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domingo, 8 de janeiro de 2017

Organização e disciplina são os principais desafios do planejamento financeiro, aponta especialista da IBE-FGV



O doutor em economia, Paulo Ferreira Barbosa, dá dicas para organizar e controlar os gastos em 2017


Começar o ano com as contas em dia é a meta de muitas pessoas, porém o objetivo fica ainda mais difícil com tantos compromissos financeiros no mês de janeiro: IPTU, IPVA, material escolar, entre outros. “Difícil, mas não impossível”, garante o professor da IBE-FGV, Paulo Ferreira Barbosa, doutor em economia.

Segundo o especialista, os principais desafios para obter êxito na tarefa são a organização e a disciplina, mas a persistência vale a pena. Com o planejamento financeiro, a pessoa consegue saber com antecedência as suas limitações de gastos, ao analisar o que vai receber e as contas que terá que pagar. “Se tiver que assumir um financiamento, por exemplo, terá mais tempo para negociar e buscar juros menores. Desta forma, não terá que pagar juros do cartão de crédito ou cheque especial em uma emergência por não ter planejado”, destaca.

A regra vale também para quem tem dívidas, elas também entram no planejamento, uma vez que é importante ter controle sobre os juros. “Se tiver dinheiro disponível, o ideal é quitar as dívidas. Devemos sempre imaginar que devemos receber juros e não pagar. Mas, se for o caso de pagar, que sejam os menores possíveis e por pouco tempo”, explica o professor da IBE-FGV.

Para quem está começando, o doutor em economia dá algumas dicas. A primeira delas é organizar em uma planilha todos os gastos, as despesas fixas e, principalmente, as variáveis, que acabam sendo as maiores, na maioria das vezes. “Relacione tudo, o que foi gasto com diversão, bar, restaurante e até o cafezinho”, diz.

Para os que tem dificuldade para organizar, a segunda dica para controlar os gastos é pagar tudo com o cartão de crédito, por menor que seja o valor. Desta forma, quando chegar a fatura, será possível ter uma visão ampla e detalhada do destino do dinheiro. “Com as informações em mãos, a pessoa pode repetir os dados no planejamento do mês seguinte ou, ainda, repensar alguns gastos”, comenta o professor. 

Por fim, o especialista da IBE-FGV ressalta a importância da disciplina. “Procure mudar os hábitos aos poucos. Por exemplo, se vai ao restaurante todos os finais de semana, comece a alternar. Pesquise preços, economize, visite mais parentes e amigos, compra e consuma em casa. Você vai sentir no bolso a economia com bebidas, sobremesas, taxa de serviço (10%). A economia vale a pena”, conclui.






O RISO DO DIABO



            Em 1963, consegui meu primeiro emprego. Tinha 18 anos recém feitos e fui contratado para trabalhar como auxiliar de administração no Presídio Central de Porto Alegre. Cursava o último ano do Científico (etapa final do ensino médio da época), preparava vestibular, ganhava uma merreca, mas sabia que, com aquela idade, deveria comprar meus próprios cigarros (levei 40 anos para me livrar disso!). O presídio que me permitia fumar com o suor do meu rosto fora inaugurado quatro anos antes e era o mesmo hoje apontado como o pior do país. No ano seguinte, fui aprovado num concurso e efetivado como funcionário do órgão que administrava os institutos penais do Estado. Novo em folha, articulado com outros dois estabelecimentos da região metropolitana, o Central cumpria perfeitamente bem suas funções.
            Faço esse relato para referir a degradação do sistema penitenciário brasileiro. A exemplo de tantos outros aspectos da vida nacional - mal sabem disso os leitores jovens - nosso sistema penitenciário já foi melhor. Aliás, o Brasil, também já foi melhor.   Imperfeito, claro, mas em quase tudo superior a este onde nos trouxeram as filosofias que adotamos e as políticas que escolhemos.
            Entre 1959, ano-base deste relato, e 2015, a população do Rio Grande do Sul apenas duplicou, o Produto Interno Bruto cresceu 10 vezes  (se não me enganei nas contas que pude fazer a partir das tabelas da FEE disponíveis na rede) e as alíquotas dos tributos estaduais sofreram diversas majorações. Apesar disso, o poder público estadual não tem, no horizonte, a menor perspectiva de recuperar capacidade de investimento e retirar o sistema penitenciário da falência.
            Impossível recusar o que explode diante de nossos olhos. Sucessivas décadas de imprudência, imperícia e negligência, levaram as unidades da Federação e a própria União Federal à atual ruína. Ela foi gerada por governos perdulários e suas prodigalidades; pela ávida busca das manchetes e benefícios políticos de planos de impacto meramente publicitários; pela corrupção e pelo histórico patrimonialismo que confunde e funde o público e o privado; pelos corporativismos espraiados nos poderes de Estado, contaminando a atividade privada e transformando o que é público num botim sob múltiplos e permanentes ataques.
            A miséria do sistema penitenciário tem outras causas adicionais. A sociedade brasileira foi, deliberadamente, submetida a uma sistemática destruição de seus valores. Ridicularizou-se o bem e se relativizou a verdade; o errado fala do alto das torres e o certo sussurra nos porões; silenciaram-se as consciências e se tornou proibido proibir; jogou-se sobre a alma da vítima o peso de todos os males sociais e se aliviou a do criminoso, de quem não seria possível exigir outra conduta. Nossos policiais não temem enfrentar os bandidos. É das críticas da sociedade e das manchetes que têm receio. Por causa delas muitos morrem, desnecessariamente, em combate.
            Antes da carnificina nos presídio de Manaus e Roraima, houve a chacina da lei e o estupro da ordem. Lá atrás, bem antes de tudo, reprimiu-se a necessária repressão ao mal. Lavrou-se, cuidadosamente, o terreno para a insanidade geral, enxotando-se a propagação do bem, do verdadeiro sentido da liberdade e da responsabilidade. Foram décadas de elogio à loucura! Agora, o diabo ri seu riso sarcástico diante das cabeças decepadas. Ali estão as oferendas da estupidez, dispostas frente ao seu altar. E a ironia o faz seguir gargalhando de uma nação que se extraviou ao ponto de perder, para as facções criminosas, o controle de seus presídios.


 Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

5 motivos para passar as férias de Janeiro brincando com as crianças



A especialista Leiza Oliveira, da Minds idiomas, elucida o porquê vale a pena passar brincar com os filhos em inglês


É fato que as crianças têm mais facilidade na captação de um novo idioma, porém para efetivamente acontecer o processo de aprendizado é preciso interação com os pais, amigos e conhecidos na segunda língua. É importante os pais se atentarem que por meio de jogos e brincadeiras os pequenos podem conseguir aprender novas palavras em outro idioma e até elaborar frases.

Um fator importante é a idade: até os 4 anos de idade os pequenos não desenvolveram o hipocampo completamente, parte do cérebro responsável por “arquivar” e “lembrar” dados numéricos e palavras. Por isso não é necessário ficar preocupado com os filhos por não lembrarem do que aprenderam. A interação e a brincadeira valem muito mais.

Dos 4 aos 6 anos de idade já é um período excelente para brincar com as crianças com jogos em inglês, usar tablets, assistir desenhos em outro idioma e até a famosa brincadeira “gato-mia” falando em inglês. Isso porque até os 6 anos a criança consegue aprender diferentes idiomas de forma uniforme e o hipocampo já está totalmente formado.

Leiza Oliveira, CEO da rede Minds Idiomas, tem dois filhos e apostou na tecnologia no ensino do inglês, dentro e fora da sala de aula. Nas 72 unidades da Minds há preocupação com a captação do inglês de forma lúdica e leve para as crianças. Pensando nisso, Leiza, mostra 5 motivos para os pais brincarem em inglês nessas férias:


1.Elogie os acertos dos pequenos: essa atitude melhora o desempenho deles na escola e na vida
Vale brincar com as crianças com jogos de tabuleiro, tablets, app`s, jogo stop, enfim. O importante neste processo é elogiar os filhos e encorajá-los a não ter medo de errar palavras novas! Cada palavra de incentivo impulsiona a criança a querer ir bem na escola e no aprendizado. E o melhor de tudo: brincando.


2. Dê independência para as crianças brincarem em inglês com vizinhos, amigos e parentes
É ótimo os pais brincarem com as crianças, mas o fator “ superproteção” também atrapalha, pois o filhos ficam condicionados como devem aprender e organizar lições e até as brincadeiras. A sinergia entre pais, conhecidos e familiares só tem a agregar as crianças e a interação amplia a captação dos conhecimentos pelo hipocampo.


3. Estude brincando com as crianças: não bombardeie com excesso de conteúdo
Esse é um dos fatores mais importantes da lista, pois cada pessoa tem uma forma de aprender e um “time” para isso. O excesso de conteúdo pode dispersar a atenção das crianças. Caso os seus filhos não tenham uma atenção durante períodos longos, quanto mais informação tenha que reter mais lhe vai custar a se concentrar. Aprender inglês pode ser leve e basta os pais brincarem em outro idioma. Vale jogar bola, pega- pega e ler antes dos pequenos dormirem.


4. Música para tomar banho e brincar
A música interfere no cérebro tanto das crianças quanto dos adultos. Até o tempo passa diferente quando escutamos as canções que gostamos e que mexem com a gente.Logo, uma forma de aprender inglês sem perceber, é colocar músicas infantis nas brincadeiras do dia a dia. O cérebro possui uma capacidade limitada de recebimento de conteúdo, logo nossa atenção fica na música enquanto tomamos banho, por exemplo. É uma forma de aprender novas palavras.


5. Se arrisquem brincando em inglês mesmo sem saber o idioma
É isso mesmo. Se você matriculou os seus filhos em uma escola letiva ou mesmo um curso de inglês extracurricular, se arrisque. A sua capacidade de aprendizado sempre existirá e as crianças podem lhe ajudar a crescer no idioma. As crianças se sentem tomadoras do conhecimento e esta partilha aumentará o laço de troca de experiência entre os pais e os filhos.





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