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terça-feira, 12 de julho de 2022

O que é Assinatura Híbrida?

A hibridez também está presente na formalização digital

 

Quem conhece o mercado de formalização digital de documentos, talvez já tenha escutado falar de Assinatura Híbrida. No entanto, o conceito da hibridez está muito mais presente no nosso cotidiano do que imaginamos.

No âmbito da educação, por exemplo, muitas instituições de ensino alternam as aulas no modelo presencial e on-line. Já na mobilidade urbana, muitas cidades adotaram a hibridez nos transportes com intuito de diminuir o consumo de combustível e reduzir a emissão dos poluentes. Durante a pandemia do Covid-19, muitas empresas também adotaram o modelo híbrido de trabalho, ou seja, um misto de presencial e home office.

Essa combinação de tecnologias e modelos, presentes em vários setores da sociedade, também está inserida no mercado da formalização digital, onde é possível formalizar documentos eletrônicos de forma híbrida. Mas afinal, o que é Assinatura Híbrida?


Composição da Assinatura Híbrida

A Assinatura Híbrida é composta pela assinatura digital e pela assinatura eletrônica. Por isso, antes de falarmos mais sobre a Assinatura Híbrida, é importante explicar brevemente os conceitos desses dois tipos de assinaturas (digital e eletrônica).


Assinatura Digital e Eletrônica

Pelo fato das terminologias “digital e eletrônica” serem semelhantes, pode-se levar ao entendimento que estamos falando de sinônimos, porém, o mercado pratica o conceito de que a assinatura digital é aquela que utiliza o certificado digital, enquanto a assinatura eletrônica é qualquer outro tipo de assinatura do mundo digital e, portanto, não se usa o certificado digital. Para formalizar o documento com a assinatura eletrônica, utiliza-se login/senha, código por SMS ou por e-mail, biometria digital ou facial, entre outras formas.

Waldemar Felippe, CEO da QualiSign, empresa especializada em formalização digital, utiliza uma analogia para esclarecer a diferença entre assinatura digital e eletrônica: “A assinatura eletrônica é considerada o gênero que designa todas as espécies de assinatura de documentos eletrônicos. Por sua vez, a assinatura digital pode ser considerada uma das espécies do ‘gênero’ assinatura eletrônica. Então, podemos dizer que a assinatura eletrônica é uma floresta enquanto a assinatura digital é uma das espécies de árvore desta floresta”.

Nesse sentido, é correto afirmar que a assinatura digital é um dos tipos de assinatura eletrônica.


Conceito da Assinatura Híbrida

Em suma, Assinatura Híbrida pode ser definida como a utilização de mais de um tipo de assinatura em um mesmo documento. “O documento tramita no workflow onde um signatário utiliza a assinatura digital na formalização e um outro signatário pode utilizar uma outra forma de assinatura eletrônica, por exemplo”, explica Felippe.

Os serviços de formalização digital são imprescindíveis dentro das empresas pois garantem maior agilidade nos processos, redução de custos, melhor controle e segurança nas transações e, sobretudo, contribuição com o meio ambiente. Sob esse ponto de vista, dependendo da peculiaridade de cada situação, a combinação entre as duas assinaturas pode ser uma alternativa flexível e mais acessível na formalização de documentos eletrônicos.

“Empresas de diferentes tamanhos e segmentos, profissionais autônomos e pessoas físicas necessitam formalizar documentos. Esta heterogeneidade muitas vezes obriga a combinação de distintos tipos de assinaturas. Neste cenário, a formalização híbrida se torna uma opção interessante, pois consegue atender perfeitamente as especificidades de cada negócio”, conclui o CEO da QualiSign.

 

QualiSign - portal de serviços de formalização digital e eletrônica da Internet brasileira.


Setor de serviços paulistano cresce 11,2% em abril, na comparação anua

Empresas faturaram R$ 50,5 bilhões; atividades ligadas ao turismo avançaram 311,6%
 

Em abril, o faturamento real das empresas do setor de serviços na capital paulista atingiu R$ 50,5 bilhões. O valor representa um aumento de 11,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em 12 meses, a alta acumulada é de 16,2% – e, no ano, de 11,5%.
 
Dentre as 13 atividades avaliadas pela pesquisa, 8 apontaram crescimento em comparação a abril de 2021. O destaque, mais uma vez, ficou por conta do turismo, com elevação de 311,6% (R$ 573 milhões, em termos monetários). No acumulado em 12 meses, o avanço foi de 120,1%, e, em relação a março, de 5,3%.
 
Outras atividades a registrarem crescimento expressivo no contraponto anual foram as do Simples Nacional (83%), da mercadologia e comunicação (14,6%) e dos serviços jurídicos, econômicos e técnico-administrativos (10,3%), além de outros serviços (34,1%).
 
Foram observadas quedas nos serviços de representação (-13,9%), agenciamento, corretagem e intermediação (-9%), técnico-científico (-4,5%), serviços bancários, financeiros e securitários (-3,4%) e construção Civil (-1,2%) – este último seguindo bastante impactado pela inflação e pelos juros elevados.  
 


Queda mensal

Em comparação a março, a pesquisa aponta queda de 2,7% no faturamento médio das empresas do setor de serviços. As oscilações mensais, que vêm sendo captadas pelo indicador, são reflexos de um cenário de muitas incertezas na economia. A inflação segue como a principal vilã neste contexto, pois encarece as operações das empresas e contrai o consumo, obrigando os consumidores a buscar serviços mais essenciais, afetando, portanto, as margens das empresas.
 
Para a FecomercioSP, o momento de incertezas cobra planejamento e resiliência do setor empresarial para enfrentar os desafios. É importante definir estratégias e planos de redução de custos para compensar eventuais aumentos. Além disso, ajustar investimentos e despesas de acordo com a programação do fluxo de caixa financeiro e evitar excesso de endividamento são algumas das atitudes a serem adotadas.


 
Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS) é o primeiro indicador mensal de serviços em âmbito municipal. Utiliza informações baseadas nos dados de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) do município de São Paulo por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Município de São Paulo e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O indicador conta com uma série histórica desde 2010, permitindo o acompanhamento do setor em uma trajetória de longo prazo. As atividades foram reunidas em 13 grupos, levando em conta as suas similaridades e a representação no total do que é arrecadado de ISS no município. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas, considerando a sinergia entre os municípios do entorno, os resultados refletem o cenário da região metropolitana.


FecomercioSP


Levantamento do Detran.SP aponta que multas por uso de celular ao volante cresceram 61% no Estado

 No comparativo entre o primeiro semestre de 2022 e o mesmo período do ano passado, infrações por utilização do aparelho passaram de 53 mil para 140 mil

 

Dados do Detran.SP apontam que houve aumento de 61% na quantidade de multas aplicadas no Estado de São Paulo por uso de celular ao volante, no comparativo entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período de 2021. No total, foram 140.451 autuações por esse tipo de infração nos primeiros seis meses de 2022, contra 53.964 no ano passado.

 

Só na capital, 109.121 condutores levaram multa por manusear, utilizar ou segurar o telefone celular ao volante entre janeiro e junho deste ano, o equivalente a 77,7% das infrações do tipo registradas em todo o Estado.

 

Esse índice representa 12,5% do total de multas aplicadas pelo departamento de trânsito no Estado no primeiro semestre de 2022. No mesmo período em 2018 esse tipo de infração representava 6,1% do total no Estado; em 2019, 6,5%; em 2020, 7,4%; e em 2021, 6,9%.

 

 “É preciso que os motoristas entendam que, assim como a bebida alcoólica, o telefone móvel não combina com direção. Um trânsito mais seguro depende do engajamento de todos”, afirma Neto Mascellani Neto, diretor-presidente do Detran.SP.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso do celular, além de gerar multa aos condutores, aumenta em 400% o risco de acidentes. Classificada como infração gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a multa por uso de celular ao volante é de R$ 293,47, além de resultar em sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A autuação pode ainda ser combinada com outro tipo de infração, a condução de veículo sem as duas mãos ao volante, com valor de R$ 130,16 e que rende mais cinco pontos na carteira.


 

Dicas sobre os riscos do celular ao volante

 

1 - Manusear o celular dirigindo é perigoso para todos que compartilham a via, como o motorista, o pedestre, o ciclista e outros, pois causa distração. Ao desviar a atenção para o aparelho, o condutor pode se envolver em acidentes.

 

2 - Ao tirar a mão do volante para mexer no celular o condutor não terá o mesmo controle físico do veículo.

 

3 - É importante verificar as mensagens antes de sair de casa e depois de chegar ao destino, pois ao digitar uma mensagem o cérebro focará apenas nessa ação, e a direção ficará em segundo plano.

 

4 - Ouvir mensagens de voz enquanto dirige também traz riscos ao motorista porque causa distração, desviando a atenção de sons do trânsito como buzina e sirene.

 

5 - Colocar o aparelho no meio das pernas também não é indicado pois distrairá o condutor quando tocar. 

6 - Dirigir mexendo no celular é uma infração gravíssima, com 7 pontos na CNH e multa de R$ 293,47.


Judicialização não é o remédio adequado para a saúde


Opinião

Um em cada quatro brasileiros utiliza os planos de saúde. Essa modalidade contratual tão importante frequentemente gera discussões na justiça, e, entre os temas mais debatidos, a extensão da cobertura com certeza tem destaque. Entre outros aspectos, os tribunais discutem  a natureza do rol de procedimentos estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em outras palavras, a questão é definir em quais situações os planos de saúde são obrigados a cobrir os procedimentos, exames e tratamentos.

Em recente decisão, a 2.ª seção do Superior Tribunal de Justiça estabeleceu que o rol da ANS é taxativo. Esse julgamento teve ampla repercussão, afinal, estabelece  que as operadoras são obrigadas a cobrir somente procedimentos que estejam na lista da ANS. A tese, ou seja, a interpretação pode ser dividida em quatro itens: o rol de procedimentos da ANS, em regra, é taxativo; o plano de saúde não é obrigado a arcar tratamento que não conste do rol da ANS, desde que esteja prevista uma alternativa eficaz, efetiva e segura prevista na listagem; é possível contratar coberturas adicionais, ou seja, “extra rol”; e, por fim, se não houver alternativa de tratamento no rol, pode ser coberto o tratamento indicado por médico ou odontólogo desde que, ao mesmo tempo, sua inclusão não tenha sido negada pela ANS, existam evidências científicas suficientes e recomendações de órgãos técnicos de renome. Exige-se também, sempre que possível, que o juiz escute pessoas ou entes com especialidade em saúde, inclusive a própria comissão responsável pela atualização do rol. 

Em termos práticos, a decisão do Superior Tribunal de Justiça confere uma importância central para o rol da ANS, antes considerado uma simples referência. Além disso, estabeleceu regras mais claras acerca das possíveis exceções, restringindo a possibilidade de ultrapassar o rol.

É interessante notar que essa mudança de entendimento veio acompanhada da mudança na sistemática da atualização da lista da ANS. A legislação vigente reduziu o tempo de análise pela ANS para 180 dias (prorrogáveis por mais 90), e, no caso de inclusão de novos medicamentos para tratamento oral e domiciliar contra o câncer o prazo é de apenas 120 dias (prorrogáveis por mais 60). Uma vez que o procedimento é incluído no rol, a cobertura se torna obrigatória em apenas 10 dias. E o que acontece se a ANS não cumprir os prazos? Ocorre a inclusão automática da cobertura. Em outra mudança importante, as tecnologias incorporadas ao SUS são igualmente acrescentadas no rol da ANS em um prazo de 60 dias.

Verifica-se um amplo conjunto de mudanças em relação ao rol. A interpretação de sua natureza taxativa certamente limita o acesso a alguns procedimentos, mas, por outro lado, organiza o sistema, confere mais previsibilidade para os pacientes, médicos e planos de saúde. A maior velocidade na avaliação e incorporação dos procedimentos igualmente beneficia os pacientes, com uma vantagem a mais: o Judiciário deixa de ser uma etapa necessária para alcançar o acesso aos tratamentos. Entre críticas e elogios, não resta dúvida que a judicialização não é o remédio adequado para a saúde.

 

Gabriel Schulman - doutor em Direito, especialista em Direito da Medicina, advogado e professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo (UP).

 

5 dicas que vão fazer o saldo dos cartões de alimentação durar até o final do mês

Monitorar crédito disponível, planejar cardápio semanal, optar por restaurantes que ofereçam promoções e programas de fidelidade são algumas das orientações   

 

Fazer o saldo dos benefícios alimentação e refeição durarem até a próxima recargar tem sido um desafio para o trabalhador brasileiro que por conta da inflação tem encontrado uma alimentação cada vez mais cara. Em média, o preço da refeição subiu 17,4% em 2021 em relação a 2019, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).

Em cenários como este, as pessoas perceberam que fazer a gestão do benefício para não ter de compromenter parte do salário com alimentação se faz essencial. Mas como colocar todo esse planejamento em prática, considerando ainda o fator do trabalho híbrido? Para ajudar nesse desafio, a Sodexo Insights, plataforma de pesquisas, estudos e análises relevantes no mercado e para o mercado da Sodexo Benefícios e Incentivos, preparou um e-book com algumas dicas que vão ajudar o trabalhador a montar um planejamento e a fazer escolhas mais eficientes a fim de conseguir esticar os saldos até o final do mês. Acesse o conteúdo completo aqui.

"Para começarmos, é preciso ter a consciência de que o benefício deve ser usado apenas para a finalidade proposta que é a de se alimentar, conforme dita o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Assim, são desafogadas as despesas com a alimentação dentro e fora do lar. Caso contrário, no final do dia, a conta não fechará e haverá um gap maior que poderá influenciar na economia doméstica do trabalhador”, orienta Willian Tadeu Gil, diretor de Relações Institucionais e de Responsabilidade Corporativa da Sodexo, explicando ainda a diferença entre as duas modalidades de benefícios:

"O vale-refeição é destinado à compra de comidas prontas – em restaurantes, padarias, bares, quiosques ou qualquer estabelecimento credenciado que sirva pratos prontos. Já o vale-alimentação deve ser usado para adquirir produtos alimentícios nos supermercados, quitandas, açougues, sacolões ou qualquer loja que trabalhe com gêneros alimentícios – aqui entram processados ou in natura para preparar em casa”, finaliza. 

Confira as dicas a seguir :

 

  • Acompanhe seu saldo e poupe

A primeira dica para fazer o saldo do seu vale-refeição durar mais é entrar diariamente no site ou no aplicativo do benefício para estar a par do crédito. No portal da Sodexo ou no app Sodexo Club, você consulta o valor que ainda resta no cartão e verifica quanto pode gastar por dia para fazer o dinheiro valer até a data da recarga seguinte. Por lá, também é possível acompanhar a movimentação detalhada.


  • Use a regra de compensação

Planejamento é a chave para garantir a otimização do benefício, mas vale usar também a regra da compensação para garantir o saldo positivo. Para isso, pegue o total do saldo e o divida pelos dias de trabalho. Por exemplo, caso você tenha R$ 30 para gastar por dia, mas hoje usou R$ 40, procure dissolver ao longo da semana seguinte os R$ 10 que excedeu, gastando menos nas demais refeições. Não tem erro: se você se focar em manter a média diária e souber equilibrar os gastos, vai haver crédito suficiente no seu vale-refeição até o final da vigência.


  • Procure por promoções e programas de fidelidade

Outra dica valiosa é encontrar ofertas próximas a você para gastar menos com as refeições. Os restaurantes estão empenhados em conquistar os clientes e, por isso, há muitas promoções por aí. Nesse sentido, as plataformas da Sodexo dão aquela força, indicando ofertas em restaurantes, supermercados e até nos canais online. Falando neles, dê preferência aos restaurantes que não cobram a taxa de entrega. Vale também aderir a um Programa de Fidelidade, que gera pontos para trocar por refeições, sobremesa ou bebida grátis. No site ou app da Sodexo, você encontra a lista dos estabelecimentos participantes, as promoções e a validade de cada uma delas. Aí, é só acumular os pontos necessários (de acordo com o consumo nos estabelecimentos) e trocar pelo prêmio combinado. A pontuação é automática, você resgata o cupom pelo celular e só apresenta a tela no caixa.


  • Coma um lanche entre as refeições

Comer um lanchinho leve e saudável entre as refeições é uma excelente saída para não chegar ao restaurante morrendo de fome. A ideia é consumir alguns snacks, que podem ser inclusos no planejamento do seu vale-alimentação, para preencher o espaço de tempo entre o café da manhã e o almoço. Com o estômago forrado, vai ser mais fácil colocar no prato o necessário, sem exageros nem desperdício. Outra dica é abrir mão da bebida durante a refeição. Isso porque, o preço desse tipo de produto costuma ser bem elevado nos restaurantes, onerando demais na conta do vale-refeição.


  • Planeje um cardápio semanal

Quando o assunto é a otimização do saldo do vale-alimentação, o planejamento também é fundamental! Tudo começa com a escolha do cardápio. O ideal é bolar um prato para cada dia da semana, pensando em 15 ou 30 dias. A partir dos menus estipulados, faça uma lista de compras e escolha o supermercado mais barato e com as melhores ofertas para fazer o dinheiro render. Você sabia que na segunda quinzena do mês os preços dos mercados costumam ser mais baixos? Isso porque o fluxo de pessoas e a demanda diminuem. Sendo assim, vale se programar para fazer as compras nesse período. Antes de sair, dê uma boa espiada na despensa, verifique se há itens que sobraram da compra passada e que podem ser excluídos desta. Você vai sentir a diferença. Às vezes, calculando o custo-benefício, compensa comprar um saco de 5 quilos de arroz em vez de pacotes menores, deixando sobrar para o mês seguinte. Essa também pode ser uma boa estratégia.

 

SODEXO BENEFÍCIOS E INCENTIVOS 


Não se pode garantir final feliz, mas é possível trabalhar por finais responsáveis e cuidadosos

Nos últimos dias, processos de demissões conduzidos de forma inapropriada por startups ganharam manchetes. É algo que me choca em especial. Motivo: há 20 anos, atuo em comunicação corporativa e, em uma frente específica, em transformação e transição. Isso inclui treinar e apoiar líderes – do C-level a chão de fábrica – a perceber a necessidade de e entender como cumprir com uma missão difícil: demitir.

Muita gente, no começo, achava esse meu papel estranho/curioso, mas ao longo de quase duas décadas achei a comparação apropriada. Assim como os médicos aprendem a dar a notícia da morte com zelo e respeito e deflagram processos de luto, ajudo profissionais a demitirem com respeito, responsabilidade e zelo e a criar um ambiente que não faça do luto (pra quem sai e pra quem fica) algo ainda pior e mais profundo. Sim. É possível. Com muita comunicação e cuidado.

Demitir é parte do jogo e todos sabem (inclusive as pessoas demitidas). Afinal, na vida real, nem sempre o final é feliz. Reorganizações, recessões, estagflações, mudanças de cenário e fechamento da torneira de investimento acontecem. Sabemos de tudo isso. Mas, se não podemos garantir o happy end, é possível garantir que o final será conduzido de modo respeitoso, responsável, zeloso, humano e cuidadoso. Não temos controle dos desfechos, mas temos capacidade para atuar em prol de quem terá parte da sua história encerrada.

Repare que usei a palavra “humano” aqui em cima. Não gosto disso. É obvio. Somos humanos, afinal. Mas é necessário. É preciso lembrar no momento de fechar toda e qualquer história que, como humanos somos seres pautados e criados por meio de relações. A qualidade delas pesa imensamente em quem somos, em como agimos e, por isso, define comportamentos, perspectivas e, assim, o futuro.

É essencial pensar nisso em processos de demissão e mudança organizacional, porque esses movimentos influenciarão todos os públicos de uma empresa: quem vai embora, concorrentes, consumidores e, principalmente, quem fica. “Ah! Mas os consumidores não terão como saber das demissões feitas e como elas foram feitas”! Não mesmo? “Ah! Quem fica na empresa vai ficar feliz porque não foi demitido e vai seguir adiante”. Você acha mesmo que ele não vai considerar como os colegas foram tratados?

Por isso, é tão essencial pensar nesse processo e olhá-lo com cuidado e, acima de tudo, responsabilidade. A comunicação será feita por vídeo? Quem estará do outro lado escutando, além do profissional? Você corre o risco de demiti-lo na frente de alguém, sem nem perceber? A demissão vai ocorrer em grupo? Mas você contratou todos em grupo, juntos?! Você agradece o profissional? Dá feedback num momento em que ele não tem mais o que fazer com aquela informação? Escuta ativamente, direciona? Analisa a necessidade de comunicar os demais públicos e faz isso no timing correto? Há diversas variáveis que mostram cuidado e responsabilidade com o fim da relação. E elas podem e devem ser pensadas e planejadas no detalhe.

Quando paro para fazer a contas, estimo em milhares o número de executivos que treinei para momentos de reorganizações e demissões. Lendo as notícias atuais posso dizer que sinto orgulho de cada um deles. Por um motivo essencial: se estivemos juntos é porque eles se preocuparam em fazer algo difícil e definidor do futuro de diversas pessoas da maneira correta, humana, zelosa, responsável e cuidadosa. Parabéns a cada um deles. E que mais gente pense a respeito disso. Finalizar qualquer relação é difícil, exige, escuta, preocupa. Mas quem não sente esse temor tende a sociopatia, algo que os funcionários não querem mais e que até mesmo investidores começam a entender como redutor de valor. Escuta ativa, atenção plena, planejamento, empatia, bom senso, comunicação consciente e ativa e preocupação genuína amenizam os piores momentos e permitem que as pessoas vivenciem da melhor forma a curva de transição que vem após um final.

 

Heloiza Carvalho - sócia-fundadora da Tree Comunicação e conselheira de startups/ conselheira Trendsinnovation


A jornada das vítimas de pirâmide financeira na Justiça

Não é de hoje que casos de golpes e fraudes financeiras praticadas na formação de pirâmides, envolvendo milhões de vítimas dentro e fora do país, repercutem nos órgãos de imprensa numa velocidade maior daquela que se deseja no âmbito da Justiça. Somente em um desses casos amplamente divulgados, o da Atlas Quantum, que tem à frente e como mentor Rodrigo Marques dos Santos, o golpe de aproximadamente R$ 5 bilhões afetou cerca de 40 mil pessoas de mais de 50 países, o que demonstra a dimensão do estrago que esse tipo de crime tem.

Diante de número tão expressivo de vítimas não resta dúvidas do delito. Contudo, entre sua comprovação, a condenação dos mentores e operadores desta pirâmide e o ressarcimento de quem caiu no golpe do enriquecimento, existe uma longa e desafiadora estrada a se percorrer. Isso porque, na esfera criminal federal, onde tramita o processo de investigação, o crime pesa contra o sistema financeiro e precisa seguir um grande rito para que somente ao final, dentro dos efeitos da condenação, o juiz defina e assegure os direitos dos lesados. Trata-se de uma jornada extensa demais para quem confiou uma boa parte -  em alguns casos, uma vida toda de economias.

Com o objetivo de reduzir esse trajeto, uma ponte entre vítimas e a Justiça está sendo construída na esfera criminal estadual. Entende-se assim que, por se tratar de crime contra o patrimônio, os réus envolvidos no caso, para se livrarem da denúncia criminal, tida no momento em que o Ministério Público toma conhecimento, acolhe e inicia o processo, optam em ressarcir as vítimas, nessa esfera consideradas os investidores e não o sistema financeiro. Esse pode ser um caminho vantajoso pelo fato de poder resolver o imbróglio o mais breve possível.

Esse foi o caminho escolhido por um grupo de vítimas da Atlas Quantum, no último dia 5 de julho, quando entregaram uma representação de notícia de fato criminal na Polícia Civil do Estado de São Paulo. O documento narra os fatos que configuram delitos contra o patrimônio, como também contra as relações de consumo e contra a economia popular, e é um passo importante para que a autoridade policial tome as providências legais no sentido de se averiguar se os relatos contêm o mínimo de indícios condizentes com o contexto fático e, a partir daí, desencadear o procedimento investigatório.

O caso da Atlas nesse grande esquema lesivo e ilegal de pirâmide financeira cada vez mais praticado no país é emblemático pela proporção das cifras alcançadas. Estima-se que Rodrigo Marques dos Santos teria vertido para sua esfera de disponibilidade a quantia de R$ 4 bilhões. Não há, assim, justificativa plausível ou que possa convencer ter a vultosa quantia desaparecido dos cofres ou contas mantidas sob a administração do grupo Atlas Quantum.

Não bastasse isso, após inúmeras tentativas de saques dos valores mantidos junto à plataforma da Atlas Quantum por vários clientes em todo o Brasil e no mundo, a empresa foi a público e justificou a impossibilidade de movimentação pela enorme solicitação dos saques e por estar passando por dificuldades de operacionalização.

Enquanto a empresa e seu líder se escoram nessas justificativas, seus clientes/investidores/consumidores não tiveram devolvidos os valores aplicados na plataforma, muito menos tiveram respeitados o direito ao ressarcimento que fora exigido por determinações judiciais. Mais além, Rodrigo Marques dos Santos saiu do país e continua a operar no mercado de moedas digital com o dinheiro dessas inúmeras pessoas lesadas.

A essas pessoas vítimas do golpe, momentaneamente cabe justamente fazer o que estão fazendo. Caminhar nessa longa jornada, buscando os caminhos diversos para um único objetivo, qual seja a Justiça, com o ressarcimento de suas economias e a condenação do líder e demais envolvidos nesse tipo de crime.

 

Jorge Calazans - advogado, especialista na área criminal, Conselheiro Estadual da ANACRIM, Sócio do Escritório Calazans & Vieira Dias Advogados, com atuação na defesa de vítimas de fraudes financeiras.


Proporção de pequenos negócios com queda no faturamento atinge menor marca deste o início da pandemia

Pesquisa do Sebrae e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que, em média, 59% das empresas ainda sofrem com a redução dos ganhos. Peso é maior sobre os microempreendedores individuais


Os donos de pequenos negócios têm mostrado resiliência ao longo dos últimos anos para enfrentar os diversos impactos trazidos pela pandemia da Covid-19. Dados apresentados pela 14ª Pesquisa Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelam que a proporção de empresas com queda no faturamento alcançou o menor patamar da série histórica, iniciada em março de 2020. Em média, 59% das empresas ainda sofrem com a redução do faturamento, sendo que entre os microempreendedores individuais (MEI) essa porcentagem atinge 62%, contra 53% entre as micro e pequenas empresas (MPE).

O levantamento, feito entre 25 de abril e 2 de maio de 2022, mostra também que as perdas são em média de 23%. Desde meados do ano passado, o Sebrae tem observado um movimento de recuperação das perdas. No entanto, os impactos da pandemia pesam mais sobre as contas do MEI do que sobre as das MPE. Enquanto os microempreendedores individuais ainda enfrentam perdas de 29%, as micro e pequenas empresas sofrem com redução de 14% no faturamento.

Quando o assunto são as dívidas, 65% dos donos de pequenos negócios estão com o caixa comprometido, mas as MPE estão mais endividadas do que os MEI. São 73% das micro e pequenas empresas com débitos pendentes contra 60% dos MEI com contas para pagar. Apesar disso, a renda dos microempreendedores individuais está mais comprometida nesse quesito. Em média, 59% dos pequenos negócios têm mais de um terço de seus custos mensais afetados por dívidas, sendo que entre os MEI essa porcentagem é de 67%. No caso das MPE, são 48% na mesma situação.

A pesquisa também apresenta que a busca pelo crédito varia entre os pequenos negócios, apesar de se manter praticamente estável ao longo dos últimos meses. Os MEI têm recorrido menos aos financiamentos e, quando o fazem, são os que têm mais recusas das instituições financeiras. Enquanto 42% dos microempreendedores individuais buscaram empréstimos, 61% das micro e pequenas empresas solicitaram uma ajuda financeira de terceiros. Entre as MPE, 70% conseguiram o crédito contra 41% dos MEI.


Vendas on-line

Apesar da reabertura dos estabelecimentos físicos, as vendas on-line devem continuar em alta e o atendimento híbrido tende ser a realidade dos pequenos negócios. O levantamento mostra que os MEI aderiram mais ao uso de ferramentais digitais para vender, com 72% utilizando redes sociais, aplicativos ou internet. No caso das MPE, esse índice é de 70%.


Perspectivas

Aos desafios trazidos pela pandemia da Covid-19 somam-se outras preocupações na cabeça do empreendedor, como a alta de inflação e dos juros que impactam os custos das empresas. Questionados sobre o futuro dos negócios, em média, 41% dos donos de pequenos empreendimentos responderam que ainda têm muitas dificuldades para manter o negócio. Os MEI consideram-se mais aflitos (44%), enquanto 37% das MPE avaliam que o seu estado de espírito ainda é de preocupação com o futuro.


Prepare a documentação para a matrícula nas Escolas Técnicas

É importante ter documentos à mão porque a divulgação da lista de classificação geral dos selecionados no Vestibulinho e a convocação para matrícula sai em 18 de julho, às 15 horas

 

Os candidatos do Vestibulinho para as Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) no segundo semestre de 2022 devem ficar atentos aos documentos solicitados para a realização da matrícula. A divulgação da lista de classificação geral dos selecionados, bem como o resultado das provas de aptidão e a convocação para envio da documentação será em 18 de julho, a partir das 15 horas, pela internet. O envio da documentação deve ser realizado entre os dias 19 e 21 de julho.

A lista de convocação segue o critério de classificação dos candidatos em ordem decrescente de notas, até o preenchimento total das vagas disponíveis, para cada curso e período oferecido na Etec ou Classe Descentralizada.


Cronograma

18 de julho, a partir das 15 horas: divulgação da lista de classificação geral dos cursos, resultado da prova de aptidão e convocação para envio dos documentos de matrícula
da primeira chamada;

De 19 a 21 de julho: matrículas dos convocados da primeira lista, envio de documentação, via upload, no site vestibulinhoetec.com.br;

25 de julho, a partir das 15 horas: aviso de deferimento e indeferimento das matrículas da primeira lista de convocação;

26 de julho: recurso da matrícula para correção da documentação e/ou envio da documentação para os candidatos que perderam o prazo inicial de matrícula da primeira lista;

27 de julho, a partir das 15 horas: divulgação do resultado do recurso da correção/análise de documentação
da primeira chamada;

28 e 29 de julho: convocação e matrícula da segunda lista de convocados, presencialmente na Etec ou Classe Descentralizada escolhida pelo candidato;

1º e 2 de agosto: convocação e matrícula da terceira lista de convocação dos candidatos, presencialmente na Etec ou Classe Descentralizada escolhida pelo candidato.


Matrícula

O convocado na primeira chamada para matrícula deve acessar o link disponível na área do candidato e seguir as orientações de envio de documentos nas datas informadas, independentemente se há feriado na cidade em que a Etec/Classe Descentralizada está. O envio deve ser feito via upload, no site vestibulinhoetec.com.br. Os documentos devem estar legíveis e, obrigatoriamente, nos formatos PDF, JPEG ou PNG. A falta de envio dos itens no prazo correto resultará na perda
do direito à vaga.

A matrícula da primeira chamada será feita de forma online. As demais chamadas serão presenciais nas Etecs e Classes descentralizadas. Os critérios de ocupação de vagas por chamada podem ser consultados na Portaria do Vestibulinho (pág. 22) e no Manual do Candidato (pág. 25).


Documentos

Candidatos dos Cursos Técnicos de Primeiro Módulo, devem preparar os seguintes documentos para a matrícula:

  • Documento de identidade com foto (ex: RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro da validade;
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;

·       Histórico escolar com Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio, emitida pela escola de origem, ou declaração de que está matriculado a partir da segunda série do Ensino Médio.

Quem concluiu ou estiver cursando a Educação de Jovens e Adultos (EJA), também conhecido como supletivo, ou o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) deve levar cópia simples com apresentação do original de um dos seguintes documentos:  histórico escolar com certificado de conclusão do Ensino Médio ou declaração de que está matriculado a partir do segundo termo da EJA, ou dois certificados de aprovação em áreas de estudo na EJA, ou boletim de aprovação do Encceja, emitido e enviado pelo MEC, ou certificado de aprovação do Encceja em duas áreas de estudos avaliadas, emitido e enviado pelo MEC, ou documento que comprove a eliminação de no mínimo quatro disciplinas, ou documento original da declaração de conclusão do Ensino Médio, firmada pela direção da escola de origem, contendo a data em que o certificado e o histórico serão emitidos, ou da declaração que está matriculado a partir do segundo semestre da EJA

O candidato que realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até 2016 deve providenciar o certificado ou declaração de conclusão do Ensino Médio, expedido pelos Institutos Federais ou pela Secretaria de Educação do Estado.

O candidato que utilizar o Sistema de Pontuação Acrescida, pelo item “escolaridade pública”, deverá enviar por upload a Declaração Escolar ou Histórico Escolar contendo o detalhamento das séries cursadas e o(s) nome(s) da(s) escola(s), comprovando, assim, ter estudado integralmente da 5ª a 8ª série ou do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental em instituições públicas.

Os documentos para matrícula de candidatos para o cadastro reserva às vagas remanescentes de segundo módulo são:

  • Documento de identidade com foto (ex: RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro da validade;
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;
  • Histórico escolar com Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio, emitida pela escola de origem, ou o Certificado de conclusão do Ensino Médio, expedida por órgão competente, para o candidato que concluiu o Ensino Médio por meio de provas ou exames de certificação de competências ou de avaliação de jovens e adultos, que sejam decorrentes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e afins.

Os candidatos que disputam vaga para os Cursos de Especialização Técnica de Nível Médio devem preparar a seguinte documentação:

  • Documento de identidade com foto (ex: RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro da validade;
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;

·       Histórico Escolar com Certificado de Conclusão de Curso Técnico equivalente conforme lista disponível no site vestibulinhoetec.com.br ou Declaração de Conclusão do Curso Técnico equivalente, documento original, emitida pela escola de origem. Para o curso de Especialização em Gestão de Projetos – EaD – Online, o candidato poderá, se for o caso, fazer upload do certificado de conclusão de um curso do Ensino Superior.

Ao terminar de realizar o upload dos arquivos solicitados, o candidato deve clicar no botão “salvar e enviar” validando o envio dos documentos. Caso o candidato não clique neste botão, os documentos não serão salvos no servidor do sistema para análise posterior e, consequentemente, a matrícula não será válida.

Ao clicar em “salvar e enviar” será gerado um número de protocolo de matrícula. O candidato que não visualizar este número deve realizar novamente o procedimento até que consiga obter o número de protocolo dentro do prazo estipulado no cronograma. Não serão aceitos documentos via postal, e-mail, e/ou fora do prazo.

O ingressante que não tiver acesso a computador e internet pode ir até uma unidade próxima, para usar os equipamentos e efetivar a matrícula.

Mais informações podem ser conferidas na Portaria do Vestibulinho e no Manual do Candidato, disponíveis na internet. O cronograma completo do Vestibulinho das Etecs do segundo semestre de 2022 pode ser consultado aqui.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4071 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-772 2829 (demais localidades) ou pela internet

 

Centro Paula Souza Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios. As Etecs atendem mais de 226 mil alunos nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil estudantes.


Ouvir e humanizar são os caminhos da nova liderança, afirmam especialistas

Vivian Rio Stella e Patricia Ansarah explicam que o bom líder precisa inovar, aprender, abrir espaços e ampliar pontos de vistas

 

No dicionário, líder é sinônimo de cabeça, chefe, dirigente, superior, maioral, mestre, patriarca. Nas empresas modernas, os sinônimos precisam urgentemente ser atualizados. Especialistas em gestão apontam que, cada vez mais, a liderança deixa de ser autoritária e unilateral para dar espaço a coordenadores que utilizam a humanização, a conexão e a comunicação como suas principais ferramentas de trabalho. A palavra-chave para um bom líder é, sobretudo, ouvir, afirmam as especialistas. 

Pesquisa da universidade PUC/MG com 500 grandes empresas brasileiras, divulgada em março deste ano, mostra que o Brasil enfrenta uma crise de gestão corporativa, já que 75% dos executivos entrevistados ainda se julgam “superpoderosos” e promovem gestão autocrática, sem espaço para a colaboração dos liderados. 

A especialista em comunicação e professora Vivian Rio Stella garante que esse formato de liderança é oposto do ideal. Segundo ela, o líder contemporâneo forma sucessores, desenvolve talentos, gera resultados, cria espaços de troca, inovações e contribuição. A especialista em Segurança Psicológica, Patricia Ansarah, acrescenta que líder é alguém que facilita as relações, direciona o alcance das metas com clareza de papéis e responsabilidades.

“O líder que está num palco, arrastando multidões já não faz mais sentido na gestão moderna, e sim o líder que constrói conexões, abre espaços e inspira pelo exemplo”, diz Vivan. Segundo Patrícia, o comandante do time deve saber configurar as relações no trabalho e dar espaço igualitário a todos os membros da equipe para ampliar pontos de vistas e tomar decisões mais inteligentes. 


Ouvir e perceber

As especialistas afirmam que saber ouvir e aprender são características fundamentais da nova liderança, estimulando a humanização das relações de trabalho. “O líder contemporâneo precisa saber ouvir, estar disponível para falar de seus erros e aprendizados, ter uma comunicação direta, precisa saber estabelecer limites, dar feedbacks com foco no aprendizado e estabelecer relações seguras onde a confiança prevaleça”, afirma Patrícia. 

Vivian comenta que se pudesse dar uma única dica de liderança de sucesso nos dias atuais seria ouvir. “O gestor precisa ouvir não só com os ouvidos, mas perceber o ambiente, participar das atividades da organização, circular por diferentes setores, falar com diferentes pessoas. É uma forma de exercer uma liderança mais humanizada e menos no pedestal”, acrescenta Vivian. 

A 21ª edição da Carreira dos Sonhos, realizada entre janeiro e março de 2022, com a participação de mais de 117 mil pesquisados jovens, de média gestão e alta liderança no Brasil, reforça essa percepção. Sentir que é ouvida(o) foi a resposta mais citada sobre como um bom líder deve fazer para sua equipe se sentir apoiada. Em seguida, os entrevistados pediram autonomia no lugar do microgerenciamento, receber apoio em situações difíceis e compreender o que precisa fazer para ter sucesso na função. 


Habilidades

Entre as principais habilidades de um bom líder, de acordo com as especialistas, estão visão estratégica, capacidade de inovação, pensamento crítico, critérios em relação a resultados e metas, disponibilidade para abordar erros e aprendizados e comunicação direta. “Feedbacks sobre desempenhos da equipe, com foco no aprendizado, ajudam a estabelecer relações seguras em que a confiança prevalece”, diz Patrícia. 

Vivian acrescenta que o gestor precisa desenvolver senso de colaboração para trabalhar de forma cooperativa. Ela cita ainda que criatividade e estar conectado, para aprender constantemente, são diferenciais. “Um líder que sabe tudo é um líder que aprende tudo e abre espaços para gerenciar. A liderança hoje em dia, pela forma do nosso trabalho, é discursiva, por isso a comunicação é superimportante”, alegou. 


Velhos conceitos

O líder que ainda mantém uma visão egocentrada, de segregação e não de cooperação e colaboração pode ter funcionado num certo momento da cultura organizacional, mas hoje em dia não funciona mais, garante Vívian. Segundo Patrícia, o bom gestor não deve ser apaixonado pela própria voz e não deve estar à parte do time. “O líder moderno precisa ser parte do time e ouvir opiniões diferentes das suas antes de tomar decisões”, alega. 


Gestão de problemas

As especialistas indicam que a melhor maneira para um executivo gerir problemas é entender do negócio, tendo em vista a estratégia, a cultura da empresa, e envolver diferentes stakeholders (clientes, comunidade, colaboradores) nas decisões. “A visão global amplia a capacidade de tomar decisões que impactam e influenciam socialmente”, diz Patrícia. “É preciso estudar sociologia, antropologia, tendências de mercado para ter visão macro, pensamento crítico e tomar decisões apuradas”, acrescenta Vivian. 


Pessoas

Patrícia avalia que o gestor ideal é focado nas pessoas e não no processo, dá voz à equipe e leva em conta diferentes opiniões para engajar e aumentar o nível de colaboração. “A boa dica é aproximar-se da equipe e estabelecer práticas e rituais que aumentam os vínculos, a confiança mútua e promovem um ambiente psicologicamente seguro”, afirma.  

Para Vivian, a confiança é estabelecida quando o discurso e as práticas do líder correspondem à realidade. “Não é um discurso inventado, teatral, um jogo cênico para se manter no lugar de poder. Já é possível ver essa liderança funcionando quando existe confiança, transparência, acesso. Líder não está num pedestal, ele está junto e é acessível.” 

 

Vivian Rio Stella - Doutora em linguística pela Unicamp, com pós-doutorado pela PUC-SP, especialista em comunicação. Idealizadora da VRS Academy. Professora da Casa do Saber, da Aberje e da Cásper Líbero. Começou a realizar textos, produzir materiais didáticos e a dar curso sobre redação de e-mails. Do mundo da academia, queria migrar para o mundo corporativo. Passou anos como consultora até que montou a VRS para ministrar seus próprios cursos e empreender com liberdade.

 

Patricia Ansarah - Master trainer e especialista em Segurança Psicológica em Times, com certificação internacional em Coaching & Action Learning e em modelagem de cultura. Facilitadora de aprendizagem de grupos e desenvolvimento de liderança com mais de 20 anos atuando em RH com experiência executiva em grandes empresas como Colgate-Palmolive, McDonalds, J&J, Latam Airlines e Serasa Experian. Sócia Fundadora do IISP - Instituto Internacional em Segurança Psicológica, organização criada para apoiar empresas a liderar a transformação do jeito de fazer negócios, preparando a liderança para uma gestão mais consciente e humana, por meio da Segurança Psicológica. 

 

CCR AutoBAn orienta motoristas sobre viajar com pets de maneira segur

 

Com a chegada do período de férias escolares muitas famílias se programam para pegar a estrada e curtir suas viagens, mas vale lembrar sobre os cuidados com o transporte de animais

 



Há muito tempo que os pets se tornaram membros da família e participam de rotina de lazer, inclusive nos passeios e viagens. Por esta razão, é importante considerar todos os aspectos de segurança para esses bichinhos. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não proíbe o transporte de animais de estimação nos veículos, desde que a condução seja feita de maneira segura e em dispositivos apropriados.

Animais soltos dentro do veículo, com a cabeça para fora do carro, na carroceria ou transportados no colo ou entre os braços e pernas do motorista ou passageiros, além de colocar em risco os pets e condutores, podem gerar multa para o motorista e pontos na carteira de habilitação.

Pensando no bem-estar e segurança dos condutores, passageiros e os animais de estimação, a CCR AutoBAn, responsável pelo Sistema Anhanguera-Bandeirantes, reuniu dicas de orientação para os motoristas transportarem seus pets de forma tranquila e segura, especialmente em trajetos de longa distância.

“Especialmente nas rodovias, em função da alta velocidade, o animal desprotegido, sem os itens de segurança adequados, pode ser motivo de distração ao motorista e criar situações de risco, resultando em acidentes graves”, alerta Fabiano Adami, Gerente Executivo de Operações da concessionária.

Para os animais de pequeno e médio porte, principalmente os gatos, a caixa de transporte é a mais indicada. Há também a cadeirinha para pet que é presa ao banco do veículo e possibilita que o animal viaje com mais liberdade. Para os pets maiores existe o cinto de segurança especial e a grade de segurança, que é colocada entre os bancos traseiro e dianteiro, impedindo o animal de interagir e distrair o motorista.

Além disso, é muito importante lembrar que é comum que os animais sintam enjoos durantes as viagens mais longas. Assim, deve-se evitar alimentação pelo menos três horas antes, de acordo com a orientação de médicos veterinários. Em alguns casos, esses profissionais recomendam medicação adequada para minimizar os desconfortos para os pequenos viajantes.

 

Grupo CCR

grupoccr.com.br  


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