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quarta-feira, 9 de março de 2016

Cuidados com feridas em regiões amputadas






A amputação de membros exige diversos cuidados e um período de adaptação. Uma consequência comum é o aparecimento de feridas nas regiões de amputação, em especial nos casos de membros inferiores devido à sobrecarga de peso. As feridas mais comuns estão relacionadas à adaptação das próteses, por causa do atrito com a pele. Existem, ainda, as feridas que aparecem na planta dos pés em consequência de amputações de dedos ou parte do pé. Essas lesões são derivadas do aumento de pressão e atrito causados pelas alterações biomecânicas do membro afetado. 

Outro tipo de ferida pós-amputação acontece quando não é possível realizar sutura para aproximação dos bordos da pele. “Isso faz com que a pessoa saia do procedimento com uma ferida na pele, necessitando de tratamento tópico e o uso de curativos especiais”, explica o enfermeiro especializado em feridas da Membracel, Antônio Rangel. 

As lesões causadas pelo atrito das próteses e por alterações da biomecânica podem ser evitadas ou minimizadas. Nesses casos, é necessária uma avaliação por profissional de saúde capacitado, além da utilização de prótese, palmilhas e sapatos especiais para melhor apoio, proteção dos pés quando indicado e hidratação da pele. “O tratamento para essas feridas deve incluir a manutenção da lesão limpa. O uso de uso de muletas também é indicado para pessoas que apresentam lesões na planta dos pés, para alívio da pressão.”  

Um curativo especial que vem sendo bastante usado em lesões pós-amputação é a membrana Membracel, que ajuda a manter as condições ideais para uma rápida cicatrização, permitindo a drenagem do exsudato (líquido das feridas), trocas gasosas, mantém a umidade controlada no leito da ferida, protege de infecções e isola os terminais nervosos, proporcionando alívio imediato da dor.



Bebidas alcoólicas em excesso oferecem risco à saúde dos olhos



    Catarata e neuropatia óptica tóxica podem ser resultado do alcoolismo
    Consumo crônico de álcool durante a gravidez afeta a formação dos olhos do feto

O consumo de álcool, prática comum e aceita pela sociedade, está relacionado ao aumento de risco de várias doenças. A mais frequente é a dependência, que acomete cerca de 10% da população brasileira. No entanto, entre os diversos malefícios causados pela ingestão de bebida alcoólica devem ser sempre considerados os danos à visão, categorizados em agudos e crônicos.
No primeiro caso, os danos estão relacionados à intoxicação com álcool, ou seja, ao estado de embriaguez. “Redução na velocidade de reflexo à luz, redução da sensibilidade ao contraste e, em algumas situações, nistagmo (movimento rápido dos olhos) são algumas das ocorrências”, comenta o Dr. Ibraim Viana Vieira, oftalmologista do H.Olhos – Hospital de Olhos Paulista.
Os danos crônicos, por outro lado, devem-se ao acúmulo de lesões provocadas ao longo dos anos pelo consumo excessivo de bebidas alcoólica. O aumento do risco de catarata é um exemplo. A doença é caracterizda pela opacificação do cristalino, lente natural do olho, que resulta na diminuição progressiva da visão. “Ofuscamento pela luz do sol e farol de carro, dificuldade de enxergar, embaçamento da visão e mudanças frequentes na prescrição dos óculos são alguns dos sintomas”, explica o Dr. Ibraim.
Outra enfermidade ligada ao álcool em excesso é a neuropatia óptica tóxica, que consiste na dificuldade de percepção das cores e na redução do campo visual, afetando a visão noturna. Bebidas de procedência duvidosa, conhecidas popularmente como “batizadas”, também contribuem para elevar o risco da doença. Estes produtos apresentam falhas nos processos de fermentação e destilação, aumentando a proporção de metanol na mistura. O composto químico em questão é tóxico para os tecidos nervosos, incluindo o nervo óptico e o sistema nervoso central.

Alerta às gestantes
As mulheres representam 30% dos dependentes de álcool. Durante a gravidez, o consumo da bebida oferece sérios riscos ao bebê, podendo levar à síndrome alcoólica fetal. A desordem é decorrente dos danos causados pelo álcool durante o processo de formação do sistema nervoso do feto ainda dentro do útero.
“Nos olhos, a síndrome pode resultar em má formação do globo ocular e o recém-nascido pode apresentar dificuldade de abertura dos olhos, baixa da visão, estrabismo, neuropatia e, até mesmo, cegueira. Como esta alteração ocorre em um momento crucial do desenvolvimento do sistema visual, os danos causados são habitualmente irreversíveis, e o acompanhamento com um oftalmologista é indicado para evitar a piora do quadro e o melhor aproveitamento da capacidade visual do bebê”, esclarece o Dr. Ibraim.



H. Olhos-  Hospital de Olhos Paulista - www.holhospaulista.com.br.

O produto financeiro “da moda”: quais os riscos de ficar trocando de investimentos?





De tempos em tempos surge um produto financeiro que entra na “moda”. Todo mundo começa a elogiar, dizer que está ganhando dinheiro, etc. Essa situação faz com que as pessoas comprem, mais e mais, o produto, o levando uma grande ascensão. O caso é que depois de um tempo, outro produto surge, e o mesmo se repete, de novo e de novo.
Isso já ocorreu com o mercado de imóveis, bolsa de valores (ações), com o LCI/LCA e agora, o produto da moda dos brasileiros é o Tesouro Direto. Trata-se de um excelente produto financeiro, garantido pelo governo federal, e que tem trazido uma boa rentabilidade para os investidores. Em algumas modalidades, paga-se algo como 6% ao ano mais IPCA. Quando se compara isso com os juros reais quase inexistentes dos países desenvolvidos, dá pra se perceber que o produto é muito bom e seguro.
Mas o que chamo à atenção nesses produtos financeiros “da moda” é que deve se ter muito cuidado para não ficar girando o patrimônio e acabar perdendo dinheiro nessas mudanças de local onde o dinheiro está aplicado. 
Cada vez que você tira o seu dinheiro de um lugar e o movimenta, ele gera o pagamento de taxas (na maioria das vezes, caríssimas), despesas com cartórios, pagamentos de impostos sobre o lucro, IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras), etc. Quanto menos você gira o seu patrimônio, menos dinheiro você dá para o sistema financeiro.
Quem tem dinheiro aplicado em uma corretora de valores sabe que os seus representantes ficam sempre atentos e sugerindo “ofertas fantásticas”, que sempre geram taxas de corretagem e despesas, e acabam comendo, com o tempo, uma parte relevante do patrimônio do investidor. O gerente do banco pressionado a bater metas (sob pena de perder o cargo) sai ligando para a sua lista de clientes e tentando vender vários produtos, que no fim são sempre melhores para o banco do que para o consumidor.
Então, fique atento e não fique girando o seu patrimônio. Estude bem a movimentação de seu dinheiro antes de fazê-lo e verifique sempre o que você pode ganhar e os custos de se tirar a aplicação de um setor e levar para o outro. Peça por email sempre o valor das despesas, pois isso quase nunca é passado pelos corretores. E não se esqueça nunca, você é o único e exclusivo gerente de sua conta. 
Por fim, fique de olho, evite girar patrimônio e dar dinheiro fácil para o sistema financeiro e concentre-se nas alternativas que realmente são boas pra vocês. Cuidado com produtos financeiros “da moda”!  


Lélio Braga Calhau - Promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais. Graduado em Psicologia pela UNIVALE, é Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UFG-RJ, palestrante e Coordenador do site e do Podcast "Educação Financeira para Todos". www.educacaofinanceiraparatodos.com 

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