio Grande do Sul, por sua vez, o aumento foi de 819% em um ano. 

Isso está acontecendo por diversos motivos. Um deles é que a maioria da população não tem imunidade desenvolvida a este novo vírus, mas, além disso, ele tem uma “taxa de ataque”, ou seja, uma capacidade de atingir as pessoas, maior que os vírus da Dengue e da Zika. Enquanto esta taxa varia entre 5% e 10% para estes vírus, para a Chikungunya este valor chega a 50%. 

Outro fator que aumenta a preocupação é que 90% das pessoas infectadas pelo vírus desenvolvem a doença, o que poderá colapsar o sistema de saúde. 

Os principais sintomas da Chikungunya são: febre, dor nas juntas, dor muscular, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Sintomas parecidos com os da dengue, mas que podem durar semanas, meses e até anos. 

Um conselho para a população: além de verificar os locais para não deixar água parada, é importante usar diariamente um bom repelente. Existem inúmeras opções disponíveis no mercado, mas, para maior proteção e segurança, os repelentes feitos à base de icaridina são os mais indicados já que oferecem ação prolongada, por até 7h. 




Julinha Lazaretti - formada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo, tem Pós Graduação em Imunologia e Especialização em Cosmetologia e é sócia diretora da Alergoshop. Há 23 anos é responsável pela área de Pesquisa e Desenvolvimento da Alergoshop e há dois anos responsável pela Operação e Expansão das Franquias. 




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