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quarta-feira, 18 de março de 2015

Dólar alto não deve ser empecilho para a realização de intercâmbios





Muitos estudantes que querem fazer um intercâmbio estão preocupados com a disparada do dólar. O medo de a viagem sair muito mais cara do que o esperado tem feito os alunos avaliarem se essa é a hora certa para fazer as malas e encarar a aventura.
É óbvio que aproveitar a moeda em baixa cotação significa uma grande economia, mas isso não quer dizer que esse sonho tenha que ser abandonado, ou postergado provisoriamente, apenas porque a maré mudou. É possível sim manter os planos fazendo pequenos ajustes.
Sabendo dessa dificuldade momentânea, agências de intercâmbio estão buscando alternativas para continuar atraindo os estudantes. Uma das medidas adotadas pela Global Study é o parcelamento no boleto em até 8 vezes sem juros, ou o financiamento bancário, que pode ser feito em até 24 vezes. A facilidade de pagamento ajuda no planejamento da viagem e ainda congela a cotação. Ou seja, independentemente da moeda continuar subindo, o aluno continua pagando exatamente o que foi combinado no dia da assinatura do contrato.
Estando bem assessorado quanto às questões de ordem financeira, o passo mais importante é a escolha do destino. Optar por países onde a moeda não esteja tão valorizada, como é o caso da Nova Zelândia ou Canadá, pode ser a melhor opção. O dólar neozelandês e canadense estão mais baratos que o americano. Também é importante buscar países que ofereçam um custo de vida mais baixo. Neste sentido, as cidades canadenses podem ser uma boa pedida.
Uma dica importante para viabilizar o intercâmbio em tempos de alta do dólar é definir bem o tempo de duração do programa. Por mais que se queira ficar muito tempo, é preciso fazer os cálculos adequados para que a experiência não custe mais do que o bolso consegue absorver. É imprescindível também buscar alternativas de hospedagem mais baratas. Esqueça os hotéis. Hospedagem em casa de família ou residência estudantil sai bem mais em conta. Ao chegar ao destino, também é possível dividir um apartamento com colegas. Além de menos impessoal, a oportunidade para treinar a língua será muito maior e a economia valerá a pena.
Trabalhar durante o intercâmbio também pode ser uma boa alternativa para equilibrar as finanças. Países como Irlanda, Austrália e Nova Zelândia oferecem essa oportunidade. Assim é possível conseguir um dinheiro extra para se manter no país ou quem sabe até fazer viagens curtas de fim de semana para explorar novas culturas. É preciso apenas ficar atento às regras que cada país impõe para o trabalho a estrangeiros.
Quando tudo estiver fechado, é preciso comprar moedas para o período em que se ficará fora. O ideal é comprar em datas diferentes, a fim de conseguir várias cotações. Alguns dias você pagará mais caro, em outros, mais barato.
Com todas essas dicas e facilidades, certamente a alta da moeda americana não será um empecilho para a realização desse sonho. Tendo foco e planejamento para economizar desde os pequenos detalhes, é possível sim viver essa experiência e voltar muito mais preparado para encarar os desafios do mercado de trabalho.

Marco Antonio Bronzatto Paixão - formado em direto e diretor financeiro da Global Study. www.globalstudy.com.br

Pesquisa aponta que apenas 5% dos brasileiros associam promoções a respeito ao consumidor



Estudo exclusivo conduzido pela Shopper Experience em parceria com a revista Consumidor Moderno, “As empresas que mais respeitam o consumidor no Brasil”, revela que embora o brasileiro goste muito de promoções, apenas 5% associam a prática a uma postura de respeito para com os clientes. A pesquisa – concluída em novembro de 2014 – avaliou a percepção que os consumidores de São Paulo (capital e interior), Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Goiânia têm de grandes marcas.  
A máxima “brasileiro adora promoção” está se enfraquecendo à medida que esse consumidor ingressa em um novo patamar: o do consumo consciente. A conclusão está em um recorte da pesquisa As empresas que mais respeitam o consumidor no Brasil, que revela que apenas 5% dos entrevistados apontaram promoções, ofertas, brindes, sorteio e desconto como sinal de respeito das marcas para com o cliente. Na avaliação dos coordenadores do estudo, o momento é de amadurecimento do consumidor brasileiro; a primeira etapa rumo à era do consumo consciente. O brasileiro está mais consciente do próprio poder de compra, de seus direitos e da real importância do produto/serviço em sua vida.
Para Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience e coordenadora da pesquisa, o resultado é revelador sobretudo porque indica a tendência de repensar o consumo. “Na prática, significa que o brasileiro está mais atento a um processo de fazer contas; não se deixa enganar facilmente por ações sem um real significado, seja um ganho financeiro ou de produtos associados à compra”, afirma a executiva, uma das principais experts do país na avaliação do atendimento ao cliente.
Há 12 anos, Stella coordena As empresas que mais respeitam o consumidor no Brasil em parceria com a revista Consumidor Moderno, do Grupo Padrão. A pesquisa –  composta por 1.718 entrevistas realizadas em São Paulo (capital e interior), Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Goiânia – tem o objetivo de identificar quais são as empresas que, na percepção de homens e mulheres das classes A, B, C e D, maiores de 18 anos, mais respeitam o consumidor. Para isso, contou com mais de 10 mil respostas válidas.
Shopper Experience - www.shopperexperience.com.br

terça-feira, 17 de março de 2015

Como Dilma pode ser investigada criminalmente





Rodrigo Janot (Procurador-Geral da República) e Teori Zavascki (ministro do STF e relator do caso Lava Jato) estão equivocados (data vênia): não há nenhum impedimento legal ou constitucional para investigar se Dilma Rousseff (e seu partido: o PT) teria recebido, em 2010, sob a forma camuflada de "doação eleitoral", dinheiro gatunamente surrupiado da Petrobras. Ao que tudo indica, a cleptocracia nacional (roubalheira das classes dominantes e reinantes) estaria, de forma surreal (por meio de doações eleitorais) lavando dinheiro infecto vindo da corrupção. Eventuais contradições nas falas de Paulo Roberto Costa e Youssef (delatores-gerais da república cleptocrata) não constituem obstáculos, ao contrário, são motivos energizantes da investigação.
Nada impede tampouco (aliás, tudo recomenda) que se investigue se o dinheiro, eventualmente dado a Sérgio Guerra (R$ 10 milhões) e a Eduardo Campos (R$ 20 milhões), teria também beneficiado o PSDB (campanha de José Serra de 2010) e o PSB (campanha ao governo de Pernambuco em 2010) como "petropropinas que viraram doações eleitorais". Todos os partidos suspeitos (companheiros, atentem, todos!) devem ser devidamente investigados para o efeito de se constatar se é verdadeira a tese (que já ganhou foros de voz corrente) de que eles se transformaram em facções criminosas organizadas para pilharem impiedosamente o patrimônio público. Em caso positivo, devem ser extintos tais partidos, sem dó nem compaixão. O expurgo de tumores corruptivos gera a profilaxia do corpo societal e estatal.
O princípio republicano exige que o Brasil (incluindo a corrupção das suas classes sociais dominantes e reinantes) seja passado a limpo (desde a raiz). Investigar a presidenta (e) Dilma por atos supostamente criminosos e ladravazes não é a mesma coisa que abrir "processo" contra ela. Janot e Teori, neste particular, confundiram as coisas (quando arquivaram a possibilidade de investigação de Dilma, citada 11 vezes nas delações até aqui reveladas). Tudo foi didaticamente bem explicado pelo min. Celso de Mello no Inq 672-DF. Abriu-se investigação apenas contra Palocci (que teria sido o intermediário de um empreendimento criminoso com fachada de "doação eleitoral"). Mas a investigação precisa ir mais fundo, para alcançar os "andares de cima" assim como os pilares corroídos dos partidos políticos. Limpeza pela metade é típica de um País de faz de conta. É uma farsa.
O citado art. 86§ 4º, da Constituição, diz que "O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções". Leiamos com atenção: não pode ser "responsabilizado", ou seja, "processado criminalmente em juízo" e, eventualmente, condenado, por atos estranhos às suas funções. Estranhos ou anteriores às funções, como foram os atos da campanha eleitoral de 2010. O que se prevê na norma citada é uma imunidade temporária do chefe do Estado. Imunidade relacionada com o "processo criminal" (em juízo), não com a investigação (ato de comprovação de um crime). Investigados todos podemos ser (quando há indícios mínimos de uma infração penal). Mesmo porque, se os fatos não forem investigados as provas (com o tempo) desaparecem. Sem provas jamais haverá condenação. Imunidade temporária do Presidente da República não significa impunidade perpétua (que é o privilégio desfrutado pelas classes dominantes e/ou reinantes). Investiga-se o fato e processa-se o presidente depois de cessadas suas funções.
O sistema republicano é absolutamente incompatível com o princípio da irresponsabilidade penal absoluta do Presidente da República. O Brasil é uma república, não uma monarquia. Dilma é presidente (a), não Imperadora ou Rainha. Não existem poderes ilimitados na República. Falar de República é falar de responsabilidade (de todos). Até o Presidente da República é súdito das leis vigentes.
Nos crimes funcionais (praticados "in officio" ou "propter officium") o Presidente da República pode ser processado criminalmente (perante o STF) durante o exercício do seu mandato (exige-se aprovação da acusação por 2/3 da Câmara dos Deputados). Nos outros crimes (estranhos à função ou anteriores a ela) o "processo criminal" não pode ser instaurado, mas pode haver investigação (aliás, pode e deve). É essa lógica incensurável que o STJ aplicou (na semana passada) para autorizar a investigação dos governadores Pezão (RJ) e Tião Viana (AC). Governador não pode ser "processado criminalmente" sem autorização da Assembleia Legislativa. Mas ser "processado" não é a mesma coisa que ser "investigado".
O agravo regimental interposto pelo PPS contra o ato do ministro Teori Zavascki que mandou arquivar de plano as investigações criminais contra Dilma deve ser acolhido. Suas eventuais condutas criminosas não podem ficar no esquecimento. Dilma deve ser investigada criminalmente. Impõe-se, de outro lado, que o Procurador-Geral da República abra uma linha de investigação específica contra os partidos políticos. Se confirmada a tese de que se converteram em facções criminosas organizadas (por terem recebido "petropropinas" numa ação orquestrada), devem ser extintos e banidos do cenário eleitoral brasileiro. Somente assim o Brasil será passado a limpo.

Luiz Flávio Gomes ´- Jurista e Professor

Carta Aberta do Movimento Vem Pra Rua em Repúdio às Reações do Governo Federal Frente às Manifestações de 15 de Março de 2015





ELES NÃO ENTENDERAM NADA


O Movimento Vem Pra Rua vem a público repudiar as tentativas insistentes e já conhecidas do Governo Federal de distorcer as manifestações históricas ocorridas em todo o país no domingo, 15 de março de 2015.
Neste dia a população falou em alto e bom tom. Todos puderam assistir e participar de uma manifestação democrática, patriota, pluralista, apartidária – e ordeira. Cidadãos de todas as classes, orientações, profissões, etnias e idades se fizeram presentes, em uma só voz, que clama pelo fim do pesadelo em que se configurou a gestão do Governo Federal, seja pela absoluta falta de competência na administração, pelos descalabros associados à corrupção ou pela confusão que se faz na cabeça de muitos membros do Governo entre o que é interesse do Brasil e o que é interesse partidário. Já são 12 anos. Basta!
Em especial, sentimos a profunda irritação e indignação de todos os que estiveram nas ruas no domingo (e de muitos mais, que certamente estarão presentes nas próximas manifestações), quando percebem:

·        A insistência em querer desqualificar os movimentos de 15 de março, o que, em essência, desrespeita a população que se manifestou:

o   As mais de 2,2 milhões de pessoas que se manifestaram por todo o Brasil são fascistas? São elite branca?
o   Quantitativamente, como podemos admitir que os protestos do dia 13 de março sejam equiparados aos de 15 de março?
o   Qualitativamente, por que na opinião do governo protestar a favor caracteriza democracia e protestar contra caracteriza golpismo?
o   O que é mais importante? A vontade de um povo ou as diretrizes de um partido político?
o   A resposta do Governo à população brasileira que foi às ruas no domingo foi mal orquestrada e estabanada, foi ofensiva e, possivelmente, mal intencionada, na medida em que visa ocultar e minimizar a verdadeira mensagem de milhoes de pessoas.

·        A absoluta incapacidade deste Governo de admitir seus erros e fazer autocrítica:

o   Quem está há 12 anos no poder?
o   Quem indicou aqueles que são acusados de corrupção?
o   Quem presidia o Conselho de Administração da Petrobras quando parte importante da corrupção que está sendo investigada foi praticada?
o   Para quais partidos políticos foram desviados os recursos, de acordo com estas acusações?
o   A situação econômica que vivemos foi causada por qual Governo? A crise internacional já acabou!
o   O Brasil cresceu e cresce em media inferior à da maioria dos paises emergentes, antes e depois da crise de 2008.

·        O discurso repetitivo, mas completamente ineficaz:

o   Quantas vezes já se falou em medidas anti-corrupção, sem que nenhuma fosse tomada?
o   Com que autoridade o governo fala em medidas anti-corrupção, quando:
§  O partido governista é protagonista no maior escândalo de corrupção da história da civilização moderna?
§  O Ministro Toffoli, com seu histórico de associação com o partido governista, foi escalado para liderar o julgamento de ações associadas ao Petrolão?
§  O PT não toma providências contra os seus membros acusados de corrupção, mas busca blindá-los e protegê-los escancaradamente?
§  O governo ataca o financiamento privado de campanhas políticas quando dependeu fundamentalmente deste para se eleger por quatro vezes?
                                      
A conclusão é inequívoca. Ou o governo da Presidente Dilma não entendeu aquilo que o povo nas ruas disse, de forma direta, no domingo, ou se faz de desentendido.
Em ambas as hipóteses, só nos resta explicar novamente – para que não pensem equivocadamente que a população não está atenta, que aceita respostas vagas e inconsistentes às suas demandas, ou mesmo que o povo não entende o que se passa, ou ainda, que ele é manipulável.
Continuaremos, dentro da mais perfeita ordem e constitucionalidade, manifestando nossa indignação.
Basta! É inaceitável esta situação. O povo brasileiro não merece esse desrespeito. Nós não vamos ficar parados.


Movimento Vem Pra Rua


Sobre o Movimento Vem Pra Rua

O Movimento Vem Pra Rua é um movimento espontâneo da sociedade civil, suprapartidário, democrático, que pretende trazer para a rua todas as pessoas que estão indignadas com a classe política brasileira.
É composto de trabalhadores assalariados, profissionais liberais, donas de casa, desempregados, empreendedores e empresários.
O Vem Pra Rua tem como objetivo resgatar a esperança seqüestrada pela corrupção e pela impunidade, assim como exigir mais eficiência e transparência no gasto público. Sua bandeira é a DEMOCRACIA, ÉTICA NA POLÍTICA, COMBATE À CORRUPÇÃO e um ESTADO EFICIENTE e DESINCHADO.
Somos contra qualquer tipo de violência e condenamos qualquer tipo de extremismo (separatismo, intervenção militar, golpe de Estado) e não compactuamos com governos autoritários.

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